Como candidatura à Otan deve impactar economia da Finlândia
18 de maio de 2022
Estreitos laços comerciais com Moscou podem tornar árido caminho de Helsinque rumo à aliança militar ocidental. Já Suécia, menos dependente dos russos, tem menos com que se preocupar.
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Em 2021, as exportações da Suécia para a Rússia totalizaram 2,49 bilhões de dólares (mais de R$ 12 bilhões), correspondendo a apenas 1,3% de suas exportações totais, de acordo com o banco de dados comerciais Comtrade, das Nações Unidas.
Em 2020, a Suécia importou 1,22 bilhão de dólares (R$ 6 bilhões) da Rússia. A baixa dependência da Suécia em relação às importações russas se deve em grande parte ao fato de suas fontes de energia terem origens principalmente domésticas. O PIB do país foi revisado para baixo para este ano dos 3%, mas permanece relativamente robusto, em 2,5%. A inflação provavelmente será uma preocupação, mas analistas dizem que a Suécia está praticamente imune a qualquer consequência direta das restrições impostas ao comércio com a Rússia.
A Finlândia, no entanto, é outra história. A Rússia – com a qual a Finlândia, membro da UE desde 1995, compartilha uma fronteira de 1.300 quilômetros – ameaçou punir o país se este aderir à Otan.
A Finlândia em 2021 enviou 5,4% de suas exportações totais para a Rússia e quase 12% de suas importações vieram da Rússia. Não é um grande número, mas a Rússia desempenha um papel importante em alguns dos principais setores da Finlândia como, por exemplo, na indústria de papel e, mais crucialmente, no fornecimento de energia.
Presença finlandesa na Rússia
Até agora – e apesar da ocupação da Crimeia pela Rússia, seguida pelas sanções da UE e as contra-sanções russas –, o país manteve aberta uma relação comercial importante com a Rússia, onde muitas empresas finlandesas têm operações comerciais. Em 2019, as empresas finlandesas tinham 295 subsidiárias na Rússia, com vendas líquidas combinadas num total de 6,5 bilhões de euros (R$ 33.9 bilhões). Em 2020, as companhias russas tinham 20 subsidiárias na Finlândia, com vendas líquidas combinadas de 3,2 bilhões de euros (R$ 16,7 bilhões), empregando cerca de 740 pessoas.
A Finlândia exportou em 2021 um total de 68,8 bilhões de euros (R$ 360 bilhões), dos quais 3,7 bilhões de euros (R$ 19 bilhões) foram para a Rússia, ou cerca de 5,4% do total. As importações da Finlândia no mesmo período foram de 72,7 bilhões de euros (R$ 379 bilhões), dos quais o valor das importações da Rússia foi de € 8,6 bilhões (R$ 44,8 bilhões), ou 11,9% do total das importações. Os maiores parceiros comerciais bilaterais da Finlândia são a Alemanha e a Suécia, seguidas pela Rússia.
As sanções da UE impostas em março aumentaram os desafios para a Finlândia. O impacto das sanções levou a uma maior queda no comércio entre a Finlândia e a Rússia do que quando a União Soviética entrou em colapso em 1991, segundo o diretor de estatísticas da alfândega finlandesa, Olli-Pekka Penttila.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Penttila citou alguns riscos de reputação como motivos para a retirada de empresas finlandesas da Rússia. A refinaria finlandesa Neste, por exemplo, substituiu algumas de suas importações de petróleo bruto da Rússia por petróleo norueguês. Os grupos florestais finlandeses UPM e Stora Enso pararam de comprar madeira russa porque os certificadores internacionais a rotularam de "madeira de conflito". Em 2021, a indústria florestal finlandesa importou cerca de 10% de seu consumo anual da Rússia, segundo dados do Instituto Finlandês de Recursos Naturais. A concessionária finlandesa Fortum interromperá todos os negócios na Rússia e está avaliando o desinvestimento de suas operações russas.
