Publicado 14 de junho de 2024Última atualização 30 de julho de 2024
Na avaliação de Fábio Belo, doutor em psicologia da UFMG, circulação de discursos de ódio incentiva atitudes agressivas de indivíduos contra grupos considerados mais vulneráveis ou minorias.
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Casos de violência gratuita têm se tornado frequentes no país. O mais recente ocorreu na madrugada desta segunda-feira (29/07), em São Paulo, quando o motorista de um Porsche perseguiu e atropelou um motociclista por supostamente ter quebrado o espelho retrovisor de seu carro. Ele foi preso em flagrante e vai responder por homicídio com dolo eventual, por motivo fútil, (quando não há intenção direta de provocar a morte, mas o agente assume o risco ao realizar uma conduta perigosa).
Em junho, em Santos, um idoso de 77 anos também foi morto por um motivo banal. Segundo a Polícia Civil, o motorista de um Jeep atingiu o homem no peito com um chute depois de um desentendimento no trânsito. A vítima caiu no chão, chegou a ser socorrida, mas morreu em seguida. O agressor vai responder pelo crime de lesão corporal seguida de morte e segue preso.
Em março, um policial militar baleou o entregador Nilton Ramos na perna depois que a vítima se recusou a deixar o lanche na porta da casa do cliente. Em agosto de 2023, a mãe de um estudante fez xingamentos racistas contra uma professora da Escola Municipal Eliete Araújo, em Petrolina (PE).
Segundo o doutor em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fábio Belo, essas agressões têm em comum o fato de serem direcionadas a grupos sociais considerados mais vulneráveis e a minorias sociais, como mulheres, negros e pobres.
"Contexto sócio-histórico capitalista no qual vivemos incentiva muito fortemente atitudes individualistas, narcisistas que não leva em consideração o outro, que de alguma maneira fomenta a violência individual", ressalta Belo.
DW: O que caracteriza essa prática de violência gratuita?
Fábio Belo: Há duas grandes fontes importantes para serem mencionadas sempre. A primeira é a história subjetiva de cada um dos participantes desse tipo de violência. A segunda é o contexto sócio-histórico que excita esse tipo de ação. A história subjetiva se liga a algo presente em todos nós: o desejo sádico de fazer o outro sofrer. A maioria de nós consegue reprimir, recalcar, como diz Freud, esse sadismo infantil e se contentar com as fantasias de agressão.
A segunda fonte é o contexto sócio-histórico capitalista no qual vivemos, que incentiva muito fortemente atitudes individualistas, narcisistas que não leva em consideração o outro, que de alguma maneira fomenta a violência individual. Essa lógica encontra na política modelos que idealizam a violência como solução para os nossos conflitos morais. Particularmente a extrema direita tem reiteradamente desempenhado um papel de elogio à violência como resolução dos conflitos políticos. Um governador, por exemplo, pode comemorar como se fosse um gol, a morte de um criminoso.
Portanto, essas duas fontes acabam interagindo uma com a outra, muitas vezes fazendo com que alguns sujeitos menos controlados passem ao ato e deem vasão ao seu sadismo porque se sentem legitimados para tanto.
Por que pessoas que não têm nenhum tipo de transtorno ou questão de saúde mental extrapolam esse campo da fantasia e partem para agressão?
Não se trata de jeito nenhum de situar o campo da violência humana no campo da psicopatologia pura e simples. "Ah, é um louco, é alguém que não conseguiu se controlar", de jeito nenhum. É preciso sempre convocar o sujeito na sua particularidade à responsabilidade. Todos nós temos desejos sádicos, violentos, individualistas, narcisistas, e, no entanto, fazemos a escolha de renunciar a esse desejo e controlá-lo.
Contudo, um conjunto de fatores leva o sujeito à atuação. Se há uma atmosfera social e política que me legitima a não renunciar ao meu desejo sádico quando os afetos estão hiperaquecidos, se eu não tenho uma história individual que me ajudou a recalcar e a reprimir, e se eu estou mobilizado por esses discursos perversos do campo político-religioso que autoriza tratar o outro como objeto, é no momento em que se está tomado pelo afeto do ódio que esse clique acontece.
Apesar da história individual, há uma correlação de forças que se repete entre agressores e vítimas nessas situações de violência banal? É possível identificar um perfil?
Existem as linhas de força que podemos chamar de vias facilitadas do ódio, que são inscritas nos códigos sociais e que estabelecem as relações de poder. As vítimas mais frequentes são aqueles considerados os mais fracos e que efetivamente não conseguem se defender. Então, a criança em primeiro lugar, e todas as minoria. Incluem-se aqui as mulheres, em especial as negras e pobres, e também a população negra e LGBTQIA+.
