Das ruínas da explosão, pode nascer um novo Líbano?
Tom Allinson
13 de agosto de 2020
O desastre de Beirute intensificou os apelos, de dentro e fora do país, por uma reforma completa do sistema político libanês, marcado pelo sectarismo. Mas uma mudança brusca é tida como improvável num país tão volátil.
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Já à beira do colapso econômico, o Líbano enfrenta agora um futuro político incerto. A explosão de 4 de agosto em Beirute, causada, ao que tudo indica, por negligência das autoridades, elevou à indignação dos libaneses. O primeiro-ministro Hassan Diab apresentou na segunda-feira (13/08) a renúncia de seu governo e ocupará o cargo apenas até que um novo gabinete possa ser escolhido.
Durante dias, bonecos de políticos foram penduradas em forcas simbólicas. Elas foram erguidas por manifestantes que veem o sistema de governo no Líbano, no qual o poder é dividido entre facções muçulmanas e cristãs, como fonte de corrupção oficial. Nomeações importantes e controle sobre setores-chave são usados para promover os interesses de cada lado em um sistema de clientelismo.
Um relatório recente do grupo de análise Synaps, baseado em Beirute, constatou que os acordos de divisão de poder que moldam o governo do Líbano desde 2008 provavelmente aceleraram a falência do país.
O cientista político libanês Amal Saad argumentou no Twitter que a única esperança para o desmantelamento do sistema sectário seria uma nova lei garantindo representação proporcional. Isso, argumenta ele, estimularia o voto entre as religiões.
Mas, segundo Heiko Wimmen, da ONG International Crisis Group, seria extremamente improvável que essa proposta obtivesse apoio de grupos minoritários, que veem o sistema atual como uma espécie de garantia de sobrevivência. Com alguns dos senhores da guerra ainda no poder, diz ele, o legado da guerra civil libanesa de 1975-90 ainda assombra o cenário político.
A questão é que algumas comunidades minoritárias temem que a representação proporcional as deixaria vulneráveis à dominação por outros grupos e que o sectarismo, apesar das mudanças, continuaria a se manifestar, deixando-as com pouca influência e ainda menos proteção.
O papel do Hisbolá
Muitos veem como problema o fato de propostas para erguer instituições estáveis considerarem o Hisbolá, a maior força xiita do Líbano, como um obstáculo, ignorando a realidade do amplo apoio popular da organização. "Esse cenário não existe na realidade, porque seria necessário algum tipo de ditador trabalhando por dez anos sem interferência para construir esse sistema", diz Wimmen.
Esse cenário leva grupos da sociedade civil, como o LiHaqqi (Pelos meus direitos), de esquerda, a moderar suas exigências para derrubar o sistema sectário.
A aliança entre o Hisbolá e o presidente, o cristão Michel Aoun, é vista atualmente como um pilar do status quo. Após a explosão, o LiHaqqi rejeitou novas eleições supervisionadas pelos grupos no poder, descartou apoio a um governo de unidade nacional e pediu a renúncia de Aoun e do presidente do Parlamento, o xiita Nabih Berri.
Para Wimmen, os partidos políticos independentes que, como o LiHaqqi, se concentram em programas socioeconômicos para combater a pobreza enquanto promovem os direitos universais poderiam desempenhar um papel em mudanças graduais. Eles poderiam, por exemplo, apresentar candidatos que promovam a transparência e o não sectarismo.
Mesmo um pequeno bloco de independentes, com assentos no Parlamento em eventuais novas eleições, pode ter uma chance de mudar os rumos da conversa política em direção à transparência, afirma Wimmen.
Um exemplo seria tornar pública a informação que eles recolhem através do acesso a documentos parlamentares internos. "A mensagem deve ser: 'Você não pode mais jogar esse jogo – se você não estiver pronto para mudar esse tipo de comportamento, você estará governando sobre as ruínas'", completa Wimmen.
