Desempenho estadual da AfD pressiona governo de Scholz
Sabine Kinkartz
2 de setembro de 2024
Resultados das eleições na Turíngia e na Saxônia são amargos para os partidos que compõem a coalizão de governo em Berlim e podem ter consequências para todo o país.
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Somente dois dos 16 estados alemães realizaram eleições neste domingo (1º/09) para definir as novas composições dos parlamentos estaduais. Participaram das duas votações apenas 5 milhões dos mais de 61 milhões de alemães que estão aptos a votar em todo o país. Mesmo assim, o efeito das eleições estaduais na Turíngia e na Saxônia vai muito além das fronteiras estaduais.
Tanto na Saxônia quanto na Turíngia, a AfD, classificada de extremista pelas autoridades locais de proteção da Constituição, conquistou mais do que o dobro dos votos somados dos partidos governistas. SPD, FDP e Partido Verde obtiveram votações de apenas um dígito, sendo que os liberais e os verdes sequer atingiram o patamar mínimo de 5% dos votos para entrar no parlamento na Turíngia. Na Saxônia, os verdes entraram no parlamento, com 5,1%. Os liberais ficaram de fora.
Também o SPD esteve ameaçado de ficar de fora dos dois legislativos regionais. "Sejamos honestos, houve risco real de sermos eliminados dos parlamentos estaduais. Tivemos este ano pesquisas que nos colocaram com 3% das intenções de voto na Saxônia", admitiu o secretário-geral do SPD, Kevin Kühnert, após as votações.
Ao final, o SPD acabou sendo poupado do vexame maior. Contudo, os 6% de votos que a legenda obteve na Turíngia é o pior resultado já obtido pelos social-democratas numa eleição estadual.
Insatisfação com governo federal
Queriam os eleitores mandar um claro recado ao governo federal? Segundo pesquisas, quatro em cada cinco alemães estão descontentes com o governo em Berlim, e não é de hoje.
A pesquisa Deutschlandtrend, da emissora pública ARD, vem registrando há meses avaliações ruins dos entrevistados para o chanceler federal Olaf Scholz e seus ministros. Por isso, o vice-líder da bancada da União Democrata Cristã (CDU) no Bundestag (Parlamento alemão), Jens Spahn, vê no resultado das eleições uma mensagem clara para a coalizão de governo. Segundo ele, as pessoas querem "enviar um sinal claro à coalizão de que o chanceler não possui mais nenhuma confiança".
"Olaf Scholz é o rosto do fracasso, e isso também na Turíngia e na Saxônia", disse Spahn. Se a coalizão de governo federal não mudar suas políticas, o descontentamento será ainda maior, observou.
A coalizão em Berlim é vista pelos eleitores como um grupo dividido e inoperante. Também não ajudou o fato de o governo ter rapidamente adotado medidas após o ataque a faca em Solingen, pouco antes das eleições estaduais.
A AfD, por sua vez, se vê fortalecida nas suas posições. A copresidente do partido Alice Weidel chamou os resultados das eleições de êxito histórico para a legenda.
Scholz, por outro lado, demonstrou preocupação e descreveu o resultado final como sendo amargo. "Nosso país não pode e não deve se acostumar a isso. A AfD faz mal à Alemanha: enfraquece a economia, divide a sociedade e arruína a reputação de nosso pais", disse o chanceler.
Já Weidel pediu a renúncia do governo. "Isso foi uma punição para a coalizão de governo, foi um réquiem para essa coalizão", afirmou. Para ela, o governo "deve se perguntar se tem mesmo condições de governar. No mais tardar após a eleição em Brandemburgo, a questão de novas eleições [federais] deverá ser colocada porque as coisas não podem continuar como estão."
"Período de tolerância" para Scholz
Em 22 de setembro, o estado de Brandemburgo, também no leste do país, realizará sua eleição. Também lá a AfD lidera as pesquisas de opinião, mas é seguida de perto pelo SPD. Os social-democratas farão de tudo para manter a calma política nas semanas que antecedem a votação, uma vez que muita coisa estará em jogo também nesse estado.
O SPD governa Brandemburgo desde os anos 1990. "Espero que todos façam mais esforços do que vinham fazendo até agora", advertiu o copresidente do SPD Lars Klingbeil após as eleições deste domingo, insistindo que os membros do partido devem trabalhar juntos para recuperar o apoio dos eleitores. "Todos desde já devem fazer sua parte para melhorar a situação."
