Restos mortais interligados por cordas são localizados no lado italiano da montanha mais alta da Europa. Estima-se que os montanhistas tenham morrido há mais de uma década.
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Três corpos foram descobertos no lado italiano do Mont Blanc, a montanha mais alta da Europa, comunicou a polícia italiana nesta quarta-feira (23/08). Estima-se que os três alpinistas tenham morrido há mais de uma década.
"A geleira está se deslocando constantemente, e podemos afirmar que as mortes ocorreram por volta de 1995", disse um porta-voz do departamento policial de resgate alpino na região de Val d'Aoste, no noroeste da Itália.
De acordo com a imprensa italiana, o alerta foi emitido por um alpinista francês que encontrou os corpos e tirou fotografias. Operações de busca foram acionadas para recuperar os corpos, que estavam interligados por uma corda.
O Mont Blanc, localizado na fronteira noroeste da Itália com a França, já fez várias vítimas. No mês passado, houve uma série de acidentes fatais – alpinistas de França, República Tcheca, Coreia do Sul e Ucrânia morreram ao tentar escalar o pico. As buscas por um montanhista japonês desaparecido foram canceladas na semana passada.
PV/afp
As mais belas estações de esqui alpinas
Entusiastas dos esportes de inverno podem encontrar tudo que desejam nos Alpes: pistas, trilhas de cross-country, restaurantes luxuosos e baladas.
Foto: picture-alliance/dpa/J.-C. Bott
Garmisch-Partenkirchen, Alemanha
O único resort de esqui da Alemanha localizado numa geleira se encontra pouco abaixo dos 2.962 metros do pico Zugspitze. Ali, o esqui é praticado desde 1949. Entre 2.000 e 2.700 metros de altitude, há 12 pistas com traçados variando de fácil a médio e um total de 20 quilômetros de extensão. E acima da linha das nuvens, o tempo é muitas vezes ensolarado e proporciona vistas maravilhosas.
Foto: picture-alliance/dpa/K.-J, Hildenbrand
Berchtesgaden, Alemanha
Com 2.713 metros, o Watzmann, em Berchtesgaden, é o segundo maior pico da Alemanha, e também possui uma forma muito distinta. Junto às demais elevações adjacentes do maciço – a esposa do Watzmann e seus filhos – essa montanha na Baviera oferece um cenário fantástico para uma caminhada de inverno.
Foto: picture-alliance/dpa/T. Muncke
Ischgl, Áustria
O antigo vilarejo de agricultores de Ischgl tem apenas 1.500 habitantes, mas mais de 10 mil leitos de hotel. A partir dali, pode-se chegar a uma das maiores estações de esqui nos Alpes, a Silvretta Arena. Fazendo jus à fama, no início e no final da temporada, há celebrações apropriadas e com artistas pop internacionais nos "Concertos do Topo da Montanha".
Foto: picture-alliance/dpa/F. Hörhager
Hintertux, Áustria
A estação de esqui na geleria Hintertux tem uma altitude de 3.250 metros e pode ser utilizada o ano todo. Desde novembro do ano passado, foi adicionado mais um conforto: um novo teleférico de alta velocidade, com espaço para seis pessoas, assentos aquecidos e cobertura impermeável. Por hora, ele pode levar 2.800 esquiadores.
Foto: picture-alliance/dpa/P. Pleul
Kitzbühel, Áustria
Se você está à procura de tradição de esportes de inverno na Áustria, vá para Kitzbühel. As chances de ver uma celebridade ali são altas – quanto elas já não possuem casas na região, vêm para a famosa corrida Hahnenkamm, em janeiro. A pista sobre Hahnenkamm, a montanha de Kitzbühel, é considerada uma das descidas mais perigosas do mundo.
Foto: picture-alliance/dpa/K. Liu
Sölden, Áustria
Se este edifício lhe parece familiar, apesar de você nunca ter estado em Sölden, é provavelmente devido ao último filme de James Bond. O restaurante Ice Q, situado a 3.050 metros de altitude, foi uma das locações do longa. Ele reúne cozinha de alto nível, arquitetura elegante e vistas deslumbrantes – razão suficiente para ir até o pico Gaislachkogl, mesmo que você não seja um esquiador.
Foto: Bergbahnen Sölden/R. Wyhlidal
Alta Badia, Itália
As Dolomitas estão entre as cadeias de montanhas mais conhecidas nos Alpes, com picos inconfundíveis, como o Tre Cime de Lavaredo, o grupo Sella, o grupo Rosengarten e o Langkofel. Além da estação de esqui com 1.200 quilômetros de pistas, existem inúmeras rotas para passeios de cross-country e caminhadas com raquetes de neve, como estas no planalto de Fanes.
Foto: picture-alliance/dpa/U. Bernhart
Sestriere, Itália
Sestriere, nos Alpes piemonteses, é símbolo dos esportes de inverno, a mais de 2.000 metros de altitude. E isso, é claro, também tem a ver com Turim e Fiat. Já na década de 1930, o fundador da montadora italiana, Giovanni Agnelli, construiu ali hotéis e teleféricos. Hoje, a estação de esqui possui 400 quilômetros de pistas. Em 2006, Sestriere foi um dos principais locais das Olimpíadas de Inverno.
Foto: picture-alliance/dpa/T. Karvinen
Courchevel, França
Até meados do século 20, viam-se apenas pastores com seus rebanhos durante o verão nos Alpes da região de Savoia. Na década de 1950, criou-se então o resort de inverno de Courchevel como parte da maior área contígua de esqui do mundo. Os Três Vales (Les Trois Vallées) – Courchevel, Méribel e Belville – englobam 600 quilômetros de descidas interligadas por uma rede de teleféricos.
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Fiesch, Suíça
A estação de esqui de Aletsch Arena não faz apenas parte dos Alpes suíços Jungfrau-Aletsch, Patrimônio Natural da Humanidade da Unesco. Na montanha Eggishorn, perto de Fiesch, há uma vista excelente daquele que, para muitos, é o pico mais exuberante dos Alpes: o Matterhorn, com 4.478 metros de altitude.
Foto: picture-alliance/ZB/R. Hirschberger
St. Moritz, Suíça
Desde 1864, os esportes de inverno são moda em St. Moritz, não somente devido a entusiasmados viajantes britânicos. Eles ficaram sabendo que, no inverno, o Sol aparecia no Vale do Alto Engadine e transformaram trenós de madeiras em mais do que um meio para transportar feno, dando início ao seu uso no esporte. Hoje, St. Moritz é uma das estações de esqui mais exclusivas do mundo.