Não há dúvida de que a saída do Reino Unido da União Europeia mudaria a relação britânica com os países do bloco. Ainda não está claro como, mas isso resultaria em custos e incerteza.
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Não faltam pesquisas sobre as repercussões para a economia se o Reino Unido sair da União Europeia. Apoiadores e opositores do assim chamado "Brexit" já produziram toneladas de artigos e relatórios fundamentando suas respectivas posições.
A maioria dos estudos conclui que a saída da UE traria custos substanciais, principalmente para o Reino Unido. Quase a metade das exportações do país é direcionada aos Estados-membros do bloco, enquanto mais da metade das importações britânicas vem dos europeus.
Segundo um estudo publicado pela Fundação Bertelsmann, um think tank alemão próximo aos setores econômico e empresarial, se o país se decidir pela saída, sua economia poderá encolher até 14%, o equivalente a 300 bilhões de euros. "Um Brexit deveria ser evitado", concluem os autores.
Muitas pontas soltas
Por mais que se esforcem, porém, os economistas dão tiros no escuro ao tentar apresentar dados confiáveis. Não há dúvida que a saída do Reino Unido da UE mudaria a relação britânica com os países da UE, mas ainda não está claro como. Certo é que resultará em custos e incerteza.
"É por isso que se fez uma certa pressão sobre os britânicos para não votarem pela saída nestes tempos difíceis ", explica Rolf Weder, professor de economia e integração europeia na Universidade de Basel, na Suíça. "Se você focar no curto prazo, é óbvio: nunca se deve colocar em questão relações estabelecidas, pois isso sempre acarreta custos."
Romford vai votar em peso pela saída do Reino Unido da UE
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Uma ideia clara de como as relações comerciais entre o Reino Unido e a UE se alterariam só emergirá após o eventual Brexit, e de forma muito lenta. O Artigo 50 do Tratado da UE estipula prevê dois anos para ambos os lados negociarem os detalhes, prazo que poderiam ser prorrogado pelo Conselho Europeu. No entanto a empresa britânica de consultoria Global Counsel estima um período de incerteza de "dez anos ou mais".
Uma vez que tudo depende do resultado dessas negociações, não há limites para a imaginação. No pior dos cenários, pesquisadores da Fundação Bertelsmann preveem que o Reino Unido ficaria totalmente "isolado", privado de todos os seus privilégios comerciais com os países da UE e com os terceiros que têm acordos com o bloco. Hipóteses menos hostis cortam consideravelmente os custos do Brexit, de acordo com o estudo: apenas 14 bilhões de euros em vez de 300 bilhões de euros.
"O Reino Unido, claro, vai negociar com o objetivo de não perder completamente o acesso ao mercado comum europeu. Ao mesmo tempo, a UE vai querer garantir o acesso ininterrupto ao mercado britânico para as empresas europeias", estima Rolf Weder, acrescentando: "Espero que ambos os lados busquem algum tipo de acordo de livre-comércio."
O exemplo suíço
No comércio de mercadorias, há décadas o Reino Unido tem registrado um grande déficit, importando mais do que exporta, apesar de Londres ser um dos principais centros financeiros do mundo. Entretanto o superávit em serviços não basta para compensar a fraqueza em termos de mercadorias, tendo deixado o Reino Unido com um saldo negativo total de mais de 77 bilhões de euros no comércio com a União Europeia, em 2014.
Graças à adesão do país à UE, bancos, companhias de seguros e escritórios de advocacia britânicos podem oferecer seus serviços em qualquer parte do mercado único. Caso saia, será crucial negociar condições favoráveis para o setor financeiro do país.
"A UE estará determinada a não tratar o Reino Unido bem demais", prevê o professor Weder. Afinal de contas, ela perde um contribuinte para seu orçamento, sendo improvável que vá recompensá-lo com concessões generosas.
A Suíça é frequentemente citada como modelo potencial para as futuras relações entre o Reino Unido e o bloco. Acordos comerciais permitem que o país alpino, que não é membro da UE, troque mercadorias livremente.