Apesar dos péssimos resultados na Turíngia e na Saxônia, Klingbeil garante que Scholz pode contar com o apoio interno. O líder do SPD assegurou que a legenda irá para as próximas eleições federais com Scholz como candidato à reeleição.
No entanto, essa união em torno de Scholz será posta à prova se o governador de Brandemburgo, Dietmar Woidke, que está no cargo há 11 anos, não conseguir se reeleger em setembro. Os rumores dentro do partido sobre uma possível troca de Scholz pelo bem mais popular ministro da Defesa, Boris Pistorius, ficarão ainda mais altos.
Cresce potencial para conflitos na coalizão
Resta saber se a coalizão entre SPD, FDP e Partido Verde vai durar até setembro de 2025. O péssimo resultado nas eleições estaduais e o fraco desempenho nas pesquisas de opinião prejudicam o clima entre os parceiros.
Em cada uma das três legendas crescem os pedidos por maior visibilidade própria e por candidatos com perfis de maior destaque. "Para o nosso partido, será agora uma questão de nos emanciparmos mais e deixarmos claro o que somente pode ser alcançado com o SPD e no que não mais permitiremos que nos usem", sublinhou Kühnert.
O potencial para conflitos não está somente na definição do orçamento para o próximo ano, que deve ainda ser aprovado pelo Bundestag. Resta ainda saber se o governo federal conseguirá implementar o já anunciado endurecimento da política migratória. Há, certamente, algumas vozes críticas nas alas mais à esquerda do SPD e dos verdes que não concordam com as decisões do governo.
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CDU eleva a pressão
Na verdade, nenhum dos três partidos que integram o governo pode se permitir um colapso da coalizão. No caso de uma eleição federal antecipada, eles dificilmente conseguiriam reconquistar a maioria no Bundestag.
Os prováveis vencedores seriam a AfD e os conservadores – o bloco formado pela CDU e a legenda da Baviera, a União Social Cristã (CSU). A CDU e a CSU, que compõem o maior grupo de oposição no Bundestag, já vêm há algum tempo pedindo a renúncia do governo.
"Os partidos da coalizão foram punidos", afirmou o secretário-geral da CDU, Carsten Linnemann, na noite de domingo. "O partido de um chanceler que conquista votação de apenas um dígito nos dois estados do Leste deve se perguntar se ainda está fazendo políticas para o povo da Alemanha."
Os conservadores vão agora continuar aumentando a pressão sobre o governo federal. O bloco conservador exige não apenas que as mudanças anunciadas na política migratória sejam implementadas logo, como também que elas sejam endurecidas ainda mais.
Após ataque a faca em Solingen, o presidente da CDU, Friedrich Merz, disse que já se passou dos limites no país. Para ele, o governo federal deve declarar emergência para estar apto a impedir a entrada dos migrantes já nas fronteiras alemãs.
O mês de setembro em imagens
O mês de setembro em imagens
Foto: Emilio Morenatti/AP Photo/picture alliance
Chuvas causam mortes e destruição no Nepal
As inundações e os deslizamentos de terra causados pelas fortes chuvas que atingiram o Nepal nos últimos dias, especialmente a capital, Katmandu, já deixaram pelo menos 200 mortos, anunciou o governo nepalês. O rio Bagmati e seus muitos afluentes transbordaram, inundando casas, levando carros e provocando deslizamentos de terra. (30/09)
Foto: Gopen Rai/dpa/picture alliance
Ultradireitistas vencem eleição na Áustria
Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), do ex-ministro do Interior Herbert Kickl, obteve a maior vitória de sua história nas eleições parlamentares, com uma campanha anti-imigração e crítica às medidas governamentais durante a pandemia de covid-19. O 2º lugar cabe ao governista Partido Popular (ÖVP). Na foto, a decepção dos membros do Partido Social-Democrata (SPÖ), 3º colocado do pleito. (29/09)
Foto: Christian Bruna/Getty Images
Papa promete ajuda a vítimas belgas de abuso sexual
Em visita à Bélgica, o papa Francisco abordou as duas décadas de revelações de abuso sexual por clérigos no país, sistematicamente acobertados por parte da Igreja Católica. "Abuso gera sofrimento e feridas atrozes, minando até mesmo o caminho da fé", condenou o pontífice de 87 anos, prometendo "oferecer toda a assistência que pudermos" as vítimas. (28/09)