"Sanções e boicotes voluntários já interromperam a maior parte do comércio além da energia", diz Pasi Kuoppamaki, economista-chefe do Danske Bank, à DW.
"A maioria das consequências são negativas para a economia finlandesa. Muitas empresas exportadoras precisam encontrar novos mercados, o que levará tempo, num momento em que a recuperação global pós-pandemia está enfrentando ventos contrários", explica Kuoppamaki. Ele diz, entretanto, que o lado positivo é que indústrias como serrarias podem se beneficiar da falta de concorrência da Rússia, e a demanda por madeira doméstica crescerá à medida que as importações da Rússia forem encerradas.
Laços energéticos
A Finlândia carece de fontes domésticas de energia fóssil e precisa importar grandes quantidades de petróleo, gás e outros recursos energéticos, incluindo urânio para energia nuclear.
O país recebeu cerca de 34% de seu suprimento total de energia da Rússia em 2021, de acordo com a Statistics Finland e o Natural Resources Institute. A Finlândia importava cerca de 80% de seu petróleo bruto da Rússia.
O consumo finlandês de energia per capita é o mais alto da UE, com metade da energia consumida pela indústria. O clima frio faz com que uma parcela de 25% do consumo seja usada em aquecimento, e as longas distâncias fazem com que 16% sejam destinados ao transporte.
Se a Rússia cortar o fornecimento de gás para a Europa no final de maio, os efeitos na economia finlandesa seriam piores do que a interrupção das importações de petróleo, segundo o ministro da Economia, Mika Lintila, já que um grande número de empresas finlandesas depende do gás russo. "Seria um duro golpe para a indústria finlandesa. Estamos falando de milhares de empregos", ressalta o ministro. "Se as importações russas de gás cessarem, o preço do gás que recebemos pela Estônia aumentará. O preço da eletricidade também aumentaria", alerta Lintila.
Em abril, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin expressou seu desejo de "se livrar dos combustíveis fósseis russos". Uma pesquisa do Greenpeace aponta que 78% dos entrevistados finlandeses são a favor de que Finlândia interrompa as importações de energia russa, mesmo que isso signifique contas mais altas.
A empresa de energia finlandesa majoritariamente estatal Fortum era até recentemente parceira da empresa estatal russa de energia Rosatom no projeto da usina nuclear de Fennovoima, mas anunciou a rescisão do contrato em 2 de maio, citando atrasos e riscos crescentes associados à guerra na Ucrânia.
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Fontes alternativas
No início de abril, Finlândia e Estônia decidiram em conjunto alugar um navio terminal de GNL (gás natural liquefeito) para ajudar a dar fim ao consumo de gás russo. O navio, uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação, ficará localizado na costa da Finlândia, próximo à rede de transporte de gás.
A parcela do gás na matriz energética finlandesa é de apenas 6%, mas é importante para a indústria. Parte do gás também passa pelo gasoduto Balticconnector, que vai até o terminal Klaipeda LNG, na Lituânia.
A empresa estatal russa RAO Nordic suspendeu recentemente as exportações de eletricidade para a Finlândia, culpando as sanções ocidentais. Autoridades finlandesas disseram que as importações de eletricidade russa representam apenas 10% de seu consumo e que o déficit pode ser administrado.
"A falta de importações de eletricidade da Rússia será compensada importando mais eletricidade da Suécia e gerando mais eletricidade na Finlândia", diz Reima Paivinen, vice-presidente sênior de operações do sistema de energia da operadora nacional de rede, Fingrid.
No entanto, perder o fornecimento de gás faria com que Neste, Metsa e outras empresas dos setores florestal, químico e alimentício tenham encontrar fontes alternativas de energia. "Embora a economia da Finlândia seja mais atingida do que a maioria das outras economias da zona do euro pela perda mais ampla de comércio com a Rússia, o efeito direto de uma interrupção no fornecimento de gás russo seria pequeno", explica o Nordea Bank.
