Na celebração da queda da Bastilha, presidente Macron enfoca potência militar da França e convida tropas de outras nações europeias para desfile, cuja atração foi um "homem voador". Houve vaias de "coletes amarelos".
Anúncio
No 230º aniversário da queda da Bastilha, neste domingo (14/07), o presidente francês, Emmanuel Macron, comemorou a festa nacional do país, enfocando a iniciativa de defesa europeia, que ele mesmo ajudou a criar.
Neste ano, a exibição militar francesa apostou na inovação, com a apresentação das mais avançadas tecnologias disponíveis para as suas tropas: drones, robôs e um "Flyboard Air", plataforma voadora que pode atingir 140 km/h e tem uma autonomia de quase dez minutos.
O tradicional desfile militar na Avenida Champs Élysées foi acompanhado este ano por tropas de outros nove países, entre eles, Alemanha e Portugal, com os quais se impulsionou a força militar europeia de atuação rápida.
A presença em Paris dessas tropas é considerada pelo presidente francês como um "bom símbolo" do desenvolvimento da defesa europeia, segundo disse no sábado em discurso para as Forças Armadas francesas.
Com a chamada Iniciativa de Intervenção Europeia (IEI), assinada em 2018, Macron quer fomentar uma cultura defensiva comum que possibilite intervir militarmente em qualquer emergência.
Para este fim, ele convidou chefes de estado e governo dos países participantes para o desfile na Champs-Elysées. A chanceler federal alemã, Angela Merkel, e líderes da Bélgica, Estônia, Finlândia, Holanda e Portugal prestigiaram a parada militar, que é tradicionalmente o destaque das comemorações.
Macron iniciou a cerimônia passando revista às tropas dentro um veículo militar aberto e seguindo a pé na Avenida Champs Élysées, onde foi recebido com vaias e assobios esporádicos por alguns cidadãos. O presidente dirigiu-se então à tribuna presidencial na Praça da Concórdia, onde era esperado pelos dirigentes europeus.
Dezenas de "coletes amarelos" vaiaram Emmanuel Macron quando descia a Avenida Champs Élysées dentro do carro militar. Todos deixaram seus tradicionais coletes em casa, provavelmente por uma questão de discrição num quarteirão patrulhado pela polícia, mas alguns soltaram balões amarelos e gritaram bordões contra o presidente.
Um "homem voador" foi neste ano a principal atração do tradicional desfile militar. O campeão mundial de jet-ski, o francês Franky Zapata, voou sobre um chamado "Flyboard Air" – miniplataforma voadora com motores a jato capaz de levar uma pessoa e que deverá ser usada futuramente para fins militares.
Usando uniforme preto, capacete e um fuzil na mão, ele sobrevoou por cerca de um minuto a Avenida Champs Élysées, a dezenas de metros do solo e perto do palanque onde se encontravam Merkel e outros líderes europeus.
De acordo com o fabricante, o "Flyboard Air" pode voar a até 150 metros de altitude com uma carga de 100 quilos. O aparelho foi desenvolvido pela empresa de Zapata.
CA/afp/efe/lusa/dpa
______________
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos noFacebook | Twitter | YouTube |
Passeie pela capital francesa e conheça apenas um número limitado de pontos turísticos, para ter tempo de apreciar o modo de vida francês: dez sugestões para uma viagem de descobrimento na Cidade Luz.
Foto: picture-alliance/W. Rothermel
Paris vista de cima
A 210 metros, a Torre Montparnasse é o edifício mais alto de Paris. O mirante no terraço da torre oferece uma vista panorâmica da cidade e de sua principal atração turística, a Torre Eiffel. Atrás desta última, mais ao fundo, é possível reconhecer os arranha-céus de La Defense. Os parisienses dizem que outra vantagem do mirante é que, de lá, não se vê a própria torre, que eles consideram feia.