Foto: Andrew Medichini/AP/picture alliance
Morre a atriz britânica Maggie Smith
Morreu em Londres, aos 89 anos, atriz Maggie Smith. Ela começou sua trajetória na década de 50 e se destacou em diferentes papéis em mais de 50 filmes, a exemplo de Harry Potter, além de séries como Downton Abbey. Levou duas vezes o Oscar: como melhor atriz em "A Primavera de uma Solteirona" e como atriz coadjuvante em "California Suite - Um Apartamento na Califórnia". (27/09)
Tribunal absolve homem que estava mais tempo no corredor da morte
Centenas de pessoas esperaram do lado de fora do tribunal da cidade de Shizuoka, no Japão, onde um tribunal inocentou Iwao Hakamada, de 88 anos, mais de meio século depois de ele ter sido condenado à morte por homicídio múltiplo. O juiz reconheceu que o processo que levou à condenação tinha sido marcado por falsificação de provas e confissão coagida, entre outras irregularidades. (26/09)
Foto: Philip Fong/AFP
Liderança dos verdes renuncia após revezes eleitorais
Os dois colíderes do Partido Verde da Alemanha, Omid Nouripour e Ricarda Lang, anunciaram a renúncia de toda a direção partidária. Decisão vem após a legenda sofrer nas últimas semanas uma série de revezes em eleições regionais, com resultados magros em votações nos estados de Brandemburgo, Turíngia e Saxônia. Nas eleições europeias de junho, o desempenho também ficou aquém do esperado. (25/09)
Foto: Fabian Sommer/dpa/picture alliance
Na ONU, Lula critica redes que "se julgam acima da lei"
Em discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que soberania inclui direito de fazer cumprir regras no ambiente digital. Lula ainda criticou ações de Israel em Gaza e reiterou oferta de mediação na Ucrânia. (24/09)
Foto: Mike Segar/REUTERS
Bombardeio de Israel deixa ao menos 492 mortos no Líbano
O maior e mais mortal ataque aéreo de Israel contra o Líbano em quase um ano da escalada do conflito na região deixou pelo menos 492 mortos, incluindo 35 crianças, e 1,6 mil feridos nesta segunda-feira (23/09), segundo o Ministério da Saúde libanês. Milhares fugiram do sul do país em direção a Beirute. (23/09)
Foto: Hussein Malla/dpa/AP/picture alliance
Israelenses invadem e fecham escritório da Al Jazeera na Cisjordânia
A rede Al Jazeera informou que militares israelenses invadiram a redação da emissora em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, e apreenderam e destruíram equipamentos e ainda ordenaram o fechamento da rede do Catar por 45 dias;
em comunicado, a rede de notícias prometeu "continuar a cobertura de maneira profissional e objetiva", apesar das medidas israelenses. (22/09)
Foto: Al Jazeera/AP Photo/picture alliance
Europa recorda ousada, mas malsucedida operação da 2° Guerra
Centenas de paraquedistas, espectadores e autoridades tomaram parte em um enorme evento para marcar o 80° aniversário de uma das missões mais ousadas da Segunda Guerra Mundial: a Operação Market Garden, que teve início em 21 de setembro de 1944 e que tinha como objetivo tomar uma série de pontes e criar uma rota para a entrada em peso de tropas no território da Alemanha nazista. (21/09)
Foto: Ben Birchall/empics/picture alliance
Fridays for Future reúne milhares na Alemanha
Ativistas, estudantes e manifestantes saíram às ruas de várias cidades alemãs para exigir medidas mais fortes de proteção ao clima, em uma época de catástrofes ambientais em diferentes partes do mundo. Segundo os organizadores, os protestos reuniram cerca de 75 mil pessoas. Atos similares ocorreram ao redor do globo, como em Nova York, Rio de Janeiro, Nova Déli e Bruxelas. (20/09)
Foto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance
Chefe do Hezbollah promete "castigo justo" a Israel
O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, admitiu que o ataque aos aparelhos de comunicação de membros de seu grupo foi um "duro golpe", mas prometeu um "castigo justo" a Israel, a quem acusa de estar por trás dos atentados que mataram ao menos 37 pessoas. Ele disse que o "massacre" pode ser considerado uma declaração de guerra, e que os israelenses sofrerão "duras represálias". (19/09)
