Principal trajeto turístico da Alemanha interliga 29 cidades idílicas e pitorescas no sul do país. Trajeto de 460 quilômetros oferece aos visitantes a fascinação de vilarejos medievais e castelos de contos de fadas.
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A Rota Romântica é um dos principais destinos turísticos para os brasileiros que visitam a Alemanha. E isso não é por menos, pois os 460 quilômetros de estrada ao longo das regiões da Francônia e Suábia, entre os estados da Baviera e Baden-Württemberg, proporcionam paisagens deslumbrantes entre cidades e vilarejos idílicos e pitorescos.
A fama desse caminho entre cidades medievais e castelos de contos de fadas como principal estrada turística alemã é centenária. O nome Rota Romântica, no entanto, foi cunhado em 1950, como forma de voltar a impulsionar o turismo na Alemanha após a Segunda Guerra.
Os primeiros turistas foram os soldados das forças de ocupação americanas e seus familiares. Ao longo dos anos, a Rota Romântica se consolidou como destino turístico e, somente em 2017, foram registrados 6,3 milhões de pernoites, como informa o Grupo de Trabalho de Turismo da Rota Romântica, sediado em Dinkelsbühl e responsável pela criação do trajeto e de seu nome.
Para os visitantes estrangeiros, o percurso proporciona um mergulho em tempos passados, em cidades e paisagens que, para muitos, representam a própria imagem da Alemanha. De norte a sul, o trajeto leva desde os vinhedos e o esplendor barroco de Würzburg até Füssen, situada ao pé dos Alpes e muito próxima do famoso Castelo de Neuschwanstein, que serviu de inspiração para o símbolo dos estúdios Disney.
As atrações da Rota Romântica na Alemanha
Veja os destaques da rota turística preferida na Alemanha, visitada por um milhão de pessoas por ano. Com 400 km, ela liga o rio Meno, em Würzburg, a Füssen, nos Alpes.
Foto: Romantische Straße Touristik AG GbR
Würzburg, o começo
Cortada pelo rio Meno e rodeada por bosques e vinhedos, a cidade de Würzburg marca o início da Rota Romântica. Com 400 km de extensão e um milhão de visitantes por ano, ela é a rota turística preferida na Alemanha. A fortaleza Marienberg (foto) começou a ser construída em 1201 como residência dos príncipes-bispos.
Foto: Fotolia/Svenni
Residência de Würzburg
A Residência de Würzburg é um dos mais importantes palácios europeus. Foi construída entre 1720 e 1780, segundo os planos de Balthasar Neumann. O teto do saguão de entrada, em forma de abóbada, é coberto pelo afresco "Os quatro continentes", um dos maiores do mundo, do pintor veneziano Giovanni Battista Tiepolo. Desde 1981, a Residência está na lista de patrimônios mundiais da Unesco.
Foto: DW/Maksim Nelioubin
Rothenburg no Tauber
A cidade às margens do rio Tauber recebeu o título de "cidade imperial livre" em 1274. É uma relíquia da Idade Média, cercada por torres e muralhas. Suas ruas têm casas antigas pitorescas. Uma das melhores vistas da cidade e do vale se tem da torre da prefeitura, uma construção gótica de 60 m de altura.
Foto: Romantische Straße Touristik AG GbR
Natal o ano todo
Uma das atrações de Rothenburg é a loja de Käthe Wohlfahrt, com artigos natalinos. Aberta o ano todo, atrai turistas de todas as partes do mundo.
Foto: Romantische Straße Touristik AG GbR
Nördlingen, a cidade medieval
Da mesma forma como Rothenburg, o centro histórico da cidade medieval é cercado por uma muralha, que pode ser percorrida em toda sua extensão.
