Elisabeth Yorck von Wartenburg (md)29 de abril de 2016
Portais na internet ajudam turistas a encontrar as melhores opções de transporte no país. Seja de avião, carro, trem, ônibus ou mesmo bicicleta, há alternativas para todos os gostos e orçamentos. Um pequeno guia.
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No ano passado, nunca tantas pessoas estiveram viajando na Alemanha, seja de ônibus, trem ou avião. Cerca de 11 bilhões foram transportadas por ônibus e trens, enquanto os aeroportos do país registraram 194 milhões de passageiros.
As opções de viagem na Alemanha são muito variadas. Com diversos portais fornecendo serviços de reserva e informações, as alternativas são tantas, que tornam difícil a escolha, especialmente quando alguém visita o país pela primeira vez.
Avião
Se a pessoa digitar "reservar voo" ou, em inglês, "book a flight" no Google, o motor de busca vai fornecer mais de 40 milhões de resultados. Felizmente, o internauta não tem que visitar todos esses sites para reservar um voo. Existem três sites em língua alemã que comparam os diversos portais: fluege.de, flug.de, billigfluege.dee billigflieger.de
Dez cidades que vale a pena visitar na Alemanha
Com base em avaliações e opiniões de turistas, site de viagens TripAdvisor lista as dez cidades alemãs que mais vale a pena visitar e as atrações de cada uma.
Foto: Fotolia/Marco2811
10º lugar - Nurembergue
Na cidade dos julgamentos da Segunda Guerra Mundial, vale a pena visitar o Palácio da Justiça, o centro de documentação no complexo do Congresso do Partido Nacional Socialista e o castelo de Nurembergue.
Foto: picture-alliance/dpa
9º lugar - Oberwesel
As atrações desta cidadezinha às margens do Reno são o castelo Schönburg e a muralha medieval com 16 torres.
Foto: picture alliance/Friedel Gierth
8º lugar - Ramsau
Nesta cidade no sul da Baviera, não deixe de ver o lago Hintersee e a igreja de São Sebastião.
Foto: picture alliance/chromorange/M. Wirth
7º lugar - Düsseldorf
Os destaques da capital da Renânia do Norte-Vestfália são o centro histórico e a torre Rheinturm.
Foto: picture-alliance/dpa/Deutzmann/Eibner
6º lugar - Frankfurt
Além do aeroporto e do centro financeiro, a cidade tem ainda o Museu Städel e o Museu Alemão do Cinema.
Foto: picture-alliance/dpa/B. Roessler
5º lugar - Colônia
A quarta maior cidade da Alemanha é conhecida pela catedral gótica, o carnaval, o museu Wallraf-Richartz e a ponte Hohenzollernbrücke, coberta de cadeados.
Foto: picture-alliance/dpa/Kalker
4º lugar - Dresden
A chamada "Florença do Elba" tem a igreja Frauenkirche, a Galeria dos Velhos Mestres, a Semperoper e a sala do tesouro no castelo de Dresden, conhecida como Grünes Gewölbe (Abóbada Verde).
Foto: Colourbox/L. Andronov
3º lugar - Hamburgo
A segunda maior cidade da Alemanha fica junto aos rios Elba e Alster. Vale a pena visitar o Wunderland, maior complexo de ferromodelismo do mundo, e a área Speicherstadt, complexo de antigos armazéns junto ao porto, declarada patrimônio mundial pela Unesco.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Schierenbeck
2º lugar - Munique
Uma das atrações da segunda maior cidade alemã é a Oktoberfest. Mas vale a pena visitar também o estádio do Bayern de Munique, o Jardim Inglês e a Antiga Pinacoteca (Alte Pinakothek), um dos mais importantes museus da Alemanha.
Foto: Fotolia/Clemens Strimmer
1º lugar - Berlim
Entre as inúmeras atrações da capital alemã, quem já a visitou recomenda conhecer o Museu de Pérgamo, o Museu Histórico alemão e o parque Tiergarten, o pulmão verde de Berlim.
Foto: picture-alliance/dpa/R. Jensen
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É possível usar as comparações para escolher o voo mais barato. Antes de reservar, entretanto, é aconselhável ir ao próprio site da companhia aérea e ver se lá o bilhete é mais barato – o cliente pode, assim, evitar o pagamento das taxas de serviços cobradas pelos portais.
