Cristiano Ronaldo é eleito melhor do mundo pela Fifa
9 de janeiro de 2017
Atacante português desbanca Lionel Messi e o francês Antoine Griezmann e fica com o prêmio pela quarta vez. Seleção do ano tem dois brasileiros: Marcelo e Daniel Alves.
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Campeão europeu tanto pelo Real Madrid, na Liga dos Campeões, quanto por Portugal, na Eurocopa, Cristiano Ronaldo desbancou Lionel Messi e o francês Antoine Griezmann e foi agraciado nesta segunda-feira (09/01) com o prêmio The Best, entregue pela Fifa ao melhor jogador do mundo.
A ausência de Messi na cerimônia de gala da entidade, em Zurique, já era um indício de que o vencedor seria o mesmo de 2008, 2013 e 2014. Isso se confirmou quando o presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou o eleito em votação com jogadores, técnicos, jornalistas e público.
Messi, que venceu em cinco ocasiões, tinha como grande conquista em 2016 o Campeonato Espanhol, além do vice da Copa América pela Argentina, enquanto Griezmann caiu diante de Cristiano nas decisões tanto na Liga dos Campeões, pelo Atlético de Madrid, quanto na Euro, com a camisa da França.
Curiosamente, Griezmann ficou de fora da Equipe do Ano, montada com votos dos jogadores e organizada em conjunto com a FIFPro. O time teve os brasileiros Daniel Alves e Marcelo como laterais.
O ataque tem Messi e Cristiano Ronaldo, além de Luis Suárez. Com isso, também ficou fora o brasileiro Neymar. A Equipe do Ano tem ainda o goleiro Manuel Neuer, os zagueiros Gerard Piqué e Sergio Ramos e os meio-campistas Luka Modric, Toni Kroos e Andrés Iniesta.
Responsável por conduzir o modesto Leicester ao inédito título do Campeonato Inglês na temporada 2015/2016, o italiano Claudio Ranieri foi eleito o melhor técnico do último ano, superando em votação o francês Zinedine Zidane e o português Fernando Santos.
Já no futebol feminino, nem Marta, eleita cinco vezes, nem Melanie Behringer, campeã olímpica pela seleção alemã: a melhor jogadora do mundo, pela segunda vez seguida, foi a americana Cali Lloyd.
O prêmio Puskás, para o gol mais bonito do ano, foi para o malaio Mohd Faiz bin Subri. Ele acertou uma cobrança de falta com efeito de muito longe em partida entre o seu time, o Penang, contra o Pahang, pela Superliga da Malásia, em 16 de fevereiro.
Em um dos momentos mais emocionantes do prêmio entregue pela Fifa, o Atlético Nacional, através de seu presidente, Juan Carlos de la Cuesta, recebeu o troféu Fair Play por conta das homenagens à Chapecoense.
RPR/efe/ots
Os 10 maiores jogadores de futebol da Alemanha
Com quatro títulos mundiais e três Eurocopas, a Alemanha é uma das nações mais fortes do futebol. Muitos craques vestiram a camisa da "Nationalelf". Relacionamos os 10 mais importantes da história. Concorda com a lista?
Foto: picture alliance/dpa/W. Baum
#10: O matador dos gols bonitos
Jürgen Klinsmann não conquistou tantos títulos na carreira, mas foi talvez o atacante mais completo do futebol alemão. Seu arranque era fenomenal, marcava belos gols com ambas as pernas e subia de cabeça como poucos. Em três Copas do Mundo, balançou 11 vezes as redes. Foi campeão mundial em 1990 e europeu, como capitão, em 1996.
Foto: picture-alliance / dpa/dpaweb
#9: O polivalente
Capitão nas Copas de 2010 e 2014, além da Eurocopa de 2012, Philipp Lahm personifica as principais qualidades de um jogador alemão: disciplina tática, dedicação e excepcional condição física. Lahm atuou em ambas as laterais e no meio-campo defensivo – e sempre no mais alto nível técnico. Ele simboliza o renascimento e a nova mentalidade do futebol alemão.