Mas mesmo os suíços não conseguiram alcançar um acordo semelhante para sua enorme indústria de serviços financeiros. Se o Reino Unido também fracassar, seu setor financeiro "enfrentaria os mesmos custos com que as companhias suíças têm que arcar atualmente, já que a Suíça não é tão bem integrada assim", aponta Weder.
No entanto, "há poucas perspectivas de que Londres deixe de ser o principal centro financeiro internacional", conclui a consultoria Global Counsel. As regulamentações da UE poderão tornar mais difícil as transações no mercado europeu, mas "é difícil imitar as vantagens que Londres oferece e sua ampla rede de serviços financeiros e profissionais".
Mais alternativas
Depois de um Brexit, o Reino Unido não só teria que negociar com a UE: seria também necessário substituir os acordos comerciais existentes entre o bloco e terceiros – para enorme alegria das firmas de advocacia. Batalhando sozinho e não sendo mais parte da UE, a posição do país nas negociações seria consideravelmente fraca.
Então por que todo esse trabalho, por que correr o risco de custos elevados e anos de incerteza? Na essência, o referendo britânico não é sobre economia, mas sobre a ideia de uma Europa diferente. "Eu acredito que menos Europa poderia, no fim das contas, resultar em mais Europa", especula Weder. "Se houver menos harmonização e menos integração, a diversidade na Europa lucrará."
Durante as crises financeiras recentes – do setor bancário, da dívida soberana e da Grécia –, os cidadãos europeus repetiram muitas vezes não havia alternativa às injeções de capital, pacotes de resgate e austeridade fiscal. Weder acredita que poderão surgir novas alternativas, caso os britânicos saiam da UE.
Por exemplo, o Reino Unido poderia se juntar com a Suíça e outros países na Associação Europeia de Livre-Comércio (AELC), e tentar um modelo diferente de Europa: livre-comércio sim, mas com soberania nacional quanto à imigração, mercado de trabalho e outras questões.
Até os defensores de uma maior integração na Europa ficariam em melhor situação. "Se o Reino Unido sair, e talvez outros dois ou três países também, a União Europeia se tornaria mais homogênea. Assim, os membros remanescentes poderiam ir em frente e criar um Estado federal europeu", propõe Rolf Weder. "Mas aí essa não seria a única opção na Europa, e as pessoas poderiam escolher entre essas alternativas."
O mês de junho em imagens
Alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/M. Fesl
Os candidatos à sucessão de Cameron
O Partido Conservador britânico encerrou o prazo para apresentação dos candidatos ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido, em sucessão a David Cameron. O ex-prefeito de Londres Boris Johnson (foto), uma das principais figuras da campanha pelo Brexit, anunciou que não entrará na disputa. Os cinco candidatos são Michael Gove, Theresa May, Liam Fox, Stephen Crabb e Andrea Leadsom. (30/06)
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O propulsor que pode levar homem a Marte
A Nasa realizou uma segunda e última rodada de testes do propulsor que pode levar a humanidade a Marte. A tecnologia, chamada de Sistema de Lançamento Espacial (SLS, na sigla em inglês), fará parte dos voos não tripulados da nave espacial Orion ao planeta, previstos para 2018. Segundo a agência espacial americana, os testes demonstraram um "real progresso". (29/06)
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Ataque atinge principal aeroporto de Istambul
Um atentado terrorista atingiu o aeroporto Atatürk, o principal de Istambul, na Turquia. Segundo autoridades, três homens-bomba se explodiram no terminal, matando mais de 30 e ferindo cerca de 150 pessoas. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou o ataque por usar "sangue e dor de pessoas inocentes" para fazer propaganda contra a Turquia. (28/06)