A start-upWinglyacaba de ser lançada na Alemanha, depois de se estabelecer na França. É uma plataforma de busca de voos em francês, alemão e inglês. Pilotos privados postam suas rotas, e potenciais passageiros podem reservar voos só de ida ou de ida e volta. A reserva é vinculativa.
Trem
É possível comprar bilhetes de trem diretamente nos escritórios da estatal Deutsche Bahn (DB) localizados dentro das principais estações de trem ou através da página da empresa ferroviária alemã, que tem versões em alemão e inglês. No aplicativo da companhia, também é possível comprar passagens, sem necessidade de imprimi-las no papel. Ao reservar com antecedência, é possível obter bons descontos, mas o passageiro fica vinculado a uma conexão determinada, não podendo tomar outro trem no último minuto.
A DB também emite cartões de desconto. O chamado BahnCard 25 dá desconto de 25%, e se o passageiro reservar com antecedência, pode obter ainda mais abatimentos. Já o BahnCard 50 dá direito a desconto de 50%. Mas cuidado: não há desconto sobre bilhetes que já são de oferta especial. Com o BahnCard 25, faz sentido fazer um planejamento com antecedência. Se o viajante não tiver um cartão de desconto e não teve tempo de reservar com antecedência, então é interessante dar uma olhada em Itur.de(em várias línguas, mas não em português), para ver se existem quaisquer ofertas baratas de bilhetes de trem.
Dez razões para visitar a Floresta Negra
Esta região no sudoeste da Alemanha é tão bela quanto pregam os clichês, com colinas idílicas, densos bosques de pinheiros, pratos saborosos e cidades hospitaleiras. Venha conhecer a Floresta Negra.
Foto: picture-alliance/dpa/P. Seeger
A natureza
A mata cerrada e escura levou os romanos a chamarem a região no sudoeste da Alemanha de Floresta Negra. Com o passar dos séculos, foram aparecendo as clareiras. Hoje, vacas pastam nas encostas das montanhas, como aqui em Münstertal. Em vastas áreas no sul e no norte da Floresta Negra, a natureza volta a se desenvolver sem interferência humana.
Foto: Imago/imagebroker/D. Schoenen
Mobilidade
O turismo sustentável é levado a sério em toda a Floresta Negra. Por isso se oferecem pacotes especiais de mobilidade para os turistas, com ônibus e trens gratuitos, e até mesmo um carro elétrico. A bicicleta elétrica é uma boa opção para subir montanhas, como aqui na região da barragem de Schluchsee. E as clássicas trilhas também continuam à disposição para quem prefira caminhadas.
Foto: picture-alliance/imageBROKER/D. Schoenen
Produto regional
O presunto típico da Floresta Negra (schwarzwälder schinken) é uma marca protegida. Trata-se de um presunto cru, sem osso, com uma camada de gordura e crosta escura, devido ao processo de defumação sobre galhos de pinheiro. Ele é servido com o pão rústico típico da região.
Foto: picture-alliance/dpa/P. Seeger
Arquitetura prática
Há vários séculos a paisagem da Floresta Negra é dominada pelas propriedades rurais. O Vogtsbauernhof remonta a 1612 e é protegido como patrimônio histórico, pertencendo ao museu ao ar livre homônimo em Gutach. No verão, o telhado de palha proporciona sombra, e, no inverno, protege contra o vento e a neve.
Foto: picture-alliance/dpa/P. Seeger
Relógio cuco
Há controvérsia sobre quem teria inventado o relógio cuco. Sabe-se apenas que o animal deveria ser um galo. Mas reproduzir o "quiquiriqui" da onomatopeia alemã seria complicado demais. Em Schonach e Triberg, os dois centros de produção deste relógio típico da Floresta Negra, estão expostos os maiores exemplares existentes, com até 15 metros de altura. Só o cuco pesa 150 quilos!