Foto: Romantische Straße Touristik AG GbR
Augsburg, cidade milenar
Fundada pelo enteado do imperador Augusto de Roma há mais de 2 mil anos, Augsburg foi o centro da Reforma protestante. Em 1530, a Confessio Augustana (Confissão de Augsburgo) expôs os princípios da Igreja Luterana. A prefeitura, uma construção renascentista, é coroada por uma pinha de ouro de quatro metros de altura, símbolo da cidade e antigo símbolo de fertilidade.
Foto: Romantische Straße Touristik AG GbR
Donauwörth, junto ao Danúbio
Donauwörth fica às margens do rio Danúbio. O centro histórico da pequena cidade vale um passeio. Outras dicas são o Museu Arqueológico e o Museu de Bonecas de Donauwörth.
Foto: Imago
As primeiras casas populares
O Fuggerei, em Augsburg, foi um dos primeiros conjuntos de habitações populares do mundo e existe até hoje. Foi construído em 1516 pelo empresário e banqueiro Jakob Fugger, para oferecer abrigo aos católicos pobres. A família Fugger chegou a Augsburg em 1367 e, em três gerações, se tornaria uma das mais ricas da Europa.
Foto: Markus Siefer
Dinkelsbühl, cidade tranquila
Cercada por muralhas e ruelas, Dinkelsbühl fica a 50 km de Rothenburg. Para quem não é muito chegado a aglomerações de turistas, a cidade oferece um ambiente mais tranquilo. Caminhar ao longo da muralha que cerca cidade, com suas 16 torres e quatro portões, é um passeio de cerca de uma hora.
Foto: Romantische Straße Touristik AG GbR
Alpes, colinas e castelos
A região pré-alpina de Allgäu marca a etapa final desta viagem. E não só cidades e castelos tornam a Rota Romântica tão interessante. Também as paisagens, com lagos e montanhas, atraem os turistas que fazem o trajeto, seja de carro, de bicicleta ou mesmo a pé.
Foto: picture alliance/chromorange/W. G. Allgöwer
Igreja Wieskirche
Em 1738, um casal de agricultores da cidade de Steingaden testemunhou o milagre das lágrimas derramadas pela imagem de Cristo. Tantos peregrinos passaram a visitar a cidade, que foi construída uma nova igreja, a Wieskirche. Esta joia do estilo rococó construída por Dominikus Zimmermann é patrimônio mundial da Unesco.
Foto: picture-alliance/dpa/T. Hase
A idílica Füssen
Füssen, às margens do rio Lech, é a última cidade na viagem pela Rota Romântica. Lá fica o Hohes Schloss, um palácio em estilo gótico tardio e antiga residência de verão dos príncipes-bispos de Augsburg. A cidade medieval é um museu a céu aberto.
Foto: by-sa-cc/Wolfsraum/flickr.com
Castelo Hohenschwangau
O rei Ludwig 2º passou a infância no castelo de Hohenschwangau, que a família real usava como residência de verão. O original foi construído no século 12, mas ele foi reconstruído nos anos 1830. Sua aparência não é tão majestosa quanto o Neuschwanstein, mas ele é mais aconchegante. Foi lá que Ludwig 2º conheceu Richard Wagner.
Foto: Salah Soliman
Castelo dos contos de fadas
Neuschwanstein, o castelo mais famoso do mundo e que inspirou o castelo da Bela Adormecida, de Walt Disney, foi construído para o rei Ludwig 2º a partir de 1868. Ele pretendia recriar o mundo da mitologia germânica, imortalizada pelo compositor Richard Wagner. O projeto foi realizado por um cenógrafo e executado por um arquiteto.
Foto: picture-alliance/ZB/F. Baumgart
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A rota é romântica, pois leva a sonhar, mas ela também mostra ao turista a riqueza cultural, artística e paisagística dessa região no sul da Alemanha. Entre vales, florestas, campos e montanhas, encontram-se cidades com construções majestosas como o Palácio Real de Würzburg (Würzburger Residenz), o Castelo de Weikersheim com seus famosos jardins, ou o centro histórico de Rothenburg ob der Tauber, quecatapulta o visitante direto para a Idade Média.
