Republicanos, no entanto, seguem no controle do Senado. Eleições de meio mandato eram vistas como referendo sobre o governo Trump, e resultado deve significar maior pressão sobre o presidente.
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O Congresso dos Estados Unidos ficará dividido após as eleições legislativas de meio mandato (midterms) desta terça-feira (06/11). Após oito anos de domínio republicano, os democratas reconquistaram a maioria na Câmara dos Representantes, enquanto o partido do presidente Donald Trump manteve-se no controle do Senado.
Após uma campanha acirrada, os democratas conseguiram captar a insatisfação de parte dos eleitores com o governo, tirando do partido de Trump a maioria na Câmara. Com 412 dos 435 assentos da Casa definidos, os democratas contam com 219 lugares (26 a mais que na legislatura atual), contra 193 dos republicanos.
Na Câmara, os estados são representados proporcionalmente, de acordo o número de habitantes. Todas as 435 vagas são disputadas a cada dois anos, e o novo mandato dos parlamentares começará em janeiro de 2019.
Já o Senado é composto por 100 parlamentares, sendo dois senadores para cada estado. Com mandatos de seis anos, cerca de um terço do Senado está em jogo a cada dois anos. Com 31 dos 35 assentos disputados nesta terça já definidos, o partido de Trump tem 51, contra 45 dos rivais – atualmente são 51 contra 49.
A votação desta terça era vista como um referendo sobre a gestão na Casa Branca, dois anos após Trump assumir a presidência. O fim da liderança republicana na Câmara significa mais pressão sobre o presidente, que pode agora ter projetos travados pelo restante de seu mandato.
Com os democratas à frente, a Câmara dos Representantes pode fazer com que Trump tenha que recuar em relação a ambições legislativas, como a construção de um muro na fronteira com o México ou a continuidade de suas políticas comerciais linha-dura.
Além de frustrar a agenda legislativa de Trump, o revés dos republicanos na Câmara permitirá que os democratas criem comitês para investigar erros nas condutas pessoal e profissional de Trump e, possivelmente, até processos de impeachment do presidente.
Uma maioria simples na Câmara seria suficiente para um impeachment de Trump caso houvesse evidência de obstrução de Justiça ou de conluio entre sua campanha eleitoral e a Rússia – negado por ambos os lados. Mas para remover o presidente do cargo seria necessária uma maioria de dois terços no Senado.
Após a votação desta terça, a líder do Partido Democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, comemorou o resultado perante apoiadores em Washington, afirmando que o novo equilíbrio de forças representará um maior controle sobre o governo Trump.
"Graças a vocês, amanhã será um novo dia nos Estados Unidos", disse. "Teremos a responsabilidade de encontrar terreno comum onde pudermos e, onde não pudermos, de nos mantermos firmes."
Apesar da derrota para seu partido na Câmara, Trump escreveu no Twitter: "Sucesso tremendo esta noite."
Na campanha antes das eleições, Trump endureceu sua retórica em questões que têm apelo entre seus apoiadores mais conservadores, lançando alertas sobre uma caravana de migrantes centro-americanos que cruza o México rumo aos EUA, por exemplo.
A maioria dos democratas, por sua vez, evitou fazer duras críticas a Trump e preferiu focar temas de interesse básico da população, como serviços de saúde e aposentadoria.
Nas duas últimas décadas, houve apenas três eleições em que um dos dois partidos conseguiu ampliar sua presença na Câmara dos Representantes em mais de 23 assentos. Os ganhos desta terça-feira foram os maiores desde 2010, quando uma onda conservadora contra o então presidente democrata, Barack Obama, resultou num salto de 63 vagas para os republicanos.
Uma sondagem encomendada pela emissora CNN mostrou que apenas um terço dos eleitores não considerou Trump um fator decisivo para o voto. Mais da metade disse estar descontente com o governo.
Além de renovar o Congresso, eleitores de 36 dos 50 estados americanos foram às urnas para eleger governadores. Com a corrida definida em 33 dos 36 estados, os democratas têm 22 dos governos estaduais, e os republicanos, 25.
