Dia Internacional enfoca "epidemia" de suicídio masculino
19 de novembro de 2016
O 19 de novembro é Dia Internacional do Homem. Celebrado pela primeira vez em 1999, seu objetivo é melhorar a saúde masculina, promover igualdade entre os gêneros e destacar papéis positivos do "sexo forte".
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Estacionamentos exclusivos para mulheres, grupos de autoajuda, bolsas de estudo: às vezes parece que só o sexo feminino necessita de apoio extra. Contudo, sem negar que as mulheres realmente sejam prejudicadas em muitos campos, em comparação com os homens, também há problemas especificamente masculinos.
Celebrado em mais de 70 países, inclusive Alemanha e Brasil, o Dia Internacional do homem visa chamar a atenção para essas questões. Um exemplo é a insegurança em relação ao próprio papel: o tempo em que o homem era o chefe autoritário da família é coisa do passado em muitos lugares, e o conceito da masculinidade precisa ser repensado.
Em 2016, sob o lema "Chega de suicídio masculino", o Dia Internacional aborda um fenômeno mundial com características de epidemia: em média, três vezes mais homens se matam do que mulheres (na Rússia, por exemplo, essa proporção é de seis para uma). Seminários, debates e programas de rádio e televisão explorarão a relação entre gênero e suicídio, entre outros temas.
Enquanto o Dia Internacional da Mulher já surgiu cerca de 100 anos atrás, o do homem só se estabeleceu em 1999. Desde então houve alguns avanços: Nurembergue, por exemplo, é a primeira cidade da Alemanha a ter um conselheiro exclusivamente masculino, cujo papel é de interlocutor para os homens e seus problemas. Entre os assuntos frequentes, constam a violência doméstica e a disputa sobre a guarda dos filhos.
Ao que tudo indica, é realmente grande a demanda para esse tipo de ajuda, assim como a necessidade de espaços para assuntos exclusivamente masculinos, pois a agenda do conselheiro de Nurembergue já está lotada até o fim de dezembro.
IE/dpa,ots
Dia Internacional da Mulher
Alemãs reconhecidas no país e no exterior
Steffi Graf
Uma das maiores tenistas da história, Stefanie Maria Graf começou a disputar os circuitos profissionais de tênis em 1982, aos 13 anos. Em 1987, ganhou o Aberto da França e o Masters de Nova York. No ano seguinte, foi a primeira mulher a conquistar o Grand Slam (vencer os principais torneios do ano) e os Jogos Olímpicos de Seul. <p>Após 17 anos de profissionalismo, encerrou a carreira em 1999. Casada com o também astro do tênis André Agassi, tem dois filhos e mora nos Estados Unidos.
Foto: AP
Chanceler federal Angela Merkel
Cinco anos após assumir comando da União Democrata Cristã, Angela Merkel, filha de pastor protestante na ex-Alemanha Oriental, tornou-se a primeira mulher a chefiar um governo na Alemanha, após a eleição de setembro de 2005.
Foto: AP
Alice Schwarzer
A primeira batalha desta feminista alemã foi contra a proibição do aborto. Em 1971, publicou na revista 'Stern' um escandaloso artigo intitulado 'Abortei', em que 374 mulheres confessam ter interrompido a gravidez.<p> Em 2004, aos 62 anos, recebeu da França a condecoração Cavaleiro da Legião da Honra, num sinal de reconhecimento a suas entrevistas com Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir.
Foto: dpa
Alexandra Maria Lara
Nascida em Bucareste em 1978, veio com os pais para a Alemanha aos quatro anos de idade. Aos 16 anos, participou de um seriado na tevê. Alexandra Maria Lara participou de vários filmes, também internacionais. <p> Tornou-se conhecida em 2004, no papel de Traudl Junge, a secretária particular do ditador Adolf Hitler (Bruno Ganz). Ela é a condutora da história de 'Der Untergang' (A Queda). O filme enfoca os últimos dias do ditador nazista em seu bunker em Berlim, pouco antes do término da Segunda Guerra Mundial.
Foto: dpa
Nina Hagen
Natural da antiga Alemanha Oriental, a irreverente cantora de rock é uma das personagens mais conhecidas na cena musical alemã. A veterana do punk-rock chama a atenção por sua aparência extravagante, os textos provocadores de suas canções e as atuações que combinam música com teatro.
Foto: AP
Franziska van Almsick
A estrela da natação ganhou dez medalhas em quatro Jogos Olímpicos (1992, 1996, 2000 e 2004), mas nenhuma de ouro. <p> Seu sucesso começou nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, quando ganhou a prata nos 200 metros livres. Dois anos mais tarde, em Roma, tornou-se campeã mundial com tempo recorde, que melhorou em 2002. <p>Quinta colocada nos Jogos da Grécia, em 2004, dedica-se agora aos negócios, como a promoção desta linha de chinelos desenhada por ela própria.
Foto: AP
Heike Drechsler
A 'Grande Dama' do atletismo alemão nasceu no Leste do país em 1964. Em 1999, foi eleita Atleta do Século. Conquistou ouro nas provas de salto em distância dos Jogos Olímpicos de 1992 e de 2000, nestes últimos já com 36 anos de idade. <p> A recordista mundial por 13 vezes e tetracampeã européia despediu-se das pistas em outubro de 2004, aos 39 anos de idade.
