Senador do DEM vence eleição marcada por tensões. Renan Calheiros, visto com desconfiança pelo governo, desistiu no meio da disputa. Sob suspeita de fraude, primeira votação foi anulada.
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Após uma sessão conturbada, marcada por uma série de articulações que chegou inclusive ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Senado escolheu seu presidente neste sábado (02/02). Em votação secreta que precisou ser refeita, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito o novo chefe da Casa.
Ele obteve 42 votos – para vencer no primeiro turno, precisava do apoio de ao menos 41 dos 81 senadores. Outros quatro parlamentares concorriam ao cargo: Espiridião Amin (PP-SC) teve 13 votos; Angelo Coronel (PSD-BA), oito votos; Reguffe (sem partido-DF), seis; e Fernando Collor (Pros-AL) teve três votos.
Renan Calheiros (MDB-AL) – cuja candidatura a um quinto mandato como presidente do Senado foi o que provocou a sucessão de desentendimentos na votação na Casa – acabou desistindo da disputa no meio de uma segunda votação, depois de a primeira ter sido anulada.
Momentos antes da primeira rodada de votos, três senadores já haviam retirado a candidatura, na tentativa de enfraquecer Renan, fortalecendo seu principal adversário, que acabou vitorioso: Alvaro Dias (Podemos-PR), Major Olímpio (PSL-SP) e Simone Tebet (MDB-MS).
Alcolumbre, de 41 anos, foi vereador entre 2001 e 2002 e, desde estão, está no Congresso Nacional. Exerceu mandatos na Câmara de 2003 a 2014, quando foi eleito senador pelo Amapá, desbancando o então candidato de José Sarney (MDB-AP).
Nos últimos meses, Alcolumbre foi escolhido pelo ministro Onyx Lorenzoni, responsável pela articulação política do novo governo, como o nome para tentar impedir a volta de Renan à presidência. O alagoano era visto com desconfiança por boa parte do PSL, do presidente Jair Bolsonaro e da equipe que compõe o Planalto.
A votação para a chefia do Senado deveria ter ocorrido na sexta-feira, como a da Câmara, que reelegeu o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o seu comando. Mas uma sucessão de confusões acabou levando à suspensão da sessão, que foi retomada neste sábado.
Tensa eleição sem fim na sexta
Ainda na sexta-feira, uma série de articulações de adversários de Renan Calheiros enfraqueceu a posição do alagoano. Foi formada uma frente "anti-Renan" que incluía desde membros do PSL a adversários internos de Renan no MDB e senadores do PSDB.
Bolsonaro se posicionou publicamente de maneira neutra na disputa pelo comando do Senado, mas o mesmo não ocorreu com seu ministro da Casa Civil, Lorenzoni, que fez um intenso trabalho contra Renan nos bastidores. Lorenzoni tentava emplacar seu aliado Davi Alcolumbre na presidência da Casa – a mulher do ministro é assessora parlamentar do senador democrata.
Alcolumbre criou uma série de dificuldades para Renan na sexta-feira. Remanescente da antiga Mesa Diretora, o amapaense era terceiro suplente e acabou assumindo a presidência interina do Senado com a partida de outros membros que não conseguiram se reeleger.
Com a nova posição, ele deu início a uma guerra regimental para favorecer sua própria candidatura e enfraquecer a de Renan. Alcolumbre revogou um ato assinado por um secretário-geral da Mesa indicado por Renan que determinava que a eleição deveria ser comandada pelo senador mais antigo da Casa, no caso, José Maranhão (MDB-PB), outro aliado do alagoano.
Apoiadores de Renan ficaram furiosos com a manobra. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) chegou a arrancar papéis das mãos de Alcolumbre. Renan, por sua vez, trocou ofensas com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um velho desafeto que ensaiou se candidatar à chefia da Casa.
O senador do MDB também chamou Alcolumbre de "canalha" e, irritado com as movimentações de Lorenzoni, chegou a acusar o ministro de orientar o democrata a violar a Constituição.
Outra dificuldade para Renan ocorreu quando os senadores, por 50 votos a 2, se manifestaram a favor de uma votação aberta – algo que vinha sendo pedido tanto por militantes do PSL quanto por apoiadores de partidos de esquerda nas redes sociais.
