Coreia do Sul diz ter disparado contra avião militar russo
23 de julho de 2019
Seul afirma que avião russo invadiu duas vezes seu espaço aéreo e que caças sul-coreanos deram tiros de advertência. Moscou nega acusações e afirma que sul-coreanos estabeleceram arbitrariamente uma zona de defesa aérea.
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A Força Aérea da Coreia do Sul afirma que disparou tiros de alerta contra um avião militar russo nesta terça-feira (23/07). As autoridades do país dizem que a aeronave invadiu duas vezes seu espaço aéreo. Moscou nega as acusações.
Segundo Seul, dois bombardeiros Tu-95 e um avião de alerta e controle Beriev A-50 entraram na chamada "zona de identificação de defesa aérea" da Coreia do Sul fora de sua costa leste, antes de o A-50 invadir seu espaço aéreo.
A Rússia disse que dois dos seus bombardeiros Tu-95 estavam em um voo de rotina sobre águas internacionais e que eles não entraram no território sul-coreano.
De acordo com informações do governo sul-coreano, um número não especificado de caças sul-coreanos, incluindo F-16, se dirigiu à área e disparou diversos tiros de advertência.
Autoridades de defesa de Seul disseram que o avião de reconhecimento russo A-50 deixou a área três minutos depois, mas voltou e violou o espaço aéreo sul-coreano novamente por quatro minutos. Os funcionários disseram que o jatos de combate sul-coreanos, em seguida, dispararam mais uma série de tiros de advertência.
A Coreia do Sul disse que esta foi a primeira vez que um avião militar estrangeiro violou o espaço aéreo sul-coreano desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953.
O Ministério da Defesa da Rússia disse em comunicado que seus aviões não entraram no espaço aéreo sul-coreano e negou que os caças sul-coreanos tenham feito disparos de advertência, apesar de dizer que eles voaram perto do aviões russos no que chamou de "manobras não profissionais" que teriam criado uma situação de ameaça.
"Se os pilotos russos tivessem percebido que havia uma ameaça à segurança, eles teriam respondido", acrescentou o comunicado.
O assessor de segurança nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, enviou uma mensagem de protesto ao secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa, Nikolai Patrushev, afirmando que Coreia do Sul vê a violação do espaço aéreo russo com "muita seriedade" e que tomará medidas "muito mais duras" se tal incidente se repetir, de acordo com informações do gabinete presidencial da Coreia do Sul.
Conforme os militares russos, não é a primeira vez que pilotos sul-coreanos tentam impedir voos da Rússia sobre as águas neutras do Mar do Japão, adicionando uma "zona de identificação de defesa aérea arbitrariamente estabelecida pela Coreia do Sul".
"Áreas similares não são cobertas por padrões internacionais e não são reconhecidas pela Rússia, o que foi relatado através de vários canais e repetidamente para o lado sul-coreano", explicou o Ministério da Defesa.
O espaço aéreo que a Coreia do Sul diz ter sido violado pela Rússia está acima dos Rochedos de Liancourt, um grupo de pequenas ilhas sul-coreanas entre a Coreia do Sul e o Japão. A área é origem de disputas territoriais entre as duas nações. A Rússia não faz parte dessas disputas.
A Coreia do Sul disse que os três aviões russos entraram na zona de identificação de defesa aérea sul-coreana com dois bombardeiros chineses. A Coreia do Sul ponderou, entretanto, que as aeronaves chinesas não invadiram o espaço aéreo sul-coreano.
Antes de seus voos conjuntos com os aviões russos, aviões de guerra chineses entraram na zona de identificação de defesa aérea da Coreia do Sul fora de sua costa sudoeste na terça-feira, segundo informações do Ministério da Defesa da Coreia do Sul.
Seul diz que aviões chineses entraram ocasionalmente na zona de identificação de defesa aérea da Coreia do Sul nos últimos anos. O Ministério do Exterior da Coreia do Sul registrou seus protestos oficiais junto a Pequim quando convocou o embaixador e o adido de defesa da China.
A porta-voz do Ministério do Exterior da China Hua Chunying disse não estar a par da situação, mas observou que a zona de identificação de defesa aérea não é um espaço aéreo territorial e que outros têm o direito de voar através dele.
Em 2013, a Coreia do Sul declarou que ampliaria sua "zona de identificação para defesa aérea" em direção sul. A justificativa era a então disputa territorial no Mar da China Oriental. Desde então ocorreram frequentes violações da zona por aviões russos e chineses.
