Projeção da FGV mostra que, mesmo com alta de 2,5% do PIB em 2021, economia estaria no nível de cinco anos antes. Recuperação é afetada por deterioração do mercado de trabalho, endividamento das empresas e instabilidade.
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Mesmo com a previsão de uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 2,5% em 2021, a economia brasileira deverá fechar o próximo ano num nível parecido ao de 2016, segundo projeção da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em termos de PIB per capita, o retrocesso seria ao patamar de 2009. Na previsão da Tendências Consultoria, o país só atingirá o PIB pré-pandemia em 2023.
A recuperação dos danos econômicos que vieram na esteira da pandemia, dizem economistas, deve começar a aparecer já neste ano, com altas do PIB no terceiro e no quarto trimestres, puxadas pelo consumo interno.
Mas esse caminho será lento e com desafios, entre eles a deterioração do mercado de trabalho e a dificuldade de atração de investimentos externos diante do cenário de incerteza político-institucional e com impacto importante também da questão ambiental, que ameaça acordos comerciais e investimentos.
Economistas já dão como certo que 2020 será o ano com a pior queda de PIB desde 1900, quando começa a série histórica. Se a crise é grave no mundo todo, no Brasil ela se torna ainda mais dramática porque o país não havia se recuperado completamente da crise anterior e tem um contexto de famílias e empresas endividadas e situação frágil no mercado de trabalho.
As projeções variam muito: para o governo brasileiro, a estimativa é de queda de 4,7% neste ano e de alta de 3,2% no próximo. Há três semanas, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu a previsão de recuo deste ano de 5,3% para 9,1%, com perspectiva de 3,6% de alta no ano que vem. O mercado espera uma queda de 6,1%, segundo a última consulta feita pelo Banco Central, e alta de 3,5% em 2021.
De forma geral, há consenso entre os economistas de que foi acertada a medida aprovada pelo Congresso que concedeu auxílio emergencial de R$ 600 para os mais vulneráveis. Sem isso, dizem, a catástrofe seria ainda maior. Mas, agora, o governo precisa se equilibrar entre os gastos sociais e o aumento da dívida pública. Além disso, há críticas a respeito da instabilidade política e da condução das políticas de contenção da própria pandemia, que acabam afetando também a retomada.
Comércio e indústria reagem
Na última semana, dados do IBGE mostraram uma melhora do varejo e da indústria em maio, que vieram com resultados acima do esperado, mas que refletem em parte a base de comparação muito deteriorada de abril, quando a economia afundou. Os serviços, no entanto, que respondem por 70% do PIB e mais da metade dos empregos, ainda sofrem.
"Realmente, o pior foi em abril, os dados de maio já mostram uma melhora em relação a abril, mesmo estando negativos em relação ao ano passado, até melhor do que o mercado esperava, o que é um pouco reconfortador", afirma o coordenador do Centro Macro Brasil da FGV, Marcelo Kfoury Muinhos. "Está crescendo um pouco a perspectiva de que pode haver uma recuperação em V, com queda significativa no segundo trimestre, mas já no terceiro um crescimento entre 2% e 3%".
Mas nem todo mundo acredita na recuperação em V – jargão econômico que se refere a uma queda brusca seguida de uma rápida e intensa recuperação –, apregoada também pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. "Esse comportamento do setor de serviços nos deixa cautelosos com possíveis revisões das projeções. Nós prevemos queda de 7,3% neste ano e alta de 3,4% no ano que vem", diz a economista-chefe da Tendências Consultoria, Alessandra Ribeiro.
Outro motivo para a cautela, segundo ela, tem que ver com a própria evolução da pandemia no Brasil. "As mortes sem sustentam na casa de mil por dia, e isso nos mantêm cautelosos, no sentido de que esse quadro está aí, algumas localidades que flexibilizaram estão voltando atrás, e isso limita o ritmo de reação da economia."