O modelo do agressor é esse de uma violência não contida e legitimada, do ódio como resolução de conflito. Quem está mais afastado desse ideal vai ser aquele que vai ser mais violentado e tomado como objeto. Na medida em que se animaliza o objeto, ele se torna matável.
E isso vale também para as políticas de estado claramente necropolíticas, ou seja, se definem populações matáveis, em particular a população LGBT, periférica e a população negra pobre. É uma população no Brasil absolutamente matável e torturável. Essa violência quando não é física, ela é simbólica e, de maneira geral, escolhe esses objetos e aparece o tempo todo na internet, nas redes sociais, na televisão.
É possível falar em uma erosão da empatia como sintoma social?
É exatamente disso que se trata o sadismo, é o avesso proporcional da empatia. O prazer de fazer o outro sofrer, de objetificar, de destituir o outro de subjetividade é produzido pela erosão da empatia. Eu não me reconheço no outro, quanto mais diferente de mim é o outro menos eu me reconheço. Ora, essa monstruosidade política que é o cristofascismo, não só no Brasil, mas nos Estados Unidos também, vai a um só tempo defender valores supostamente cristãos, mas executando no discurso e nas suas práticas o avesso do que está no discurso do cristianismo.
Essa lógica de alguma maneira toma para si os discursos religiosos e morais na defesa da família, por exemplo, mas mantém intacto o jogo de poder que mantém as classes sociais dominantes no seu lugar e as classes que estão na posição de objeto também. O poder se mantém no lugar patriarcal, machista, ultraviolento, racista, profundamente homofóbico e misógino.
Quais são as consequências da reprodução desse tipo de comportamento?
A consequência é a pior possível, é aquela que o Durkheim descreveu como anomia, onde a lei do mais forte vale. Há um certo tipo de convivência que a psicanálise chama de esquizoparanóide, ou seja, a divisão das pessoas em boas e más, sem nuances, dois grupos absolutamente separados.
A atuação contra o grande mal é sempre mortífera, sádica, violenta, desobjetalizando o outro, ou seja, fazendo o outro desaparecer. Não se quer o convívio com o outro, nem acolhimento. Todas as vias de solidariedade e democracia, da manutenção da diferença são interrompidas por esse pacto claramente esquizoparanóide.
É possível prevenir esse tipo de violência gratuita? O que precisa mudar?
Não há outro caminho senão o caminho da educação, e dentro do caminho da educação é preciso pensar nas políticas públicas ligadas à propaganda e ensino, que vão desde as diretrizes básicas, com matérias como direitos humanos, democracia, política, história da ditadura e do nazismo.
São indispensáveis políticas públicas que desenvolvam ainda mais a ideia de fazer valer a democracia a partir da lógica dos direitos humanos. Essa é uma invenção burguesa, inclusive. Importante também é o cerceamento muito concreto das redes sociais e criminalização dos discursos de ódio, em especial aqueles atrelados a fake news, que são hoje a arma mais importante da extrema direita.
Até o incremento do serviço de psicologia, por exemplo, no serviço público de saúde. A gente precisa de psicólogos ocupando esses lugares também de saúde para pensar efetivamente como dar tratamento às populações vulneráveis, hiperviolentadas. Então são políticas que têm um espectro gigantesco aqui de ações ainda para ser feito.
O mês de junho em imagens
O mês de junho em imagens
Foto: Edgar Su/REUTERS
Ultradireita larga na frente em eleição legislativa na França
Pesquisas de boca de urna apontam Reunião Nacional (RN) de Marine Le Pen com 34% dos votos à Assembleia Nacional (câmara baixa do Congresso francês), seguida pela coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP), com entre 28,1% e 29,1% dos votos, e por bloco do presidente Emmanuel Macron, com entre 20,3% e 21,5%. Resultado definitivo ainda depende de segundo turno. (30/06)
Foto: Yves Herman/REUTERS
Justiça do Panamá absolve 28 réus no caso "Panama Papers"
Histórico vazamento de documentos do extinto escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca revelado em 2016 vinculou várias personalidades mundiais à lavagem de dinheiro. Juíza argumentou que provas obtidas ou não permitiam inferir "a certeza de sua autenticidade e integridade" ou não eram "suficientes e conclusivas para determinar a responsabilidade criminal dos acusados".