Foto: picture-alliance/dpa/P. Seeger
Baden-Baden
A cidade dos spas e cassinos fica no extremo sul da Floresta Negra. Ao lado de lindos parques e prédios em arquitetura tradicional, encontram-se contrastes como o moderno Museu Frieder Burda. Lá estão expostas obras de mestres contemporâneos como Gerhard Richter. E, na ópera, divas como a soprano russa Anna Netrebko dão concertos.
Foto: picture-alliance/imageBROKER/H. Meyer zur Capellen
Cozinha de alto nível
Para saborear delícias como este antepasto de abóbora moranga com flores de maçã, gurmês de todos os lugares viajam até o pequeno lugarejo de Baiersbronn, no norte da Floresta Negra. Ali há dois chefs de três estrelas e um de duas estrelas.
Foto: picture-alliance/dpa/T. Kienzle
Nascente do Danúbio
O Danúbio, segundo maior rio da Europa, nasce em Donaueschingen. O espaço entre a igreja municipal e o palácio, onde se localiza a fonte descoberta pelo general romano Tibério, foi completamente restaurado.
Foto: picture-alliance/DUMONT Bildarchiv
Freiburg
A cidade detém o recorde alemão de mais de 1.700 horas de sol por ano. A universidade de Freiburg é a primeira "universidade solar" do mundo, por oferecer um curso internacional de energia renovável e ter um projeto modelo de "colônia solar", com casas autárquicas em termos de energia.
Foto: picture-alliance/imageBROKER/D. Schoenen
Paisagens
O ponto mais alto da Floresta Negra é a montanha Feldberg, com 1.493 metros. Todas as estações do ano proporcionam momentos mágicos de beleza, onde a paisagem parece se transformar num quadro encantado.
Se o viajante só está de passagem na Alemanha, pode não valer a pena adquirir um cartão de desconto, porque eles são emitidos com validade de um ano. Mas às vezes o BahnCard 25 pode valer, sim, a pena para uma viagem.
Ônibus
A viagem de ônibus está se tornando cada vez mais popular na Alemanha, e o transporte rodoviário transporte se tornou um sério concorrente para o trem, depois que as restrições ao setor foram flexibilizadas, em 2013. Para proteger o setor ferroviário, os ônibus interestaduais e intermunicipais eram proibidos na Alemanha até então.
Os bilhetes para viagem de ônibus são mais baratos que os de trem. A empresa MeinFernbus Flixbusé líder do mercado, com fatia de 71%, seguida pelaPostbus(10%), BerlinLinienBus(8%) e DeinBus.de(3%). A melhor opção é reservar através de portais que comparam preços, como busliniensuche.deou checkmybus.de. Ambos são multilíngues, sendo que o checkmybus.de oferece versão em português e cálculo do preço em reais. Eles encaminham o cliente para os sites das empresas onde a pessoa pode comprar uma passagem pela internet.
Não é preciso reservar com antecedência para obter bons preços, a não ser em feriados ou em torno do Natal, quando as tarifas podem ser menos convidativas.
Locação de carro
As mais conhecidas locadoras de automóveis na Alemanha são Sixt, Avis, Hertz e Europcar. Para comparar preços, há, por exemplo, os sites billiger-mietwagene Check24.
Dez souvenirs tipicamente alemães
A Alemanha oferece a turistas lembranças únicas sobre o que torna o país tão especial. Uma lista com os dez presentes mais procurados pelos visitantes.
Foto: Fotolia/PRILL Mediendesign
Para fãs do estereótipo
Se você é daquele que acredita em clichês e espera encontrar gente caminhando pelas ruas da Alemanha de Lederhosen (calças de couro), está enganado. O estereótipo talvez mais conhecido do país geralmente só pode ser encontrado no sul – e em ocasiões especiais. Em lojas de departamento, a tradicional calça bávara pode ser achada por 65 euros.
Foto: picture-alliance/dpa
Doce memória
A Haribo inventou as tradicionais balas de goma em 1922, mas a receita varia de país para país. Fãs dizem, por exemplo, que a versão alemã é mais frutada que a americana. Fato é que sacos das balinhas são comuns nas malas de turistas. Talvez não mais por muito tempo nas dos brasileiros – a Haribo anunciou no ano passado a abertura de uma fábrica no país.
Foto: DW/A.Maciol
Era uma vez...
