Gesto faz parte do dia a dia de grande parte das pessoas, em algumas culturas mais do que em outras. Saiba que benefícios beijar traz à saúde, quantas bactérias são trocadas durante um beijo e outros fatos interessantes.
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1. O recorde mundial absoluto de beijo foi alcançado por um casal da Tailândia: seus lábios permaneceram em contato durante 58 horas, 35 minutos e 58 segundos – enquanto comiam, bebiam e usavam o banheiro.
2. Um beijo comum faz o corpo queimar 6,4 calorias por minuto. Sendo assim, cada um dos membros do casal recordista queimou cerca de 22.500 calorias.
3. Mas nem sempre beijos são bem vistos. Em alguns lugares há até mesmo leis para impedir o gesto. Nos estados americanos de Michigan e Connecticut, por exemplo, é proibido beijar mulheres aos domingos, o Dia do Senhor. Em Maryland, também nos EUA, é proibido beijar por mais de um segundo em lugares públicos. No pior dos casos, descumprir a lei pode resultar em prisão.
4. A Alemanha ocupa a segunda posição na lista dos lugares onde menos se beija, atrás apenas da Suécia. Cada alemão dá, em média, quatro beijos por dia. Já os franceses e italianos adoram beijar, com uma média de sete por dia.
5. A filematologia é a ciência que estuda o beijo. Pesquisadores já descobriram, por exemplo, que dois terços das pessoas inclinam a cabeça para a direita ao beijar.
6. Beijar fortalece o sistema imunológico e retarda o envelhecimento. Além disso, somente o fato de pensar num beijo já aumenta a salivação e ajuda a combater o tártaro.
7. Em 90% dos países as pessoas se beijam. Como e por que varia de cultura para cultura. Os franceses, por exemplo, gostam de dar três beijos na bochecha ao cumprimentar alguém. No Brasil, dependendo da região, se dá um ou dois beijinhos, ou, como diz a sabedoria popular, "três para casar". Já no Japão, as pessoas só se beijam quando ambos querem sexo.
8. Beijar não é um gesto afetuoso com o qual as pessoas se acostumaram ao logo do tempo, mas fruto do instinto. O mesmo vale para orangotangos e outros primatas. Gansos também demonstram afeto ao encostarem os bicos, e elefantes, ao colocarem a tromba uns na boca dos outros.
9. Quando beijamos, mais de 100 bilhões de células nervosas são estimuladas. Hormônios da felicidade e adrenalina percorrem nosso corpo e fazem nosso coração bater mais rápido. A pressão sanguínea e a temperatura corporal sobem.
10. Durante um beijo, trocamos com nosso parceiro 60 miligramas de água, 0,5 miligramas de proteína, 0,15 miligramas de secreção, 0,4 miligramas de sal e até 22 mil bactérias.
Dez fatos que você precisa saber sobre o amor
Há infinitos mistérios sobre o amor. Como defini-lo? Por que nos apaixonamos? Por que sofremos quando temos o coração partido? Listamos dez curiosidades sobre este complexo sentimento.
Foto: picture alliance/David Ebener
Você pode se apaixonar por qualquer pessoa
O psicólogo americano Arthur Aron realizou uma pesquisa com 100 pessoas que não se conheciam. Em duplas, elas tinham que responder a 36 perguntas íntimas, como: "A morte de quem da sua família te deixaria pior? Por quê?" Na última parte do experimento, os pares deviam se olhar nos olhos durante quatro minutos. Nem todos os estranhos se apaixonaram, mas um casal acabou se casando seis meses depois.
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Beijamos de jeitos diferentes
Em algumas culturas, beijos não são um gesto sexual ou de afeto, mas algo meramente prático. Em partes da Papua Nova Guiné, por exemplo, pais mastigam os alimentos para seus bebês e, então, passam-lhes a comida numa espécie de beijo. Para os esquimós inuítes, esfregar os narizes e não as bocas é um sinal de afeto. Textos sânscritos antigos, por sua vez, referem-se a um beijo como uma fungadela.
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Você pode morrer de coração partido
Perder alguém pode realmente nos afetar fisicamente, provocando em alguns casos a cardiomiopatia induzida por estresse, ou "síndrome do coração partido". Trata-se de uma condição temporária, que pode ser desencadeada por um choque ou trauma. Geralmente, os pacientes se recuperam em cerca de uma semana, mas em pessoas mais velhas ou que já sofrem do coração, a doença pode levar à morte.
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Homens se apaixonam mais rápido
De acordo com um estudo feito pelo site americano match.com, enquanto as mulheres levam cerca de cinco meses para se apaixonarem, os homens demoram apenas três. De acordo com a bioantropóloga Helen Fisher, as mulheres precisam criar e avaliar uma espécie de memória afetiva baseada no comportamento do homem – como se lembrar do que ele prometeu fazer – antes de se permitirem se apaixonar.
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Talvez o afrodisíaco seja apenas psicológico
Não há provas científicas de que a ingestão de alimentos como a ostra tenha algum efeito químico sobre os órgãos sexuais. É mais provável que os poderes afrodisíacos da ostra, por exemplo, estejam ligados à aparência, que supostamente remete ao órgão sexual feminino. Nossos ancestrais também acreditavam que a cebola lembra uma parte do corpo masculino (pode ser divertido adivinhar qual seria!).
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Não somos os únicos que amam
Cientistas têm opiniões distintas quanto à capacidade dos animais de amar como os seres humanos. Mas é inegável que os bichos formam fortes ligações entre si. É o caso de um gorila fiel à sua parceira num zoológico de Boston, nos EUA. Ao perder a amada, ele uivou e bateu no peito e tentou reanimá-la. Também é comum haver laços entre diferentes espécies: como tartarugas e gansos ou leões e coiotes.
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Beijo é mais importante que sexo
Para as culturas que veem o beijo como um gesto erótico (a maior parte da população mundial), afirma-se que, quanto maior o número de beijos compartilhados, mais saudável tende a ser a relação do casal. Aparentemente, tal correlação não vale para o sexo. Os beijos também são conhecidos por diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
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Origem da palavra amor
Em português, "amor" vem da palavra com mesma grafia em latim e pode ter significados como afeição, compaixão ou atração. Em inglês, "love" pode estar associado ao verbo "lubere", também em latim, que significa "agradar", ou a "libere" (ainda mais próxima de "Liebe", em alemão), que significa "livre, aberto e francamente" – o que às vezes pode fazer sentido.
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Diferentes definições para o amor
Não há um conceito universal de amor. Um estudo recente indica que é mais comum para os chineses que para os americanos, associarem dor, ansiedade e medo ao amor – fenômeno que o psicólogo Artur Aaron associa à cultura de casamentos obrigatórios na China. Mas exames mostram que os padrões cerebrais de pessoas amadas são os mesmos em todo o mundo, o que sugere que a definição do amor é cultural.
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O amor é literalmente como um vício
Tomando por base reações cerebrais, cientistas afirmam que estar apaixonado é o mesmo que estar viciado. A bioantropóloga Helen Fisher explica que, em alguns casos de amor obsessivo, verificam-se os sintomas básicos de um vício, como mudar as próprias prioridades para satisfazer necessidades. Nesses casos, também podem ocorrer sintomas de abstinência, caso haja uma separação da pessoa amada.