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Terremoto em Atenas
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Incêndio criminoso no Japão
Ao menos 33 pessoas morreram em um incêndio criminoso em um estúdio de animação em Quioto, no Japão. Segundo a polícia local, um homem de 41 anos entrou no prédio por volta de 10h30 no horário local e espalhou gasolina. Ele foi detido e hospitalizado devido a queimaduras. Mais de 30 pessoas ficaram feridas. (18/07)
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Prisão perpétua para El Chapo
O narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos. A sentença foi determinada por um juiz federal de Nova York cinco meses após um júri popular considerá-lo culpado pelos dez crimes relacionados ao tráfico de drogas dos quais ele foi acusado. A sentença determinou também o pagamento de uma indenização de 12,6 bilhões de dólares. (17/07)
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Ministra alemã será nova presidente da Comissão Europeia
O Parlamento Europeu aprovou, por 383 votos a 327, a indicação da alemã Ursula von der Leyen para presidir a Comissão Europeia. Atual ministra da Defesa da Alemanha, Von der Leyen vai substituir o luxemburguês Jean-Claude Juncker a partir do fim de outubro. Aliada da chanceler federal Angela Merkel, Von der Leyen, de 60 anos, será a primeira mulher a chefiar o Executivo da UE. (16/07)
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Polícia italiana apreende míssil durante operação contra neonazistas
A polícia italiana apreendeu uma grande quantidade de armas, incluindo um míssil, durante uma ação contra neonazistas. Três homens foram presos, incluindo um italiano que já se candidatou por um partido neofascista. O míssil apreendido era de fabricação francesa e aparentemente pertenceu às Forças Armadas do Catar. Os policiais ainda encontraram pistolas, baionetas e memorabilia nazista. (15/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/T. Romano
Desfile do 14 de julho destaca poderio militar
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Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Euler
Tirando consequências do massacre de Christchurch
Quase 200 neozelandeses entregaram suas armas em troca de dinheiro na cidade de Christchurch, no primeiro dos 258 eventos desse tipo planejados, quatro meses após a pior matança em tempos de paz no país, com 51 vítimas. A polícia pagou mais de 430 mil dólares neozelandeses por 224 armas entregues. (13/07)
Foto: Getty Images/New Zealand Police
Turquia recebe sistemas de mísseis russos e gera alerta nos EUA
A Rússia iniciou a entrega dos sistemas avançado de mísseis S-400 para a Turquia, após a Ancara confirmar a aquisição em junho. A medida aumenta a perspectiva de possíveis sanções dos EUA contra um país aliado na Otan, e criam nova fissura na aliança militar dos países do Ocidente. Washington afirma que o equipamento militar russo não é compatível com os sistemas utilizados pela Otan. (12/07)
Reino Unido denuncia ação do Irã no Estreito de Ormuz
A Marinha do Reino Unido disse ter evitado que três embarcações paramilitares iranianas impedissem a passagem de um petroleiro britânico no Estreito de Ormuz. O episódio ocorreu no dia seguinte a um alerta feito pelo presidente iraniano, Hassan Rohani, sobre consequências após o Reino Unido aprender um petroleiro do país em Gibraltar na semana passada. (11/07)
Foto: picture-alliance/AP/UK Ministry of Defence
Câmara aprova com folga reforma da Previdência em primeiro turno
A Câmara aprovou, em primeiro turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que muda as regras do sistema previdenciário do Brasil. Dos 510 deputados presentes, 379 votaram a favor da proposta, e outros 131 votaram contra. O placar superou com folga os 308 votos necessários para aprovar a proposta, que deve passar por mais uma rodada na Casa antes de seguir para o Senado. (10/07)
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
França anuncia taxa ecológica sobre passagens aéreas
O governo francês anunciou uma taxa ecológica em todas as passagens aéreas de voos que partirem de aeroportos do país. A taxa entrará em vigor em 2020, e a arrecadação, estimada em 180 milhões de euros anuais, será destinada ao financiamento de projetos de transporte menos poluentes. (09/07).
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TPI condena "Exterminador Congolês" por crimes de guerra na RDC
O Tribunal Penal Internacional considerou Bosco Ntaganda, ex-líder das Forças Patrióticas para a Libertação do Congo, culpado de 13 crimes de guerra e cinco contra a humanidade. As condenações incluem assassinato, estupro e alistamento de crianças-soldados na Grande Guerra da África, conflito que começou no contexto das tensões pós-genocídio em Ruanda e causou 3,8 milhões de mortes. (08/07)
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EUA vencem Copa Feminina
O time dos Estados Unidos manteve o título na Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2019, ao vencer por 2 x 0 a campeã europeia Holanda no estádio de Lyon lotado. O primeiro gol, aos 15 minutos do 2º tempo, coube à capitã Megan Rapinoe (c.), cuja oposição aberta ao atual presidente de seu país tem atraído quase tanto a atenção da mídia quanto seus méritos de atleta. (07/07)
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Mais uma ONG desafia ordens de Matteo Salvini
O veleiro Alex aportou na ilha italiana de Lampedusa, apesar do veto do ministro do Interior do país. O pequeno barco de resgate leva a bordo 41 migrantes, salvos no Mediterrâneo. A ONG italiana Mediterranea - Saving Humans segue assim a linha da capitã alemã Carola Rackete, que atracou sem permissão depois de passar 17 dias no mar com 40 migrantes. Ameaçada de prisão, ela já foi liberada. (06/07)
Unesco reconhece Paraty e Ilha Grande como Patrimônio Mundial
O Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco reconheceu Paraty e Ilha Grande como patrimônio cultural e natural da humanidade. O sítio "Paraty e Ilha Grande: cultura e biodiversidade" é o primeiro sítio misto (natural e cultural) do Brasil a ostentar o título. Agora, o Brasil passa a ter 22 lugares culturais e naturais inscritos na Lista do Patrimônio Mundial. (05/07)
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Papa recebe Putin no Vaticano
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniu com o papa Francisco no Vaticano. "Foi uma discussão bastante substantiva e interessante", disse Putin após o encontro. a reunião ocorreu um dia antes de o papa receber líderes da Igreja Greco-Católica da Ucrânia, que discutirão com o papa a crise em seu país, cujo leste é controlado por grupos separatistas pró-Rússia. (04/07)
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Socialista italiano presidirá o Parlamento Europeu
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Manifestantes invadem sede do Legislativo em Hong Kong
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