Como Putin destruiu o modelo de negócios da Rússia
Andrey Gurkov
29 de dezembro de 2022
Por causa da guerra na Ucrânia, a economia russa perdeu a Europa - o maior destino de suas principais exportações e seu investidor estrangeiro mais importante.
Anúncio
Comecemos com uma retrospectiva: o início de 2022 parecia muito promissor para as estatais russas Gazprom e Rosneft, as maiores contribuintes do orçamento da Rússia. Sobretudo na Alemanha, o maior mercado da Europa: tendo em vista a decisão de eliminar gradualmente a energia nuclear e a eliminação antecipada do carvão, o novo governo federal havia anunciado a construção de inúmeras novas usinas a gás para ajudar a atender às necessidades de eletricidade do país.
O grupo Gazprom via-se assim diante de uma enorme expansão das suas entregas para a Alemanha, que já era o seu maior mercado de vendas a nível mundial e que ano após ano absorveu um quarto (!) das exportações russas de gás. Além disso, o gasoduto Nord Stream 2, no Mar Báltico, que acabara de ser concluído, ainda tinha chances de ser ratificado na Alemanha. Afinal, o novo chanceler federal, Olaf Scholz (SPD), havia chamado o gasoduto, altamente controverso na UE, de "um projeto do setor privado".
A Rosneft, por sua vez, estava prestes a aumentar sua participação na refinaria PCK em Schwedt de 54% para quase 92%. Durante décadas, a empresa tem processado exclusivamente petróleo bruto russo proveniente do gasoduto Druzhba. A refinaria abastece com produtos petrolíferos a capital Berlim, grandes partes do leste da Alemanha e também o novo aeroporto da capital, BER, que segue em rápida expansão. Faltava apenas a aprovação final do governo federal, mas não havia nenhum indício de objeção.
Gazprom e Rosneft em ruínas na Alemanha
Agora, o ano de 2022 chega ao fim com a interrupção completa das entregas da Gazprom para a Alemanha, a estatização de sua subsidiária alemã Gazprom Germania pelo governo federal e o projeto Nord Stream 2 finalmente enterrado. Dois terminais alemães de gás liquefeito já começaram a operar, e no próximo inverno serão pelo menos seis, para que a Alemanha não dependa nunca mais dos gasodutos russos. O chanceler federal Olaf Scholz enfatizou repetidas vezes que a Rússia não é mais um fornecedor confiável de energia.
O grupo Rosneft, por sua vez, perdeu o controle da refinaria em Schwedt, que foi colocada sob tutela do Estado, e o próximo passo será provavelmente a expropriação. Além disso, a PCK deseja encerrar o processamento do petróleo russo em 31 de dezembro de 2022, como parte do embargo de petróleo da UE, e contar com outros fornecedores no futuro. As fichas agora estão depositadas no Cazaquistão.
Com isso, apenas um ano depois, Gazprom e Rosneft estão em frangalhos na Alemanha. Ou, para sermos mais exatos, depois de apenas dez meses. Essa perda do lucrativo mercado alemão, que afetou duas importantes empresas russas ao mesmo tempo, ilustra muito vividamente o enorme dano que Vladimir Putin infligiu à economia russa com seu ataque à Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. Não se trata apenas do fracasso de projetos individuais. Esta guerra destruiu todo o modelo de negócios da Rússia de hoje.
Um modelo de negócios voltado para a UE
Esse modelo de negócios consistia no fato de que os produtos de exportação russos mais importantes - petróleo bruto, derivados de petróleo, gás natural, carvão, metais - eram vendidos principalmente para a Europa, especificamente para a União Europeia. Com as divisas auferidas, máquinas e equipamentos para a modernização da economia russa e bens de consumo para a população russa eram adquiridos na Europa.
O foco na UE como o maior mercado de exportação e o mais importante fornecedor de produtos importados de alta qualidade não se baseava apenas na proximidade geográfica. Além da conveniência logística, os laços históricos e culturais também tinham um papel crucial: pelo menos desde o início do século 18, com o czar Pedro 1º, a Rússia se via como parte integrante da Europa e tinha os países europeus como seus parceiros comerciais preferidos.
