Como o "fascismo russo" originou um termo popular na Ucrânia
Roman Goncharenko
10 de maio de 2023
Quando os ucranianos falam na invasão de seu país por Moscou, frequentemente aparece a expressão "russismo". Termo foi definido formalmente pelo Parlamento em Kiev como "tipo de ideologia totalitária".
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Desde a invasão russa, a palavra "russismo" faz parte do vocabulário cotidiano na Ucrânia. Cidadãos, mídia e políticos a usam para traçar paralelos entre a atualidade e a Segunda Guerra Mundial. "Russismo é um termo que ficará na história", disse no final de abril o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.
A expressão já era usada antes e não apenas na Ucrânia. Agora o Parlamento ucraniano definiu o termo pela primeira vez. Uma declaração sobre o projeto de resolução aprovado em 2 de maio afirma que "russismo" é "fascismo russo".
"Russismo" surgiu anos atrás nos círculos jornalísticos do espaço pós-soviético. É uma fusão das palavras inglesas "Russia" (Rússia) e "fascism" (fascismo). Na União Soviética, o termo "fascismo" era usado como sinônimo de nazismo. Nos Estados sucessores da União Soviética, sobretudo na Rússia, ainda hoje é assim. No Ocidente, por outro lado, o fascismo é usado principalmente com referência ao regime na Itália que surgiu na década de 1920.
Após a anexação da Crimeia em 2014, o "russismo" começou a ser usado com cada vez mais frequência na Ucrânia. "Na sociedade ucraniana, ocorreu uma busca por um nome adequado para o agressor", diz Serhii Plokhy, professor de Harvard e historiador especializado em Ucrânia, acrescentando que o termo "russismo" visto em uma resolução parlamentar reflete esse processo.
"Russismo" segundo o Parlamento ucraniano
A resolução do Parlamento da Ucrânia descreve "o russismo como um novo tipo de ideologia e prática totalitária", a base do "regime" estabelecido na Rússia sob o presidente Vladimir Putin. O Parlamento em Kiev inclui nisso o "chauvinismo e o imperialismo" russos, além do legado do "regime comunista da URSS e do nazismo".
Em uma lista de características do "russismo", os parlamentares ucranianos mencionam, entre outras coisas, "violações sistemáticas dos direitos humanos e das liberdades fundamentais", "culto à violência e ao militarismo", "culto à personalidade do líder e sacralização das instituições estatais" e "autoengrandecimento da Rússia e dos russos às custas da opressão violenta e/ou negação da existência de outros povos".
O último ponto claramente diz respeito à visão disseminada pela propaganda russa de que os ucranianos não existem como um grupo étnico independente.
"Este é um passo original que é incomum e provavelmente surpreende muitos historiadores, diplomatas e jornalistas", diz Andreas Umland, especialista em Ucrânia do Centro de Estocolmo para Estudos do Leste Europeu. Ele avalia que, dessa forma, é criado um termo que leva em conta as características russas e, ao mesmo tempo, permite fugir das comparações com o nacional-socialismo alemão, as quais nem sempre se justificam. "O fascismo alemão foi algo especial, algo especificamente alemão", sublinha o especialista.
O historiador especialista em Leste Europeu Martin Schulze Wesel, da Universidade de Munique, considera o termo "russismo" apropriado. "É uma decisão política do Parlamento ucraniano chamar a Rússia dessa forma, o que é completamente compreensível em uma guerra."
Sem "antissemitismo programático"
"O termo 'russismo' faz sentido, porque enfatiza as semelhanças existentes com o fascismo, mas ao mesmo tempo enfatiza as especificidades russas", explica Schulze Wessel. Entre as semelhanças, o historiador cita "relação à figura de um líder, culto à personalidade e, até certo ponto, militarismo". Como ponto de diferença, Schulze Wessel menciona o antissemitismo.
O jornalista alemão e especialista em Ucrânia Winfried Schneider-Deters também lembra da ausência de um "antissemitismo programático" na Rússia. Para ele, "fascismo russo" é uma expressão alternativa para "putinismo". "Putinismo é fascismo, uma das muitas variantes do original italiano", frisa Schneider-Deters.