Era também tudo que os adversários de Renan mais desejavam, já que eles contavam que vários senadores pensariam duas vezes antes de votar publicamente em um candidato desprezado por parte da opinião pública.
O regimento do Senado, no entanto, é bem claro sobre a votação ocorrer em "escrutínio secreto". Na madrugada deste sábado, o ministro Dias Toffoli, do STF, atendeu a um pedido feito pelo Solidariedade e pelo MDB e determinou que a eleição fosse secreta.
Mais células que senadores
Neste sábado, a sessão não foi menos tensa. Durante a tarde, após os discursos dos seis candidatos ao comando do Senado, os parlamentares proferiram seus votos em cédulas de papel, que foram depositadas em urna.
Em mais um capítulo da série de confusões no Senado, a apuração acabou descobrindo 82 cédulas, sendo que só há 81 senadores – 80 delas estavam dentro de envelopes, conforme manda a votação, e as duas restantes estavam fora.
Simone Tebet afirmou que esses dois votos fora dos envelopes eram no mesmo candidato. Ela evitou dizer diretamente em quem, mas, questionada se eram para Renan, ela respondeu: "O que você acha?". "O senador estava querendo fraudar, é lamentável", afirmou, sem dizer um nome.
O presidente da sessão – que após grande impasse acabou sendo José Maranhão, o senador mais velho, com 85 anos – rasgou as duas células polêmicas e anunciou que a votação seria refeita.
Renan retira candidatura
Em meio à segunda votação, Renan anunciou que estava deixando a disputa pelo comando do Senado. Ele criticou o processo de votação, tachando-o de antidemocrático, e lançou ataques a seu principal adversário, Alcolumbre.
"Para demonstrar que esse processo não é democrático, eu queria lhe dizer que o Davi [Alcolumbre] não é Davi. O Davi é o Golias. Ele é o novo presidente do Senado, e eu retiro a minha candidatura, porque não vou me submeter a isso", disse ele sob aplausos.
"Eles querem ganhar de todo o jeito. Isso não pode acontecer. Eu não sou um Jean Wyllys", completou Renan, mencionando o ex-deputado federal do Psol que largou o mandato e deixou o Brasil após sofrer ameaças. "Eu não vou renunciar ao meu mandato. Vou ficar aqui no Senado Federal. Mas o Brasil é testemunha do que está acontecendo no Senado desde ontem."
O alagoano também mencionou o voto do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, que anunciou seu apoio a Alcolumbre durante a segunda votação.
"Flávio Bolsonaro, diferentemente da votação anterior, abriu o voto. Abriu o voto. Abriu o voto. Abriu o voto. Este processo não é democrático", reforçou o emedebista.
Renan era visto com horror por boa parte do PSL e por figuras como o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Nas eleições em 2018, o senador alagoano declarou apoio a Fernando Haddad (PT) e, em 2016, foi o articulador de uma fórmula que poupou os direitos políticos de Dilma Rousseff na votação final do impeachment.
A ala anticorrupção do governo também identificava o senador com velhas práticas da política e acusações de ilegalidades – Renan responde a 18 inquéritos no STF e foi envolvido na Lava Jato. O grupo de Moro no governo avaliava que ele seria uma barreira para a aprovação de medidas para combater a corrupção.
Nos últimos dias, Renan vinha fazendo acenos para o governo e chegou a demonstrar apoio público ao encrencado senador Flávio Bolsonaro como forma de conquistar simpatia para sua candidatura. Mas, famoso por entrar somente em disputas com uma posição sólida, ele ameaça agora virar um adversário do governo.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/AP/S. Izquierdo
Parlamento Europeu reconhece Guaidó como presidente interino
O Parlamento Europeu reconheceu o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como "único presidente interino legítimo do país" até que novas eleições livres sejam realizadas, instando os membros da União Europeia (UE) a fazerem o mesmo.A resolução foi aprovada com 439 votos a favor, 104 contra e 88 abstenções em uma sessão especial em Bruxelas. (31/01)
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Onda de frio extremo congela parte dos EUA
Uma onda de frio extremo congelou o centro-oeste dos Estados Unidos com temperaturas mais baixas que na Antártica, o que levou ao cancelamento de centenas de voos. Em Chicago, os termômetros marcaram -30°C, com uma sensação térmica de -46°C devido ao vento gelado. No estado da Dakota do Norte, a temperatura chegou a -37°C. Pelo menos sete pessoas morreram. (30/01).
