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Cuba mobiliza 9 mil militares no combate ao zika

23 de fevereiro de 2016

Apesar de país não registrar casos da doença, Raúl Castro anuncia plano de ação para eliminar focos do Aedes aegypti. Medidas incluem vistorias em residências e vigilância nas fronteiras.

Foto: picture-alliance/dpa/J. Arguedas

O presidente de Cuba, Raúl Castro, convocou nesta segunda-feira (22/02) cerca de 9 mil militares para atuar no combate ao mosquito Aedes aegypti.

Apesar de o país não registrar nenhum caso de infecção pelo vírus zika, Castro argumenta que o clima e as condições de saneamento representam um "risco de propagação de enfermidades".

O plano inclui o combate intensivo contra focos do mosquito em residências e espaços públicos.

Nas últimas semanas, Cuba tem reforçado a vigilância epidemiológica em 24 pontos das fronteiras do país para identificar focos de contágio.

O vírus já se espalhou por quase 40 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta segunda, o presidente americano, Barack Obama, pediu ao Congresso mais 100 milhões de dólares para combater o zika. O valor inicial solicitado pelo presidente no início de fevereiro tinha sido de 1,8 milhões de dólares.

"Peço ao Congresso que considere para o ano fiscal de 2016 créditos suplementares de emergência de aproximadamente 1,9 milhões de dólares para responder ao vírus zika tanto ao nível nacional quanto internacional", escreveu Obama em carta dirigida à Câmara dos Representantes.

Segundo o presidente, os recursos serão destinados a ações para conter a propagação do vírus e para investir em vacinas, diagnósticos rápidos e tratamentos mais efetivos.

KG/efe/dpa

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