Para o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves de Lima, o crescimento previsto no ano que vem, que é de 2,9% nas projeções da instituição, está muito relacionado ao efeito da queda forte neste ano. "Podemos crescer 3% no ano que vem, mas com isso retornamos ao ritmo em que estávamos na virada do ano [de 2019 para 2020], que é muito fraco. O nível da economia continua muito abaixo do que já foi."
Mercado de trabalho deve piorar em 2021
A recuperação não vai ser em V exatamente por causa do mercado de trabalho, segundo o economista do Fator. "V é cair 6% e subir 6%", exemplifica Lima. Isso teria relação com a profundidade e a duração das dificuldades das empresas.
"Em maio de 2018, na greve dos caminhoneiros, a economia despencou, mas, acabada a obstrução, a maior parte dos indicadores voltou ao normal. Ali sim foi um V", diz Gonçalves. "Mas a empresa que demitiu em março e abril não vai contratar em agosto. Parte delas nem existe mais, basta olhar os números de falências e recuperação judicial."
A expectativa da FGV é que a taxa de desocupação fique entre 15% e 16% no próximo ano – no trimestre encerrado em maio ela ficou em 12,9%. Isso porque pessoas que hoje não estão procurando emprego, seja pelas medidas de isolamento, seja porque contam com o auxílio emergencial do governo, voltariam à busca no próximo ano, engrossando a fila dos desocupados. No trimestre encerrado em maio, apenas 49,5% das pessoas com idade de trabalhar estavam ocupadas, a menor taxa já registrada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), cuja série começa em 2012.
Investimentos têm obstáculos
Deve ser mais uma vez o consumo, e não o investimento, que puxará a recuperação, na avaliação dos economistas, como já vinha ocorrendo nos últimos três anos de "pibinho", embora com diversas restrições, dada a situação do mercado de trabalho.
Sem investimentos do governo federal, que se comprometeu com um agenda de ajuste fiscal nesta gestão, parte do mercado esperava, ainda antes da pandemia, que a iniciativa privada ocupasse esse espaço de investimentos, o que não aconteceu. Agora deve ficar mais difícil.
Um dos motivos é o alto endividamento das empresas. Um estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostrou que, das 226 companhias não-financeiras com ações negociadas na bolsa de valores paulista, a relação entre capital próprio e endividamento era de quase 77% ao final de 2019. Isso significa que, para cada R$ 1 em dinheiro dos sócios, as empresas têm R$ 0,77 em financiamentos.
"É um crescimento de endividamento sobre uma trajetória em que ainda não se havia resolvido o aumento da dívida das empresas da crise de 2015 e 2016. Estamos acumulando crises", diz o economista do Iedi Rafael Cagnin. Se as grandes empresas estão nessa situação, diz, o contexto das pequenas e médias é pior.
Além disso, há muita capacidade ociosa, o que significa que antes de investir em expanção da produção, comprar maquinário e contratar mais, as empresas precisam ainda voltar a utilizar os meios de produção que estão parados.
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria caiu para 57,3 pontos em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, o pior índice desde 2001, quando começou a série. Contudo, é importante ressaltar que a indústria não foi toda afetada da mesma forma. Enquanto vestuário, veículos automotores e calçados sofreram forte impacto, segmentos como o farmacêutico e o de alimentos praticamente não registraram queda.
O ambiente de instabilidade político-institucional é outro fator que atrapalha a atração de investimentos privados, já que gera incerteza, até mesmo regulatória. "Nossos modelos apontam que não é só juro baixo ([ necessário para atrair investimentos], a incerteza política contribui muito, é a variável-chave para investimento", diz a coordenadora do Boletim Macro do Ibre, Silvia Matos.
Dívida pública deve chegar a 93% do PIB
O orçamento federal de 2021 prevê R$ 31 bilhões a mais que neste ano, o menor acréscimo desde que passou a valer a regra do teto de gastos, estabelecida para conter a explosão da dívida pública em relação ao PIB. Neste ano, essa relação deve alcançar 93%, ante 76% no ano passado.