A Finlândia importou 70% menos petróleo bruto da Rússia em março, substituindo-o por importações da Noruega, segundo dados publicados pela alfândega do país. O valor das compras de petróleo da Rússia em março caiu 45% em relação ao ano anterior.
A Neste, maior compradora de petróleo bruto da Rússia, anunciou duas semanas após o início da guerra que havia substituído a maior parte de seu petróleo russo por outros tipos, como o Brent.
Consequências para a Rússia
"A Finlândia e a Suécia respondiam por cerca de 3% das exportações russas, cuja perda seria um golpe adicional para a economia russa, que caminha para uma recessão severa", afirma Kuoppamaki.
Ele explica que, além das rendas obtidas do comércio, a Rússia precisa de tecnologias estrangeiras para modernizar sua própria produção e manter o crescimento da produtividade. A Rússia deve, segundo o economista, enfrentar um crescente atraso tecnológico em relação ao mundo desenvolvido e sua importância econômica diminuirá. "A Rússia tem usado a energia como uma ferramenta estratégica e no futuro ninguém quer continuar dependente da energia russa. O futuro da economia russa parece sombrio", conclui Kuoppomaki.
O regime draconiano de lockdown contra a covid-19 em Xangai, principal centro econômico da China, foi parcialmente encerrado após dois meses. A maioria dos 25 milhões de moradores de Xangai recebeu permissão para sair livremente de casa, voltar ao trabalho, utilizar o sistema de transporte público e dirigir seus carros. (31/05)
Foto: Aly Song/REUTERS
Jornalista francês é morto no leste da Ucrânia
Um jornalista francês morreu enquanto cobria uma operação humanitária perto de Sievierodonetsk, no leste da Ucrânia. Frédéric Leclerc-Imhoff, de 32 anos, trabalhava para a rede BFMTV. Segundo o governo francês, o jornalista foi "ferido mortalmente" quando estava "a bordo de um veículo humanitário, junto com civis que se viram obrigados a fugir para escapar das bombas russas". (30/05)
Foto: Aris Messinis/AFP
Chuvas deixam mais de 50 mortos no Grande Recife
Fortes chuvas que atingiram a região metropolitana do Recife por mais de cinco dias deixaram mais de 50 mortos. A região foi palco de deslizamentos de terra em morros, transbordamento de rios e grandes torrentes de lama. Quase 4.000 pessoas ficaram desabrigadas. O impacto dos temporais levou nove municípios a decretarem situação de emergência (29/05)
"Triangle of Sadness" vence a Palma de Ouro em Cannes
Triangle of Sadness, de Ruben Östlund, conquistou a Palma de Ouro, o principal prêmio do Festival de Cannes, na França. Sátira ao mundo dos influenciadores e dos super-ricos, o longa prevaleceu sobre 20 outros filmes da competição. Essa é a segunda vez que o diretor sueco recebe a Palma de Ouro, repetindo feito de 2017, quando foi reconhecido por "The Square: A Arte da Discórdia". (28/05)
Foto: Joel C Ryan/Invision/AP/picture alliance
Mortos-vivos de acordo com o figurino
"Posso ver as suas presas?" No 125º aniversário do nascimento de Drácula, 1.369 pessoas apareceram vestidas de vampiro em Whitby Abbey, na cidade inglesa de Yorkshire. O antigo recorde era de 1039. Mas, para entrar no Guiness, era preciso seguir um código de vestimenta rígido – todos com dentes pontiagudos, por favor! Tênis esportivos, é claro, eram tabu. (27/05)
Foto: Oli Scarff/AFP/Getty Images
Scholz discursa em Davos e critica Putin
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, focou seu discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, nas consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia. Scholz falou em Davos pela primeira vez como chefe de governo da Alemanha. Em seu discurso, ele mirou a decisão de Vladimir Putin de invadir a Ucrânia. "Não podemos permitir que Putin ganhe esta guerra", afirmou o chanceler federal. (26/05)