Pressão internacional
Líderes globais pressionam políticos no Líbano a garantir mais transparência e instituir reformas. As autoridades americanas, por exemplo, culpam cada vez mais publicamente o Hisbolá pelos infortúnios do Líbano. Após a explosão em Beirute, o ministro das Relações Exteriores alemão, Heiko Maas, pediu um "forte recomeço" e reformas econômicas de longo alcance para reconstruir a confiança dos cidadãos.
No mesmo tom, em visita a Beirute, se manifestou o presidente francês, Emmanuel Macron, que prometeu ajudar na construção de um governo de unidade nacional. A mídia e observadores locais acreditam que tal acordo poderia envolver a volta do premiê sunita Saad Hariri em troca de concessões por parte do Hisbolá. Visto como mais palatável para o Ocidente, Hariri também deu ao Hisbolá cobertura política nos círculos internacionais.
A ajuda inicial acertada no domingo, em uma conferência de doadores internacionais organizada após a explosão, contornaria o governo do Líbano, com assistência a longo prazo condicionada à capacidade de resposta das autoridades às necessidades do povo. Entretanto, as autoridades libanesas têm resistido aos apelos internacionais de transparência sobre as causas da explosão.
O apelo de Macron para uma investigação internacional foi logo rejeitado pelo presidente libanês como "uma distorção da verdade". Desde a explosão, foi revelado que tanto Aoun como Berri, presidente do Parlamento, haviam sido advertidos há semanas sobre o perigo que representavam os produtos químicos causadores da explosão.
A mídia libanesa também lembrou que o juiz do tribunal militar Fadi Akiki, que é casado com a sobrinha de Berri, está supervisionando a investigação preliminar sobre a explosão. Relatórios não confirmados sugerem que ele está sendo considerado para supervisionar a investigação do Conselho Judiciário, que seria responsável pelo relatório final do governo.
Mas o médico libanês Fred Bteich, que cuida de manifestantes baleados pelas forças de segurança durante protestos, adverte que não se pode subestimar o poder das ruas. "Eles estão brincando conosco, mas nós não somos idiotas", diz. "Desde que o governo renunciou, estamos dizendo que isso não é suficiente. Espero que possamos mudar alguma coisa."
A quatro meses das eleições parlamentares na Venezuela, o regime de Nicolás Maduro anunciou que concedeu indulto a mais de uma centena de pessoas, entre elas opositores políticos que estão na prisão, que se asilaram em embaixadas estrangeiras em Caracas ou fugiram do país. Após o anúncio, vários deputados questionaram a medida, reiterando que os "perdoados" não cometeram crime algum. (31/08)
Foto: Reuters/M. Bello
Acusação silenciosa
Um olhar penetrante através da janela do ônibus da polícia: esta jovem foi presa por protestar diante do prédio Parlamento na Cidade do Cabo pelo fim da violência contra as mulheres. Em termos estatisticos, na África do Sul uma mulher é assassinada a cada três minutos. (30/08)
Foto: Reuters/S. Hisham
Berlim tem marchas de negacionistas da covid
Milhares de pessoas participaram de marchas em Berlim contra as medidas do governo para impedir a propagação do coronavírus, como o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras. A maior parte dos atos foi pacífica, mas houve distúrbios em alguns pontos da capital alemã. Ao menos 300 participantes foram detidos ao longo do dia, depois de a polícia ordenar a dispersão dos protestos. (29/08)
Foto: DW/D. Vachedin
Abe renuncia ao governo japonês
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou sua renúncia ao cargo devido a problemas de saúde. Abe ocupa a chefia do governo japonês há sete anos e oito meses. Notório por sua afeição militar, ele viu popularidade despencar por priorizar a economia durante a pandemia. (28/08)
Foto: Reuters/F. Robichon
Alemanha endurece medidas de prevenção ao coronavírus