Nos cálculos da economista Silvia Matos, o governo desembolsou cerca de R$ 600 bilhões em medidas de amortecimento dos impactos econômicos da pandemia, ou 8,5% do PIB. Com isso, o déficit primário saltará de 2% do PIB, no ano passado, para 12%. Na média da América Latina, sairá de 0% para 7,5%.
"Essa saída da recessão vai demandar esforço de reavaliação do gasto muito maior, porque o teto está aí, vamos ter pouco espaço, e com uma demanda social muito grande, com taxa de emprego elevada e renda menor. Tenho muita preocupação porque não necessariamente o resultado disso vai ser bom para a sociedade", avalia Matos.
Diante da necessidade de socorrer empresas e a população mais vulnerável, até mesmo para sustentar o consumo, parte dos economistas passou a contrariar a defesa do governo de que é necessário voltar ao ajuste fiscal mais duro já no ano que vem – embora esteja longe de haver unanimidade.
O economista do IEDI defende que o governo sinalize a volta das reformas estruturais, como a tributária, para a melhora do ambiente de negócios, e um "realismo em metas e objetivos".
"Organismos como FMI, Banco Mundial e OCDE, mesmo nos cenários mais otimistas, pressupõem a continuidade de muitas das medidas emergenciais que foram adotadas durante a pandemia. Elas podem ser recalibradas, mas não dá para tirar de uma hora para outra", afirma. "A relação dívida-PIB tem um numerador, que é a dívida, e um denominador, que é o PIB; se o PIB se recupera, a relação melhora."
O diretor de cinema britânico Alan Parker, autor de clássicos como "O Expresso da Meia-Noite", "Evita" e "Fama", morreu aos 76 anos. O comunicado assinado por sua família afirma que o diretor faleceu após sofrer uma "longa doença". Em 2002, a rainha Elizabeth 2ª concedeu a ele o título de Cavaleiro do Império Britânico por sua contribuição ao mundo da arte. (31/07)
Foto: Reuters/D.Z. Lupi
Economia alemã tem retração histórica
A economia alemã registrou no segundo trimestre deste ano uma baixa histórica devido à crise provocada pela pandemia de covid-19. O Produto Interno Bruto (PIB) de abril a junho caiu 10,1% em relação ao trimestre anterior. É a queda trimestral mais acentuada desde 1970, quando os registros começaram. O governo alemão prevê a pior recessão desde o final da Segunda Guerra Mundial. (30/07)
Foto: picture-alliance/dpa/F. Kästle
Brasil acumula mais de 90 mil mortes por covid-19
No dia em que o país bateu novo recorde de casos do coronavírus, com 72.377 infecções registradas em apenas 24 horas, o Brasil contabilizou 1.664 mortes em decorrência da covid-19, elevando total para 90.134. O total de casos ultrapassou a marca de 2,5 milhões. (29/07)
Foto: AFP/M. Dantas
Bansky arrecada milhões para hospital palestino
O leilão da obra de Banksy chamada "Vista do Mar Mediterrâneo", pintada em 2017, arrecadou 2,47 milhões de euros. Apresentado em elaboradas molduras tradicionais, o desenho mostra coletes salva-vidas laranja em referência às vidas perdidas no mar durante a crise migratória europeia. O valor arrecadado será doado a um hospital infantil palestino, localizado em Belém, na Cisjordânia. (28/07)
Em meio a uma alta nas infecções pelo novo coronavírus em vários países da Ásia, o temor de que uma segunda onda da pandemia de covid-19 se espalhe pelo continente fez várias nações retomarem medidas para conter a disseminação da doença. O Vietnã (foto) remove 80 mil turistas de cidade após casos de transmissão local. (27/07)
Foto: Reuters/VNA/Tran Le Lam
Morre atriz Olivia de Havilland
A atriz britânica-americana Olivia de Havilland, uma das últimas estrelas da era de ouro de Hollywood ainda vivas, morreu aos 104 anos, de causas naturais, em sua casa em Paris, onde vivia há mais de 60 anos. Vencedora de dois prêmios Oscar de melhor atriz, ela foi imortalizada no papel de Melanie Hamilton no clássico "E o vento levou", de 1939. (26/07)
Foto: Getty Images/A.M.P.A.S.