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#8: O capitão dos vices
Considerado um dos melhores jogadores da década de 80, Karl-Heinz Rummenigge conquistou todos os títulos possíveis com o Bayern de Munique. Com a seleção alemã, porém, não teve a mesma sorte. Até ganhou a Eurocopa de 1980 e foi eleito melhor jogador do torneio, mas perdeu as finais das Copa de 1982 e 1986 – ambas como capitão. Rummenigge marcou 45 gols em 95 partidas pela Alemanha.
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#7: O maior artilheiro em Copas
Como deixar de fora o maior artilheiro em Copas? Nascido na Polônia, Miroslav Klose não se destacava por sua habilidade ou gols bonitos – ele era um daqueles centroavantes clássicos com excepcional posicionamento na grande área. Assim marcou 16 gols em Copas e lidera a artilharia da seleção alemã com 71 gols em 137 partidas. Impressionante: em quatro Copas, nunca terminou abaixo da 3ª colocação.
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#6: O craque sem títulos
Pode-se dizer que Uwe Seeler é o Zico da Alemanha. Grandioso jogador, carismático, leal e símbolo de uma geração excepcional, mas que não conseguiu conquistar um Mundial. Seeler foi capitão da Alemanha nas Copas de 1966 – quando perdeu a polêmica final para os ingleses – e 1970. O ex-atacante do Hamburgo foi também o primeiro esportista a receber o Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha.
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#5: O milagreiro de Berna
Helmut Rahn é considerado o autor do gol mais importante do futebol alemão – aquele que devolveu a autoestima depois da Segunda Guerra. Na final da Copa de 1954, frente a Hungria, Rahn anotou o gol do título, aos 39 minutos do 2º tempo, celebrado com a narração épica de Herbert Zimmermann que não parava de gritar "gol". A história de Rahn e daquele Mundial é contada no filme "O milagre de Berna".
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#4: O recordista
Lotthar Matthäus é recordista de partidas disputadas (150) e como capitão (75) pela seleção alemã. Conquistou a Eurocopa de 1980 e a Copa de 1990, além de dois vices nos Mundiais de 1982 e 1986. Somando ainda os de 1994 e 1998, Matthäus é o único jogador de linha a participar de cinco Copas. Matthäus foi o primeiro a ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, levando a Bola de Ouro em 1991.
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#3: O "Bomber da Nação"
Impressionantes 68 gols em 62 partidas pela Alemanha; artilheiro da Copa de 1970; 14 gols em Mundiais; máximo goleador em 18 competições distintas – a lista de recordes de Gerd Müller, o "Bomber da Nação", é extensa. Seus impressionantes 85 gols na temporada de 1971/1972 foram superados somente por Lionel Messi, em 2012. Müller marcou o gol decisivo do título mundial de 1974 da Alemanha.
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#2: O gênio da chuva
Fritz Walter foi o primeiro grande craque – que alçou a Alemanha ao patamar das grandes nações do futebol. Meia cerebral, ele capitaneou a Alemanha contra a máquina húngara de Ferenc Puskas na Copa de 1954. Naquela final choveu – chamado na Alemanha de o "Clima Fritz Walter". Por ter contraído malária na Segunda Guerra, ele tinha dificuldades de jogar no calor e, portanto, preferia atuar na chuva.
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#1: O Kaiser
Somente Mário Jorge Lobo Zagallo e Franz Beckenbauer conquistaram a Copa do Mundo como jogador e treinador. Beckenbauer liderou a geração que venceu a Eurocopa de 1972 e o Mundial de 1974 e treinou a Alemanha na Copa de 1990. Beckenbauer é sinônimo da posição de líbero, e sua liderança, inteligência tática e inconfundível elegância em campo lhe deram o apelido de Kaiser, o imperador alemão.