Os delegados de 109 países, reunidos em conferência em Dublin, concordaram em proibir as bombas de fragmentação. Segundo o esboço de uma convenção internacional, esse tipo de munição, que representa um risco especial para os civis, deve ser banido dos arsenais das Forças Armadas em todo o mundo no prazo de oito anos. O texto deverá ser assinado em Oslo, capital da Noruega, em dezembro deste ano.

O consenso se tornou possível depois que o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou que seu país banirá esse tipo de armamento. Ainda assim, é incerto se a proibição se imporá de fato, já que os principais produtores de munição de fragmentação, Estados Unidos, China, Rússia, Israel, Índia e Paquistão, não participaram das deliberações na capital irlandesa. (lk)