Crise deixa empresas alemãs expostas a aquisição estrangeira
Dirk Kaufmann
10 de outubro de 2024
Recessão paralisa economia alemã, tornando o país menos atraente como polo de negócios. Algumas empresas já são consideradas possíveis candidatas a compra por grupos do exterior.
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A situação é ruim, as perspectivas, nebulosas: nesta quarta-feira (09/10), o governo alemão anunciou que o país atravessará mais um ano de recessão.
Segundo o ministro da Economia Robert Habeck o Produto Interno Bruto (PIB) deve se contrair em 0,2%, ao invés de crescer 0,3%, como previsto anteriormente, sendo que, em 2023, houve recessão de 0,3%. Desde o pós-guerra, houve uma única vez dois anos seguidos de recessão na Alemanha: em 2002 e 2003.
"A economia alemã não tem crescido de maneira robusta desse 2018”, admitiu Habeck, ressaltando a necessidade de mais esforços para que o país "retome o caminho do crescimento sustentável". É preciso construir um sistema de abastecimento elétrico climaticamente neutro. Um programa de redução da burocracia, em andamento, e economia deve sentir seus efeitos: "Só conta o que funciona como um alívio na prática."
Alemanha, "criança problemática" da Europa
Na véspera, Joachim Nagel, presidente do Bundesbank, o banco central alemão, já expressara pessimismo, ao afirmar que a recessão seria mais provável do que um crescimento,
Em setembro, o índice que avalia o clima para negócios no país, estipulado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Ifo, de Munique, já apresentava cifras negativas. "A economia alemã está sob pressão cada vez maior", comentou Clemens Fuest, presidente do Ifo, referindo-se ao quarto ano seguido de queda no índice. Isso revela que as empresas estão descontentes com a atual conjuntura e que suas expectativas são pessimistas.
O Instituto de Macroeconomia e Pesquisa Conjuntural (IMK) da Fundação Hans Böckler, associada a sindicatos, também rebaixou seus prognósticos econômicos, ao prever que o crescimento do PIB alemão deverá encolher até 0,0%. Diante de tal quadro, Christoph Swonke, do DZ Bank, já descreveu a Alemanha como "a nova criança-problema entre os países europeus".
Interesses estrangeiros
Um ambiente como o atual na Alemanha é pouco interessante do ponto de vista econômico, e há quem olhe para fora do país em busca de ajuda financeira forte, como é o caso da companhia ferroviária alemã Deutsche Bahn.
Seu conselho administrativo acaba de aprovar a venda de sua rentável subsidiária de logística e transportes de cargas Schenker por 14 bilhões de euros (R$ 85 bilhões) ao grupo dinamarquês de logística DSV. A transação vai gerar uma injeção de capital na deficitária estatal.
Outro exemplo é o Commerzbank, salvo da ruína durante crise econômica pelo governo federal, o qual ainda detém cerca de 12% de seus títulos. Em setembro, o banco italiano Unicredit adquiriu uma parte do banco, e gostaria de incorporá-lo inteiramente. O Banco Central Europeu (BCE), a quem caberia aprovar tal transação, está basicamente de acordo, como apurou a agência de notícias Reuters, com base em fontes internas.
Outras empresa alemãs já planejam mudar suas sedes para o exterior, ou estão se tornando cada vez mais atraentes para o capital estrangeiro. Como a multinacional da química Basf, que planeja construir instalações na China ao custo de 10 bilhões de euros. Outro exemplo é a empresa de médio porte do setor de energia Techem, que está para ser vendida por seus proprietários suíços, Partners Group, à companhia americana de investimentos TPG.
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"Empresas não têm passaporte"
É possível a venda de empresas alemãs de que o contribuinte ainda é acionista? Para muitos analistas, esse seria um processo complemente natural. Para Carsten Brzeski, economista-chefe do banco ING, está claro que "a estagnação econômica e mudanças estruturais também acarretam consequências para as empresas": "Em tempos como estes, as incorporações acontecem, seja a partir de dentro ou de fora do país."
Stefan Kooths, diretor do Instituto Kiel para Economia Mundial (IfW), resume a questão a uma fórmula simples: "empresas não têm passaporte". Ele acredita que "a nacionalidade dos proprietários das empresas não é decisiva para a prosperidade de um país, mas sim, a qualidade do local onde ela está sediada."