Além de suas torres góticas e casas em enxaimel, em Dinkelsbühl você também pode visitar remanescentes do Limes,conjunto de fortificações que marcavam a fronteira do Império Romano.
Construída sobre uma cratera provocada por um asteroide de um quilômetro de extensão, que atingiu a Terra há mais de 14 milhões de anos, as muralhas de Nördlingen guardam um tesouro: toneladas de microdiamantes que fazem reluzir as pedras com que a cidade de 19 mil habitantes foi construída.
Um pouco mais ao sul, às margens do rio Danúbio, a idílica Donauwörth é um exemplo de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial. A igreja do Mosteiro da Santa Cruz (Kloster Heilig Kreuz) guarda um pedaço da cruz em que Cristo foi crucificado. Não se sabe se a relíquia é verdadeira, mas, como um milagre, a construção barroca foi uma das poucas a escapar dos bombardeios que destruíram 75% da cidade.
Um pouco mais adiante, Augsburgé a maior cidade da Rota Romântica, com cerca de 290 mil habitantes. Além de vestígios românicos, góticos, renascentistas e barrocos, a Fuggerei é uma atração à parte.
O mais antigo projeto de habitação social do mundo foi um presente do banqueiro Jakob Fugger, "o Rico". A fortuna que deixou financia ainda hoje moradia para 150 cidadãos necessitados da cidade.
Nesse trecho ao longo do vale do rio Lech, um afluente do Danúbio, a rota passa por cidades como Landsberg am Lech, com as cascatas da barragem Lechwehr, a pitoresca torre medieval Bayertor, de onde se tem uma vista incrível da cidade, e a Mutterturm, torre construída no final do século 19 como um castelo normando.
A viagem em direção ao sul faz da paisagem um dos principais atrativos. Com o rio sempre por perto, florestas, terras agrícolas, prados e planícies alagáveis antecipam a alegria da visão dos Alpes. A região pré-alpina de Allgäu marca a etapa final da viagem. Mas as atrações da rota ainda estão longe de terminar. Perto do vilarejo de Steingaden, a igreja Wieskirche é um dos principais testemunhos mundiais da arquitetura barroca-rococó.
Ao lado do Limes e do Palácio Real de Würzburg, a igreja Wieskirche é um dos três Patrimônios Mundiais da Humanidade situados na Rota Romântica.
Através de intermináveis prados e pastagens, lentamente o visitante se aproxima do grande final – ou grande começo – da viagem pela Rota Romântica: o vilarejo de Schwangau, com o lago Alpsee e os castelos reais Hohenschwangau e Neuschwanstein,construído no século 19 pelo rei dos contos de fadas Ludwig 2°da Baviera, e a idílica cidade medieval de Füssen, às margens do Lech e ao pé dos Alpes.
A história do famoso Castelo de Neuschwanstein
Sabe de onde vem o nome do castelo de conto de fadas? Que ele foi usado só por 172 dias e que tinha avançadas inovações técnicas para aquela época? Conheça números e fatos sobre a grande atração turística alemã.
Foto: picture-alliance/dpa
Origem do nome
Ele foi construído sobre as ruínas de dois burgos medievais documentados pela primeira vez em 1090, com o nome "Castrum Swangowe". Já "Schwanstein" era um castelo próximo dali, mas que foi demolido em meados do século 19, para construir o castelo de Hohenschwangau. Os castelos ficam perto do lago Schwansee, na região de Schwangau. Schwan significa cisne em alemão, Stein, pedra, e neu, novo.
Foto: picture-alliance/dpa
Castelo medieval e mitos alemães
O rei Ludwig 2º da Baviera mandou construir o castelo para transpassar, pela arquitetura, as óperas de Richard Wagner e os mitos alemães. O projeto foi feito pelo cenógrafo de teatro Christian Jank e executado pelos arquitetos Eduard Riedel e Georg von Dollmann. A obra, iniciada em 1869, tinha o ideal de castelo medieval.