Bolsonaro diz que testou negativo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que testou negativo para a covid-19. No mesmo dia, ele saiu para passear de moto e foi visto numa loja sem máscara, apesar do decreto local que obriga o uso em locais públicos. O anúncio, feito nas redes sociais, não informou quando o teste foi realizado. Esse seria o quarto exame feito por Bolsonaro desde que anunciou o contágio, no início do mês. (25/07)
Foto: Reuters/A. Machado
China ordena fechamento de consulado americano
A China ordenou o encerramento das atividades do consulado dos Estados Unidos em Chengdu, no sudoeste do país. A medida foi uma retaliação à decisão dos EUA de fechar a representação diplomática chinesa em Houston, no Texas, e aumentou a tensão política que já se arrasta há alguns meses entre as duas maiores potências econômicas do mundo. (24/07)
Foto: Getty Images/AFP/G. Chai Hin
Tribunal alemão condena ex-guarda nazista de 93 anos
Um ex-guarda de campo de concentração nazista de 93 anos foi condenado por um tribunal de Hamburgo, no que é considerado na Alemanha como provavelmente o último julgamento de alguém que participou ativamente do Holocausto. Bruno D., na época com 17 anos, era acusado de cumplicidade no homicídio de 5.230 pessoas no campo de Stutthof. O idoso recebeu uma pena suspensa de dois anos de prisão. (23/07)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Heimken
EUA ordenam fechamento de consulado chinês
O Departamento de Estado americano confirmou que ordenou o fechamento do consulado chinês de Houston, no Texas, uma decisão que foi fortemente criticada pelo governo da China. A ordem de Washington foi dada em meio a tensões políticas e econômicas que se arrastam há alguns meses entre as duas maiores potências econômicas do planeta. O governo chinês ameaçou retaliar. (22/07)
Foto: Reuters/L. Millis
Acordo após longa negociação
Após mais de 90 horas de tensas negociações, os 27 chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) chegaram a um acordo sobre o pacote de recuperação multibilionário pós-pandemia. Eles concordam com fundo de ajuda de € 750 bilhões, divididos em subsídios e empréstimos, para minimizar impactos da covid-19 sobre o bloco. As negociações foram as mais longas do bloco desde o ano 2000. (21/07)
Foto: Reuters/Pool/J. Thys
Avanços em pesquisas de vacina contra coronavírus
A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca é segura e induziu uma resposta imune, segundo resultados preliminares das duas primeiras fases de testes, que mostraram que a vacina foi capaz de estimular a produção de anticorpos. Pesquisadores chineses que desenvolvem uma vacina paralela também anunciaram resultados promissores. (20/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/J. Cairns
Corrida trilionária em Bruxelas
Vai para o terceiro dia a rodada de negociações entre os líderes dos 27 países-membros da União Europeia. Em jogo está um total de quase 2 trilhões de euros, entre ajudas para a recuperação econômica pós-pandemia e o orçamento do bloco até 2027. Numa partida polarizada, mais uma vez as esperanças recaem sobre a premiê alemã Angela Merkel. (19/07)
Foto: Getty Images/AFP/F. Seco
Negócio da China para a Apple
Quando a Apple inaugura ou apresenta algo, pode-se ter certeza que as filas serão compridas – e mais ainda em tempos de coronavírus, com as regras de distanciamento social. Pequim não é exceção: os fãs da gigante informática americana não quiseram perder a abertura de uma nova loja no bairro de Sanlitun. Ingresso, só máscara e com medição de temperatura. (18/07)
Foto: Getty Images/K. Frayer
Polícia alemã captura "Rambo da Floresta Negra"