A eleição das mulheres
Os ganhos dos democratas foram em grande parte impulsionados pelas mulheres, segundo pesquisa de boca de urna Reuters/Ipsos. Das mulheres entrevistadas, 55% disseram apoiar um democrata para a Câmara neste ano, mais que os 49% registrados em 2014.
As mulheres também marcaram presença na disputa eleitoral, com um número recorde de 237 candidatas para a Câmara dos Representantes, algumas tendo derrotado candidatos do sexo oposto durante as primárias de seus partidos.
Ao menos 95 mulheres foram eleitas para a Câmara, superando o recorde atual de 84. A maioria é democrata, e ao menos 28 foram eleitas para o Congresso pela primeira vez.
"Estou muito honrada de dividir tanto as urnas quanto o palco com as muitas mulheres visionárias e ousadas que levantaram suas mãos para concorrer a um cargo público", disse Ayanna Pressley, que se tornou a primeira mulher negra de Massachusetts eleita para o Congresso.
A Câmara ganhará suas duas primeiras congressistas muçulmanas, Ilhan Omar (Minnesota) e Rashida Tlaib (Michigan). As democratas Sharice Davids (Kansas) e Debra Haaland (Novo México) também entraram para a história como as primeiras mulheres de origem indígena eleitas para o Congresso.
Alexandria Ocasio-Cortez, democrata de Nova York de 29 anos de idade, tornou-se a mulher mais jovem da história a conquistar um assento no Congresso. Dez meses mais velha que Ocasio-cortez, Abby Finkenauer, democrata do Iowa, foi a segunda mulher mais jovem eleita.
"Este é realmente o ano das mulheres por toda parte", disse Thomas Perez, presidente do Comitê Nacional Democrata.
"Este não é apenas o ano das mulheres, este é o ano de todas as mulheres", afirmou Cecile Richards, que foi presidente da organização Planned Parenthood por mais de uma década, destacando a diversidade entre as candidatas.
No Senado, as mulheres ocupam hoje 23 assentos e devem ficar com ao menos 22 na próxima legislatura. O estado do Tennessee elegeu sua primeira senadora, Marsha Blackburn.
Elizabeth Warren, senadora democrata pelo estado de Massachusetts – que considera disputar a eleição presidencial em 2020 – afirmou que a chegada de Trump à Casa Branca impulsionou uma nova geração de mulheres na vida pública.
"Mulheres que nunca concorreram a nada se levantaram para colocar seus nomes na disputa", disse. "Elas se recusaram a deixar que alguém lhes calasse ou ficasse em seu caminho, e é assim que uma verdadeira mudança começa."
Na corrida para os governos dos estados, 16 mulheres se candidataram. Na Geórgia, Stacey Abrams disputa o posto de primeira governadora do estado e de primeira governadora negra no país.
LPF/rtr/dpa/ap/afp
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Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
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Começa a cúpula do G20 em Buenos Aires
No início da cúpula do G20, em Buenos Aires, o presidente da Argentina, Maurico Macri, pediu aos líderes dos países presentes para apoiarem a cooperação internacional e o multilateralismo. Durante dois dias, os líderes das 20 principais economias desenvolvidas e emergentes do mundo debaterão sobre os temas mais relevantes da agenda global, num momento de fortes tensões comerciais. (30/11)
Um problema técnico no avião que levava Angela Merkel para cúpula do G20, na Argentina, fez com que a viagem fosse adiada. O avião precisou fazer uma escala forçada em Colônia. O problema ocorreu uma hora após a decolagem em Berlim. A chanceler federal da Alemanha perderá o início do evento em Buenos Aires, mas pretende chegar para o jantar com líderes. (29/11)
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UE fixa data para fim da era do carbono
Numa estratégia de longo prazo, a União Europeia (UE) instou governos, empresas e cidadãos a aderirem à ambiciosa meta de cortarem as emissões de gases do efeito estufa, deixando de lado os combustíveis fósseis, e atingirem a chamada "neutralidade climática" até 2050. (28/11)