Foto: Alejandro Bolivar/EFE/dpa/picture-alliance
Biden insiste em candidatura após fiasco em debate com Trump
Um dia após soar vacilante e confuso no primeiro debate da campanha à Casa Branca, o presidente americano Joe Biden, 81, tentou afastar as preocupações sobre a sua capacidade física e mental de concorrer à reeleição. A apoiadores, disse que é capaz de governar o país pelos próximos quatro anos e que planeja vencer as eleições. "Sei que não sou jovem, mas sei como fazer este trabalho." (28/06)
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Entra em vigor a nova Lei de Nacionalidade Alemã
Caminho para obter o documento está mais fácil, e abrir mão da nacionalidade do país de origem já não é mais necessário. Tempo para a naturalização diminuiu de oito para cinco anos, podendo cair a até três em casos excepcionais. Candidatos terão que comprovar renda e declarar compromisso com a ordem liberal-democrática e com a responsabilidade histórica da Alemanha pelos crimes do nazismo. (27/06)
Foto: Fabian Sommer/dpa/picture alliance
Tentativa de golpe na Bolívia
Tanques do Exército e soldados armados invadiram a sede da Presidência da Bolívia em uma tentativa de golpe de Estado no país sul-americano. O presidente, Luis Arce, promoveu trocas no comando das três Forças Armadas e conseguiu desmobilizar as tropas golpistas. Países da região condenaram a insurreição militar.(26/06)
Foto: Juan Karita/AP Photo/picture alliance
Julian Assange deixa prisão no Reino Unido
Após cinco anos preso em Londres, Assange fecha acordo com a Justiça dos EUA: ele vai se declarar em parte culpado perante um tribunal das Ilhas Marianas do Norte, um território americano não incorporado no Oceano Pacífico, sendo condenado aos cinco anos que já cumprira na Inglaterra. Em troca, ficará livre de outras penas e poderá retornar a seu país natal, Austrália (25/06)
Foto: Wikileaks/AAP/IMAGO
Coreia do Norte lança mais balões para o sul
A Coreia do Norte voltou a lançar balões em direção à Coreia do Sul, que aconselhou seus cidadãos a ficarem atentos à queda dos objetos. Pyongyang já teria enviado mais de mil balões carregados de resíduos para o sul, argumentando que a atitude é uma retaliação pelos balões contendo propaganda contra o regime comunista, lançados por ativistas ao sul da fronteira. (24/06)
Foto: Yonhap/REUTERS
Scholz recebe Milei em visita relâmpago em Berlim
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, destacou durante um breve encontro em Berlim com o presidente da Argentina, Javier Milei, a importância de as reformas empreendidas no país sul-americano preservarem a coesão social. segundo comunicado, Scholz "enfatizou que, na sua opinião, a compatibilidade social e a proteção da coesão social devem ser parâmetros de referência importantes". (23/06)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Bombardeio deixa 22 mortos perto da sede de ONG em Gaza
Um bombardeio que atingiu uma área próxima à sede do Crescente Vermelho em Gaza matou ao menos 22, disse a ONG, que é o braço da Cruz Vermelha em países de maioria muçulmana. Ainda segundo a ONG, o ataque deixou 45 feridos e danificou a sede da organização. No mesmo dia, autoridades ligadas ao grupo Hamas afirmaram que ataques israelenses em um campo de refugiados deixaram 42 mortos. (22/06)
Foto: Rabih Daher/AFP/Getty Images
Namíbia anula lei que proibia sexo entre homens
Um tribunal superior da Namíbia declarou inconstitucionais duas leis que criminalizavam a relação sexual entre homens. Os juízes disseram não ser razoável, em uma democracia, criminalizar uma atividade apenas porque alguns a consideram inaceitável. Portanto, os crimes de "sodomia" e "ofensas sexuais não naturais" entre homens do mesmo sexo como são "inconstitucionais e inválidos". (21/06)
Foto: Opas Onucheyo/REUTERS
Morre o ator Donald Sutherland
O ator Kiefer Sutherland confirmou a morte de seu pai, Donald, aos 88 anos. Ele participou de filmes como "Jogos Vorazes", "Orgulho e Preconceito" e "Mash", e trabalhou com diretores como Bernardo Bertolucci, Robert Altman e Clint Eastwood. Sutherland foi vencedor do Emmy, do Globo de Ouro, e era considerado um dos melhores atores a nunca vencer um Oscar. (20/06)
Foto: Jordan Strauss/Invision/AP/dpa/picture alliance
Alemanha classificada para a oitavas de final da Eurocopa