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Morre Bud Spencer
O ator italiano Bud Spencer, nome artístico de Carlo Pedersoli, morreu aos 86 anos. Além de astro do chamado "Spaghetti western", subgênero dos filmes de faroeste, popular nas décadas de 1960 e 1970, Spencer obteve sucesso também como atleta, disputando dois Jogos Olímpicos, os de Helsinque 1952 e Melbourne 1956. (27/06)
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Partido de Rajoy vence eleição na Espanha
O Partido Popular (PP), do presidente em exercício do governo espanhol Mariano Rajoy, venceu as eleições legislativas da Espanha. Os conservadores conquistaram 137 assentos no Parlamento, seguidos pelos socialistas, com 85 parlamentares. A aliança de esquerda Unidos Podemos conquistou 72 assentos – três a mais que em 2015 – e os liberais do Ciudadanos ficaram com apenas 32 assentos. (26/06)
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Ataque na Somália deixa mortos
Ao menos 14 pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas num ataque realizado contra um hotel em Mogadíscio, na Somália. Um carro bomba foi detonado para destruir o portão do fortemente protegido hotel Naasa Hablood, que é popular entre funcionários do governo, estrangeiros e trabalhadores humanitários. O atentado foi reivindicado pela organização extremista Al Shabaab. (25/06)
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Cameron renuncia após vitória de Brexit
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou que o Partido Conservador terá outro primeiro-ministro em outubro. O anúncio foi realizado após a divulgação do resultado do referendo britânico, que decidiu pela saída do país da União Europeia. "Eu não acho que seria certo eu ser o capitão que levará nosso país ao seu próximo destino", disse Cameron. (24/06)
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Britânicos decidem deixar a União Europeia
Em disputa acirrada, os britânicos decidiram pela saída do Reino Unido da União Europeia, após milhões de eleitores terem ido às urnas no chamado referendo sobre o Brexit. Do total, 51,8% votaram pela saída do país do grupo e 48,2%, pela permanência. Essa foi a primeira vez em que um país membro decide deixar o bloco econômico. (23/06)
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Índia lança 20 satélites
A Índia provou mais uma vez seu desejo de se tornar um protagonista na indústria espacial no mundo. A agência espacial estatal do país ISRO executou um lançamento maciço de 20 satélites, simultaneamente. Primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, celebrou a "conquista monumental". Esta foi a maior missão espacial na história da Índia. (22/06)
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Yoga Day na Índia
Milhares de pessoas na Índia, incluindo o primeiro-ministro Narendra Modi (na foto, de branco), se reuniram em sessões em massa de ioga para participar do segundo Dia Internacional da Ioga. Profissionais de todo o mundo também celebraram a data em Sydney, Cabul e Nova York, entre outros em parques, praças e até navios militares. (21/06)
Foto: picture-alliance/Indian Press Information Bureau
Mais de 65 milhões de pessoas em fuga
Uma em cada 113 pessoas no mundo é refugiada, requerente de asilo ou deslocada interna, revela um estudo divulgado pela agência da ONU para refugiados (Acnur). O número de pessoas forçadas a deixar suas casas chega a 65,3 milhões – equivalente à população do Reino Unido ou da França. (20/06)
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Rosberg vence nas ruas de Baku
A Fórmula 1 fez sua estreia no Azerbaijão. E o vencedor do Grande Prêmio da Europa, disputado nas estreitas ruas da capital Baku, foi o piloto alemão Nico Rosberg, da Mercedes, seguido pelo compatriota Sebastian Vettel, da Ferrari. O mexicano Sergio Pérez, da Force India, completou o pódio.