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Morre criador do "Bob Esponja"
O criador do famoso desenho "Bob Esponja", Stephen Hillenburg morreu, aos 57 anos, nos Estados Unidos, após complicações de uma esclerose lateral amiotrófica (ELA). Nascido em 21 de agosto de 1961 em Lawton, Hillenburg foi professor de Biologia Marinha antes de se dedicar totalmente ao desenho criado em 1999. Ele deixou a esposa e um filho. (27/11)
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Dezenas de baleias morrem na Nova Zelândia
Mais de 140 baleias-piloto morreram encalhadas no fim de semana na Ilha Steward, no sul da Nova Zelândia. Elas ficaram presas na baía Mason, em dois grupos separados por dois quilômetros. Aproximadamente metade das baleias já estava morta quando os socorristas chegaram. A causa do encalhe não foi determinada. Mas doenças, predadores ou condições climáticas extremas podem ter sido fatores. (26/11)
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UE aprova termos do Brexit
Os líderes dos 27 países restantes na União Europeia após a saída do Reino Unido do bloco deram seu aval aos termos para o Brexit acordados com a primeira-ministra britânica, Theresa May. Além do acordo sobre como se dará a separação, já aprovado por ministros, foi aprovada a declaração política sobre como deve ser a relação entre ambas as partes, a ser anexada ao pacto principal. (25/11)
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Parisienses contra alta de combustíveis
Com gás lacrimogêneo e canhões d'água, 3 mil de policiais enfrentaram manifestantes reunidos no centro de Paris para protestar contra o aumento da tributação de combustíveis decretado por governo Macron. "Coletes amarelos" portavam cartazes com dizeres como “morte aos impostos”. Nos últimos dias também houve bloqueios de estradas pelo país. (24/11)
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Lula, Dilma e Palocci viram réus no caso do “Quadrilhão do PT”
Um juiz aceitou denúncia contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega por organização criminosa, o caso conhecido como "Quadrilhão do PT”. Segundo a denúncia, os acusados participaram de um esquema de propinas que funcionou entre 2002 e 2016. É a primeira vez que a ex-presidente Dilma se torna ré em uma ação criminal. (23/11)
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Berlim cerca feira de Natal onde ocorreu atentado em 2016
Os preparativos para o mercado de Natal nas proximidades da igreja Gedächtniskirche, em Berlim, incluem este ano medidas severas de proteção. Gradesde metal e sacos de areia vão formar uma fortaleza em torno da praça Breitscheidplatz, onde em 2016 um tunisiano usou um caminhão para avançar sobre as barracas do mercado, matando 12 pessoas e ferindo mais de 70. (22/11)
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Descoberto no Brasil dinossauro de pescoço longo mais antigo do mundo
Pesquisadores apresentaram uma nova espécie de dinossauro descoberta no Brasil em estudo publicado na revista científica britânica Biology Letters. O animal, que recebeu o nome de Macrocollum itaquii, seria o dinossauro de pescoço longo mais antigo do mundo. Pesquisadores escavaram três esqueletos fossilizados em rochas triássicas do município de Agudo, no Rio Grande do Sul. (21/11)
Foto: Márcio L. Castro
Cubanos começam a deixar Mais Médicos
Cubanos que integram o programa Mais Médicos receberam uma orientação do país caribenho e começaram a deixar de atender pacientes em alguns municípios. Representantes do Brasil, de Cuba e da Organização Pan-Americana da Saúde, que intermediou o contrato entre os dois países, se reuniram em Brasília e decidiram que os médicos cubanos deixarão gradualmente o programa até 12 de dezembro. (20/11)
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Descoberto afresco com cena da mitologia greco-romana
