Como Moscou vem perseguindo e prendendo opositores da guerra
Maria Kuznetsova
21 de abril de 2022
Uma fita verde na mochila, uma vestimenta azul e amarela, alguns panfletos em banheiros. Ativistas em Kazan protestam contra a guerra na Ucrânia, muitas vezes de forma silenciosa, e sofrem prisões, violência e processos.
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A lei contra "desacreditar em público as Forças Armadas" está em vigor há pouco mais de um mês na Rússia. Nesse período, tribunais em todo o país já analisaram mais de 300 casos, e pelo menos 21 processos criminais foram abertos. Em alguns episódios, os acusados pediram a paz e o fim do derramamento de sangue na Ucrânia. Em outros, protestaram silenciosamente contra a guerra.
"Há uma delegacia perto de onde trabalho e sempre passo por ela. Faço isso há um ano e meio, e nunca nenhum policial havia se interessado por mim. Isso ocorreu por um mês, enquanto eu levava uma fita verde na mochila", conta Alexei, cujo nome foi alterado a seu pedido. Ele mora em Kazan, uma cidade a 800 quilômetros a leste de Moscou.
"Símbolo de um protesto ilegal"
Desde a invasão russa na Ucrânia, ativistas têm realizado protestos pela paz em várias cidades do país. Eles penduram fitas verdes em locais públicos ou as usam como protesto silencioso contra a guerra.
Alexei foi preso no centro de Kazan, capital da república russa do Tartaristão. Ele diz que a fita verde em sua mochila era originalmente um sinal de apoio à luta contra o câncer de rim. Mas Alexei não esconde o fato de que agora também está mostrando solidariedade aos que se opõem à invasão russa na Ucrânia.
"Testemunhei uma situação muito interessante na delegacia. O chefe do departamento ligava para alguém para combinar sobre o que eu deveria ser acusado. Primeiro foi elaborado um boletim de ocorrência, depois outro e, finalmente, tudo foi reescrito", diz Alexei.
No final, ele foi acusado de minar a confiança nas Forças Armadas russas "na presença de cidadãos". De acordo com o boletim de ocorrência, Alexey levava uma mochila preta com uma fita verde – e isso seria um protesto não autorizado.
Intensificação de prisões nas ruas
Azat Sabirov e Irina Badertdinova foram presos em Kazan há alguns dias. Eles substituíram as etiquetas de preço em lojas por mensagens contra a guerra na Ucrânia. Por exemplo, lia-se em uma prateleira de café: "O Exército russo bombardeou a escola de artes em Mariupol, onde cerca de 400 pessoas tentavam escapar do bombardeio".
Ambos agora também são acusados de "minar a confiança nas Forças Armadas da Federação Russa". Em seus casos, bem como no de Alexei, no entanto, nenhuma audiência foi realizada com um juiz.
Enquanto isso, moradores de Kazan relatam que nos últimos dias a polícia intensificou a prisão de pessoas nas ruas. Um homem, que pediu para não ser identificado, afirmou que foi detido por usar um lenço azul e uma jaqueta amarela, que são as cores da bandeira ucraniana.
Outra moradora da cidade disse que foi presa por colocar panfletos contra a guerra em banheiros públicos. Outro homem relatou ter sido detido por carregar um buquê de flores azuis e amarelas.
"Quando a guerra começou, fui a uma vigília. Dois policiais se aproximaram, e nós conversamos. Tínhamos opiniões diferentes, mas eles não tentaram me convencer", contou outro homem. "Quando fui parar na delegacia algumas semanas depois, não houve mais conversa. Eles fizeram um boletim de ocorrência e ficaram felizes por receber um bônus por isso."
Nenhum dos policiais usou a palavra "guerra" – todos eles apenas falavam sobre uma "operação especial" do Exército russo na Ucrânia.
Buscas e processos criminais
Antes do início das prisões, as autoridades cumpriram mandados de busca em casas e locais de trabalho de jornalistas, ativistas e estudantes em Kazan nos dias 6, 17 e 25 de março. Muitos dos afetados se queixam de terem sido vítimas de violência policial.
"As autoridades perpetraram insultos horríveis, humilhações, ameaças e golpes na cabeça e nas costas durante as buscas. Colocaram-nos algemas e tivemos que ficar ajoelhados de três a quatro horas. Eles ameaçaram despir minha mãe de 69 anos se eu não lhes dissesse onde estava meu celular", escreveu o ativista Andrei Boyarzhinov, que também mora em Kazan.
Boyarzhinov, que está num centro de detenção provisória, é acusado pelas autoridades de convocar publicamente atividades terroristas. Ele nega as acusações.
Após as buscas, três outros cidadãos de Kazan – Marina Ionova, Timur Tukhvatullin e Ruslan Terentyev – foram acusados de organizar distúrbios em massa. Em um chat no Telegram do movimento de protesto de Kazan, um usuário com o apelido Mickey Mouse teria pedido violência durante os protestos.
No entanto, a postagem desapareceu. Os ativistas, que ainda estão foragidos, e seus advogados acreditam que as alegações foram fabricadas. "Não posso dizer se todas essas mensagens e postagens são reais. Eu só vi uma captura de tela, mas também não está claro onde ela foi feita", disse Ruslan Ignatiev, advogado de Timur Tukhvatullin.
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Pessoas devem ser "silenciadas"
Histórias semelhantes são contadas por moradores de diferentes regiões da Rússia – de Kaliningrado a Magadan. Folhetos antiguerra, grafites e o uso de roupas com as cores da bandeira ucraniana desacreditam o Exército russo, afirmam as autoridades.
"Tais perseguições estão realmente acontecendo em massa. As pessoas que se opõem à operação militar com mais frequência e mais ruidosamente do que outras estão envolvidas de várias maneiras em processos criminais que já estão em tramitação", contou a ativista de direitos humanos Elsa Nisanbekova.
E ela acrescentou: "Tudo isso, claro, é apenas para intimidar. As autoridades acreditam que revistas e processos criminais podem silenciar as pessoas".
Na maioria dos casos, os acusados de "desacreditar o Exército russo" são multados. Entretanto, qualquer pessoa que protesta novamente contra a guerra – até um ano após pagar a multa – enfrenta um processo judicial.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.