Após seis dias de buscas em uma área íngreme e de mata fechada, a polícia da Alemanha capturou o fugitivo Yves Etienne Rausch, que foi apelidado de "Rambo da Floresta Negra" pela imprensa do país. Em uma das etapas da caçada, 500 policiais foram deslocados para a região. Após a prisão, a polícia recuperou as armas de quatro agentes que haviam sido rendidos por Rausch dias antes. (17/07)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Spether
Casos de covid-19 passam de 2 milhões no Brasil
Pouco menos de cinco meses depois de registrar oficialmente o seu primeiro caso de covid-19, o Brasil ultrapassou a marca de 2 milhões de infectados. A nova marca ocorreu menos de um mês depois de o país ter atingido o número de milhão de infectados, em 19 de junho. Já o total de óbitos pela doença oficialmente identificados chegou a 76.688. (16/07)
Foto: picture-alliance/dpa/Prefeitura Manaus/I. Anne
Mortes por covid-19 no Brasil passam de 75 mil
Após registrar mais 1.233 mortes por covid-19, o Brasil ultrapassou a marca de 75 mil óbitos causados pela doença. O país identificou ainda mais 39.924 casos, elevando o total para 1.966.748. Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes chegou a 35,9. Em número total de óbitos, o país ocupa a segunda posição no mundo. (15/07)
Foto: picture-alliance/dpa/L. Zarbietti
França celebra Dia da Bastilha com homenagem a profissionais de saúde
A França comemorou em formato reduzido seu tradicional Dia da Bastilha. Neste ano, os grandes homenageados foram os profissionais de saúde que atuaram na linha de frente do combate ao coronavírus, bem como funcionários de serviços essenciais que não puderam parar de trabalhar durante a pandemia. (14/07)
Foto: Getty Images/AFP/L. Marin
Polícia alemã tenta capturar "Rambo da Floresta Negra"
Autoridades de segurança conduzem uma megaoperação para capturar um fugitivo armado com pistolas e um arco e flecha que se escondeu na Floresta Negra, no sudoeste da Alemanha. Segundo as autoridades locais, no domingo, o homem de 31 anos, trajando roupas de camuflagem, chegou a render um grupo de policiais e tomar suas armas de fogo. (13/07)
Foto: picture-alliance/dpa/P. von Ditfurth
Voto de protesto em Hong Kong
Mais de 600 mil eleitores em Hong Kong foram às urnas para votações primárias realizadas por partidos pró-democracia, segundo organizadores do pleito. A votação não oficial busca nomear candidatos para as eleições parlamentares de setembro. A alta participação ocorreu apesar dos alertas de autoridades sobre o risco de que eleitores estariam violando lei de segurança imposta por Pequim. (12/07)
Foto: Reuters/J. Pang
Os 25 anos do massacre de Srebrenica
Na pequena cidade de Srebrenica, na Bósnia-Hezergovina, ocorreu em julho de 1995 o pior massacre na Europa após a Segunda Guerra Mundial: soldados sérvio-bósnios e unidades paramilitares assassinaram mais de 8 mil meninos e homens muçulmanos. Tribunais internacionais rapidamente classificaram o ocorrido como genocídio. Maioria dos criminosos nunca foi julgada. (11/07)
Foto: Getty Images/D. Sagolj
Revelada nova espécie de dinossauro brasileiro
Pesquisadores brasileiros apresentaram detalhes sobre uma espécie inédita de dinossauro encontrada em 2008 no sertão do Ceará. Terrestre e carnívoro, o animal foi batizado de 'Aratasaurus museunacionali', em homenagem ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O fóssil estava abrigado no museu quando um incêndio atingiu a instituição, mas em um anexo que não foi atingido pelo fogo. (10/07)
Foto: Agencia Brasil/Divulgação/Museu Nacional
Prefeito de Seul é encontrado morto
O prefeito de Seul, Park Won-soon, foi encontrado morto pela polícia horas depois de ter sido declarado desaparecido por sua família, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. A causa da morte não foi divulgada, e as razões para o desaparecimento não ficaram claras. A imprensa local especula que haja ligação com acusações de assédio sexual que pesam sobre Park. (09/07)