A Rota Alemã dos Contos de Fadas cobre uma série de cenários das histórias dos irmãos Grimm. Se um dia você decidir percorrê-la, não será difícil achar cópias bem trabalhadas dos "Contos de Grimm" ("Kinder- und Hausmärchen"), com histórias como Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho. Traduções existem em mais de 160 línguas.
Foto: ullstein bild - allOver
Homenzinho do semáforo
Foi o psicólogo Karl Peglau o criador do clássico sinal de pedestres da Berlim Oriental, conhecido como Ampelmännchen (homenzinho do semáforo). Com a Reunificação, em 1989, o símbolo corria o risco de desaparecer - autoridades tentaram unificar os sinais de trânsito no país. Mas ele sobreviveu. E agora é um dos símbolos da cidade – e pode ser visto também em forma de souvenir nas mãos de turistas.
Foto: picture-alliance/dpa
O relógio cuco
Esse presente alemão é daqueles do qual não se esquece – ele vai te avisar da presença dele a cada hora. Modelos básicos feitos a mão podem se encontrados na Floresta Negra por menos de 200 euros, enquanto alguns luxuosos podem chegar a 3 mil euros.
Foto: Fotolia/PRILL Mediendesign
Por que não uma currywurst?
Criada por uma dona de casa de Berlim após a Segunda Guerra Mundial, o prato com salsicha, catchup, molho inglês e curry se tornou um fenômeno. Na capital alemã, há um museu inteiramente dedicado à famosa currywurst. Para os que não podem levar na bagagem as salsichas pré-prontas vendidas no mercado, é possível comprar o molho e preparar o prato em casa.
Foto: Fotolia/koi88
Enfeites de Natal
Muitos dos enfeites natalinos que conhecemos têm origens na Alemanha. As bolas de Natal, por exemplo, foram inventadas por um soprador de vidro da cidade de Lauscha, no leste da do país, no século 19. No Museu Alemão do Ornamento de Natal, aberto em 2000 em Rothenburg ob der Tauber, não faltam ideias para souvenirs.
Foto: victoria p./Fotolia
Uma lembrança concreta
Antes um símbolo da opressão, os 155 quilômetros do Muro de Berlim se tornaram um requisitado souvenir. Em pontos turísticos da cidade, é comum ver vendedores oferecendo pedaços de concreto pintados como sendo parte do Muro. O Memorial do Muro de Berlim, no entanto, alerta: eles provavelmente são falsos. É possível, porém, levar para casa outras lembranças relacionadas à divisão das Alemanhas.
Foto: picture-alliance/dpa
As figuras Hummel
As famosas figuras de porcelana Hummel foram criadas no início do século por Berta Hummel, que morreu sem ter visto o sucesso de sua criação. Produzidas em Coburg, as figuras ganharam fama quando soldados americanos as enviaram como presente para a família. Os bonecos encantam até hoje milhares de pessoas pelo mundo. O clube Hummel, por exemplo, conta com mais de 30 mil colecionadores cadastrados.
Foto: picture-alliance/dpa
Prost!
Não é apenas importante pedir a cerveja certa em cada cidade na Alemanha: cada variedade tem seu tipo apropriado de copo. Mas que maneira melhor de apreciar a bebida-símbolo do país do que numa tradicional caneca alemã – seja de pedra, porcelana, vidro ou peltre. Algumas têm uma elegante tampa, que pode ser aberta com um simples movimento de polegar.
Foto: picture-alliance/dpa
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Para se movimentar dentro de uma grande cidade, como Berlim, Hamburgo ou Munique, também existe o compartilhamento de carros, também conhecido como carsharing. Fornecedores na área incluem car2goou DiveNow. O cliente faz o cadastro na empresa e recebe um cartão de membro. Através do aplicativo para smartphone, é possível localizar os carros de carsharing na área mais próxima. Com o cartão, o carro pode ser aberto, e a reserva tem início. O tarifamento é feito por minutos, em centavos de euro. Depois de usar o carro, o motorista pode deixar o veículo em um estacionamento em algum lugar qualquer da cidade. O carsharing garante flexibilidade e praticidade a preços acessíveis.
