Deterioração em Mariupol marca o 27º dia da guerra
23 de março de 2022
Cidade portuária vive situação humanitária catastrófica, sitiada por tropas russas. Zelenski acusa russos de sequestrarem membros de comboio humanitário. Veja os principais destaques desta terça-feira sobre o conflito.
Nesta terça-feira, após semanas de bombardeios pelas forças russas, Zelenski disse, em discurso ao Parlamento italiano, que "não resta mais nada" da cidade portuária de Mariupol, no sul do país. Ele voltou a apelar à Rússia que permita a saída de dezenas de milhares de pessoas que ainda permanecem na cidade.
Enquanto Zelenski discursava, autoridades ucranianas disseram que a Rússia lançou duas grandes bombas em Mariupol. A cidade está cercada por tropas russas há vários dias, que também impedem a saída de civis e a chegada de ajuda humanitária. As pessoas estão sem água, energia, telefone e comida. Vários derretem neve para terem o que beber. Diversas tentativas de corredores humanitários foram frustradas, com Rússia e Ucrânia se culpando mutuamente.
Mariupol foi palco de cenas avassaladoras da guerra, como um bombardeio a uma maternidade e a um teatro onde estavam abrigadas centenas de pessoas.
De acordo com a ONG Human Rights Watch, mais de 200 mil pessoas estão presas na cidade. O jornal britânico The Guardian noticiou que a ONG descreveu a situação na cidade como uma "paisagem infernal congelante repleta de cadáveres e prédios destruídos".
Zelenski acusou tropas russas de bombardearem uma rota de fuga de Mariupol. Quatro crianças ficaram feridas, disse o presidente ucraniano em uma mensagem de vídeo. O bombardeio ocorreu na região de Zaporínjia, destino de muitos moradores de Mariupol em busca de segurança.
Comboio sequestrado
À noite, Kiev informou que separatistas pró-Rússia prenderam um comboio de ajuda que se dirigia a Mariupol. Combatentes da autoproclamada República Popular de Donetsk fizeram vários funcionários da defesa civil ucraniana reféns em Manhush, 10 quilômetros a oeste de Mariupol, informou a vice-primeira-ministra, Iryna Vereschuk. A informação não pôde ser verificada de forma independente pela DW.
As pessoas feitas reféns dirigiam ônibus nos quais civis deveriam ser retirados de Mariupol, disse Vereshchuk. A rota de fuga havia sido acordada com a Cruz Vermelha Internacional.
Segundo Zelenski, apesar de todas as dificuldades, mais de sete mil pessoas foram retiradas de Mariupol nesta terça-feira. "Nossos representantes estão tentando organizar corredores humanitários nas regiões de Kiev, Kharkiv, Zaporínjia e Luhansk", disse Zelenski.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, denunciou o conflito como "absurdo". "Mesmo que Mariupol caia, a Ucrânia não pode ser conquistada cidade por cidade, rua por rua, casa por casa", disse Guterres.
Ele acrescentou que "o único resultado" é "mais sofrimento, mais destruição e mais horror até onde os olhos podem ver".
Segundo fontes ucranianas, além de Mariupol, o exército russo atacou várias cidades do país nesta terça, incluindo Kiev, Kharkiv, Odessa e Mykolaiv.
Situação crítica em Kherson
Além de Mariupol, a cidade de Kherson também está vivendo uma tragédia humanitária. O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse que 300 mil pessoas em Kherson, ocupada pela Rússia, estão ficando sem comida e suprimentos médicos. Kiev também afirmou que a Rússia está impedindo a retirada de civis para locais seguros.
"Os 300 mil cidadãos de Kherson enfrentam uma catástrofe humanitária devido ao bloqueio do exército russo", disse o porta-voz Oleg Nikolenko.
Por outro lado, os militares ucranianos disseram que suas tropas expulsaram as forças russas de Makariv, cerca de 60 quilômetros a oeste de Kiev.
A cidade estrategicamente importante foi palco de uma batalha feroz e sofreu danos significativos de bombardeios russos, disse o Ministério da Defesa ucraniano, acrescentando que sua recaptura impede que as forças russas cerquem a capital pelo noroeste.
"A bandeira da Ucrânia foi hasteada sobre a cidade de Makariv", escreveu o ministério em um post no Facebook. A DW não pôde confirmar a alegação das forças da Ucrânia.
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos informou que que 953 pessoas foram mortas, entre elas 78 crianças, e 1.557 ficaram feridas desde o início da invasão russa na Ucrânia.
Por sua vez, a agência de refugiados da ONU disse que mais de 3,3 milhões de refugiados ucranianos chegaram a países vizinhos desde o começo da ofensiva russa, em 24 de fevereiro. A grande maioria, mais de 2 milhões, cruzou a fronteira para a Polônia, disse a Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).
