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Conselheiro de Trump anuncia encontro com Bolsonaro

21 de novembro de 2018

Responsável por assessorar presidente dos EUA em temas de segurança nacional, "falcão" John Bolton afirma que está "ansioso" para se reunir com presidente eleito no fim de novembro.

John Bolton
Ex-embaixador dos EUA nas Nações Unidas durante o governo George W, Bush, Bolton é um crítico feroz de regimes como o da Venezuela e de Cuba. Foto: Getty Images/A. Wong

O conselheiro de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, John Bolton, anunciou nesta quarta-feira (21/11) que vai viajar para o Rio de Janeiro em 29 de novembro e participar de uma reunião com o presidente eleito Jair Bolsonaro. 

"Ansioso para encontrar o próximo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no Rio, em 29 de novembro. Compartilhamos muitos interesses bilaterais e trabalharemos juntos para expandir a liberdade e a prosperidade em todo o hemisfério ocidental", escreveu Bolton na sua conta no Twitter.

Ex-embaixador dos EUA nas Nações Unidas durante o governo do presidente George W. Bush, Bolton é um crítico feroz de regimes como o da Venezuela e de Cuba e defende uma abordagem mais dura da Casa Branca em relação ao Irã.

Durante o governo Bush, ele apoiou abertamente a invasão do Iraque. Pelas suas posições duras em temas externos e defesa, Bolton é frequentemente descrito como um "falcão" pela imprensa americana.

Ele assumiu o papel de conselheiro de Trump em abril deste ano. Ele também trabalhou para as administrações dos presidentes Ronald Reagan e George H. Bush no final dos anos 1980 e início dos 1990. Bolton também trabalhou como comentarista na emissora de TV conservadora Fox News.

Este será o primeiro encontro oficial entre um representante do núcleo do presidente Donald Trump e o futuro chefe de Estado brasileiro. No início de novembro, pouco depois do segundo turno da eleição presidencial, Bolsonaro se encontrou com embaixador americano no Brasil, P. Michael McKinley.

A reunião entre Bolton e Bolsonaro está prevista para ocorrer na véspera da reunião do G20 em Buenos Aires, na Argentina.

O presidente da República, Michel Temer, convidou este mês Bolsonaro a acompanhá-lo na reunião do G20, mas fontes da equipe do futuro chefe de Estado disseram que o presidente eleito não poderá participar por motivos de saúde ainda decorrentes do ataque a faca que ocorreu durante a campanha eleitoral.

O conselheiro de segurança nacional do presidente dos EUA vai aproveitar a viagem a Buenos Aires para visitar o Brasil no dia anterior, em um novo sinal do interesse da Casa Branca em estreitar relações com Bolsonaro.

Trump telefonou para Bolsonaro em 29 de outubro para felicitá-lo pela sua vitória eleitoral, e os dois concordaram em "trabalhar estreitamente" em "assuntos militares, comerciais e tudo o mais", disse o presidente americano no Twitter.

Bolton descreveu Bolsonaro como um "aliado com ideias semelhantes" durante um discurso que fez sobre a América Latina, no início deste mês, em Miami, nos EUA.

JPS/lusa/ots

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