Após golear a Escócia por 5 a 1 na estreia, equipe de Julian Nagelsmann vence a Hungria por 2 a 0 e se qualifica para as oitavas de final do torneio. Jamal Musiala (foto) fez o primeiro gol aos 22 minutos da partida, seguido pelo capitão Ilkay Gündogan aos 67 minutos. (19/06)
Foto: Marijan Murat/dpa/picture alliance
Putin faz primeira visita à Coreia do Norte em 24 anos
O presidente russo visita o país pela primeira vez desde o ano 2000. Prioridade da agenda é estreitar a cooperação bilateral no setor de defesa – os dois países possuem armas nucleares, e têm se aproximado desde o início da invasão russa da Ucrânia. EUA e Coreia do Sul acusam regime de Kim Jong-un de armar Moscou em troca de apoio a programa espacial. (18/06)
Foto: Gavriil Grigorov/dpa/picture alliance
O mundo jornalístico vem a Bonn
Começou no World Conference Center de Bonn o Global Media Forum da DW, com a participação de mais de 1.500 líderes políticos e midiáticos, jornalistas, acadêmicos e outros profissionais e protagonistas de todo o mundo. No centro da foto e nos telões, de vermelho, a ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, candidata de honra da abertura do evento. (17/06)
Foto: Björn Kietzmann/DW
Cúpula da Paz na Ucrânia termina sem a assinatura do Brasil
A Conferência da Paz na Ucrânia, que reuniu representantes de 90 países na Suíça, terminou com uma declaração conjunta apelando à segurança do trânsito nuclear e marítimo. O documento, porém, não foi unânime: 13 países se recusaram a assiná-lo, entre eles Brasil. Lula insiste que a base de um acordo de paz para a guerra na Ucrânia preveja a participação do Kremlin nas negociações. (16/06)
Foto: Alessandro Della Valle/POOL/AFP/Getty Images
Kate Middleton é vista pela primeira vez desde o diagnóstico de câncer
A princesa de Gales, Kate Middleton, apareceu pela primeira vez em público desde março, quando revelou um diagnóstico de câncer e que passa por quimioterapia. Ela foi fotografada a bordo de uma carruagem com seus três filhos no desfile de comemoração do aniversário oficial do rei Charles. Kate se mostrou sorridente e acenou para os súditos que enfrentaram a chuva para ver o cortejo. (15/06)
Foto: (James Manning/AP/picture alliance
Com Meloni como anfitriã, G7 entra em seu segundo dia na Itália
Na presidência rotativa do grupo, premiê Giorgia Meloni diz que G7 tem "papel insubstituível na gestão de crises globais" e deve "reforçar diálogo com o Sul Global". No primeiro dia do evento, líderes concordaram com um empréstimo de 50 bilhões de dólares à Ucrânia, financiado por ativos russos bloqueados pelo Ocidente. Segundo dia teve discurso de Lula e papa Francisco. (14/06)
Foto: Guglielmo Mangiapane/REUTERS
Câmara choca ao propor penas maiores a vítimas de estupro do que a estupradores
Manifestantes saíram às ruas para protestar após a deputados acelerarem a tramitação de um projeto de lei que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gravidez ao crime de homicídio. Proposta altera o Código Penal, que, desde 1940, não estabelece prazo para realizar o procedimento em casos de abuso sexual. Medida afetaria principalmente crianças. (13/06)
Foto: Bruna Prado/AP/picture alliance
Pantanal arde
Queimadas voltam a atingir bioma brasileiro que é Patrimônio Natural Mundial da Unesco e lar de espécies ameçadas de extinção. El Niño turbinado pelas mudanças climáticas fez secar rios, deixando ecossistema mais vulnerável aos incêndios. Região pode ter em 2024 seu pior ano de queimadas, superando 2020, quando chamas dizimaram um número estimado de 17 milhões de vertebrados. (12/06)
Foto: Ueslei Marcelino/REUTERS
Macron descarta renúncia
O presidente francês rejeitou entregar o cargo em caso de derrota nas próximas eleições legislativas no país, que convocou após vitória da ultradireita de Marine Le Pen no pleito para o Parlamento Europeu. O Reagrupamento Nacional ganhou 30 assentos no Legislativo da União Europeia – mais que o dobro das 13 cadeiras obtidas pela aliança centrista de Macron. (11/06)
Foto: Stephane Lemouton/Bestimage/IMAGO
Zelenski em Berlim
Um forte aparato de segurança foi destacado em Berlim depois que o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, anunciou sua chegada à capital da Alemanha para se encontrar com o chanceler federal, Olaf Scholz, em uma cúpula sobre a reconstrução da Ucrânia. No fim de semana, na Suíça, Zelenski atenderá uma conferência sobre negociações de paz para o país. (10/06)
