Jornalista passa dois dias detido e é interrogado pelas autoridades. Proibido de comentar o caso, ele diz apenas que continua sendo considerado suspeito. Esposa diz que detenção visa silenciar imprensa independente.
Bykowski foi detido no âmbito de uma acusação contra um grupo de jornalistas que, segundo as autoridades, teriam usado sem pagar notícias da agência estatal do país, a BelTA. Ao todo, oito jornalistas foram detidos pelas autoridades bielorrussas.
Ele foi detido na quarta-feira, após autoridades do país realizarem buscas em sua residência. Um dia antes de sua prisão, jornalistas do portal de notícias bielorrusso tut.by e da agência de notícias BelaPAN também haviam sido detidos. Segundo as autoridades, as ações estão ligadas às investigações sobre o suposto acesso ilegal a notícias da BelTA. Bykowski havia comentado o caso na emissora Euroradio.
Depois de ser solto, Bykowski agradeceu o apoio que recebeu da DW e disse esperar que sua credencial, que ainda não venceu, seja renovada pelo governo bielorrusso. Ele também disse que foi proibido de comentar o caso e que ainda é tratado como suspeito pelas autoridades.
Depois da detenção, a DW pedira explicações ao embaixador de Belarus em Berlim e exigira a libertação imediata de seu correspondente.
O Ministério do Exterior da Alemanha pediu a Belarus que respeite a liberdade de imprensa e não adote ações desproporcionais contra jornalistas. O sindicato de jornalistas DJV também pediu a libertação de Bykowski.
De acordo com grupos de direitos humanos locais e a esposa de Bykowski, as prisões fazem parte de uma campanha de autoridades do país para silenciar a imprensa independente. O governo de Belarus negou a acusação.
A antiga república soviética é governada há 24 anos de forma autoritária pelo presidente Alexander Lukatchenko, considerado o último ditador da Europa. A ONG Repórteres sem Fronteiras coloca o país na 155ª posição no seu ranking da liberdade de imprensa, num total de 180 países.
Em 2017, mais de cem jornalistas foram temporariamente detidos e mais de 60 foram condenados por trabalharem para empresas com sede no exterior.
CN/dw
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No país em que Gutemberg aperfeiçoou a imprensa, os jornais têm forte tradição. O mercado alemão de jornais é o maior da Europa e o quinto maior do mundo, segundo a Federação Alemã das Editoras de Jornais.
Foto: picture-alliance
Bild Zeitung
O jornal de maior circulação na Alemanha é o popular Bild, da editora Axel Springer, editado desde 24 de junho de 1952. Segundo a agência alemã que avalia a circulação de mídia IVW, são vendidos em média 597 mil exemplares por mês, incluindo a versão e-paper.
Foto: Getty Images/S. Gallup
Süddeutsche Zeitung
Entre os jornais de circulação nacional mais influentes do país está o diário Süddeutsche Zeitung, de Munique. O Süddeutsche Zeitung é impresso pela editora Süddeutscher Verlag e é publicado de segunda a sábado. São vendidos, em média, 116,7 mil exemplares por mês, incluindo a versão e-paper. Ele foi publicado pela primeira vez em 6 de outubro de 1945.
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Frankfurter Allgemeine Zeitung
O Frankfurter Allgemeine Zeitung é um dos jornais alemães de circulação nacional mais respeitados no exterior. Ele é impresso em Frankfurt e existe desde 1º de novembro de 1949. Segundo o IVW, que apura a circulação de jornais e revistas na Alemanha, são vendidos no país, em média, 81,6 mil exemplares por mês. Além disso, ele é distribuído em outras 120 nações.
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Die Welt
O jornal Die Welt foi criado em Hamburgo em 2 de abril de 1946 pelas potências vencedoras da 2ª Guerra. Em 1953 foi comprado pela editora Axel Springer, passando a ser editado em Berlim. Segundo o IVW, de segunda a sábado, são vendidos em média 56,8 mil exemplares por mês do formato convencional e da versão tabloide Welt Kompakt. O jornal também é distribuído em outros 130 países.
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Handelsblatt
O diário Handelsblatt é o maior jornal sobre economia e finanças em língua alemã, com 40,5 mil exemplares vendidos ao mês em 2017. Publicado desde 1946, o jornal é impresso em Düsseldorf pelo grupo editorial Handelsblatt.
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Die Tageszeitung
O jornal Tageszeitung, ou apenas taz, foi criado em 1978 em Berlim Ocidental como um projeto de jornal alternativo, autogestionado e ligado ao espectro político de esquerda. Sua editora é a TAZ Verlag. Segundo o IVW, são vendidos cerca de 17 mil exemplares por mês, incluindo a versão e-paper.
Foto: Meedia.de
Neues Deutschland
Este diário impresso em Berlim se considera um "jornal socialista" e tem como público-alvo ao leste da Alemanha. De 1946 a 1989, pertenceu ao partido único da Alemanha de regime comunista. De 1989 a 2007, foi do Partido do Socialismo Democrático. É impresso pela editora Neues Deutschland e mantem laços políticos e financeiros com o partido A Esquerda. Vende, em média, 8,5 mil exemplares ao mês.
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Jornais regionais
O principal jornal de circulação regional é o Westdeutsche Allgemeine Zeitung (WAZ), com 28 edições locais em cidades da região do Ruhr. Ele foi fundado em 3 de abril de 1948 e é publicado em Essen pela editora Funke Medien NRW. Outros importantes jornais de circulação regional são Stuttgarter Zeitung, Münchner Merkur, Hamburger Abendblatt e Kölner Stadtanzeiger.
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Die Zeit
O semanário Die Zeit é publicado às quintas-feiras, com uma tiragem de 506 mil exemplares em 2016. Ele surgiu em 21 de fevereiro de 1946 e pertence ao Grupo Editorial Holtzbrinck, de Hamburgo.
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Dominicais
As edições dominicais de jornais de circulação nacional têm forte tradição na Alemanha. Para diferenciá-los das edições de segunda a sexta, eles levam a palavra "Sonntag" (domingo) no nome, como Bild am Sonntag, Welt am Sonntag e Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.
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As principais revistas
A principal revista alemã é Der Spiegel, que surgiu em 04/01/1947, é da editora Rudolf Augstein, de Hamburgo, e tem uma média mensal de vendas de 256 mil exemplares. A Stern (1º/08/1948), da Gruner+Jahr, de Hamburgo, tem 196 mil exemplares vendidos ao mês. A redação da Focus fica em Berlim, embora sua editora, a Hubert Burda, seja de Munique. Lançada em 18/01/1993, vende 140 mil revistas ao mês.
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As principais editoras
Berlim é a sede da Axel Springer, a maior editora de jornais da Alemanha e um dos maiores conglomerados de mídia da Europa, com atuação em vários países. A empresa foi fundada em 1946 pelo jornalista Axel Springer. Seu principal título é o diário popular Bild. A maior editora alemã de revistas é o Grupo Bauer Media, de Hamburgo.