Kooths observa que a tendência de declínio dos investimentos diretos é outra indicação da vulnerabilidade da Alemanha como polo de negócios. Locais mais fortes atraem capital estrangeiro, e "os investidores evitam locações mas fracas".
Para o diretor do IfW, a entrada de capital não alemão no mercado interno do país não é algo negativo, muito pelo contrário: "Se investidores estrangeiros tiverem ideias melhores sobre como utilizar recursos da Alemanha, isso acabaria beneficiando os atores locais através de ganhos de produtividade."
A eterna promessa de reduzir burocracia
Desde os anos 1980, todos os governos alemães prometeram reduzir a burocracia de modo a atrair mais investimentos, mas há décadas o país aguarda avanços reais. "O esforço é evidente, mas não resulta em ações consistentes", avalia Kooths, e "justamente a iniciativa" para o crescimento acaba sendo fonte de ainda mais burocracia.
Berlim, porém, não é a única responsável por isso: também, a União Europeia (UE) arca com parte da culpa. "Sobretudo devido ao sistema de relatórios descontrolado – da taxonomia da UE à regulação das cadeias de abastecimento –, cada vez mais os atores dentro do mercado interno se tornam um obstáculo para si mesmo", disse Kooths.
Para Carsten Brzeski, reduzir a burocracia é o caminho certo, mas ainda "está longe de terminar". Ele faz uma reivindicação específica: "Precisamos urgentemente de mais governança digital. Isso aceleraria a redução da burocracia e se oporia à falta de mão-de obra qualificada em muitas repartições."
"Caminho verde" é eficaz?
O ministro da Economia da Alemanha também é o responsável pela proteção ambiental do país; em Bruxelas, a Comissão Europeia tenta indicar um "caminho verde" para o futuro. Contudo, nenhum dos especialistas entrevistados acredita que priorizar a ecologia também ajude a economia. "De um modo geral, a descarbonização não tem como se tornar uma história de crescimento", avalia Kooths, pois essa iniciativa "sofre de um excesso de intervencionismo".
Brzeski tem opinião semelhante. "O foco em tecnologias verdes gerou até agora muito pouco investimento. Seria míope apostar tudo no 'verde'. A economia alemã perdeu muito em competitividade nos últimos dez anos, e é esse o ponto de onde devemos partir agora."
Alerta contra o protecionsmo
Stefan Kooths considera a competitividade da indústria alemã um fator essencial para a retomada do crescimento, mas alerta contra acionismos: "O crescimento não precisa ser estimulado, mas sim, viabilizado."
Em sua opinião, os programas de estímulo econômico não são necessariamente voltados para esse fim. A atual iniciativa de crescimento só aponta na direção certa, "mas não conseguirá resultar numa guinada". "Isso exigiria uma mudança de curso fundamental, para longe das políticas de intervencionismo industrial, rumo a uma política regulatória que fortaleça os polos de negócios."
Kooths constata categoricamente que o governo federal nada deve fazer para evitar a iminente venda das empresas alemãs, alertando contra um "protecionismo do capital". Em vez, disso, evoca as leis de mercado segundo as quais as empresas se tornem candidatas a aquisição "quando suas estruturas não estão mais à altura da concorrência".