Na Alemanha, já existem um milhão de usuários, e esse número está crescendo. Para viagens mais longas, é aconselhável lançar mão de outras opções, como as plataformas de carona, já que os carros de carsharing podem apenas ser deixados em um determinado raio dentro da cidade. Uma das mais conhecidas páginas de carona é a Blablacar, plataforma em várias línguas (incluindo português), que oferece um serviço em que o viajante encontra motoristas dispostos a pegar passageiros para determinadas rotas, geralmente em troca de uma contribuição sobre o preço do combustível. A reserva ainda é gratuita, mas isso pode mudar.
Transportes públicos urbanos
Cada região tem sua empresa de transporte local com seu próprio app, como a BVG (Berlim), a MVV (Munique) e KVB (Colônia). Então, quem está passeando na Alemanha, deve primeiro verificar como se chama a empresa local de transporte público e baixar o respectivo aplicativo. Através dele, é possível receber informações sobre quais linhas de metrô ou ônibus são necessárias para se chegar ao destino desejado.
Dez motivos para visitar a Baviera
O estado no sul da Alemanha é o destino turístico favorito no país. A cada ano são cerca de 7,5 milhões de pessoas. Estas são as principais atrações a serem visitadas.
Foto: picture-alliance/dpa
Castelo Neuschwanstein
O castelo é a atração número um do estado. Cerca de 1,4 milhão de pessoas visitam o lugar a cada ano, fato que não agradaria seu construtor, o recluso rei Ludwig 2°. Ele mandou construir o prédio em 1869 principalmente como um refúgio, onde pudesse se isolar num mundo de contos de fadas e lendas. Hoje, ele incorpora romantismo puro para os turistas de todo o mundo.
Foto: Sieghart Mair/ Zoonar/picture alliance
Oktoberfest
Nela, o romantismo dá lugar à alegria de festejar. Conhecida localmente como "a maior festa popular do mundo", a Oktoberfest de Munique atrai anualmente cerca de 6 milhões de visitantes e já tem filiais em todo o mundo. Cerveja em canecas de um litro, mulheres em trajes típicos, homens em calça de couro e muita música e dança nas tendas. Tudo isso começou em 1810.
Foto: picture-alliance/dpa/Felix Hörhager
Rothenburg ob der Tauber
A pequena cidade na região da Francônia é pura Idade Média. São muitos os turistas asiáticos que amam passear pelas casas em enxaimel, pelas muralhas e torres. A falta de dinheiro fez com que a cidade fosse esquecida após a Guerra dos Trinta Anos. Isso possibilitou que Rothenburg ob der Tauber se tornasse hoje uma joia à beira do roteiro turístico mais famoso da Alemanha, a Rota Romântica.
Foto: Fotolia/World travel images
Munique
A capital da Baviera é uma das mais belas cidades da Alemanha. A Marienplatz é a primeira parada para os visitantes. Destaques da praça são a igreja Frauenkirche e a prefeitura, a Neues Rathaus, incluindo um carrilhão de sinos histórico. Além disso, há a Hofbräuhaus, o palácio Nymphenburg, o Englischer Garten e muitos museus, como o Deutsches Museum, maior museu tecnológico do mundo.
Foto: Fotolia/sborisov
Bayern de Munique
Munique é, além disso, lar do clube de futebol de maior sucesso da Alemanha. Os jogos do time acontecem na Allianz Arena. E quem não conseguir uma entrada para um jogo mas, mesmo assim, quiser se sentir perto de Schweinsteiger, Robben, Müller & Co., pode participar de uma visita guiada ao estádio.
Foto: imago/Imagebroker
Zugspitze
A Bavária possui a montanha mais alta da Alemanha. Com 2.962 metros de altura, o Zugspitze fica nos Alpes Bávaros. Mas os visitantes não precisam necessariamente gastar muita energia física para desfrutar da vista do cume. O Zugspitze dispõe de dois teleféricos e um trenzinho, que levam os turistas até lá.
Foto: DW
Königssee
Ele é considerado o rei dos cerca de 200 lagos da Baviera. Localizado nos Alpes de Berchtesgaden, ele espalha suas águas cristalinas em uma atmosfera quase mágica. A península de São Bartolomeu, onde existe uma capela de mesmo nome, é acessível, desde 1909, somente por barco.