Foto: picture-alliance/blickwinkel/McPHOTO
Torre Eiffel
Com 324 metros, a Torre Eiffel ainda é estrutura mais alta da cidade. São 7 milhões de bilhetes vendidos por ano, o que faz dela o ponto turístico mais visitado do mundo. Por 17 euros, um elevador leva o visitante até o topo. Mas, cuidado: quem sobe de escada também paga. A única coisa de graça é a vista lá de cima. Na foto, feita do Palais de Chaillot, os jardins do Trocadero em primeiro plano.
Foto: picture-alliance/robertharding/N. Clark
Sacré Coeur
A Basílica de Sacré Coeur fica no topo de Montmartre, a colina mais alta da cidade, a uma elevação de 130 metros. A igreja de peregrinação neo-bizantina é um dos lugares mais românticos de Paris. Mas se você prefere evitar multidões, melhor chegar no início da manhã ou à noite. O terraço logo abaixo da entrada principal é o lugar perfeito para ver o sol se pôr sobre a cidade do amor.
Foto: picture-alliance/dpa/W. Grubitzsch
Margens do Sena
Paris deve ser explorada a pé. Só assim é possível apreciar a atmosfera única da cidade, que fica ainda melhor a partir do início de abril. Agora, onde os carros aceleravam às margens do Sena, pedestres podem finalmente passear em paz ao longo de um total de sete quilômetros entre a Place de la Bastille e a Torre Eiffel. E, de quebra, você passa pelas principais atrações da cidade.
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Euler
Museu do Louvre
A maioria dos visitantes de Paris tem o Louvre como item indispensável da programação. Afinal, trata-se de um dos maiores museus do mundo e abriga a famosa Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Mas assim que se entra no museu, é preciso paciência, pois é impossível ver 35 mil obras em um só dia. Melhor é escolher o que se quer ver antes de ir - e simplesmente voltar em outra ocasião.
Foto: picture-alliance/Bildagentur-online/AGF/L. De Simone
Fundação Louis Vuitton
Museus certamente não são algo raro em Paris, e em 2014, mais um entrou para a lista. A Fundação Louis Vuitton, no Bois de Boulogne, traz exposições temporárias de arte contemporânea. A espetacular estrutura que abriga o museu foi projetada pelo célebre arquiteto Frank Gehry. Galerias e plataformas de observação encorajam os visitantes a explorar esse edifício como se fosse uma instalação de arte.
Foto: picture-alliance/T. Muncke
La Canopée
Desde abril de 2016, uma novidade cobre a área antes ocupada pelo antigo mercado central de Paris e mais tarde pelo neglicenciado centro comercial Forum des Halles. Batizada de La Canopée, essa imensa estrutura de teto espetacular reúne um centro do transporte urbano, centro comercial, restaurantes e uma variedade de locais para interessados em artes.
Foto: picture-alliance/dpa/I. Langsdon
Galeries Lafayette
Quando o assunto é consumo em alto estilo, a Paris do século XIX já estava na vanguarda. Os Grands Magasins eram um tipo totalmente novo de loja de departamentos. As Galeries Lafayette são o epíteto da elegância nas compras. Como camarotes de uma ópera, as galerias em torno da área central formam um espiral que é coroado por uma cúpula de vidro 42 metros acima do chão – design sublime do varejo.
Foto: picture-alliance/dpa/W. Grubitzsch
Faça uma pausa
Sente e relaxe um pouco. Para isso, nada melhor do que um dos muitos parques da cidade, como aqui no Jardin des Tuileries, perto do Louvre. As cadeiras verdes de metal são ícones do design industrial de 1923. Elas compartilham o nome do famoso Jardin du Luxembourg, onde surgiram pela primeira vez: chamam-se cadeiras de Luxemburgo. Aliás, até 1974 as pessoas tinham que pagar por um assento.
Foto: picture-alliance/dpa/P. Lavieille
Pare para um lanche
Não é preciso pagar muito para se comer bem na cara Paris. Uma dica é no Marais, o bairro judeu mais famoso da cidade. Na Rue des Rosiers fica o melhor falafel da cidade. É um prazer passear pelas lojas, livrarias e bistrôs desse bairro tranquilo, que tem conseguido escapar do desenvolvimento moderno. E seus moradores estão determinados a mantê-lo assim.