Os governos federal e estaduais da Alemanha concordaram em impor medidas mais severas na tentativa de frear a propagação do coronavírus. Entre as decisões está uma multa mínima de 50 euros para quem descumprir as determinações de uso de máscaras no país. Outra medida acordada foi o fim dos testes gratuitos para pessoas que retornam de áreas sem risco a partir de 15 de setembro. (27/08)
Foto: picture-alliance/SvenSimon/F. Hoermann
Brasil completa seis meses do 1º caso de covid-19
Desde a confirmação da primeira infecção de covid-19 no Brasil, em 26 de fevereiro, país se tornou o segundo mais afetado pelo coronavírus, atrás apenas dos EUA. O desempenho do governo brasileiro no combate à pandemia é considerado um dos piores do mundo e resulta tanto de decisões políticas equivocadas quanto de dificuldades estruturais. (26/08)
Foto: picture-alliance/dpa/F. Souza
OMS anuncia erradicação da poliomielite na África
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira a erradicação do vírus causador da poliomielite no continente africano, após décadas de campanhas para eliminar a doença em todo o mundo. A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, se junta à varíola na lista das viroses que foram varridas do continente, afirmou a OMS. (25/08)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Wolfe
Protestos em Wisconsin após novo caso de violência policial
Policiais atiram várias vezes pelas costas contra homem negro, desencadeando novos protestos antirracismo. Manifestantes atearam fogo a automóveis, quebraram vidraças e entraram em confronto com a polícia. O condado de Kenosha impôs toque recolher para evitar novos distúrbios e o governador pediu a presença da Guarda Nacional. (24/08)
Foto: Reuters/USA TODAY
Bielorrussos voltam às ruas contra o governo
Duas semanas após as controversas eleições presidenciais, dezenas de milhares tomam novamente as ruas da capital, Minsk, para pedir novas votações e reivindicar a renúncia do presidente Alexander Lukashenko. Na Praça da Independência, muitos dos manifestantes agitaram a bandeira vermelha e branca da oposição, pedindo em coro por "liberdade". (23/08)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Lovetsky
Navalny chega a Berlim
O líder oposicionista russo Alexei Navalny chega à capital alemã em voo especial para receber tratamento após suposto envenenamento e uma disputa com autoridades russas que, inicialmente, não permitiram sua viagem. O ativista chegou em coma, mas em estado estável. Um dos maiores críticos do governo Putin, ele estava internado em um hospital na Sibéria, após passar mal durante um voo. (22/08)
Foto: Reuters/A. Malgavko
Merkel põe em xeque acordo UE-Mercosul
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, tem "sérias dúvidas" sobre a implementação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul devido ao aumento do desmatamento na Amazônia. O porta-voz Steffen Seibert disse que Berlim observa "com grande preocupação" o desmatamento e as queimadas na região e vê "com ceticismo" uma implementação do acordo. (21/08)
Foto: Reuters/C. Simon
Steve Bannon é preso nos EUA
Steve Bannon, ex-estrategista-chefe de Donald Trump, foi preso acusado de fraude numa campanha de financiamento coletivo para arrecadação de fundos para apoiar a construção do muro na fronteira com o México. O esquema teria arrecadado mais de US$ 25 milhões. Bannon se declarou inocente, e o juiz aprovou sua soltura sob fiança de US$ 5 milhões. Ele foi solto, mas não pode deixar o país. (20/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Drago
UE não reconhece resultado da eleição em Belarus
Em cúpula, os líderes da União Europeia disseram não reconhecer o resultado das eleições presidenciais de Belarus, que garantiram um sexto mandato ao autoritário presidente Alexander Lukashenko. Eles também expressaram apoio aos protestos em massa e avisaram que estão preparando uma longa lista de nomes que sofrerão sanções por fraude eleitoral e repressão brutal contra manifestantes. (19/08)
Foto: Reuters/O. Hoslet
Golpe de Estado no Mali?