O mês de outubro em imagens
O mês de outubro em imagens
Foto: Tomer Neuberg/Xinhua/dpa/picture alliance
Júri popular condena assassinos confessos de Marielle e Anderson
Sentença contra ex-PMs veio mais de seis anos após o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. A pena de Ronnie Lessa, autor dos disparos, é de mais de 78 anos de prisão; a de Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no no atentado, é de mais de 59 anos. Os dois, porém, firmaram um acordo de delação premiada e devem passar bem menos tempo na cadeia. (31/10)
Foto: Pablo Porciuncula/AFP/Getty Images
Tempestades na Espanha deixam dezenas de mortos
Governo da Espanha declarou três dias de luto após chuvas torrenciais deixarem um rastro de destruição na província de Valência, leste da Espanha. É o pior desastre natural na história recente do país europeu, que ainda se recupera de uma seca severa. As inundações arrastaram carros, transformaram ruas de vilarejos em rios e interromperam o tráfego em linhas ferroviárias e rodovias. (30/10)
Foto: Alberto Saiz/AP Photo/picture alliance
Ataques em Gaza deixam mais de cem mortos, incluindo dezenas de crianças
Bombardeios deixaram mais de cem pessoas mortas no Norte de Gaza, na região densamente povoada de Beit Lahiya. Os Estados Unidos, aliados de Israel, pediram explicações pelo ataque e lamentaram o fato de haver crianças entre as vítimas. Há mais de três semanas, Israel tem apertado o cerco no norte da Faixa de Gaza, onde alguns palestinos se recusam a fugir, por não ter mais pra onde ir. (29/10)
Foto: AFP
EUA sobe o tom sobre atuação de tropas da Coreia do Norte na Ucrânia
O Pentágono alertou que os Estados Unidos não terão restrições quanto ao uso de armas contra as forças norte-coreanas caso estas sejam destacadas na guerra na Ucrânia. Washington estima que cerca de 10 mil soldados enviados pelo regime de Pyongyang estão em treinamento nas regiões orientais da Rússia. (28/10)
Ricardo Nunes derrota Boulos no segundo turno de São PaulO
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) derrotou Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo e se reelegeu para um novo mandato de quatro anos, ao conquistar quase 60% dos votos. (27/10)
Foto: Bruno Escolastico Sousa Silva/NurPhoto/picture alliance
Israel bombardeia bases militares no Irã
Israel lançou ataques aéreos contra o Irã. Várias explosões foram ouvidas em Teerã na madrugada. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conduziram um "ataque preciso" contra alvos militares e anunciaram que a missão havia sido concluída. O regime iraniano disse que irá responder de forma "proporcional". Pelo menos quatro militares iranianos morreram. (26/10).
Foto: Yao Bing/Xinhua//picture alliance
Desastre de Mariana: Brasil assina acordo de R$ 170 bi com mineradoras
Passados quase nove anos desde o rompimento da barragem de Fundão, as mineradoras Vale, BHP e Samarco assinaram um novo acordo que prevê R$ 170 bilhões em reparações à população e ao meio ambiente. Desse valor, R$ 100 bilhões serão geridos por fundo do BNDES. Renegociação de acordo de 2016 saiu do papel dias após início de julgamento da BHP em Londres.
Foto: Nádia Pontes/DW
ONU pede ação imediata contra aquecimento global
Relatório da ONU alerta que, no ritmo atual, planeta estará 3 ºC mais quente que no período pré-industrial – muito acima do 1,5 ºC fixado pelo Acordo de Paris. Ano de 2023 registrou novo recorde de emissões, com a China responsável por um terço delas. Solução depende principalmente da expansão das energias solar e eólica, do combate ao desmatamento e da restauração de florestas. (25/10)
Foto: David W Cerny/REUTERS
Atentado na Turquia
Tiros e explosões perto da capital da Turquia, Ancara, deixaram ao menos quatro mortos e 14 feridos, segundo informações do Ministério do Interior turco, chefiado por Ali Yerlikaya. O alvo do ataque foi a empresa estatal aeroespacial Tusas. Conforme a imprensa local, ao menos três pessoas teriam se deslocado em um táxi até a sede da empresa, que produz aeronaves de combate e drones. (23/10)
Foto: AP/picture alliance
Sem Lula, Putin desafia isolamento como anfitrião da cúpula dos Brics
A 16ª cúpula do Brics começou na cidade russa de Kazan. O primeiro grande evento do gênero sediado pela Rússia desde o início da guerra na Ucrânia tem sido visto como um palco usado pelo líder e anfitrião Putin para mostrar que o país não está completamente isolado. O evento não tem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cancelou a viagem por recomendação médica. (22/10)