Foto: Fotolia/AndreasEdelmann
Ópera em Bayreuth
Não foi a Festspielhaus de Wagner, mas a Markgräfliches Opernhaus (Ópera Margravina) que conseguiu em 2012 entrar na lista da Unesco. Com isso, ela é o mais nova das sete atrações bávaras a ganhar o título de Patrimônio Mundial da Unesco. A ópera, de 1744, é hoje considerada um dos mais belos e bem preservados teatros barrocos da Europa.
Foto: dapd
Mercado de Natal de Nurembergue
Nurembergue, segunda maior cidade Baviera, sempre vale a pena ser visitada. No entanto, a maioria dos visitantes vem em dezembro, para o mercado de Natal, o Christkindlemarkt. Todos os anos, mais de dois milhões de visitantes vão à cidade para ver uma das feiras de Natal mais antigas e famosas do mundo.
Foto: picture-alliance/dpa/Daniel Karmann
Hospitalidade bávara
Há uma razão pela qual os bávaros inventaram o "Biergarten". Originalmente, a cerveja deveria apenas ser armazenada e mantida gelada na sombra de árvores de grande porte, mas depois ela começou também a ser servida no lugar. Hoje, existem cerca de 800 "jardins da cerveja" na Baviera, que dão boas-vindas a fregueses de todo o mundo.
Foto: picture-alliance/dpa/Sven Hoppe
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Isto é, obviamente, um pouco complicado, e nem todos os aplicativos são multílingues. O aplicativo Offipode dar uma ajuda nesse aspecto. Ele mostra conexões em várias regiões. Quando o sinal de GPS está ligado no celular, as paradas são exibidas em um mapa. Ele é bastante útil no estrangeiro, já que é oferecido também em inglês. Mas passagens não podem ser compradas através dele. Para isso, existe o aplicativo multilíngue HandyTicketDeutschland.
Táxi
Existem vários aplicativos para se pedir um táxi. Clientes de um bar, por exemplo, podem sempre pedir aos funcionários do estabelecimento para informar o número de uma empresa de táxi local, ou é possível usar serviços de táxi internacionais multilíngues, como MyTaxi ou Uber.
Além disso, com UberX e UberBlack, passageiros podem pegar uma corrida com motoristas que alugaram carro. UberPop é para os motoristas que têm seu próprio carro e foi proibido na Alemanha em maio de 2015. Motoristas de Uber na Alemanha têm que ter uma "licença para transporte de passageiros". Atualmente, Uber só está disponível em Munique e Berlim.
Locação de bicicleta
Bicicletas são boas para o meio ambiente e para se manter em forma – turistas podem alugar uma em todo lugar. Serviços disponíveis em toda Alemanha incluem Call a Bike(da DB) e Nextbike(ambos disponíveis em inglês). Além disso, mietrad.de coloca as pessoas em contato com 190 locadoras independentes de bicicleta em todo o país.
Bilhetes combinados
Seja de bicicleta, carro ou avião, o Google Maps pode ajudar os turistas a encontrar o seu caminho. Mas não ajuda na reserva de passagens. A GoEuro, porém, permite comparar preços de avião, trem e ônibus em mais de 500 empresas de transporte. O cliente, então, pode comprar o bilhete no site das respectivas empresas.
Com tanta oferta, é necessário pesquisar, caso o turista queira que a viagem seja a mais barata possível. Conhecimentos de alemão são uma vantagem, apesar de quase todos os sites terem uma versão em inglês.
As dez atrações turísticas mais populares da Alemanha
Quais são os locais mais visitados por quem quer conhecer a Alemanha? Todos os anos, o Centro Alemão de Turismo realiza uma pesquisa online. Em 2015, mais de 8 mil pessoas participaram. Os resultados você confere abaixo.
Foto: picture-alliance/dpa/D. Karmann
10: Estrada Romântica
É a mais popular e também a mais antiga rota turística da Alemanha, criada em 1950 para ajudar a impulsionar o turismo do país no pós-Guerra. Mais de 25 milhões de pessoas visitam as cidadezinhas pitorescas e os grandes castelos situados ao longo da estrada de 410 quilômetros, localizada no sul do país, entre Würzburg e Füssen.