Arqueólogos revelaram no parque arqueológico de Pompeia um afresco até então desconhecido: a "cena de sensualidade" mostra a princesa Leda sendo seduzida por um cisne, que na realidade é Zeus, rei dos deuses do Olimpo, metamorfoseado. A antiga cidade foi soterrada no ano 79 pelo vulcão Vesúvio. "As descobertas extraordinárias continuam", comentou o diretor do parque, Massimo Osanna. (19/11)
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Macron pede união franco-alemã para evitar "caos"
Em Berlim, o presidente francês Emmanuel Macron disse que cabe à França e à Alemanha a abertura de "uma nova etapa" na construção de uma Europa soberana para evitar o risco de "caos global". "A Europa, e dentro dela o par franco-alemão tem a obrigação de não deixar o mundo mergulhar no caos e sim acompanhá-lo no caminho da paz", disse Macron. (18/11)
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Sohn
Submarino argentino desaparecido há um ano é localizado
O Ministério da Defesa e a Marinha da Argentina informaram que a empresa americana Ocean Infinity encontrou o submarino argentino ARA San Juan, desaparecido há um ano nas águas do Atlântico com 44 tripulantes a bordo. O submarino foi encontrado a 900 metros de profundidade. As imagens dos destroços sugerem que a embarcação sofreu uma "implosão" no casco por causa da pressão do mar. (17/11)
Foto: picture-alliance/dpa/AP/Argentina Navy
Camboja condena ex-líderes comunistas
O Tribunal Internacional do Camboja condenou a prisão perpétua os dois últimos líderes vivos do Khmer Vermelho por genocídio e crimes contra a humanidade cometidos pelo regime comunista entre 1975 e 1979. Os acusados são Nuon Chea, de 92 anos, o segundo na hierarquia e ideólogo da organização, e Khieu Samphan, de 87, ex- chefe de Estado. (16/11)
Foto: Reuters/ECCC
Crise no Reino Unido
A primeira-ministra britânica, Theresa May, luta por sua sobrevivência política enquanto busca apoio para um acordo preliminar para o Brexit alcançado com a União Europeia (UE). May defendeu sua estratégia perante o Parlamento Britânico, após dois de seus ministros e dois secretários de Estado anunciarem suas renúncias. (15/11)
Foto: Reuters/Pool/I. Vogler
Cuba abandona Mais Médicos
Cuba comunicou que, após cinco anos, vai se retirar do programa Mais Médicos devido a declarações "ameaçadoras e depreciativas" do presidente eleito Jair Bolsonaro. Para Havana, as modificações sinalizadas pelo futuro governo no projeto são "inaceitáveis". Bolsonaro reagiu ao anúncio, afirmando que "infelizmente" Cuba não aceitou as condições impostas para a continuidade do programa. (14/11)
Foto: DW/C. Neher
Incêndio mortal na Califórnia
O número de mortos do incêndio florestal "Camp Fire", no norte da Califórnia, aumentou para 42, fazendo com que este seja não apenas o pior incêndio da história do estado da costa oeste dos Estados Unidos como também o mais mortal. O Camp Fire atinge uma área de 470 quilômetros quadrados e, em cinco dias, consumiu mais de 7,1 mil residências e outras estruturas. (13/11)
Foto: Getty Images/J.Edelson
Morre aos 95 anos Stan Lee
Morreu aos 95 anos, Stan Lee, lenda dos quadrinhos e pai dos mais importantes personagens da Marvel, como Homem-Aranha, Hulk e X-Men. Como escritor e editor, Lee foi a chave para a ascensão da Marvel como um império dos quadrinhos na década de 1960. Em colaboração com artistas como Jack Kirby e Steve Ditko, ele criou super-heróis que encantaram várias gerações de leitores. (12/11)
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Macron discursa contra o nacionalismo
O presidente Emmanuel Macron recepcionou líderes mundiais em Paris para as celebrações dos cem anos do armistício da Primeira Guerra. Ele criticou sentimentos de nacionalismo e alertou para "demônios antigos" que ameaçam a paz. "Ao dizer 'nossos interesses em primeiro lugar, não importa o que aconteça aos outros', você apaga a coisa mais preciosa que uma nação pode ter: seus valores morais."