Andreas Umland aponta outra diferença: "Pesquisadores veem o fascismo como uma ideologia revolucionária que trata da remodelação, do renascimento de um todo o país. Este não é o caso da Rússia." Ele afirma que isso também tem algo a ver com o fato de que "ao contrário de Hitler, Putin é um representante do antigo regime", ressalta Umland. "O chefe do Kremlin é um funcionário do regime soviético que olha para o passado e não tanto para o futuro".
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Termo ajuda a Ucrânia sob o direito penal?
O Parlamento ucraniano condenou o "russismo" e quer apelar à ONU e outras organizações internacionais, governos e parlamentos para que façam o mesmo. Kiev tem esperança não apenas de conseguir "lembrar o mundo dos crimes da Rússia", mas também, mais tarde, responsabilizar a liderança russa.
Os especialistas não acreditam que o termo "russismo" será reconhecido e difundido internacionalmente. Martin Schulze Wessel avalia que, para o direito penal internacional, apenas crimes internacionais seriam relevantes como, por exemplo, crimes contra a humanidade. Winfried Schneider-Deters colocou desta forma em seu ensaio sobre o tema: "Não importa se a classificação do 'putinismo' como 'fascismo' (ou como 'nazismo') é científica ou não, enquanto durar a 'guerra de Putin' na Ucrânia, o que importa é o efeito jornalístico deste termo". Historiadores e cientistas políticos podem, segundo ele, se preocupar com a "classificação científica" mais tarde – depois da guerra.
O mês de maio em imagens
O mês de maio em imagens
Foto: Frank Augstein/AP/picture alliance
Zelenski exalta "determinação" de Scholz em apoiar a Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, enalteceu a coragem do chanceler alemão, Olaf Scholz, em fornecer armas ao país. Em conversa telefônica, o ucraniano agradeceu o envio de sistemas de defesa antiaérea que foram cruciais em proteger a população dos intensos bombardeios russos. "Sua determinação pessoal acaba se tornando a determinação de toda a Europa" disse Zelenski. (31/05)
Foto: Ina Fassbender/AP Photo/picture alliance
Câmara aprova marco temporal das terras indígenas
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 490/2007, sobre o chamado marco temporal, que cria novas regras para a demarcação de terras indígenas. O PL foi aprovado por 283 votos a favor, 155 contra e uma abstenção. A aprovação da proposta foi mais uma derrota para o governo Lula na área ambiental. (30/05)
Foto: Uslei Marcelino/Reuters
Nigéria empossa Bola Tinubu como presidente
Bola Tinubu tomou posse como novo presidente da Nigéria, em meio a pressões para resolver os problemas econômicos e de segurança que assolam o país. A cerimônia foi realizada na capital Abuja, na Eagles Square, com a presença de dignitários locais e estrangeiros (29/05).