Foto: Christoph Soeder/dpa/picture alliance
Novo Parlamento Europeu pende para a direita; na Alemanha, clima entre oposição é de euforia
Alemã Alternativa para a Alemanha (AfD) comemora eufórica projeções que situam o partido como segunda maior força, atrás somente dos oposicionistas da aliança CDU/CSU, cujo desempenho espelha liderança conservadora em toda a União Europeia. A nível de UE, liberais tiveram o maior tombo, seguidos pelos Verdes. Ultradireita, por outro lado, cresceu. (09/06)
Foto: FILIP SINGER/EPA
Israel resgata quatro reféns em Gaza
Israel anunciou o resgate de quatro reféns que foram sequestrados durante o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro do ano passado. Os reféns resgatados com vida são Noa Argamani, de 25 anos, Almog Meir Jan, de 21 anos, Andrey Kozlov, de 27 anos, e Shlomi Ziv, de 40 anos. Eles foram sequestrados pelo Hamas no festival de música Nova. (08/06)
Foto: Ilia Yefimovich/dpa/picture alliance
Biden pede desculpas a Zelenski por atraso de ajuda militar
O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu desculpas ao mandatário ucraniano, Volodimir Zelenski, pelo atraso na aprovação do pacote de ajuda militar de seu país. Biden e Zelenski se reuniram em Paris, onde participaram da celebração do 80º aniversário do Dia D. "Os EUA estarão ao seu lado", disse Biden ao manifestar pesar pelo atraso de vários meses na aprovação do pacote de US$ 61 bilhões. (07/06)
Foto: Evan Vucci/AP Photo/picture alliance
Megafoguete da SpaceX voa e pousa com sucesso pela 1° vez
O foguete Starship, da SpaceX, conseguiu pousar pela primeira vez no oceano em seu quarto voo de teste. "Pouso confirmado! Parabéns a toda equipe da SpaceX pelo emocionante quarto teste de voo do Starship!", afirmou a empresa de Elon Musk.
Projetado para ser totalmente reutilizável, o Starship mede 121 metros de altura. (06/06)
Foto: Joe Skipper/REUTERS
Mais um ataque contra político na Alemanha
Nesta praça em Mannheim, um candidato do partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD) foi ferido com um estilete ao confrontar um homem que arrancava cartazes de campanha da sigla afixados em local público. Um suspeito de 25 anos foi preso e levado a um hospital psiquiátrico, por ter "sinais de doença mental". Caso ocorre em meio a série de agressões a políticos alemães. (05/06)
Foto: Rene Priebe/dpa/picture alliance
Modi vence na Índia, mas perde apoio no Parlamento
A aliança do premiê Narendra Modi venceu as eleições da Índia, o que lhe garante o comando do país por mais 5 anos em seu terceiro mandato consecutivo. No entanto, seu partido, o nacionalista hindu BJP, teve desempenho abaixo do esperado. A aliança oposicionista India, liderada pelo Congresso, partido centrista de Rahul Gandhi, teve permormance superior ao que indicavam as pesquisas. (04/06)
Foto: RAJAT GUPTA/EPA
Claudia Sheinbaum eleita primeira mulher presidente do México
A candidata governista de 61 anos obteve uma vitória esmagadora e fez história num país marcado pela violência de gênero e de grupos criminosos. A cientista climática e ex-prefeita da Cidade do México herdou o projeto de seu mentor e antecessor, Andrés Manuel López Obrador, cuja popularidade entre os pobres ajudou a impulsionar sua candidatura. (03/06)
Foto: Eduardo Verdugo/AP Photo/picture alliance
Chuvas fortes e inundações no sul da Alemanha
As inundações em partes do sul da Alemanha causaram transtornos generalizados e tiraram a vida de um membro das equipes de resgate de emergência. Centenas de pessoas tiveram que deixar suas casas. Algumas regiões do sul do país registraram mais chuva em 24 horas do que a quantidade que normalmente cai em um mês inteiro, segundo o Serviço Meteorológico Alemão (DWD).(02/06)
Foto: Alexander Koerner/Getty Images
Real Madrid conquista sua 15ª Liga dos Campeões da Europa
Equipe madrilenha mostrou mais uma vez porque é a maior vencedora do torneio de clubes mais importante do continente europeu, ao superar o Borussia Dortmund pelo placar de 2 a 0. Vinícius Jr. se tornou o 1º brasileiro a marcar em duas finais diferentes da competição. Foi dele o gol que selou a vitória no estádio de Wembley, em Londres. (01/06)