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Desemprego cai para 9,3% em 2022

28 de fevereiro de 2023

Taxa média anual alcança menor patamar desde 2015. Números indicam recuperação do mercado de trabalho depois da pandemia.

Mulheres na linha de produção de uma fábrcia
Trabalho com carteira assinada cresceu 9,2% em relação a 2021Foto: Arquivo/Agência Brasil/W. Dias

A taxa média anual de desemprego no Brasil caiu para 9,3% em 2022, alcançando o menor patamar desde 2015, segundo os dados Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (28/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números indicam a recuperação do mercado de trabalho depois da pandemia de covid-19.

A taxa recuou 3,9 pontos percentuais em relação ao índice de 2021, que ficou em 13,2%. De acordo com o IBGE, em 2022, o número de desempregados em média no ano ficou em 10 milhões – 3,9 milhões a menos do que em 2021.

O índice deste ano também é menor do que o registrado no período pré-pandemia. Em 2019, taxa média anual de desemprego ficou em 12%, e em 2018, em 12,4%. Apesar da recuperação, a taxa ainda é maior do que a registrada em 2014 (6,9%), o menor índice da série histórica iniciada em 2012.

A pesquisa também indica que a população ocupada no país chegou a 98 milhões em 2022, um aumento de 6,7 milhões de trabalhadores no mercado de trabalho em relação ao ano anterior. Já a taxa anual de informalidade caiu meio ponto percentual em relação a 2021, ficando em 39,6%.

A Pnad também mostrou que a média anual de empregados sem carteira assinada aumentou 14,9% em 2022, passando de 11,2 milhões de 2021 para 12,9 milhões no ano passado. Já o número médio anual de trabalhadores por conta própria chegou a 25,5 milhões, uma alta de 2,6%. O emprego com carteira cresceu 9,2% em relação a 2021, chegando a 35,9 milhões de registrados.

Em 2022, o valor médio anual do rendimento foi estimado em R$ 2.715, uma queda anual de 1% na comparação com o estimado para 2021. Já a massa de rendimento no país cresceu, chegando a R$ 261,3 bilhões, o maior volume da série histórica.

cn/md (ots)

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