Foto: Sunday Aghaeze/AP Photo/picture alliance
Erdogan é reeleito presidente da Turquia
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, no poder há 20 anos, foi reeleito para mais um mandato de cinco anos, em um pleito que representou um referendo sobre seu longo governo. O líder islâmico conservador recebeu 52,14% dos votos, contra 47,86% de seu rival da oposição, Kemal Kiliçdaroglu. Sua gestão vem promovendo transformações profundas no país de 85 milhões de habitantes. (28/05)
Foto: Murad Sezer/REUTERS
Egito desenterra antigas oficinas usadas para mumificar cadáveres
Autoridades egípcias afirmaram que uma equipe de pesquisa desenterrou oficinas de mumificação humana e animal, bem como duas tumbas no antigo cemitério de Saqqara, utilizadas há cerca de 2.400 anos. Na foto, frascos que armazenavam órgãos removidos do corpo durante o processo. (27/05)
Foto: Amr Nabil/AP/picture alliance
Polícia de Berlim investiga Roger Waters por figurino em show
A polícia alemã informou que abriu uma investigação por suspeita de "incitação ao ódio público" sobre o músico Roger Waters, ex-integrante e um dos fundadores da banda Pink Floyd, depois que ele usou um uniforme em estilo nazista em um show em Berlim. Símbolos, bandeiras e uniformes nazistas são proibidos na Alemanha, mas há exceções para a exibição em contextos educacionais e artísticos. (26/05)
Foto: Angelika Warmuth/dpa/picture alliance
Disney estreia "A Pequena Sereia" com protagonista negra
A Disney estreou nos cinemas do Brasil o remake em live-action do clássico infantil "A Pequena Sereia", trazendo a atriz negra Halle Bailey no papel principal. A iniciativa, que marca os 100 anos da Disney, foi alvo de críticas, pois no filme de animação original de 1989 a personagem principal, Ariel, tem pele clara e cabelos ruivos. (25/05)
Foto: 2022 Disney Enterprises
Morre Tina Turner, aos 83 anos
A lenda do rock Tina Turner morreu aos 83 anos. Nascida nos Estados Unidos e naturalizada suíça, ela morreu em sua casa, em Zurique, "após uma longa doença", disse o assessor. Seus maiores sucessos incluem "What's love got to do with it" e "(Simply) The best". Ao longo de décadas de carreira, ela ganhou 12 prêmios Grammy e vendeu mais de 200 milhões de discos. (24/05)
Foto: Sven Simon/dpa/picture alliance
Ataques contra Vini Jr.
A Polícia da Espanha prendeu sete suspeitos de participarem de atos racistas contra o jogador brasileiro Vini Jr. Quatro teriam pendurado, em janeiro, sobre uma ponte em Madri, um manequim com a camisa do Real Madrid de número 20, a mesma usada pelo atacante, simulando um enforcamento. Os outros três foram presos por proferir cantos racistas durante um jogo em Valência. (23/05)
Rússia denuncia incursão de "sabotadores" em seu território
A Rússia afirmou que suas tropas entraram em choque contra um grupo de sabotadores ligado à Ucrânia. O governador de Belgorod, Viacheslav Gladkov, informou que pelo menos oito pessoas ficaram feridas em localidades da região russa, que faz fronteira com o território ucraniano. Pouco depois, o governo local colocou toda a região sob o "regime legal de uma zona de operação antiterrorista" (22/05)
Foto: Belgorod Region Governor Press Office/ITAR-TASS/IMAGO
Ativistas em Roma tingem de preto água da Fontana di Trevi
Ambientalistas lançaram um líquido negro na água da Fontana di Trevi, um dos símbolos da cidade de Roma, e desfraldaram uma faixa exigindo o fim do investimento em combustíveis fósseis. Sete ativistas participaram do protesto, despejando carvão líquido na água da fonte, mesmo produto usado em outras ações semelhantes na capital italiana. (21/05)
Foto: Allesandro Penso/MAPS via REUTERS
No G7, Lula defende ordem multipolar e reforma da ONU
Em discurso numa sessão de trabalho da cúpula do G7, em Hiroshima, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu uma ordem mundial multipolar e uma representação adequada para os países emergentes nos órgãos de governança global. Lula disse que decisões de líderes mundiais só terão legitimidade e eficácia se tomadas e implementadas democraticamente. (20/05)
Foto: The Yomiuri Shimbun/AP Photo/picture alliance
G7 em Hiroshima