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"Píeres flutuantes" em lago na Itália
O artista pop búlgaeo Christo inaugurou no norte da Itália seu novo projeto: os "píeres flutuantes". Fixados sobre pontões flutuantes, três quilômetros de píeres com 16 metros de largura interligam Sulzano a duas ilhas próximas no Lago d'Iseo, Monte Isola e San Paolo. Trata-se de um substituto natural da balsa que transporta, normalmente, os dois mil residentes das ilhas até o continente. (18/06)
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Atletismo russo banido da Rio 2016
A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) decidiu manter a suspensão a todos os competidores russos de atletismo, em meio ao escândalo sobre um programa sistemático de dopagem. A participação da equipe de atletismo russa na Rio 2016 está agora nas mãos do Comitê Olímpico Internacional (COI). Uma mudança na decisão, porém, é tida como improvável. (17/06)
Foto: picture alliance/dpa/M. Kappeler
Deputada é assassinada no Reino Unido
As campanhas do referendo sobre a saída ou permanência do Reino Unido na UE foram suspensas por um dia, após a morte da deputada inglesa Jo Cox, que foi baleada e esfaqueada durante um ato na cidade de Birstall, no norte da Inglaterra. A deputada do Partido Trabalhista, de 41 anos e favorável ao "Brexit", teria tentado intervir numa briga entre dois homens. (16/06)
Foto: Reuters/C. Brough
Islamofobia em ascensão na Alemanha
Uma pesquisa da Universidade de Leipzig mostra que a islamofobia está em ascensão na Alemanha, que recebeu mais de um milhão de refugiados, a maioria muçulmanos. Metade dos entrevistados disse que às vezes se sente como um estrangeiro no próprio país devido à presença de muçulmanos. Além disso, 40% dos alemães dizem que os muçulmanos deveriam ser proibidos de entrar no país. (15/06)
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Uefa ameaça eliminar Rússia da Eurocopa
A Uefa anunciou que vai eliminar a Rússia da Eurocopa 2016 caso ocorram novos episódios de violência envolvendo torcedores do país. A suspensão será aplicada caso novos tumultos aconteçam em qualquer um dos jogos que a Rússia disputar durante a competição. No primeiro jogo do país, confrontos entre torcedores russos e ingleses se alastraram no estádio Vélodrome (foto) e em Marselha. (14/06)
Foto: Reuters/E. Keogh
Uber oferece viagens de helicóptero
A empresa americana de transporte urbano Uber começou a oferecer viagens de helicóptero na cidade de São Paulo. O projeto piloto é uma parceria com a Airbus. A UberCOPTER é o primeiro serviço deste tipo oferecido no mundo pela empresa. Os preços da viagem variam de acordo com a distância percorrida. (13/06)
Foto: NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images
Massacre na Flórida
Um homem abriu fogo dentro de uma casa noturna gay em Orlando, na Flórida, e deixou ao menos 50 mortos e 53 feridos, no maior massacre a tiros da história dos EUA. Ele foi identificado como o americano de ascendência afegã Omar Siddiqui Mateen, que jurou lealdade ao "Estado Islâmico". A bandeira da Casa Branca foi colocada a meio-mastro.
Foto: picture alliance/abaca/P. Marovich
90 anos da rainha britânica
As comemorações dos 90 anos da rainha Elizabeth 2ª continuaram neste sábado em Londres. Ao lado dela, os príncipes Charles, William, Harry e George assistiram do balcão do palácio de Buckingham à apresentação de caças da Força Aérea Britânica. Elizabeth fez 90 anos em abril, mas é tradição que o aniversário oficial também seja celebrado em junho. (11/06)
Foto: Reuters/T. Melville
Último adeus a Muhammad Ali
Com um cortejo fúnebre por Louisville, no estado americano de Kentucky, moradores e fãs deram o último adeus à lenda do boxe Muhammad Ali, que morreu no dia 3 de junho aos 74 anos. O funeral contou com a presença do ex-presidente dos EUA Bill Clinton, do ator Will Smith, do ex-jogador de futebol David Beckham e de várias lendas do boxe mundial, como George Foreman e Lennox Lewis. (10/06)
Foto: Reuters/C. Barria
Kuczynski vence eleição no Peru
O economista peruano Pedro Pablo Kuczynski foi declarado vencedor da eleição presidencial do Peru, derrotando por pouco mais de 40 mil votos a concorrente Keiko Fujimori, em disputa acirradíssima. "Obrigado a todos que votaram em mim e aos que votaram contra mim. Prometo-lhes um país melhor e diferente", disse Kuczynski após o anúncio da vitória. Ele toma posse em 29 de julho. (09/06)