Anúncio
Telefonema com o Papa
Zelenski, afirmou nesta terça-feira que, em telefonema com o papa Francisco, "falou com Sua Santidade sobre a difícil situação humanitária e o bloqueio dos corredores de resgate pelas tropas russas", bem como sobre a resistência do povo ucraniano, "que se tornou exército quando viu o mal".
"O papel mediador da Santa Sé para pôr um fim ao sofrimento humano seria bem-vindo. Agradeci-lhe por suas orações pela paz e pela Ucrânia", escreveu Zelenski no Twitter após a ligação.
Francisco, por sua vez, declarou ao presidente ucraniano que está "rezando e fazendo todo o possível para acabar com a guerra", escreveu no Twitter o embaixador ucraniano na Santa Sé, Andrii Yuash.
Discurso ao Parlamento italiano
Zelenski também falou nesta terça ao Parlamento italiano. Aos legisladores, ele cobrou maiores sanções e pressões à Rússia e alertou que a guerra é o caminho do presidente russo, Vladimir Putin, para chegar à Europa.
"A invasão já dura 27 dias, um mês, e precisamos de outras sanções e outras pressões para que a Rússia não possa se abastecer de reservas militares na Líbia ou Síria, e para que volte a paz", afirmou Zelenski, que foi recebido de pé e com muitos aplausos pelos parlamentares italianos.
O presidente ucraniano ainda advertiu que o objetivo da Rússia é "influenciar a Europa" e "destruir seus valores, sua democracia e seus direitos humanos". "A Ucrânia é a porta para o exército russo, porque querem entrar na Europa", completou.
Zelenski também afirmou que o exército russo tomou as regiões costeiras, o que "representa um perigo para todos os países vizinhos". Ele ponderou ainda que a guerra foi financiada nos últimos dez anos com a exportação de gás e petróleo da Rússia.
O líder ucraniano ainda agradeceu à Itália pelo acolhimento de mais de 70 mil ucranianos que chegaram ao país fugindo da guerra, entre os quais 25 mil crianças.
Tentativa de assassinato de Zelenski
A mídia ucraniana noticiou nesta terça-feira que a contra-inteligência do país impediu um possível atentado contra a vida de Zelenski.
A agência de notícias Unian informou que um homem pertencente a um grupo de sabotadores russos foi preso em Uzhhorod, no extremo oeste do país. O grupo de até 25 homens planejava fingir ser membro das forças armadas ucranianas em uma tentativa de chegar a Kiev.
Alemanha lembra sobrevivente do Holocausto morto na Ucrânia
O Bundestag (Parlamento alemão) prestou homenagem nesta terça-feira a Boris Romanchenko, um sobrevivente do Holocausto e de quatro campos de concentração nazistas morto em sua cidade natal de Kharkiv, na Ucrânia, por um bombardeio russo.
O ministro alemão das Finanças, Christian Linder, disse que o destino de Romanchenko, morto aos 96 anos, "mostra tanto o caráter criminoso da política russa como o motivo de a Alemanha estar demonstrando solidariedade à Ucrânia".
Nascido em 1926 em uma vila próxima à cidade ucraniana de Sumy, Romanchenko foi feito prisioneiro pelos nazistas em 1941, quando o exército alemão lançou sua ofensiva contra a União Soviética.
Ele foi deportado para Dortmund, no oeste da Alemanha, para executar trabalhos forçados, e sobreviveu aos campos de concentração de Buchenwald, Peenemünde, Mittelbau-Dora e Bergen-Belsen. Ele relatou ter sido libertado por forças britânicas e americanas em 1945, pouco antes de seus algozes executarem um plano para envenenar muitos dos prisioneiros restantes.
Após a guerra, ele se dedicou a manter viva a memória das atrocidades nazistas, e desempenhava um papel ativo em instituições
Macron conversa com Putin
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente russo, Vladimir Putin, conversaram por cerca de uma hora pelo telefone e discutiram um possível cessar-fogo, mas nenhum acordo foi alcançado.
Macron continua "convencido da necessidade de continuar seus esforços" em busco da paz, informou o Palácio do Eliseu. Macron também conversou com Zelenski nesta terça-feira.
Insegurança alimentar
O ministro da Agricultura da Ucrânia, Roman Leshchenko, disse que espera que a área de cultivo de primavera da Ucrânia possa ser reduzida pela metade este ano para apenas 7 milhões de hectares, o que poderia contribuir para a insegurança alimentar mundial.
A invasão da Ucrânia pela Rússia resultará em uma colheita reduzida neste outono europeu e os efeitos em cascata serão sentidos nas exportações até o próximo ano.
le (AP, AFP, dpa, Reuters,ots)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.