Líderes do G7, o grupo das maiores economias do mundo em democracias liberais, se reúnem em Hiroshima, no Japão. A cúpula de três dias começou com uma cerimônia em memória dos mortos pela bomba atômica lançada sobre a cidade pelos EUA em 6 de agosto de 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial. O ataque matou cerca de 70 mil pessoas imediatamente e outras 70 mil a 80 mil nos meses seguintes. (19/05)
Foto: via REUTERS
Enchentes arrasam cidades da Itália
Graves inundações devastaram localidades inteiras da região da Emilia-Romagna, no norte da Itália, e causaram prejuízos de bilhões de euros, segundo estimativa do governo local. As autoridades locais disseram que choveu em 36 horas o equivalente a seis meses. Vários morreram, entre eles pessoas que foram arrastadas pelas águas. Autoridades confirmaram que há 10 mil pessoas deslocadas. (18/05)
Foto: FEDERICO SCOPPA/AFP
Presidente do Equador dissolve Congresso
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou a dissolução da Assembleia Nacional, um dia após apresentar sua defesa em um processo de impeachment no Legislativo, controlado pela oposição. O direitista alegou que o país atravessa uma "grave crise política" e anunciou a realização de eleições gerais antecipadas, afirmando que a medida está prevista na Constituição equatoriana de 2008. (17/05)
Foto: Bolivar Parra/Ecuadorian Presidency/AFP
Petrobras anuncia fim da paridade do preço do petróleo com o dólar
A Petrobras anunciou o fim da paridade de preços dos combustíveis com o dólar e o mercado internacional. A decisão marca o fim da regra em vigor desde 2016, que previa que o preço dos derivados de petróleo no mercado interno siguisse as oscilações internacionais, impedindo o governo de intervir para reduzir preços. (16/05)
Foto: Ueslei Marcelino/REUTERS
Brasil registra primeiros dos casos de gripe aviária
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou dois casos de gripe aviária em aves silvestres no litoral do Espírito Santo. São os dois primeiros casos no Brasil de Influenza Aviária de Alta Patogenicida (IAAP) de subtipo H5N1. De acordo com o Mapa, porém, a IAAP em aves silvestres não deve afetar o comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. (15/05)
Foto: Dado Ruvic/REUTERS
Scholz recebe Zelenski em Berlim
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, em Berlim. Foi a primeira viagem do líder ucraniano à Alemanha desde o início da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia.
Scholz prometeu ao povo ucraniano continuar enviando ajuda militar, humanitária e financeira. "Não vamos abrandar nosso apoio", destacou. (14/05)
Foto: Lisi Niesner/REUTERS
Papa recebe presidente da Ucrânia
O papa Francisco recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski. O Vaticano informou que o pontífice enfatizou a necessidade urgente de ajudar "as vítimas inocentes" da guerra lançada pela Rússia contra a Ucrânia. "O papa assegurou sua oração constante e invocação contínua ao Senhor pela paz." Mais cedo, Zelenski encontrou-se com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. (13/05)
Foto: Vatican News/AP Photo/picture alliance
EUA registram fluxo recorde de migrantes na fronteira
Os EUA registraram fluxo recorde de migrantes na fronteira com o México após fim do chamado Título 42, regra imposta pelo governo Trump no início da pandemia que tornou praticamente impossível pedir asilo no país. Expectativa pelo fim da medida e temor de imposição de regras mais restritivas resultaram em mais de 10 mil travessias ilegais por dia na fronteira EUA-México. (12/05)
Foto: Herika Martinez/AFP
Anderson Torres deixa a prisão
O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do DF estava preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão e conivência nos atos golpistas de 8 de janeiro. Medidas cautelares incluem uso de tornozeleira eletrônica, proibição de deixar o deixar o Distrito Federal e de sair de casa à noite e nos finais de semana. (11/05)
Foto: Agencia Brasil
Deputado dos EUA filho de brasileiros é acusado de 13 crimes