Foto: Alexander Zemlianichenko/AP/picture alliance
Alemanha inaugura quartel naval da Otan no Mar Báltico
A Alemanha abriu operações de um quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte na cidade costeira de Rostock, no norte do país. Segundo o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, o controle do Mar Báltico é importante devido ao avanço da Rússia sobre a Ucrânia ."A segurança na região do Báltico está intrinsecamente ligada à segurança da Europa como um todo", disse. (21/10)
Foto: Bernd Wüstneck/dpa/picture alliance
Bombardeios de Israel matam mais de 80 no norte de Gaza
Ataques israelenses contra um complexo residencial no norte da Faixa de Gaza deixaram pelo menos 87 pessoas mortas e 40 feridas, informou o Ministério da Saúde do território. Este é um dos ataques mais letais desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, quando o grupo extremista Hamas matou 1,2 mil pessoas em Israel. (20/10)
Foto: IMAGO/CTK Photo
Casa de Benjamin Netanyahu é alvo de ataque de drone
Israel confirmou que um drone que atingiu a cidade costeria de Cesareia tinha como alvo a residência de férias do premiê Benjamin Netanyahu, mas ninguém se feriu. O primeiro-ministro acusou o Irã e o grupo xiita libanês Hezbolah de tentar assassiná-lo, e disse que o país e seus aliados pagarão "um preço alto" pelo ataque. (19/10)
Foto: Ariel Schalit/picture alliance/AP
Biden faz última visita à Alemanha em seu governo
O presidente dos EUA, Joe Biden, se encontrou com o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, no que deve ser a última visita do americano à Alemanha em seu governo. Em um comunicado, os líderes reiteraram o apoio à Ucrânia e discutiram nova rodada de assistência econômica e humanitária ao país. (18/10)
Yahya Sinwar foi mentor dos ataques de 7 de outubro. Ele assumiu a liderança do grupo extremista em julho, ao suceder Ismail Haniyeh, morto no Irã em ataque atribuído a Israel. Netanyahu diz que "guerra não acabou", mas líderes mundiais veem marco no conflito e pedem liberação de reféns. (17/10)
Foto: Yousef Masoud/SOPA Images via ZUMA Press/alliance
Quando um desenho resulta em dois anos de prisão
Em abril de 2022, a russa Masha Moskaleva, de 12 anos, fez na escola um desenho em oposição à guerra na Ucrânia. Isso alertou as autoridades contra seu pai solo. Nas redes sociais, ele teria "desacreditado" o Exército, sendo levado a julgamento. Agora Alexei Moskalyov finalmente saiu da cruel colônia penal onde passou 22 meses. Ativistas acusam repressão como na época soviética. (16/10)
Foto: Maria Moskaleva
Coreia do Norte explode estradas que conectam a Seul
Segundo informações divulgadas pelo Exército sul-coreano, Pyongyang "detonou partes das estradas de Gyeongui e Donghae ao norte da Linha de Demarcação Militar". Seul reagiu com o disparo de tiros de advertência. Essas estradas são consideradas simbólicas na ligação de dois países separados desde a Guerra da Coreia, no início dos anos 50. (15/10)
Foto: Lee Sang-hoon/Matrix Images/picture alliance
Nobel de Economia premia estudo sobre prosperidade de nações
A Real Academia Sueca de Ciências em Estocolmo concedeu o Prêmio Nobel de Economia de 2024 a um trio de pesquisadores baseados nos Estados Unidos. O turco-americano Daron Acemoglu e os britânico-americanos Simon Johnson e James A. Robinson foram escolhidos por suas pesquisas sobre as diferenças de prosperidade entre as nações. (14/10)
Foto: Christine Olsson/TT/picture alliance
Tanques israelenses invadem base da Unifil no Líbano
Missão de paz da ONU no Líbano relatou que dois tanques israelenses destruíram o portão principal e forçaram a entrada em uma base no sul do país. Secretário-geral da ONU diz que tais instalações "jamais devem ser alvos". "Ataques contra forças de paz são uma violação das leis internacionais e podem constituir crimes de guerra", criticou António Guterres. (13/10)
Foto: Thaier Al-Sudani/REUTERS
China anuncia novo pacote de estímulo à economia
China anuncia novo pacote de estímulo à economia com base em um aumento considerável em sua emissão de dívida pública, no intuito de apoiar governos regionais, cidadãos de baixa renda, mercado imobiliário e bancos estatais.A segunda maior economia do mundo enfrenta grandes pressões deflacionárias devido a uma forte desaceleração no mercado imobiliário e à queda na confiança do consumidor. (12/10)
Foto: Alex Plavevski/EPA
Organização antinuclear japonesa ganha Prêmio Nobel da Paz