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Engenheiros responsáveis por segurança de barragem da Vale são presos
Três funcionários da Vale e dois engenheiros da certificadora alemã TÜV Süd foram presos em uma operação que apura a responsabilidade pelo rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho. Os funcionários da Vale eram diretamente responsáveis pela Mina Córrego do Feijão e seu licenciamento. Já os engenheiros foram responsáveis por atestar a estabilidade da barragem. (29/01)
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Governo alemão rejeita limite de velocidade nas autobahns
O governo da Alemanha rejeitou a sugestão feita por uma comissão de especialistas de introduzir um limite de velocidade nas autoestradas alemãs, as autobahns. A comissão, nomeada pelo próprio governo, havia recomendado a imposição de um limite de 130 km/h nas autobahns para diminuir emissões de poluentes, ajudar a proteger o clima e reduzir o número de acidentes. (28/01)
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Atentado em catedral nas Filipinas deixa 27 mortos
Pelo menos 27 pessoas morreram e 77 ficaram feridas após duas explosões na catedral católica da cidade de Jolo, no sudeste da Filipinas. A primeira explosão aconteceu dentro do recinto religioso durante a missa dominical. A segunda, no exterior da catedral. A região tem um longo histórico de ataques terroristas cometidos por grupos islâmicos. . (27/01)
Foto: picture-alliance/AP/WESMINCOM Armed Forces of the Philippines
Europeus dão ultimato a Maduro
Os governos da Alemanha, Espanha, França e Reino Unido anunciaram que vão reconhecer o líder oposicionista Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela caso Nicolás Maduro não convoque novas eleições no prazo de oito dias. O anúncio do governo alemão foi feito pela porta-voz Martina Fietz. Ela disse que o "povo da Venezuela deve decidir livremente e com segurança sobre seu futuro”. (26/01)
Foto: Reuters/Miraflores Palace
Mais um desastre ambiental no Brasil
Pouco mais de três anos após o desastre em Mariana, uma barragem da Vale se rompeu em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um mar de lama destruiu diversas casas na região. Ao menos sete pessoas ficaram feridas, sete morreram, e, segundo o Corpo de Bombeiros, mais de 200 estão desaparecidas, a maioria funcionários da mineradora. (25/01)
Foto: Reuters/Washington Alves
Jean Wyllys decide não assumir novo mandato
O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) anunciou que deixará o Brasil e não assumirá seu novo mandato, para o qual foi eleito em outubro do ano passado. Ameaçado de morte e vivendo com escolta policial desde o assassinato da vereadora Marielle Franco, Wyllys disse que está deixando o país para "se manter vivo". (24/01)
Foto: Getty Images/AFP/M. Pimentel
Líder opositor se declara presidente da Venezuela
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país, durante um protesto contra o governo de Nicolás Maduro em Caracas. Os Estados Unidos, Brasil e outros países reconheceram o líder opositor como novo chefe de Estado. Nicolás Maduro acusou EUA de liderarem golpe contra seu governo. (23/01)
Foto: Reuters/C.G. Rawlins
Bolsonaro em Davos
Jair Bolsonaro fez sua primeira aparição no cenário internacional na abertura da sessão plenária do Fórum Econômico Mundial em Davos. Diferente do esperado, seu discurso, que ele basicamente repetiu a retórica da campanha eleitoral, teve apenas oito minutos de duração. Bolsonaro evitou detalhar as reformas, mesmo quando indagado pelo fundador e presidente do fórum, Klaus Schwab. (22/01)
As Forças Armadas da Venezuela afirmaram que militares que haviam se rebelado contra o governo do presidente Nicolás Maduro foram presos, após tentar promover uma insurgência com apoio da população. A prisão do grupo foi divulgada horas após o surgimento de vídeos postados nas redes sociais em que membros da Guarda Nacional Bolivariana aparecem pedindo a renúncia de Maduro. (21/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/F. Llano
Gregos protestam contra novo nome da Macedônia
O protesto em Atenas contra o acordo firmando entre a Grécia e a Macedônia, que aceitou que o país passe a se chamar Macedônia do Norte, terminou em confronto com a polícia. O pacto quer encerrar a disputa aberta há quase 30 anos. Os críticos, porém, temem que a nação vizinha, ao continuar tendo Macedônia no nome, reivindique o território homônimo localizado no norte da Grécia. (20/01)