O congressista republicano George Santos foi acusado de 13 crimes, incluindo fraude, lavagem de dinheiro, apropriação indevida de fundos públicos, entre outras acusações. Caso condenado, pode pegar até 20 anos de prisão. Filho de brasileiros, Santos, de 34 anos, se entregou às autoridades de Long Island, em Nova York, e foi posto em liberdade mediante fiança de US$ 500 mil. (10/05)
Foto: John Nacion/UPI/IMAGO
Morre Rita Lee, ícone do rock brasileiro
A cantora e compositora Rita Lee, estrela do rock brasileiro, morreu aos 75 anos em São Paulo. A artista faleceu em casa, cercada de familiares. Rita Lee havia sido diagnosticada com um câncer de pulmão em 2021, que teria entrado em remissão em abril de 2022. (09/05)
Foto: Leo La Valle/dpa/picture alliance
Dia da Libertação sob a sombra da guerra na Ucrânia
Prefeito de Berlim, Kai Wegner, embaixador da Ucrânia na Alemanha, Oleksii Makeiev, e secretário de Estado no Ministério do Exterior, Tobias Lindner, (da esq. para a dir.) depositam flores no memorial Neue Wache (Nova Guarda), relembrando o fim da Segunda Guerra Mundial. Invasão da Ucrânia pela Rússia obscurece celebrações. Escultura "Mãe com seu filho morto", de 1938, é de Käthe Kollwitz. (08/05)
Foto: picture alliance/dpa
Liga Árabe readmite a Síria após 11 anos
Os ministros das Relações Exteriores dos países da Liga Árabe votaram para reintegrar a Síria à organização, após mais de 11 anos de suspensão. O país havia sido suspenso em novembro de 2011 devido à repressão violenta promovida pelo presidente sírio, Bashar al-Assad, à onda de protestos antigoverno que desencadeou a guerra civil que assola o país. (07/05)
Foto: Khaled Desouki/AFP
Rei Charles é coroado
O rei Charles 3° e a rainha consorte Camilla foram oficialmente coroados em cerimônia de tradições centenárias em Londres. O eventou reuniu dezenas de milhares nas ruas da capital do Reino Unido, e contou com a presença de mais de 2.000 convidados, entre eles dezenas de chefes de Estado, incluindo o presidente Lula. Foi a primeira coroação desde a da rainha Elizabeth 2ª, há 70 anos. (06/05)
Foto: Julian Simmonds/REUTERS
Reino Unido promete doar R$ 500 milhões ao Fundo Amazônia
O presidente Lula foi recebido em Londres pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, que anunciou que o Reino Unido vai contribuir para o Fundo Amazônia. O valor mencionado por Sunak deve envolver 80 milhões de libras (R$ 500 milhões). "Temos muitos interesses em comum, seja reforçar a relação comercial e econômica, mas também combater as alterações climáticas", disse Sunak. (05/05)
Foto: Ricardo Stuckert
Diamante sul-africano na coroação de Charles 3º
Dias antes da coroação de Charles 3º, sul-africanos pedem a devolução de diamantes que ornam joias da coroa britânica. O maior diamante polido do mundo foi encontrado em 1905 no país africano e doado pelo governo colonial ao rei Eduardo 7º no seu 66º aniversário. Ele foi cortado em partes, das quais a maior está no cetro que Charles 3º usará neste sábado em sua coroação. (04/05)
A Rússia acusou a Ucrânia de conduzir um ataque com dois drones contra o Kremlin, uma alegação que não pôde ser confirmada por fontes independentes. A Ucrânia afirmou não ter "nenhuma relação" com o suposto ataque. Um vídeo que circula na internet parece mostrar um objeto voador se aproximando do Kremlin e explodindo pouco antes de chegar a uma das cúpulas do edifício. (03/05)
Foto: Ostorozhno Novosti/REUTERS
Conflito no Sudão deixa mais de 330 mil deslocados internos
A Organização Internacional para a Migração (OIM) da ONU informou que 334 mil pessoas deixaram seus locais de residência desde o início dos violentos confrontos entre facções rivais no país. A maior parte destes – 240 mil pessoas – são do sul e da região de Darfur, no oeste. O número de sudaneses em busca de refúgio em outros países já é de mais de 100 mil. (02/05)
Foto: GUEIPEUR DENIS SASSOU/AFP/Getty Images
Protestos na França marcam o Dia do Trabalhador
Milhares de pessoas saíram às ruas da França no Dia Internacional do Trabalhador para protestar contra a reforma da previdência do presidente Emmanuel Macron. Em algumas cidades, os atos tomaram um rumo violento. Pelo menos 108 policiais ficaram feridos e 291 pessoas foram detidas em todo o país. (01/05)