Banda lendária do rock britânico vai a tribunal, acusada de copiar trecho instrumental de grupo desconhecido de Los Angeles. Integrantes do Led Zeppelin classificam acusação de plágio como "ridícula".
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O processo por plágio envolvendo a canção Stairway to Heaven, do lendário grupo de rock britânico Led Zeppelin, transcorre nesta quarta-feira (15/06), em Los Angeles, Califórnia.
O julgamento deve durar cinco dias, e a decisão cabe a um júri composto por quatro homens e quatro mulheres. Na terça-feira, os ex-integrantes Jimmy Page e Robert Plant, compositores do hit que arrecadou 562 milhões de dólares, compareceram à sessão de escolha dos jurados do tribunal.
Os advogados da banda Spirit, de Los Angeles, alegam que o solo de guitarra no início da música foi copiado do instrumental de Taurus, lançado em 1968 pelo grupo que não chegou a alcançar fama. Stairway to Heaven foi gravada em Londres entre dezembro de 1970 e janeiro de 1971.
A ação foi movida por Michael Skidmore, amigo e gestor do patrimônio do guitarrista Randy Wolfe, morto em 1997. A acusação, classificada por Jimmy Page como ridícula, foi apresentada em 2014. Ele e Robert Plant alegam nunca ter tido contato com a Sprit nem escutado suas músicas.
Ouça o trecho "polêmico" de Stairway to Heaven
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O advogado do guitarrista da Sprit, Francis Malofiy, adiantou que aceitaria até um acordo de um dólar, desde que a Led Zeppelin conceda crédito póstumo a Wolfe. O reconhecimento significaria milhões de dólares em direitos futuros sobre a canção.
Não é a primeira vez que o Led Zeppelin é acusado de plágio. O conjunto também fez acordos extrajudiciais por acusações envolvendo canções como Babe, I'm gonna leave you, Whole lotta love e Dazed and confused.
KG/dpa/afp
O que faziam cinco estrelas da música antes de fazerem sucesso
Você sabe o que músicos como Sting e o vocalista do Rammstein faziam antes da fama? A ocupação deles não era nada glamourosa.
Foto: Joseph Eid/AFP/Getty Images
Sting
Quando criança, Gordon Sumner – o verdadeiro nome do cantor – ajudava o pai entregando leite. Mais tarde, ele trabalhou como operário de construção, motorista de ônibus e como agente fiscal. Após fazer o curso de Magistério, lecionou por dois anos. No tempo livre, tocava em bandas de jazz, até que em 1977 finalmente fundou a banda "The Police".
Foto: picture-alliance/dpa
Till Lindemann, do Rammstein
Pode-se imaginar o vocalista da Rammstein em qualquer profissão, menos na de cesteiro. Isso mesmo, nos anos 1980, ele fazia cestas na antiga Alemanha Oriental. "Foi um trabalho legal!", disse certa vez. Ele tinha dinheiro para viver, podia fazer música, e sua vida era estável. Até que caiu o Muro de Berlim, e no caos da Reunificação alemã foi criada a mundialmente conhecida banda Rammstein.
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Rudolf Schenker, do Scorpions
Rudolf Schenker fazia o curso de eletricista de alta tensão quando fundou a precursora da banda Scorpions, em 1965. Na época, ainda subia em postes e trabalhava com transformadores. Mais tarde, aprendeu a profissão de fotógrafo, que ajudou a financiar a banda em início de carreira.
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Adriano Celentano
O cantor e ator italiano deixou a escola depois do quinto ano e ajudou no sustento da família como afiador de tesouras e mecânico de carros. Depois aprendeu joalharia na empresa do pai. Em 1957, quando tinha 19 anos, foi descoberto como cantor por causa da voz rouca. Mais tarde ele seguiu carreira como ator.
Foto: Getty Images
DJ Bobo
No começo da década de 1980, Peter René Baumann fez um curso de padeiro em Aargau, na Suíça. Ele só assumiu o pseudônimo DJ Bobo mais tarde, quando começou a trabalhar em discotecas. Embora a maioria dos pais prefira que os filhos "aprendam uma profissão decente", a maior estrela musical suíça no exterior diz hoje que isso é besteira e que ele deveria ter seguido seu sonho já aos 15 anos.