Foto: Reuters/A. Konstantinidis
Explosão no México deixa 66 mortos
O número de mortos após a explosão de um oleoduto da empresa estatal Pemex no estado de Hidalgo, na região central do México, subiu de 21 para 66 nas últimas horas. A tragédia aconteceu durante uma tentativa de roubo de combustível. A explosão aconteceu duas horas depois de um vazamento no oleoduto ter sido detectado. (19/01)
Foto: Getty Images/AFP/F. Villeda
Bolsonaro condecora premiê de Israel
O presidente Jair Bolsonaro concedeu a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A honraria é a mais alta condecoração brasileira atribuída a cidadãos estrangeiros. A grã-cruz foi entregue a Netanyahu no Rio, durante sua ida ao Brasil em dezembro, mas o decreto presidencial com a concessão foi publicado somente em janeiro no Diário Oficial. (18/01)
Foto: Agência Brasil/F. Frazão
STF suspende investigação de Queiroz
O ministro Luiz Fux, do STF, concedeu uma liminar suspendendo o inquérito contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (foto) e investigado por movimentações financeiras suspeitas. A decisão provisória responde a um pedido feito pelo filho de Jair Bolsonaro. Cabe ao relator do caso, Marco Aurélio, tomar uma decisão final sobre o pedido quando voltar do recesso. (17/01)
Foto: picture-alliance/dpa/Agencia Brazil/T. Rêgo
Bolsonaro recebe Macri em Brasília
Jair Bolsonaro e o presidente argentino, Mauricio Macri, se encontraram em Brasília, em meio a um consenso em relação à Venezuela e à expectativa de união entre as duas potências latino-americanas em outros temas. A "ditadura de Nicolás Maduro", conforme tacharam, e o fortalecimento do Mercosul foram alguns dos temas tratados na primeira visita de um chefe de Estado do governo Bolsonaro. (16/01)
Foto: picture alliance/AP Photo
Bolsonaro flexibiliza posse de armas
O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que facilita a posse de armas, uma de suas principais promessas de campanha. Em cerimônia no Palácio do Planalto, ele classificou a medida de "um legítimo direito à defesa" concedido aos cidadãos. O texto se refere exclusivamente à posse de armas, em casa ou no trabalho, e não ao porte, e amplia a validade do registro de cinco para dez anos. (15/01)
Foto: Getty Images/AFP/E. Sa
Prefeito polonês é assassinado a facadas
O prefeito da cidade polonesa de Gdansk, Pawel Adamowicz, morreu um dia depois de ter sido esfaqueado diante de uma multidão durante um evento beneficente que procurava levantar doações para hospitais. Os golpes atingiram seu coração e abdômen. O ataque ocorreu quando o prefeito estava no palco. O agressor, de 27 anos, disse que queria se vingar por ter sido preso. (14/01)
Foto: Reuters/Agencja Gazeta/B. Banka
Termina refúgio de Battisti na América do Sul
O ex-membro de guerrilha de esquerda condenado por assassinatos na Itália, foi detido na Bolívia e será extraditado, após 38 anos foragido. Ele desaparecera do Brasil desde 14 de dezembro, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenar sua detenção. Contrariando afirmações do gabinete de Segurança Institucional (GSI), Cesare Battisti sai da Bolívia em voo direto. (13/01)
Foto: picture_alliance/dpa//Polizia di Stato
"Coletes amarelos" em 9º fim de semana
Polícia de Paris empregou gás lacrimogêneo e canhões d'água durante confrontações com os manifestantes nas proximidades do Arco do Triunfo. ministro do Interior advertiu ativistas pacíficos que eles se tornam cúmplices ao participar de passeatas violentas. Está em planejamento cadastro dos agitadores semelhante ao mantido para controle de hooligans do futebol. (12/01)
Foto: Getty Images/AFP/L. Marin
Nevascas castigam Europa
As maiores nevascas em 20 anos na Europa Central, que já duram vários dias, causaram transtornos em países como Alemanha, Áustria e República Tcheca. No sul do estado alemão da Baviera, centenas de motoristas na região de Rosenheim, entre Bernau am Chiemsee e Frasdorf, tiveram de passar a noite em caminhões e automóveis após uma rodovia ficar bloqueada pela neve. (11/01)
Foto: picture alliance/dpa/B. März