O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, e o primeiro-ministro Boubou Cissé foram detidos por militares amotinados. Outros membros do governo também teriam sido detidos, mas não foram identificados. O motim teve início no quartel de Kati, a cerca de 15 quilômetros da capital, Bamako. A comunidade internacional condenou o que chamou de tentativa de golpe de Estado no país africano. (18/08)
Foto: AFP/M. Konate
Primeira convenção virtual da história dos EUA
Começou nos Estados Unidos a convenção do Partido Democrata, que formalizará a candidatura de Joe Biden na corrida à Casa Branca. A convenção estava programada para ocorrer em Milwaukee, mas devido à pandemia de covid será a primeira convenção virtual da história dos EUA. Ao longo de quatro dias, os democratas pretendem mostrar uma forte coalizão para tentar vencer Donald Trump no pleito. (17/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/C. Kaster
Maior protesto da história de Belarus
Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas da capital bielorrussa para o maior ato antigoverno desde que eclodiram os protestos em massa em Belarus, uma semana antes. A manifestação foi considerada a maior da história do país. No mesmo dia ocorreu em Minsk o primeiro ato pró-governo desde o pleito, convocado pelo presidente Alexander Lukashenko, há 26 anos no poder. (16/08)
Foto: Getty Images/S. Gapon
Rio reabre atrações turísticas
O Rio de Janeiro reabriu ao público uma série de atrações turísticas que ficaram meses fechadas devido à pandemia. Entre elas, cartões-postais como o Cristo Redentor e o Bondinho. Na foto, mergulhadores checam as condições de um aquário dentro do AquaRio, que também reabriu as portas. Os locais operam com capacidade reduzida e sob estritas regras de higiene e distanciamento. (15/08)
Foto: Getty Images/M. Pimentel
Aprovação recorde
Pesquisa Datafolha realizada entre 11 e 12 de agosto aponta que o presidente Jair Bolsonaro está com a melhor aprovação desde o início do mandato. Segundo o instituto, 37% dos brasileiros consideram seu governo bom ou ótimo. Rejeição cai dez pontos percentuais após a continuidade do auxílio-emergencial e recuo do presidente em conflitos com Congresso e Judiciário. (14/08)
Foto: picture-alliance/AP/E. Peres
Acordo de paz histórico
Israel e Emirados Árabes Unidos chegaram a um acordo para normalizar as relações diplomáticas, anunciou o presidente dos EUA, Donald Trump. Os Emirados Árabes Unidos se tornam assim o primeiro Estado do Golfo Pérsico e a terceira nação árabe a estabelecer laços diplomáticos plenos com Israel.Como parte do acordo Israel se comprometeu a suspender a anexação de territórios ocupados. (13/08)
Acidente de trem na Escócia
O descarrilamento de um trem no nordeste da Escócia deixou ao menos três mortos e seis feridos. O acidente ocorreu em Stoneheaven, Aberdeenshire, a 160 quilômetros de Edimburgo. Acredita-se que o trem tenha descarrilado devido a um deslizamento de terra após fortes chuvas que causaram enchentes e interromperam o trânsito ferroviário. (12/08)
Foto: AFP/M. Wachucik
Biden escolhe Kamala Harris como vice
O candidato à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a escolha da senadora Kamala Harris como vice da chapa democrata. Em caso de vitória da dupla, ela pode se tornar a primeira mulher vice-presidente dos EUA. Senadora eleita pela Califórnia, Harris, de 55 anos, é figura de destaque no Partido Democrata. (11/08)
Foto: picture-alliance/dpa/AP/J. Martin
Premiê do Líbano dissolve governo
