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Indústria de chocolate na Alemanha

DW (jba/jbn)4 de janeiro de 2009

Terceiro consumidor do produto no mundo, a Alemanha oferece uma ampla variedade de chocolates e bombons. Ritter, Stollwerck e Feodora são as principais fábricas do país.

Barra gigante da Stollwerck, uma das maiores fábricas da EuropaFoto: picture-alliance/ dpa

Stollwerck

Com sede na cidade de Colônia, a Stollwerck é uma das mais importantes fábricas de chocolate da Alemanha. A história da companhia começa em 1839, quando Frank Stollwerck iniciou a produção de dropes refrescantes.

Em 1970, foi adquirida por Hans Imhoff, que deu destaque internacional à marca. Em 25 anos, as vendas da indústria aumentaram para cerca de 1 bilhão de euros, com lucros recentes atingindo 40 milhões de euros.

As marcas alemãs Sarotti, Sprengelo, Hildebrandt e Waldbaur, por exemplo, fazem parte do vasto porta-fólio da Stollwerck. Além da Alemanha, o grupo detém diversas marcas de chocolates finos na Suíça, Bélgica, Polônia, Hungria e Rússia. O grupo possui 11 unidades de produção.

A fábrica da Stollwerck em Colônia é uma das mais modernas do país. Com máquinas de última geração, a capacidade de empacotamento chega a mais de mil bombons por minuto.

A Stollwerck é ainda líder de mercado de chocolates dietéticos na Alemanha, com várias opções de produtos para diabéticos.

Ritter

O tradicional Ritter SportFoto: Presse

A empresa foi fundada em 1912 pelo confeiteiro Alfred Ritter e por sua esposa, Clara, dona de uma loja de doces. Sob o nome de Fábrica de Chocolates e Doces Alfred Ritter Cannstatt, o negócio do casal em Bad Cannstatt, nas proximidades de Stuttgart, logo começou a prosperar.

Em 1930, o casal Ritter decidiu mudar a fábrica para Waldenbuch, em Baden-Württemberg, no sul da Alemanha. O formato quadrado característico da marca surgiu em 1932, quando Clara Ritter teve a idéia de fazer uma barra de chocolate que coubesse no bolso de uma jaqueta esportiva. A nova forma deu origem ao slogan "Quadrado. Prático. Bom.", criado na década de 70.

Um dos chocolates mais consumidos pelos alemães, o Ritter Sport teve o faturamento de 290 milhões de euros em 2007. Além da Alemanha, a marca também é vendida em 80 países.

Feodora

Tradicional por suas barras de chocolates e bombons refinados, a Feodora apresenta também uma linha de produtos com café e chocolates especiais para a Páscoa e o Natal. O dono da empresa, Friedrich Theodor Meyer, começou seu trajeto na indústria dos doces com uma refinaria de açúcar em Tangermünde, no norte da Alemanha.

A fábrica foi criada em 1903, inicialmente com o mesmo nome da refinaria – Zuckerraffinerie Tangermünde. Meyer só escolheria o nome Feodora em 1910, em homenagem a uma princesa morta no mesmo ano.

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