Apaixonada por astronomia desde criança, a cosmóloga Vivian Miranda, pesquisadora na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, tem um currículo extenso: colaborações com a Agência Espacial Americana (Nasa), doutorado na Universidade de Chicago, e recentemente foi aprovada para assumir o cargo de professora adjunta na Universidade Stony Brook, em Nova York.
O sonho, porém, era ter conseguido retornar ao Brasil, o que não foi possível, na opinião dela, pelo simples fato de ser quem é: uma mulher trans. "O fato de ter sido mais fácil passar em um concurso americano que no Brasil acendeu um alerta", diz.
Formada em física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Vivian Miranda, ainda assim, acredita ser privilegiada pelas oportunidades que teve ao longo da carreira acadêmica. Confira a íntegra da entrevista à DW Brasil.