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Crescimento alemão embala economia da zona do euro

13 de fevereiro de 2015

Alemanha registra expansão de 0,7% no último trimestre do ano e puxa para cima economia da área de moeda única, que cresce 0,3% no período. Em 2014, PIB do bloco sobe 0,9%.

Deutschland Wirtschaftswachstum
Foto: picture alliance/dpa

Puxada pela Alemanha, a economia da zona do euro teve um desempenho melhor do que o esperado no último trimestre do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13/02) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat).

De acordo com o levantamento, os 18 países de moeda comum viram sua economia crescer 0,3% entre outubro e dezembro com relação aos três meses anteriores. O índice está levemente acima dos 0,2% previstos pelo mercado e pode ser um sinal de que a economia na zona do euro vem retomando força em meio à queda do preço do petróleo e ao enfraquecimento da moeda. O PIB de 2014 na região subiu 0,9%.

Maior economia do grupo, a Alemanha apresentou um crescimento no último trimestre de 2014 de 0,7% – mesma porcentagem registrada pela Espanha no mesmo período. O PIB alemão do ano passado cresceu 0,1 ponto percentual além do aguardado pelo mercado, alcançando 1,6% em comparação a 2013.

Após um freio no meio do ano – com queda de 0,1% no segundo trimestre e leve aumento de 0,1% no terceiro – a conjuntura voltou a se estabilizar, avaliam analistas.

O desempenho entre os países que compõem a zona do euro, porém, foi diversificado. Enquanto a Estônia registrou o maior crescimento no bloco, de 1,1%, e a França viu sua economia – a segunda maior da zona do euro – crescer apenas 0,1%, Grécia, Finlândia e Chipre tiveram índices negativos de 0,2%, 0,3% e 0,7%, respectivamente. Terceira maior economia da zona do euro, a Itália estagnou no último trimestre.

As perspectivas da Comissão Europeia para a economia da zona do euro são positivas: calcula-se um crescimento de 1,3% para este ano de 2015.

Já o crescimento no grupo formado pelos 28 países da União Europeia foi de 0,4% no último trimestre, e de 1,4% ao longo dos 12 meses de 2014.

MSB/ap/rtr/dpa/afp

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