Foto: picture alliance/Arco Images
8: Montanha Zugspitze e desfiladeiro de Partnach
Um dos locais empatados na oitava posição foi a Zugspitze, a montanha mais alta da Alemanha, com 2.962 metros de altura. O desfiladeiro de Partnach é um incrível ponto de partida para subir até lá. Com 700 metros de comprimento e 800 de profundidade, o selvagem desfiladeiro conta com um cenário romântico de lagos e rochas e fica próximo à cidade de Garmisch-Partenkirchen.
Foto: DW
8: Muro de Berlim
Junto com Zugspitze, ocupa a oitava posição o muro mais famoso do país, que entre 1961 e 1989 dividiu a capital alemã em dois lados. Mesmo após a queda, seus vestígios continuam vivos: ao longo da antiga fronteira formou-se uma trilha para pedestres e ciclistas, e a East Side Gallery, no bairro de Friedrichshain, expõe mais de um quilômetro do muro, pintado por artistas de todo o mundo em 1990.
Foto: picture-alliance/dpa/McPHOTO
7: Lago de Constança e arredores
Água, vento, vinho, ilhas lindíssimas e cidades encantadoras: a região do Lago de Constança leva o ar do Mediterrâneo para o sul da Alemanha. O destino de viagem mais conhecido por lá é Mainau, a Ilha das Flores, mas a ilha monástica de Reichenau e as habitações pré-históricas sobre palafitas em Unteruhldingen – ambas Patrimônio Mundial da Unesco – também fazem a visita valer muito a pena.
Foto: picture-alliance/dpa
6: Rothenburg ob der Tauber
É uma cidadezinha pequena, mas com uma enorme reputação – sendo, indiscutivelmente, a cidade medieval mais bem preservada da Alemanha. Se você caminhar entre as fontes, torres, portões, fortalezas e tavernas de vinho do centro histórico, certamente irá se sentir como se estivesse em uma jornada de volta ao passado.
Foto: Fotolia
5: Portão de Brandemburgo
Nenhuma construção de Berlim é tão facilmente reconhecida como o Portão de Brandemburgo. Erguido em 1961, ele estava situado na "terra de ninguém", entre as paredes do muro que dividia a cidade em duas partes. Durante 28 anos, o portão permaneceu inacessível. Um verdadeiro marco simbólico e histórico da cidade, ele representa tanto a divisão quando a reunificação da Alemanha.
Foto: DW
4: Castelo de Heidelberg e centro histórico
Deve ser a mistura de visibilidade e fugacidade que dá ao castelo de Heidelberg uma aura tão fascinante. O local parece pertencer a outro mundo e é considerado um dos mais românticos da Alemanha. A cidade velha de Heidelberg, com suas praças pitorescas e ruas estreitas, bem como a universidade mais antiga do país situam-se logo abaixo do castelo.
Foto: picture-alliance/dpa
3: Catedral de Colônia
Considerada uma obra-prima da arquitetura, esta imponente catedral começou a ser erguida no ano de 1248. Quando finalmente foi concluída, em 1880, foi considerada o maior edifício do mundo. Hoje em dia, cerca de 6 milhões de pessoas visitam a Catedral de Colônia, que é um Patrimônio Cultural da Unesco.
Foto: picture-alliance/dpa/Ossinger
2: Castelo de Neuschwanstein
O Castelo de Neuschwanstein, que parece ter saído de um conto de fadas, ocupa o segundo lugar. Ele foi erguido pela vontade do rei da Baviera, Ludwig 2º, que queria ter um castelo de cavalaria em estilo medieval. Em 1886, quando foi concluído, o rei já não estava mais vivo para ver o que hoje é uma das mais populares atrações alemãs. Ele custou cerca de 6 milhões de marcos, na moeda da época.
Foto: picture-alliance/ZB/F. Baumgart
1: Europa Park
Na pesquisa online, o Europa Park, localizado na cidade de Rust, no sul da Alemanha, próximo à França, ganhou a maioria dos votos. Ele conta com 11 montanhas-russas, um simulador de voo, cinema 4-D e mais de cem outras atrações. No ano passado, mais de 5 milhões de pessoas visitaram o local.