Foto: Hassan Ammar/AP/picture alliance
Depois de pagers, walkie-talkies explodem no Líbano
Uma segunda onda de explosões de dispositivos de comunicação matou 20 pessoas e feriu mais de 450 em redutos do grupo xiita Hezbollah no Líbano. As detonações em massa de walkie-talkies ocorreram um dia depois que centenas de pagers usados pelo Hezbollah explodiram, matando 12 pessoas, incluindo duas crianças, e ferindo outras cerca de 2,8 mil pessoas. (18/09)
Foto: FADEL ITANI/AFP
Onda de incêndios florestais em Portugal
Mais de 100 focos de incêndios, iniciados no fim de semana, principalmente no norte e centro do país, deixaram ao menos 7 mortos e mais de 50 feridos em Portugal. O premiê português, Luís Montenegro, convocou uma reunião extraordinária de ministros para analisar a situação. (17/09)
Foto: Pedro Nunes/REUTERS
Alemanha inicia controles em todas as fronteiras terrestres
A Alemanha ampliou os controles nas suas fronteiras terrestres, uma decisão que foi prontamente criticada por outros países europeus, como a Polônia e a Grécia. A Polícia Federal alemã verificará os documentos de viajantes não apenas nas fronteiras do leste e do sul, mas também nas do norte e do oeste. Os novos controles são inicialmente limitados a seis meses. (16/09)
Foto: Roberto Pfeil/dpa/picture alliance
Tempestade Boris deixa vítimas na Europa Central e Oriental
Ao menos seis pessoas morreram em enchentes provocadas pela tempestade Boris, que trouxe chuvas torrenciais à Europa Central e Oriental. Hungria, Eslováquia, Romênia, Polônia, República Tcheca e a Áustria foram atingidas por ventos fortes e chuvas excepcionalmente torrenciais. Algumas regiões da República Tcheca e da Polônia enfrentam a pior enchente em quase três décadas. (15/09)
Foto: Sergei Gapon/AFP/Getty Images
Rússia e Ucrânia trocam 206 prisioneiros de guerra
A Rússia e a Ucrânia trocaram 206 prisioneiros de guerra, 103 de cada lado, incluindo militares russos capturados pelo Exército ucraniano durante a incursão na região russa de Kursk. "Nosso povo está em casa", disse o presidente Volodimir Zelenski no aplicativo de mensagens Telegram. "Trouxemos com sucesso outros 103 guerreiros do cativeiro russo para a Ucrânia." (14/09)
China aumenta idade para aposentadoria pela primeira vez em quase 50 anos
A China anunciou que vai aumentar a idade mínima de aposentadoria no país pela primeira vez desde o fim da década de 1970. Para os homens, a idade passa de 60 para 63 anos. Já para as mulheres, a idade mínima sobe de 55 para 58 anos, na maioria das profissões. As mudanças acontecem em meio a uma crise demográfica no país, que registrou declínio populacional nos últimos dois anos. (13/09)
Foto: Anagha Nair/DW
Bilionário faz primeira "caminhada" espacial com financiamento privado
Usando trajes especiais, o bilionário Jared Isaacman e a engenheira Sarah Gillis saíram da aeronave a 700 km de distância da Terra. A bordo da missão Polaris Dawn, eles são os primeiros não profissionais a executar uma das manobras mais arriscadas no espaço. Até então, somente astronautas financiados por governos haviam feito algo semelhante. (12/09)
Foto: SpaceX/AP/dpa/picture alliance
Incêndios florestais fazem São Paulo liderar ranking mundial de má qualidade do ar
Pelo terceiro dia consecutivo, capital paulista encabeçou ranking com a pior qualidade de ar do mundo, segundo o site suíço IQAir, que monitora 120 metrópoles em tempo real. Seca histórica aliada a incêndios na Amazônia e em outras partes do país deixaram 60% do território nacional debaixo de uma cortina de fumaça. Na região Sul, moradores registraram "chuva preta". (11/09)
Tufão castiga Vietnã e Tailândia, deixando dezenas de mortos
Ao menos 143 pessoas morreram no Vietnã, e outras dezenas estavam desaparecidas. Tempestade, que durou 15 horas, deixou rastro de prejuízo, alagando casas e afogando 800 mil animais de criação, segundo autoridades. Na Tailândia, as províncias turísticas de Chiang Mai e Chiang Rai na fronteira com Myanmar também registraram inundações e mortos. (10/09)