Foto: picture-alliance/Yonhap
Facebook remove contas falsas ligadas à família Bolsonaro
O Facebook informou que removeu dezenas de páginas e contas falsas ligadas a funcionários dos gabinetes da família do presidente Jair Bolsonaro. Ao todo, foram removidas 35 contas do Facebook, 14 páginas e um grupo, além de 38 contas do Instagram. "Parte do conteúdo postado por essa rede já havia sido retirado por violações dos Padrões da Comunidade, incluindo discurso de ódio." (08/07)
Foto: Imago Images/Eibner
Bolsonaro afirma que está com covid-19
Após minimizar a doença por meses, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu exame para detectar a covid-19 deu positivo. Ao anunciar o resultado, ele aproveitou para mais uma vez reclamar das medidas de isolamento impostas por prefeitos e governadores. "Levou um certo pânico à sociedade no tocante ao vírus", afirmou. Bolsonaro também disse que está se tratando com hidroxicloroquina. (07/07)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Borges
Morre o compositor Ennio Morricone
Ennio Morricone, um dos mais conhecidos compositores de trilhas sonoras de todo o mundo, morreu em Roma aos 91 anos. Ele compôs trilhas para quase 500 filmes, incluindo vários do gênero western, como "Três homens em conflito" (1966), de seu amigo Sergio Leone, e "Os oito odiados" (2016), de Quentin Tarantino, pelo qual ganhou o Oscar. Em 2007, recebeu um Oscar pelo conjunto da obra. (06/07)
Foto: picture-alliance/dpa/K. Nietfeld
Livros de ativistas pró-democracia desaparecem de bibliotecas em Hong Kong
Livros de ativistas pró-democracia de Hong Kong têm sido retirados do catálogo das bibliotecas públicas do território, mostram sistemas de consultas online, dias após a entrada em vigor de uma rígida lei de segurança nacional imposta pelo governo chinês. Entre os livros que foram retirados estão títulos escritos por Joshua Wong, um dos ativistas pró-democracia mais conhecidos da cidade. (05/07)
Foto: picture-alliance/AP/The Yomiuri Shimbun
Pubs e salões de beleza reabrem em "supersábado" na Inglaterra
Parte do Reino Unido deu mais um passo para restaurar a atividade econômica ao permitir que pubs, restaurantes e hotéis fossem reabertos na Inglaterra depois de mais de três meses de inatividade, como medida para conter a propagação do coronavírus. Escócia, o País de Gales e a Irlanda do Norte pretendem levantar as restrições em um ritmo mais lento. (04/07)
Foto: imago images/PA Images/E. Dezonne
Parlamento alemão aprova abandono da energia a carvão até 2038
As duas câmaras do Parlamento alemão aprovam legislação que prevê fechamento escalonado das usinas de carvão até o fim da próxima década, além de compensações para trabalhadores afetados e operadoras, como parte da estratégia do governo para zerar emissões de CO2 até 2050. (03/07)
Foto: Getty Images/L. Schulze
Brasil tem 10,3 mil casos de covid-19 entre indígenas, diz entidade
O número de casos confirmados de covid-19 entre indígenas divulgado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) superou a contagem divulgada pelo governo federal. Segundo a entidade, são 10.341 infecções, contra as 7.198 mil contabilizadas pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde. (02/07)
Foto: Reuters/B. Kelly
Russos abrem caminho para manter Putin no poder até 2036
Resultado de plebiscito permite que presidente russo, Vladimir Putin, concorra a mais dois mandatos de seis anos cada, o que significa que ele poderá concorrer em 2024 e 2030 e permanecer na presidência por mais 16 anos. País aprova extenso pacote de reformas constitucionais que ampliam os poderes do chefe de Estado. (01/07)