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UE pressiona por dados de passageiros aéreos

9 de janeiro de 2015

Após ataque terrorista em Paris, presidente Donald Tusk defende que países-membros compartilhem informações para "detectar trânsito de pessoas perigosas".

Foto: picture-alliance/dpa/F. Rumpenhorst

O ataque ao semanário satírico parisiense Charlie Hebdo chama a atenção para a necessidade de os países europeus compartilharem informações sobre passageiros de companhias aéreas, afirmou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, nesta sexta-feira (09/01).

Tusk disse a repórteres que pressionará o Parlamento Europeu na semana que vem para que trabalhe na proposta, que permitiria que polícia e serviços de inteligência tivessem acesso a informações sobre passageiros voando de e para a Europa, reunidos ao longo de vários anos.

"Eu espero que isso possa ajudar a detectar o trânsito de pessoas perigosas", disse Tusk.

Tusk: "A UE não pode fazer tudo, mas pode se concentrar em reforçar a segurança"Foto: picture-alliance/dpa/Valda Kalnina

A Comissão Europeia, que é o braço executivo da União Europeia (UE), propôs a medida como uma ferramenta para ajudar a combater o terrorismo e crimes graves, mas o Comitê de Liberdade Civil do Parlamento Europeu a vetou por considerar que violaria a privacidade dos passageiros.

Segundo Tusk, líderes da UE colocarão o ataque desta semana em Paris no topo da agenda do encontro do próximo dia 12 de janeiro. O polonês, que falou com o presidente francês, François Hollande, após o massacre no jornal, disse ter decidido usar a próxima cúpula em Bruxelas para "discutir mais amplamente a resposta que a UE pode dar a esses desafios".

"O terror golpeou a Europa, mais uma vez. A UE não pode fazer tudo, mas pode se concentrar em reforçar a segurança", disse Tusk.

LPF/ap/rtr

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