Foto: Fabrice Coffrini/AFP
Caminho difícil para a escola
Apesar das enchentes, estes jovens de Bangladesh decidiram ir à escola. As chuvas fortes, incomuns nesta época do ano, causaram as piores enchentes em duas décadas no nordeste do país e nos estados indianos vizinhos. Milhões de pessoas estão isoladas, mas alguns deram um jeito de não perder as aulas. (25/05)
Foto: Mamun Hossain/AFP/Getty Images
Mais cores na Constituição
Todas as pessoas são iguais perante a lei – é o que diz o artigo 3º da Constituição alemã. E o parágrafo 3º também proíbe a discriminação e o tratamento preferencial baseado em características como o gênero. Contudo, falta a proteção da identidade sexual e de gênero. A iniciativa Constituição para Todos colocou bandeiras em frente ao Bundestag como parte da campanha por uma emenda. (24/05)
Foto: Christian Ditsch/epd/IMAGO
Brasileiros na lista dos mais influentes da "Time"
A revista americana "Time" incluiu dois brasileiros em sua lista das cem pessoas mais influentes do mundo em 2022: a ativista indígena Sônia Guajajara (foto), coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e defensora dos direitos indígenas, e o pesquisador Tulio de Oliveira, que ajudou a identificar a variante ômicron do coronavírus. (23/05)
Foto: Eraldo Peres/AP/picture alliance
Após dois anos de hiato, a volta do Fórum de Davos
Após dois anos de interrupção devido à pandemia, começa a 51ª edição presencial do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, em um momento de incerteza em razão da guerra na Ucrânia e de suas consequências nos âmbitos geopolíticos, financeiro e alimentar. A Rússia foi banida do evento após invadir a Ucrânia. Por outro lado, a Ucrânia deve ser o centro das atenções. (22/05)
Foto: Jürgen Schwenkenbecher/picture alliance
Notas de melancolia
O ucraniano Anatolii Virko toca piano em frente a uma casa danificada por um ataque russo na vila de Velyka Kostromka, no centro da Ucrânia. É uma tentativa desafiadora de trazer um pouco de normalidade em meio a tempos difíceis, que traz algum conforto aos ouvidos dos aldeões. (21/05)
Foto: Francisco Seco/AP/picture alliance
Bolsonaro se encontra com Musk
O fundador da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro para discutir conectividade e outros projetos na Amazônia. O bilionário viajou ao Brasil para lançar no país uma rede de satélites que conecta lugares remotos. Ignorando o sistema de controle já existente, que indicou alta do desmatamento, governo afirma que Musk pode ajudar no monitoramento da floresta. (20/05)
Foto: Kenny Oliveira/BRAZIL'S MINISTRY OF COMMUNICATION/AFP
Copa do Mundo terá mulheres na arbitragem pela primeira vez
Pela primeira vez na história, três árbitras e três assistentes do sexo feminino irão apitar jogos da Copa do Mundo, o mais importante torneio de futebol masculino. Entre as bandeirinhas, está a brasileira Neuza Back, de 37 anos (foto). O anúncio foi feito pela Fifa. O evento ocorrerá de 21 de novembro a 18 de dezembro de 2022, no Catar. (19/05)
Finlândia e Suécia solicitam formalmente adesão à Otan
Finlândia e Suécia solicitaram formalmente a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma decisão motivada pela invasão da Ucrânia pela Rússia e que encerra décadas de não alinhamento militar. No entanto, horas depois da solicitação, a Turquia barrou o início negociações, conforme disse uma fonte diplomática à correspondente da DW em Bruxelas, Teri Schultz, sob anonimato. (18/05)
Foto: Johanna Geron/AP Photo/picture alliance
Zelenski em Cannes