Foto: AP
Nena
Nena é uma das maiores representantes do rock alemão. Iniciou sua carreira musical em 1982, quando fundou a banda 'Nena', junto com outros quatro músicos. Em 1983, alcançou o topo da carreira, com a música '99 Luftballons', que foi sucesso em vários países.
Foto: AP
Heidi Klum
A supermodelo alemã, nascida em Colônia, abandonou a faculdade de estilismo para embarcar na carreira de modelo. Desde 1992 pousou para as mais famosas grifes e revistas mundiais. Casada com o cantor Seal, Heidi tem dois filhos e continua sendo uma das modelos alemãs mais conhecidas internacionalmente.
Foto: AP
Sabine Christiansen
'Mulher do Ano' na Alemanha em 1999, a respeitada jornalista apresenta um programa que leva seu nome. <p> 'Sabine Christiansen', transmitido no horário nobre todos os domingos, discute temas da atualidade com a participação de lideranças políticas e econômicas do país e do exterior.
Foto: AP
Jil Sander
A mais famosa estilista alemã mora em Hamburgo. Em 2003, foi escolhida pela revista feminina alemã 'Bunte' a 'Mulher mais Impressionante da Alemanha'. <p>Em 2004, recebeu o prêmio da Fragrance Foundation alemã, considerado o Oscar do setor, pelo conjunto de seu trabalho.
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Renate Künast
Ela iniciou sua carreira política em 1979 e foi ministra alemã da Agricultura, Alimentação e Proteção ao Consumidor no governo anterior.<p> A política do Partido Verde é formada em Direito e tem dois livros publicados: 'Klasse statt Masse', em que ressalta a importância da qualidade diante da quantidade, e 'Die Dickmacher', que analisa por que os alemães estão cada vez mais gordos.
Foto: dpa zb
Franka Potente
Nascida em 22 de julho de 1974, Franka Potente é uma das mais famosas atrizes do cinema alemão da atualidade. Estreou no cinema em 1995 e já participou de vários filmes. <p>Conquistou fama internacional com o filme 'Corra, Lola, Corra', de 1997. Em 2004, protagonizou 'A Identidade Bourne', ao lado de Matt Damon.
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Claudia Schiffer
Loiríssima e de olhos azuis, a supermodelo representa o clichê da beleza alemã por excelência. Foi descoberta por Michel Levaton, diretor da agência Metropolitan, dançando numa discoteca em Düsseldorf, em 1987. Claudia Schiffer, nascida em 1970, foi uma das primeiras modelos reconhecidas pelo nome fora do circuito da moda, imprimindo personalidade à profissão. Após um longo namoro com o mágico David Copperfield e algumas passagens pelo cinema, está casada desde 2002 com o produtor britânico Matthew Vaughn, tem dois filhos e mora em Londres.
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Jutta Limbach
Formada em Direito, foi a primeira mulher a presidir o Tribunal Constitucional Federal alemão, em Karlsruhe. <p>Jutta Limbach é filiada ao Partido Social Democrata (SPD) desde 1971 e mãe de três filhos. Desde abril de 2002, preside o Instituto Goethe.
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Julia Jentsch
A atriz conquistou a mídia alemã por sua interpretação da estudante Sophie Scholl, uma heroína alemã da Segunda Guerra Mundial, que conspira contra os nazistas. <p>Por este papel, ela recebeu o Urso de Prata como melhor atriz na Berlinale 2005. Formada em artes cênicas pela Universidade Ernst Busch, de Berlim, já brilha desde 1995 nos palcos da Alemanha.
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Christiane Nüsslein-Volhard
A primeira alemã a ganhar um Prêmio Nobel, em 1995, é diretora do Instituto de Genética do Desenvolvimento do Instituto Max Planck de Tübingen. <p> A bióloga e outros dois colegas dos Estados Unidos receberam o prêmio máximo da Medicina por demonstrarem que todas as faculdades das células são formadas em última instância por seu fator hereditário.
Foto: dpa
Regina Halmich
Desde 1995, a boxeadora, que nasceu em 1976 em Karlsruhe, vem ganhando todos os desafios pelo título mundial. <p>Bonita e charmosa, a pioneira alemã no pugilismo vem aumentando a popularidade do boxe feminino no país.
Foto: AP
Katarina Witt
A 'bela do Leste' dominou o mundo da patinação artística numa época em que predominava a imagem das atletas masculinizadas do outro lado da Cortina de Ferro. Nascida na ex-Alemanha Oriental em 1965, Katarina conquistou seis títulos europeus e quatro mundiais. <p> Em 1998, causou furor ao posar nua para a versão mundial da revista 'Playboy'. Além disso, foi incluída duas vezes na lista das 50 pessoas mais belas do mundo da revista 'People'. É empresária e comentarista na tevê.
Foto: AP
Verona Pooth (nascida Feldbusch)
Natural da Bolívia, a ex-Miss Alemanha ficou conhecida após o curto casamento com o cantor pop Dieter Bohlen. <p>Formada em corte e costura, a apresentadora de televisão e empresária e é casada com o arquiteto Franjo Pooth.