O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, anunciou a renúncia de seu governo, em meio à crise acirrada no país pela megaexplosão que atingiu a capital, Beirute. "Descobri que a corrupção é maior do que o Estado", afirmou, antes de deixar o cargo. Há meses, o país vive violentos protestos, que foram acirrados em razão da tragédia. (10/08)
Foto: Reuters/T. Al-Sudani
Protestos no Líbano
Tensões em alta após megaexplosão destruir parte da capital libanesa, com protestos violentos nas ruas contra os governantes do país, acusados de corrupção, incompetência e negligência. Líderes mundiais se comprometem a enviar milhões em ajuda humanitária, mas insistem que as autoridades devem se comprometer a realizar as reformas exigidas pela população. (09/08)
Foto: Reuters/E. Francis
Brasil: 100 mil mortos por covid-19
Menos de seis meses após a identificação do primeiro caso de covid-19 no Brasil, o país cruzou a marca de 100 mil mortes pela doença. O número de casos chegou a 3 milhões. Mesmo num ritmo de mil mortes por dia, o governo do país segue defendendo a flexibilização do isolamento e minimizando os impactos do vírus. (08/08)
Foto: AFP/M. Dantas
Emergência ambiental
A ilha Maurício, da República de Maurício, declarou "estado de emergência ambiental" após uma ruptura do casco de um navio com bandeira do Panamá que encalhou na região. O incidente causou um vazamento de petróleo nas águas do arquipélago. Sem carga, o navio ia de Cingapura para o Brasil. Até o momento, 4 mil toneladas de combustível vazaram da embarcação. (07/08)
Foto: AFP/L'Express Maurice/D. Ramkhelawon
75 anos do ataque nuclear em Hiroshima
No dia 6 de agosto de 1945, a primeira bomba atômica utilizada em uma guerra foi lançada sobe a cidade de Hiroshima, matando em torno de 140 mil pessoas. Na cerimônia que marcou os 75 anos da tragédia, o prefeito da cidade pediu maior comprometimento dos líderes mundiais para com o desarmamento. (06/08)
Foto: picture-alliance/dpa/E. Hoshiko
Incêndios florestais na França
Milhares de pessoas tiveram de ser evacuadas de residências e campings em uma região próxima a Marselha, no sul da França. Em torno de 1,8 mil bombeiros combatiam as chamas que ameaçavam as comunidades costeiras de Martigues e Sausset-les-Pins. (05/08)
Foto: AFP/X. Leoty
Explosões abalam Beirute
Duas enormes explosões em sequência sacudiram a capital do Líbano. Uma grande nuvem de fumaça no céu podia ser vista a quilômetros de distância. Autoridades disseram que 2.750 toneladas de nitrato de amônio que estavam armazenadas há anos na zona portuária explodiram, gerando o desastre que devastou a cidade. (04/08)
Foto: AFP via Getty Images
Dois anos após tragédia, Gênova inaugura nova ponte
Ponte San Giorgio é inaugurada em cerimônia marcada por tristeza e orgulho, no mesmo local de um dos piores desastres das últimas décadas na Itália, onde o colapso da antiga ponte matou 43 pessoas. Famílias das vítimas ainda pedem justiça. (03/08)
Foto: AFP/M. Medina
Cápsula da SpaceX com astronautas retorna à Terra
Após dois meses no espaço, a cápsula Crew Dragon, da Space X, pousou em segurança no Golfo do México, na costa dos EUA, transportando dois astronautas da Nasa. Foi a primeira missão tripulada lançada a partir dos EUA em nove anos. O regresso da cápsula também representou a primeira vez em mais de quatro décadas que astronautas da Nasa regressam à Terra por meio de um pouso na água. (02/08)
Foto: picture-alliance/dpa/NASA
Liberdade antes da saúde?
Milhares protestaram em Berlim contra restrições ditadas pela pandemia. A multidão era formada por uma combinação de grupos de extrema direita, opositores da vacinação, defensores de teorias da conspiração e outros descontentes com as medidas. "Somos a 2ª onda", gritavam alguns, enquanto outros pregavam "resistência". classificando a pandemia como "a maior teoria da conspiração". (01/08)