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, fez uma aparição surpresa na abertura da 75ª edição do Festival de Cannes, onde discursou sobre a relação entre ficção e realidade, bem como o poder do cinema em defender a liberdade. Por vídeo de Kiev, ele pediu que os cineastas não se calem diante da invasão russa da Ucrânia e enfrentem os ditadores, assim como Chaplin fez com Hitler. (17/05)
Foto: David Niviere/abaca/picture alliance
McDonald's deixará a Rússia em definitivo
O McDonald's anunciou que vai encerrar suas operações na Rússia. A empresa já tinha fechado temporariamente suas 850 lojas no país depois da invasão da Ucrânia. A lanchonete iniciou suas operações em Moscou em janeiro de 1990, ainda na era soviética, e a inauguração da primeira loja foi encarada à época com um dos símbolos da abertura do antigo império comunista para o exterior. (16/05)
Foto: Maxim Shipenkov/EPA-EFE
Finlândia anuncia pedido de adesão à Otan
A Finlândia anunciou oficialmente que pretende solicitar a adesão à Otan, numa mudança política histórica provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Com 1,3 mil quilômetros de fronteira com a Rússia, a Finlândia, que tem uma longa tradição de não alinhamento, afirmou que a entrada na aliança militar visa garantir a segurança do país. (15/05)
Foto: Heikki Saukkomaa/Lehtikuva/dpa/picture alliance
Índia proíbe exportações de trigo
A Índia proibiu as exportações de trigo devido ao súbito aumento dos preços do cereal no mercado mundial. O governo indiano afirma que a medida visa evitar riscos à segurança alimentar do país. A decisão foi motivada principalmente pelo conflito na Ucrânia e pelas ondas de calor que prejudicaram a produção da commodity no país. A Índia é o segundo maior produtor do cereal do mundo.(14/05)
Foto: abaca/picture alliance
Violência marca funeral de jornalista palestina
Milhares de pessoas se despediram da jornalista Shireen Abu Akleh, em um funeral marcado por violência. A polícia israelense usou cassetetes e bombas de efeito moral contra participantes do cortejo. Muitos dos participantes agitavam bandeiras palestinas, o que as forças israelenses consideram incitação à violência. Abu Akleh foi morta enquanto cobria uma operação militar de Israel. (13/05)
Foto: Muammar Awad/Xinhua/IMAGO
Divulgada primeira imagem do buraco negro da Via Láctea
Um time internacional de astrônomos divulgou a primeira imagem do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, conhecido como Sagitário A*. A imagem foi obtida a partir de uma rede de oito radiotelescópios espalhados pelo mundo, incluindo o Alma, no Chile. A foto não é do buraco negro em si: o que se vê é a sua sombra rodeada por uma estrutura anelar brilhante formada por gás. (12/05)
Foto: Event Horizon Telescope collaboration
Inflação quase dobra no Brasil em um ano
A inflação acumulada em 12 meses no Brasil chegou a 12,13% em abril, segundo dados do IBGE. A taxa praticamente dobrou: em abril de 2021, a inflação anual era de 6,76%. O IPCA foi de 1,06%, mais de três vezes maior que a do mesmo período de 2021 (0,31%) e a maior taxa para o mês nos últimos 26 anos, desde abril de 1996. A alta foi impulsionada pelo aumento dos preços dos combustíveis. (12/05)
Foto: MAURICIO LIMA/AFP/Getty Images
Príncipe Charles discursa na abertura do Parlamento britânico
O príncipe Charles substituiu a rainha Elizabeth 2ª na tradicional cerimônia de abertura do Parlamento, gerando rumores sobre uma "transição gradual" no trono britânico. Durante as sete décadas de seu reinado, a rainha, de 96 anos, esteve ausente somente duas vezes das sessões que marcam o início do ano legislativo. Sua ausência este ano se deu por problemas de mobilidade. (10/05)
Foto: Ben Stansall/REUTERS
Embaixador da Rússia na Polônia é atacado com tinta vermelha
