Da cooperação técnica à mediação de conflitos
29 de maio de 2002Os atentados terroristas de 11 de setembro ocasionaram mudanças também no trabalho da Sociedade de Cooperação Técnica (GTZ). Ao apresentar o Relatório Anual de 2001, o diretor da instituição, Bernd Eisenblätter, ressaltou os projetos que estão sendo desenvolvidos no Afeganistão e envolvem assistência sanitária, aconselhamento do novo governo, integração dos refugiados, abastecimento de água e energia.
Além disso, a GTZ foi incumbida pela ONU da preparação da Loya Jirga, a assembléia que reunirá, a partir de 10 de junho, cerca de 1500 delegados de todas as regiões do Afeganistão e de comunidades exiladas, para eleger o novo governo do país. Trata-se de "um projeto altamente complexo, de grande dificuldade logística e organizacional, além de politicamente sensível", acentua Eisenblätter.
Projetos fazem parte do pacote antiterrorismo
Toda uma série de projetos regionais e supra-regionais que fazem parte do pacote de medidas antiterrorismo do Ministério alemão da Cooperação Econômica e Desenvolvimento está sendo igualmente implementada pela GTZ. Exemplos são o fomento do diálogo entre cristãos e muçulmanos nas Filipinas, da reconciliação e superação do trauma da guerra dos Bálcãs na Sérvia, da formação de jovens no Uzbequistão e do desenvolvimento de zonas rurais no Iêmen.Em todo o mundo
Além das tarefas que realiza tradicionalmente por incumbência do governo alemão, a GTZ vem trabalhando cada vez mais com a iniciativa privada e com instituições internacionais. Em 2001, esteve envolvida em 2703 projetos em 131 países.
No Brasil, a GTZ atua no Pró-renda, um programa de combate à pobreza, no Programa Internacional de Proteção das Florestas Tropicais financiado pelo G-7 e no âmbito da proteção ambiental urbano-industrial.