Foto: Reuters/M. Bazo
Sharapova é suspensa por dois anos
A tenista russa Maria Sharapova foi suspensa por dois anos pela Federação Internacional de Tênis, após ser flagrada em exame antidoping durante o Aberto da Austrália em janeiro. Fora da Rio 2016, a atleta, que alega que não sabia que a substância meldonium era probida, afirmou que irá recorrer da decisão junto à Corte Arbitral do Esporte, descrevendo sua punição como "injustamente severa". (08/06)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Nelson
Vaza pedido de prisão de cúpula do PMDB
Segundo a imprensa brasileira, o procurador-geral Rodrigo Janot pediu ao STF a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, do ex-presidente José Sarney, do senador Romero Jucá e do deputado afastado Eduardo Cunha. Os quatro peemedebistas rechaçaram a atitude. Para Renan, solicitação de Janot é "abusiva". Cunha e Jucá classificaram como "absurdo", e Sarney se disse "revoltado". (07/06)
Foto: Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom
Lista da "Forbes" de mulheres mais poderosas
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, lidera a lista das mulheres mais poderosas do mundo pelo sexto ano consecutivo. É a 11ª vez que ela aparece no topo do ranking, elaborado anualmente pela revista americana "Forbes". Já a presidente afastada Dilma Rousseff, que chegou a ocupar a segunda posição em 2013 e aparecia em sétimo no ano passado, não entrou para a lista em 2016. (06/06)
Foto: Getty Images/AFP/T. Schwarz
Suíços rejeitam renda básica
A população da Suíça foi às urnas decidir sobre a chamada renda básica incondicional, que asseguraria um rendimento mensal de 2,5 mil francos (9 mil reais) aos cidadãos ou estrangeiros que residem legalmente no país há mais de cinco anos, independentemente de trabalharem. Segundo projeções iniciais sobre o plebiscito, a proposta foi rejeitada por uma clara maioria dos eleitores. (05/06)
Foto: Reuters/D. Balibouse
Morre Muhammad Ali
Três vezes campeão mundial dos pesos-pesados e considerado um dos maiores boxeadores da história, Muhammad Ali morreu aos 74 anos num hospital em Phoenix, no Arizona. O ex-esportista americano, que se aposentou em 1981, lutava contra a doença de Parkinson há mais de três décadas. Antes de suas lutas no ringue, se autodefinia como o "maior e mais bonito lutador de boxe de todos os tempos". (04/06)
Foto: picture-alliance/AP Photo/T. D. Easley
Japão encontra menino abandonado
Um soldado japonês encontrou o menino de 7 anos que foi abandonado pelos pais de castigo em uma floresta no norte do país. Depois de 6 dias, Yamato Tanooka foi localizado em um abrigo militar (foto). O caso comoveu o Japão. Os pais do menino admitiram tê-lo deixado no local como punição por atirar pedras contra carros e pessoas. Ao voltar para buscá-lo, ele havia sumido. (03/06)
Foto: Reuters/Mandatory credit Kyodo
Rio Sena transborda em Paris
Os temporais na França fizeram com que o rio Sena, que corta Paris, transbordasse, após atingir seu nível mais alto dos últimos 30 anos. O risco de alagamento fechou ainda os museus do Louvre e de Orsay e uma linha de metrô. O Louvre anunciou que irá remover obras de salas ameaçadas pela inundação. As peças serão transferidas temporariamente para andares superiores. (02/06)
Foto: picture-alliance/dpa/O.Usta
Dilma apresenta defesa ao Senado
José Eduardo Cardozo entregou ao Senado a defesa da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment. No documento, o advogado defende que o afastamento de Dilma é um golpe, comprovado nas gravações das conversas de Sérgio Machado com Romero Jucá e José Sarney. Ele ainda nega que a presidente cometeu crime de responsabilidade fiscal. (01/06)
Foto: Reuters/U. Marcelino
Enchentes no sul da Alemanha
Autoridades do sudeste da Baviera declararam estado de emergência, após uma forte tempestade atingir a região, gerando enchentes, destruição e forçando pessoas a abandonar suas casas. Pelo menos três pessoas morreram. Os distritos de Rottal-Inn e Passau foram os mais atingidos. A chuva contínua levou os níveis de rios e riachos que cortam o local a subir rapidamente. (01/06)