O embaixador da Rússia na Polônia, Serguei Andreev, estava em um ato em celebração ao 77º aniversário da vitória da Rússia sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, em Varsóvia, quando manifestantes atiraram tinta vermelha no seu rosto, camisa e paletó. A Polônia é um dos países que tem feito maior oposição à Rússia na guerra na Ucrânia, e que mais recebeu refugiados da guerra. (09/05)
Foto: Maciek Luczniewski/AP/picture alliance
Remando na floresta
Remar uma canoa em meio a densas fileiras de árvores: você pode fazer isso no Parque do Lago Luyanghu, na província chinesa de Jiangsu. Além do lago com árvores, há plantações de milho e criação de peixes no parque. Um destino popular para as pessoas da região. (08/05)
Foto: STR/AFP/Getty Images
Mais uma obra do aquecimento global
Mais de 3 mil bombeiros tentam apagar os incêndios em torno de Las Vegas, nos Estados Unidos. O espetáculo de destruição se transformou quase em rotina para os habitantes do sudoeste americano. Segundo cientistas, as mudanças climáticas estão criando condições ideais para o fogo se propagar, de forma ainda mais rápido e voraz do que usualmente. (07/05)
Foto: Kevin Mohatt/REUTERS
Explosão em Havana
Uma forte explosão danificou gravemente um hotel de luxo no centro histórico de Havana e provocou a morte de pelo menos nove pessoas e deixou cerca de outras 40 feridas. O impacto arrancou grande parte da parede externa do edifício do século 19, que já hospedou autoridades públicas e celebridades como Madonna e Beyoncé. O governo apontou um vazamento de gás como causa provável. (06/05)
Foto: ALEXANDRE MENEGHINI/REUTERS
Tempestade de areia em Bagdá
Uma névoa de cor laranja escurece o céu da capital iraquiana, e muitos reclamam de dificuldades respiratórias. Os voos foram suspensos tanto na capital como no sul do país por causa da baixa visibilidade. Tempestades de areia não são incomuns no Iraque, especialmente no verão, quando fortes ventos do noroeste sopram através das planícies dos rios Tigre e Eufrates, na região desértica. (06/05)
Foto: Thaier Al-Sudani/REUTERS
A camisa da "mão de Deus"
A camisa que Diego Maradona estava usando nas quartas de final da Copa de 1986 contra a Inglaterra foi leiloada por 9,3 milhões de dólares (R$ 45,8 milhões) pela Sotheby's, em Londres. É o preço mais alto já pago por um item de recordação esportivo. Após o famoso jogo, Maradona disse que o gol havia sido marcado "um pouco com a cabeça de Maradona e um pouco com a mão de Deus". (04/05)
Foto: Matt Dunham/AP Photo/picture alliance
Onda de calor extremo mata pelo menos 25 pessoas na Índia
A forte onda de calor que atinge a Índia matou pelo menos 25 pessoas por insolação desde o fim de março em Maharashtra, estado cuja capital é Mumbai. O número é o mais alto dos últimos cinco anos e considera-se provável que haja mais vítimas em outras partes do país, à medida que as temperaturas têm ultrapassado os 40 ºC, numa época em que não costuma fazer tanto calor na Índia. (04/05)
Foto: AMIT DAVE/REUTERS
Muçulmanos celebram o fim do Ramadã
Milhares de pessoas se reuniram para as orações matinais em um estádio de futebol na capital da Etiópia, Adis Abeba, marcando o fim do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos. Após dois anos de restrições impostas pela pandemia, durante os quais grandes reuniões foram proibidas, os muçulmanos puderam voltar a celebrar o Eid al-Fitr (Celebração do fim do jejum) em grandes grupos. (02/05)
Foto: AMANUEL SILESHI/AFP
Céu colorido de pipas
Os entusiastas dos esportes com pipas de toda a Alemanha colocaram centenas delas para voar na costa do Mar do Norte, em Dornumersiel, neste final de semana. E também tentaram bater um recorde mundial: 335 pipas de acrobacia interconectadas iriam se erguer em uma longa cadeia, mas com um céu azul brilhante e apenas algumas nuvens, o vento não soprou com força suficiente. (01/05)