Desde o fim de semana, a cidade de Calw, situada na Floresta Negra, está vivendo sob o signo de seu mais famoso filho, o escritor Hermann Hesse, nascido a 2 de julho de 1877.

Cerca de 250 eventos — sessões de leitura, simpósios, concertos, debates —, que se estendem até setembro, convidam a conhecer ou rever a vida e a obra de um autor que, como nenhum outro, buscou em seus escritos a resposta à pergunta universal: "como eu me torno eu mesmo?". Com livros traduzidos em 60 idiomas e vendas que já ultrapassaram a marca dos 100 milhões de exemplares, Hesse é o autor alemão mais lido do século 20 em todo o mundo.

Um ato festivo na praça central da cidade, na terça-feira (02), vai contar com a presença do governador de Baden-Württemberg, Erwin Teufel, e do ministro da Cultura, Julian Nida-Rümelin. Na ocasião, será entregue a Medalha de Hesse ao germanista americano Ralph Freedman, biógrafo do escritor.

As festividades foram abertas no sábado (29), com a inauguração da exposição "Trançado do mundo — a unidade por trás dos opostos", que está sendo mostrada, em forma mais ampla, no Kulturforum de Berlim, até 31 de julho. Em Calw, ela complementa o acervo do Museu Hesse, criado há dez anos e de concepção mais centrada na biografia do autor.

O festival em Calw é a realização central do Ano Hermann Hesse, composto de mais de 200 eventos na Alemanha e no exterior. (lk)