Coelho é protagonista de campanha de natalidade na Polônia
8 de novembro de 2017
Com um dos menores índices de natalidade da Europa, governo polonês lança campanha publicitária para incentivar população a ter mais filhos. Em vídeo, coelho dá dicas de como ter uma família grande.
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O Ministério da Saúde da Polônia lançou uma campanha de natalidade com um coelho como protagonista. O vídeo publicitário procura incentivar a população a ter mais filhos e sugere que os poloneses se inspirem em coelhos. O animal é frequentemente associado à fertilidade por ter muitos filhotes.
No anúncio de 30 segundos, um coelho revela os segredos de como ter uma família grande. Alimentação saudável, exercícios físicos e pouco estresse estão entre as dicas do narrador. As imagens mostram ainda um casal num piquenique romântico.
"Se vocês querem ser pais, sigam nosso exemplo. Sei do que estou falando. Nosso pai teve 63 filhos", afirma o coelho na propaganda.
O vídeo faz parte de uma campanha de televisão e rádio financiada pelo Ministério da Saúde polonês. Em comunicado, o ministério afirmou que a iniciativa visa encorajar a população a levar uma vida mais saudável na idade reprodutiva, entre os 18 e 45 anos, e promover a saúde reprodutiva.
O ministério afirmou ainda que a campanha procura conscientizar a população sobre o tema, sem "ofender ninguém ou ser vulgar".
De acordo com dados do Banco Mundial, a Polônia tem uma das taxas de natalidade mais baixas da Europa e a população do país está diminuindo desde o fim da década de 1990. Em 2015, a Polônia tinha 38 milhões de habitantes. A taxa de fecundidade no país é de 1,3 filhos por mulher fértil.
CN/ap/dw
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Dez razões para visitar Varsóvia
Reis, conquistadores e ditadores deixaram as suas marcas na capital polonesa. Mas libertadores e artistas também ajudaram a moldar a cidade ao longo dos séculos. Veja aqui dez dicas de viagem para a capital polonesa.
Foto: Fotolia
Palácio da Cultura e Ciência
A paisagem urbana da Varsóvia moderna cresceu em torno do Palácio da Cultura e Ciência, construído em 1955. Com 230 metros de altura, ele ainda é o prédio mais alto da Polônia. Como relíquia da era stalinista, ele é um símbolo da opressão, mas também um dos cartões-postais de Varsóvia. A plataforma de observação no 30° andar do arranha-céu oferece a melhor vista da cidade.
Foto: picture-alliance/Bildagentur-online/Flüeler
Fachadas decoradas
Localizada no centro histórico da capital polonesa, esta casa remonta ao século 13. Na entrada, um busto retrata um príncipe negro: por isso o edifício se chama "Pod Murzynkiem" ou "Sob o Negro", o que indica que os donos eram comerciantes que atuavam no exterior. No entorno da praça do mercado (Rynek Starego Miasta), muitos dos edifícios do século 17 foram reconstruídos após a Segunda Guerra.
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Praça do Castelo – Plac Zamkowy
No centro histórico também se encontra a Praça do Castelo, com a estátua de bronze do rei Sigismundo 3° sobre a Coluna de Sigismundo, de 22 metros de altura e datada de 1644, como também o Palácio Real, que foi reconstruído após a Segunda Guerra. Ambos são símbolos da ascensão de Varsóvia no século 16. Na década de 1980, a Cidade Velha foi elevada a Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
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Mercado centenário – Hala Koszyki
O que era o mercado da cidade há mais de cem anos transformou-se num ponto de encontro de gourmands e hipsters, com restaurantes, lojas e bares. Os moradores de Varsóvia esperaram por mais de dez anos para que o espaço fosse reaberto em 2016. Hoje, hordas de visitantes acorrem a "Hala Koszyki", que abre de 8h até meia-noite.
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Museu da História dos Judeus Poloneses
Até 1939, Varsóvia tinha a maior comunidade de judeus da Europa. Essa história pode ser vista hoje no Polin, museu localizado no antigo Gueto de Varsóvia, que com mais de 40 mil prisioneiros foi o maior gueto judaico da ocupação nazista na Europa. Um levante contra a deportação foi brutalmente debelado em maio de 1943 pelos nazistas. Em 2016, o prédio ganhou o Prêmio de Museu Europeu do Ano.
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Biblioteca da universidade
Os novos edifícios do Centro de Ciências Copérnico (Centrum Nauki Kopernik) e da biblioteca da universidade são representativos de Varsóvia como cidade universitária. Além dos três milhões de livros, a edificação também oferece um grande parque e um terraço-jardim que é aberto ao público. Ali os estudantes fazem piqueniques, namoram e praticam caminhadas.
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Homenagem a David Bowie
No bairro de Żoliborz, o artista Dawid Celek criou um painel de parede em homenagem ao músico britânico David Bowie, morto em 2016. Na década de 1970, Bowie fez uma visita breve à cidade que o inspirou a escrever a canção "Warszawa". Nesta empena da rua Marii Kazimiery, Bowie olha para os admiradores através de um desenho do Palácio da Cultura e Ciência, com o clássico visual de Ziggy Stardust.
Foto: picture alliance/dpa/M. Obara
Museu Fryderyk Chopin
A vida e a obra do compositor e pianista franco-polonês Frédéric ou Fryderyk Chopin (1810-1849) podem ser vivenciadas neste museu na capital polonesa, que também possui um famoso piano Pleyel, em que o músico gostava de tocar. Aos oito anos, Chopin fez sua primeira apresentação pública no Palácio Radziwill de Varsóvia. No Parque Lazienki, três concertos grátis o homenageiam todos os domingos.
Foto: picture alliance/dpa/R. Pietruszka
Um olhar em retrospecto
Até a Segunda Guerra, Varsóvia era considerada umas das cidades mais belas da Europa. As bombas alemãs destruíram quase toda a sua paisagem histórica urbana. Na internet, é possível passear virtualmente através de desenhos, maquetes e fotos de edifícios que não existem mais. Tais passeios virtuais pela cidade desaparecida também são ofertados no parque de miniaturas Województwa Mazowieckiego.
Foto: picture alliance/dpa/B. Zborowski
Estádio Nacional de Varsóvia
Construído para o Campeonato Europeu de Futebol, em 2012, o Estádio Nacional (Stadion Narodowy) brilha como uma coroa às margens do rio Vístula. Ele tem uma capacidade para 60 mil espectadores. A Ponte Poniatowski liga a margem esquerda urbanizada à margem direita, conhecida por suas praias virgens e que está se tornando uma área popular entre artistas e turistas.