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Críticas européias à indicação de Wolfowitz

17 de março de 2005

A escolha de Paul Wolfowitz pelos Estados Unidos à presidência do Banco Mundial foi recebida com ceticismo por organizações européias de ajuda ao desenvolvimento e de proteção ao meio ambiente. Por ter sido um dos fortes defensores da guerra no Iraque, os críticos não acreditam na sua neutralidade para a concessão de créditos. Além disso, o perito em defesa é considerado inexperiente em política de desenvolvimento.

Ao comentar a indicação, a ministra alemã de Cooperação Econômica, Heidemarie Wieczorek-Zeul, falou em "pouco entusiasmo europeu com a sugestão norte-americana". O governo francês solicitou uma revisão na escolha.

As organizações Oxfam e Greenpeace advertiram que, sob a chefia de Wolfowitz, o Banco Mundial poderá perder de vista seu objetivo, que é o combate à pobreza. Por tradição, os Estados Unidos sugerem o nome do presidente do Banco Mundial, enquanto o diretor do Fundo Monetário Internacional normalmente é indicado pelos europeu. O atual presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, deixa o posto em 1º de junho próximo, após um mandato de cinco anos.

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