Foto: HUU HAO/AFP via Getty Images
Macaé Evaristo é nova ministra dos Direitos Humanos
O presidente Lula da Silva escolheu a deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) para substituir Silvio Almeida, exonerado do cargo após denúncias de assédio sexual. Ela já atuou como secretária estadual de Educação e à frente da secretaria de Alfabetização no MEC, no governo Dilma Rousseff. Sua atuação é referência em questões envolvendo racismo e combate a desigualdades. (09/09)
Foto: Mídia Ninja | CC BY-NC 2.0
Encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris
Após 11 dias de competições, chegam ao fim os Jogos Paralímpicos de Paris, O Brasil teve sua melhor campanha na história no evento. Foram 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, que deixaram o país na quinta colocação no quadro geral de medalhas. A grande campeã foi a China, com 84 ouros, seguida pela Grã-Bretanha (49 ouros), Estados Unidos (36) e Holanda (27). (08/09)
Foto: Eng Chin An/REUTERS
Bolsonaristas protestam contra Moraes em São Paulo
Manifestação com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, do governador Tarcísio de Freitas e outras lideranças da direita brasileira reuniu milhares de pessoas em São Paulo. O alvo principal era Alexandre de Moraes, do STF. Já seu desafeto, o bilionário dono da rede social X, Elon Musk, foi um dos nomes mais exaltados pelos bolsonaristas. (07/09)
Foto: Ettore Chiereguini/AP/picture alliance
União Europeia alerta para verão mais quente da história
O programa de monitoramento de mudanças climáticas da União Europeia, o Copernicus, alertou que a temperatura média nos três meses de verão do hemisfério norte (junho, julho e agosto) foram as mais altas já registradas, ultrapassando o recorde de 2023. A temperatura média global no período ficou 0,69°C acima da média de 1991 a 2020 para esses três meses. (06/09)
Foto: PASCAL GUYOT/AFP
Michel Barnier nomeado primeiro-ministro da França
O presidente Emmanuel Macron anunciou a nomeação ao cargo de primeiro-ministro de Michel Barnier, político que liderou as negociações do Brexit na UE de 2016 a 2021. O anúncio veio dois meses depois de as eleições parlamentares antecipadas convocadas por Macron darem vitória à aliança de esquerda, que não assegurou cadeiras o suficiente para governar e deixou o país num impasse político. (05/09)
Foto: Emmanuel Dunand/AFP/Getty Images
EUA acusam imprensa russa de interferir nas eleições de 2024
Moscou teria utilizado mídia estatal para disseminar noticias falsas antes das eleições presidenciais, com o conhecimento do presidente Vladimir Putin. O governo dos Estados Unidos anunciou a imposição de sanções a dez cidadãos e duas entidades russas acusadas de "esforços de influência nociva" visando interferir nas próximas eleições, incluindo a editora-chefe da emissora estatal RT. (04/09)
Foto: ITAR-TASS/Imago Images
Dezenas de pessoas morrem em ataque russo na Ucrânia
Dois mísseis balísticos russos atingiram um colégio militar e um hospital na cidade de Poltava, na região central da Ucrânia. Ao menos 51 pessoas morreram e mais de 270 ficaram feridas, segundo o presidente ucraniano Volodimir Zelenski. Este foi um dos ataques mais letais desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. (03/09)
Foto: Diego H. Carcedo/Anadolu/picture alliance
Greve geral em Israel pede cessar-fogo em Gaza
Paralisação convocada por uma das maiores organizações sindicais do país impactou atividades essenciais como jardins de infância, bancos, escritórios do governo e transporte público. Manifestantes pressionam o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a fazer um acordo para libertar os reféns ainda em poder do Hamas. (02/09)
Foto: Florion Goga/REUTERS
Extrema direita alemã tem 1ª vitória desde a Segunda Guerra
A AfD, cujo diretório na Turíngia é oficialmente considerado extremista pelas autoridades alemãs, foi o partido mais votado na eleição estadual. Também ficou em 2º lugar na eleição da Saxônia, onde a conservadora CDU venceu por pouco. Sigla populista de esquerda anti-imigração levou 3º lugar, enquanto partidos da coalizão de Scholz tiveram desempenho sofrível. (01/09)