A organização japonesa Nihon Hidankyo, fundada nos anos 1950 por sobreviventes de bombas atômicas, recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2024 por sua atuação contra as armas nucleares. Segundo o comitê do Nobel, a entidade foi escolhida "por seus esforços para alcançar um mundo livre de armas nucleares e por demonstrar, por meio de testemunhas, que essas armas nunca mais devem ser usadas". (11/10)
A escritora sul-coreana Han Kang foi laureada com o Prêmio Nobel de Literatura, anunciou a Academia Sueca, em Estocolmo. Segundo a instituição, Han foi escolhida "por sua prosa poética intensa que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana." (10/10)
Foto: Alastair Grant/AP/dpa/picture alliance
Preparativos para chegada da supertempestade
A Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) advertiu que o furacão Milton será "catastrófico e mortal" e pediu que os moradores usem as últimas horas antes da chegada da tempestade para deixar a área e, para aqueles que não conseguirem, que "busquem refúgios seguros imediatamente". A expectativa é que o furacão se torne o "mais devastador em 100 anos". (09/10)
Foto: JOE RAEDLE/Getty Images/AFP
Moraes determina desbloqueio do X após rede social cumprir exigências
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o desbloqueio da rede social X no Brasil, após o cumprimento de várias exigências relacionadas a um processo no qual a empresa era acusada de disseminação de desinformação e discurso de ódio. O X pagou multas de R$ 28 milhões determinadas pelo STF pelo descumprimento de ordens judiciais. (08/10)
Foto: Jorge Silva/REUTERS
Um ano dos ataques do Hamas em Israel
Data marca primeiro aniversário dos ataques terroristas do grupo radical Hamas em solo israelense, que resultaram em cerca de 1.200 mortes, além de mais de 250 reféns levados pelo grupo islâmico para a Faixa de Gaza. Reação de Israel gerou ampla destruição e grave crise humanitária no enclave palestino. (07/10)
Foto: Jim Urquhart/AP Photo/picture alliance
Brasil vai às urnas para eleições municipais
Eleitores de 5.569 municípios do Brasil foram às urnas para escolher os prefeitos e vereadores que os representarão pelos próximos quatro anos. Em todo o país, com exceção do Distrito Federal, 155.912.680 de eleitores estavam aptos a votar. (06/10)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Trump faz novo comício em local onde sofreu atentado
Com segurança reforçada, o ex-presidente dos EUA e candidato republicano à Casa Branca Donald Trump voltou a Butler, no estado da Pensilvânia, para liderar novo comício no local onde sofreu uma tentativa de assassinato em julho. Trump discursou ao lado do emresário Elon Musk no mesmo palco onde, em 13 de julho foi atingido de raspão na orelha direita por um tiro de fuzil. (05/10)
Foto: Jasper Colt/USA TODAY Network/IMAGO
Elefantes ficam presos após enchente na Tailândia
As enchentes no norte da Tailândia inundaram a cidade de Chiang Mai e o Elephant Nature Park, que abriga cerca de 3 mil animais resgatados. Conservacionistas fizeram uma força-tarefa para resgatar os animais, mas um elefante morreu afogado e outros 30 ainda estão desaparecidos. Segundo as autoridades,o rio Ping Rive atingiu seu maior nível da história. (04/10)
Foto: Thapanee Eadsrichai/REUTERS
Morre Cid Moreira, ícone do telejornalismo brasileiro
O apresentador Cid Moreira morreu aos 97 anos. Ele se tornou o rosto mais marcante do Jornal Nacional, da Rede Globo, e da televisão brasileira. Cid apresentou o JN por mais de 25 anos, liderando aproximadamente 8 mil edições do telejornal. Dono de uma voz grave, a partir do início dos anos 1990 dedicou-se também a gravar salmos bíblicos (03/10)
Foto: Leandro Chemalle/TheNews2/IMAGO
Israel proíbe entrada de secretário-geral da ONU no país
Ministro israelense do Exterior declara António Guterres "persona non grata" por não ter condenado ataque iraniano "de forma inequívoca". Guterres emitiu declaração com alerta sobre escalada do conflito no Oriente Médio. (02/10)
Foto: Richard Drew/AP Photo/picture alliance
Irã ataca Israel com mísseis balísticos
O Irã disparou cerca de 180 mísseis contra Israel, em retaliação ao acirramento da campanha do Estado judeu contra alvos apoiados pelo regime iraniano, como o grupo radical palestino Hamas e o libanês Hezbollah. Israel e EUA afirmaram ter abatido a maior parte dos disparos. Os estilhaços deixaram duas pessoas feridas, mas as promessas de represália sinalizam agravamento do conflito. (01/10)