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Cientista busca DNA do monstro do lago Ness

18 de junho de 2018

Mostras de água podem dar pistas sobre criaturas que vivem no lugar, diz pesquisador da Nova Zelândia. Projeto visa principalmente testar técnicas de coleta de informações genéticas em ecossistemas.

Uma das imagens que supostamente retratam criatura que viveria no lago Ness
Uma das imagens que supostamente retratam criatura que viveria no lago NessFoto: picture alliance/Sodapix AG

Um cientista da Nova Zelândia viajou com uma equipe para o lago Ness, na Escócia, para coletar amostras de água que podem dar pistas sobre quais criaturas vivem no local, inclusive o lendário monstro supostamente avistado mais de mil vezes nos últimos 1.500 anos.

"Mais de mil pessoas afirmam ter visto o monstro. Talvez haja ali algo de extraordinário", disse o geneticista Neil Gemmell, da Universidade de Otago, à agência de notícias AFP.

Geneticista Neil Gemmell: "Talvez haja ali algo de extraordinário"Foto: picture alliance/AP/C. Auste/N. Gemmell

Gemmell confirma que as amostras de água que coletou serão avaliadas em busca do "DNA do monstro", mas admite que seu projeto visa principalmente testar técnicas de DNA que possam ser usadas para coletar informações genéricas da natureza.

O DNA ambiental, ou eDNA, é uma técnica de pesquisa que utiliza os traços orgânicos deixados pelos organismos vivos para identificá-los, fornecendo aos cientistas informações vitais sobre ecossistemas inteiros de uma só vez.

Longa história de avistamentos

O primeiro avistamento de uma criatura estranha no lago Ness, situado no norte da Escócia, é atribuído a São Columba, que introduziu o cristianismo na Escócia no século 6º. O mais recente foi em 26 de março de 2018, por um casal dos EUA.

Muitos que afirmam ter visto a criatura a descrevem como um ser reptiliano de pescoço longo, o que levou a teorias de que Nessie – como o monstro é carinhosamente apelidado – pudesse ser um plesiossauro remanescente. Acredita-se que esse animal da era dos grandes sáurios tenha sido extinto há pelo menos 66 milhões de anos.

MD/afp/ots/dw

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