Maduro toma posse na Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou posse em Caracas, para um segundo período de seis anos na presidência depois de vencer as polêmicas eleições de maio passado. A legitimidade do segundo mandato de Maduro foi questionada pela oposição venezuelana e por vários governos estrangeiros que não reconhecem os resultados do pleito. (10/01)
Foto: picture-alliance/AP/A. Cubillos
João de Deus vira réu
A juíza Rosângela Rodrigues dos Santos, de Abadiânia, aceitou a denúncia contra o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, acusado de estupro de vulnerável e violação sexual. Feita pelo Ministério Público, a denúncia diz respeito a crimes praticados em 2018, entre os meses de abril e outubro. Ele é acusado por centenas de mulheres por abusos cometidos entre 1975 e 2018. (09/01)
Foto: Agência Brasil/M. Camargo
Drone causa transtornos em Heathrow
O maior aeroporto da Europa, Heathrow, em Londres, suspendeu todas as decolagens por cerca de uma hora após um drone ser visto nos arredores de suas pistas. A suspensão foi uma medida de precaução e ocorre quase três semanas após um incidente semelhante no aeroporto britânico de Gatwick. (08/01)
Foto: Reuters
Expansão territorial na Dinamarca
O governo da Dinamarca anunciou que planeja construir nove ilhas artificiais para expandir o distrito industrial de Copenhague e atrair investimentos. A construção das ilhas está prevista para começar em 2022 e terminar em 2040. A expansão aumentará em 3 milhões de metros quadrados o território da capital do país. A proposta precisa ser aprovada pelo Parlamento. (07/01)
Foto: URBAN POWER for Hvidore Kommune
Cristãos ortodoxos celebram o Natal
O dia 7 de janeiro marca o nascimento de Jesus Cristo no calendário juliano, por isso os cerca de 260 milhões de cristãos ortodoxos no mundo celebram o Natal nessa data. A Rússia é o país com população mais predominantemente ortodoxa, seguida da Ucrânia. Na véspera do Natal, o presidente russo, Vladimir Putin (foto), visitou um hospital infantil em São Petersburgo para comemorar a data. (06/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Druzhinin
Parlamento da Venezuela declara ilegítimo novo mandato de Maduro
A Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição, declarou ilegítimo o novo mandato de Nicolás Maduro. "A partir de 10 de janeiro, ele estará usurpando a presidência, e esta Assembleia Nacional será a única representante legítima do povo", disse o novo presidente do parlamento venezuelano, Juan Guaidó (foto), ao tomar posse no cargo durante a primeira sessão parlamentar do ano. (05/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/F. Llano
Centenas de políticos alemães têm dados vazados
Centenas de políticos alemães, incluindo a chanceler federal Angela Merkel e o presidente Frank-Walter Steinmeier, tiveram seus dados roubados e divulgados online, através do Twitter, segundo revelou a imprensa local. O vazamento, embora não tenha levado à revelação de informação sensível, atingiu todas as legendas representadas no Parlamento, exceto a populista de direita AfD. (04/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. von Jutrczenka
Democratas retomam controle da Câmara
A democrata Nancy Pelosi foi eleita presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, cargo que já ocupou entre 2007 e 2011, depois que seu partido recuperou o controle dessa Casa nos pleitos legislativos de novembro do ano passado. A veterana representante da Califórnia, de 78 anos, somou 220 votos, superando o candidato republicano, Kevin McCarthy, que recebeu 192. (03/01)
Foto: Getty Images/AFP/S. Loeb
Líderes estrangeiros em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro participou de quatro encontros com líderes internacionais em seu primeiro dia no cargo: o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o premiê húngaro, Viktor Orbán, e o vice-presidente do Parlamento chinês, Ji Bingxuan. Pompeo se encontrou ainda com o novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (foto). (02/01)
Foto: picture-alliance/dpa/Ministerio das Relacoes Exteriores
Bolsonaro toma posse
Jair Bolsonaro tomou posse, em Brasília, como o 38° presidente da República. Após receber a faixa presidencial de Michel Temer, o novo presidente afirmou que sua posse marca o dia em que o povo brasileiro “começou a se libertar do socialismo, se libertar da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”. (01/01).