Foto: Reuters/B. Tessier
Fim da Primeira Guerra Mundial
O presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler federal alemã, Angela Merkel, protagonizaram um encontro histórico em Compiègne, ao norte de Paris, no mesmo lugar onde, cem anos atrás, a Alemanha e as potências aliadas assinaram o armistício que encerrou a Primeira Guerra Mundial. Merkel e Macron depositaram uma coroa de flores no local. (10/11)
Foto: Getty Images/AFP/A. Jocard
Os 80 anos da "Noite dos Cristais"
Uma cerimônia do Conselho Central dos Judeus em Berlim marcou os 80 anos da "Noite dos Cristais", quando, na noite de 9 para 10 de novembro de 1938, houve tumultos generalizados contra judeus e instituições e estabelecimentos judaicos em toda a Alemanha. No evento, a chanceler federal Angela Merkel reiterou a necessidade de se agir de forma decidida contra o antissemitismo e o racismo. (09/11)
Foto: Getty Images/AFP/T. Schwarz
Trudeau pede perdão por recusa de judeus
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, se desculpou formalmente, em nome de seu país, pela recusa do Canadá em aceitar centenas de refugiados judeus que fugiam da Alemanha nazista pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial. Do grupo recusado, mais de 250 morreram durante o Holocausto. "Lamentamos por não termos pedido desculpas antes", afirmou o premiê. (08/11)
Foto: Reuters/C. Wattie
Procurador-geral dos EUA renuncia
O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, renunciou ao cargo a pedido do presidente americano, Donald Trump. A relação entre os dois estava estremecida há pouco mais de um ano, desde que Sessions se afastou da investigação sobre a suposta ingerência russa nas eleições presidenciais. (07/11)
Foto: Reuters/K. Dietsch
Eleições nos Estados Unidos
Os eleitores americanos foram às urnas para renovar parte do Congresso. As eleições de meio de mandato ("midterm") ocorrem sempre cerca de dois anos após a posse do presidente e, especialmente neste ano, são vistas como um referendo sobre a gestão na Casa Branca. Se perder maioria no Congresso, Donald Trump pode ter projetos travados pelo restante do mandato. (06/11)
Foto: Reuters/J. Sommers
Egito cancela visita oficial do Brasil
O governo do Egito cancelou uma visita oficial que o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, faria ao país árabe. O governo brasileiro foi informado sobre a decisão às vésperas da viagem, algo atípico na diplomacia. Cairo alegou problemas na agenda, mas o gesto foi entendido como uma retaliação a declarações pró-Israel feitas recentemente pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. (05/11)
Foto: picture alliance/AP Photo/A.Cubillos
Primeiro dia do Enem 2018
Milhões de candidatos em todo o Brasil participaram do primeiro dia de provas do Enem 2018, que contou com 45 questões de ciências humanas, 45 questões de linguagens e uma redação. O tema da dissertação foi "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet". O segundo dia de exame ocorre em 11 de novembro, com questões de ciências da natureza e matemática. (04/11)
Foto: Agência Brasil/V. Campanato
Tensão no Paquistão após absolvição de cristã
O destino da paquistanesa Asia Bibi, uma cristã condenada à morte por blasfêmia e que foi absolvida da sentença há alguns dias, foi posto num limbo depois que o Paquistão permitiu que extremistas islâmicos apelassem contra sua absolvição. Críticos condenaram o governo por ceder aos radicais. Ela segue presa, enquanto seu advogado deixou o Paquistão dizendo temer por sua vida. (03/11)
Foto: Getty Images/AFP/A. Hassan
Professores contra "escola neutra" na Alemanha
Cerca de 100 professores de uma escola em Hamburgo lançaram um manifesto contra a plataforma online criada pelo partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que permite que alunos denunciem professores que expressarem opiniões políticas durante as aulas. Profissionais acusam a AfD de "distorção dos princípios democráticos" e defendem a liberdade de opinião. (02/11)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Karmann
Moro aceita chefiar Ministério da Justiça
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, aceitou nesta o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para assumir o comando do Ministério da Justiça. Após reunião no Rio de Janeiro, Moro disse em nota estar "honrado" com o convite e que aceita o cargo com "certo pesar", pois terá abandonar seus 22 anos de magistratura. (01/11)