1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Naufrágio mata mais dezenas na costa italiana

5 de maio de 2015

Organização Save the Children diz que barco inflável afundou com mais de cem pessoas a bordo. Em apenas três dias, guarda costeira da Itália resgatou cerca de 7 mil refugiados no Mediterrâneo.

Foto: picture-alliance/dpa/Lupi

Cerca de 40 migrantes morreram após um barco inflável com mais de cem pessoas a bordo afundar diante da costa da Itália, disse a organização de ajuda humanitária Save the Children nesta terça-feira (05/05), com base em depoimentos de sobreviventes.

"Eles disseram que havia 137 pessoas a bordo de um barco inflável que desinflou ou explodiu, não ficou claro, e que alguns caíram no mar. Alguns disseram que 'muitos' morreram, outros, que foram 'cerca de 40'", afirmou Giovanna di Benedetto, da Save the Children.

Acredita-se que o incidente tenha ocorrido no último domingo, no mar entre a Líbia e a Sicília. A embarcação comercial Zeran aproximou-se para resgatar o barco de migrantes, tendo chegado à Catania, na costa siciliana, nesta terça-feira, onde os sobreviventes desembarcaram.

A guarda costeira italiana disse ter regatado cerca de 7 mil migrantes entre a última sexta-feira e domingo. Traficantes de pessoas aproveitaram as águas calmas e o clima ameno para enviar milhares de futuros refugiados ao Mediterrâneo, em botes infláveis superlotados e barcos de pesca.

No mês passado, estima-se que 800 migrantes se afogaram após o barco em que estavam virar diante da costa da Líbia, com centenas de passageiros trancados no porão por traficantes. Poucos dias antes, outras 400 pessoas teriam se afogado num incidente do tipo.

Após as mortes, a União Europeia (UE) convocou uma cúpula de emergência e concordou em aumentar os esforços de resgate no Mediterrâneo, fornecendo mais barcos e aeronaves de patrulha.

Mesmo com a resposta da UE, navios de carga comerciais estão sendo cada vez mais requisitados pela guarda costeira italiana para dar assistência aos migrantes. Apesar dos recentes desastres, o fluxo de refugiados que se arriscam na travessia não diminuiu.

LPF/afp/ap/dpa

Pular a seção Mais sobre este assunto

Mais sobre este assunto

Mostrar mais conteúdo