Na Rússia moderna, quase todos os gasodutos russos voltados para a exportação, os principais oleodutos, as linhas ferroviárias, as rodovias e muitas das conexões aéreas ocidentais eram voltadas para a Europa. O comércio com a Europa foi o foco principal da modernização dos terminais de petróleo, carvão e contêineres nos portos do Mar Báltico, do Mar Negro e de Murmansk.
Além disso, uma parte essencial deste modelo de negócios era que os países da Europa se tornaram os maiores investidores estrangeiros na economia russa. Eles trouxeram capital, tecnologia e know-how para a indústria de petróleo e gás, para a geração de energia, para a fabricação de automóveis, para a indústria de alimentos, para o varejo, só para citar algumas indústrias. Muitos investimentos também vieram de empresas americanas, ainda que os EUA não fossem um mercado tão importante para a Rússia quanto a Europa.
Anúncio
Perda em larga escala do mercado europeu
Tudo isso agora é passado. Ao lançar uma guerra no meio da Europa, Putin pôs um fim abrupto a esse modelo de negócios que tão bem funcionava e que ele pessoalmente ajudou a construir. Diversas empresas europeias abandonaram a Rússia, enquanto outras decidiram ao menos interromper seus investimentos. Elas fizeram isso por causa das sanções da UE e dos EUA, para preservarem sua imagem, porque as condições de negócios pioraram consideravelmente na Rússia - ou simplesmente porque repudiam esta guerra.
Mas o pior prejuízo para a economia russa em 2022 é ter perdido o maior mercado para suas principais exportações. O golpe mais doloroso foi desferido pelo embargo da UE ao petróleo russo entregue via marítima. Mas a medida ainda não produziu todos os seus efeitos, pois só entrou em vigor a 5 de dezembro - as empresas europeias necessitavam de tempo para mudar para outros fornecedores e vias de transporte.
O rublo, no entanto, sentiu um efeito mais rápido, pois o medo de uma queda acentuada na entrada de divisas logo se espalhou em Moscou. Em 5 de fevereiro de 2023, será acrescentado o embargo aos produtos petrolíferos russos - um golpe não menos severo. Além disso, desde 10 de agosto, a UE cortou a indústria de carvão russa do mercado europeu, que recentemente havia comprado cerca de metade de suas exportações.
No final de agosto, Moscou interrompeu então totalmente o fluxo de gás, na esperança de pressionar a Alemanha e a UE com temores de um inverno frio, sem energia suficiente e preços assustadores, e assim dissuadi-los de apoiar à Ucrânia. Duas empresas alemãs já planejam processar a Gazprom por bilhões em danos por quebra de contrato pelas grandes quantidades de gás não entregues desde então e, enquanto a Rússia não pagar, este será outro obstáculo (além da questão política) para o retorno do gasoduto russo para a Alemanha, mesmo que em pequenas quantidades.
Falta de tempo, dinheiro e trabalhadores qualificados
O desaparecimento quase completo dos mercados alemão e europeu mergulhará a indústria de gás russa, até então acostumada à prosperidade, em uma crise particularmente profunda. Afinal, a Rússia até pode desviar a exportação de petróleo e carvão para a Ásia em certas quantidades, embora seja muito mais econômico, por exemplo, continuar a enviar os petroleiros dos portos russos do Mar Báltico para Roterdã e não para a distante Índia. Mas os gasodutos, que ao longo de 50 anos foram construídos exclusivamente para o oeste a partir da Sibéria ocidental, não podem simplesmente ser redirecionados para o leste.
Embora o Kremlin anuncie que pretende construir novos gasodutos a leste, a Rússia precisa muito daquilo que atualmente não tem e provavelmente não terá em quantidade suficiente: tempo, dinheiro e trabalhadores qualificados. Como a perda do mercado europeu cada vez mais perceptível mês a mês, as próprias reservas financeiras russas vão se esvair na guerra, o país permanecerá isolado do mercado internacional de capitais, sem contar com as centenas de milhares de pessoas que morreram no front, foram mutiladas ou fugiram para o exterior.
O Kremlin, portanto, não conseguirá erguer tão rápido uma alternativa relativamente eficaz ao seu antigo modelo de negócios, agora destruído. E em 2023, isso será sentido por cada vez mais russos e com cada vez mais frequência.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.