Foto: Shahriar Sedighi
O projeto em 1869
O castelo de Wartburg, na Turíngia, serviu de modelo para o Neuschwanstein, que acabou recebendo muitos detalhes românticos. Alguns elementos, como uma das torres à esquerda no projeto, não foram realizados. Se concluído, o castelo teria 200 cômodos, incluindo as dependências para hóspedes e serviçais, mas apenas 15 dependências foram terminadas e decoradas.
Foto: picture alliance/akg-images
Arquitetura de superlativos
A área total de todos os pisos juntos soma 6 mil m2 e o comprimento do castelo, cerca de 150 metros. Trata-se de uma construção assimétrica, formada por vários prédios individuais. A torre mais alta mede 80 metros. As obras foram iniciadas em 1869 e até 1886 a maior parte das construções externas estava pronta.
Foto: Imago/Westend61
Trabalho noite e dia
Durante quase 20 anos, as obras do castelo mobilizaram não só pedreiros e outros profissionais de obra, mas também fornecedores, transportadores e agricultores. Trabalhava-se dia e noite no maior empregador da região. Em 1880, 209 pessoas trabalharam no castelo. Uma associação de trabalhadores da construção do castelo pagava até 15 dias de salário a quem sofresse acidente ou ficasse doente.
Foto: picture-alliance/dpa
Inovações técnicas
O castelo dispõe de inovações bastante avançadas para o final do século 19. Ele tinha um sistema de campainha a bateria para chamar serviçais e um tipo de linha telefônica. O forno da cozinha tinha um gril que gira com o calor produzido. O ar quente podia ser canalizado para a calefação. Havia também um sistema de água quente para as torneiras e banheiros com descarga automática.
Foto: Bayerische Schlösserverwaltung
Um mundo de extravagância
As luxuosas pinturas nas paredes celebram o mundo de Tannhäuser e Lohengrinn, das óperas de Wagner, com muitos cisnes e hunos, em cores vivas e muito ouro. Ludwig 2º amava a exuberância. Todos os salões são em estilos diferentes: um era românico; outro, bizantino; um terceiro, gótico, e o quarto, renascentista.
Foto: picture-alliance/dpa/K. J. Hildenbrand/Bayerische Schlösserverwaltung
O endividamento e a destituição
Dados de 1879/1880 documentam o material gasto naquele ano: 465 t de mármore, 1.550 t de arenito, 400 mil tijolos, 2.050 m3 de madeira, 3.600 m3 de areia e 600 t de cimento. Mas a megalomania do rei Ludwig 2º quase o levou à falência. Até 1886, havia sido gasto o dobro do dinheiro previsto. O governo da Baviera o acabou destituindo do trono e o declarou incapaz de continuar sendo rei.
Foto: picture-alliance/dpa
Ludwig só morou ali 172 dias
O rei morreu afogado, sob circunstâncias não esclarecidas, em 13/06/1886, poucos dias após a destituição. O castelo ainda não estava pronto. O rei morou ali um total de 172 dias, mas não intermitentemente. Inicialmente, o castelo foi chamado "Neue Burg Hohenschwangau" (Novo Burgo Hohenschwangau). O nome atual é de 1886. O castelo pertence hoje à Baviera. O nome "Neuschwanstein" é marca registrada.
Foto: picture-alliance/akg-images
Gruta da ópera de Wagner
Entre a sala e o escritório, e junto a um jardim de inverno, Ludwig mandou construir uma pequena gruta, originalmente com uma cascata artificial. A iluminação era feita com a projeção de luzes coloridas com a chamada "máquina de arco-íris". A ideia de Ludwig era representar a gruta do Monte de Vênus, da ópera Tannhäuser, de Richard Wagner.
Foto: Bayerische Schlösserverwaltung
Atração turística
O rei não queria visitas no Neuschwanstein, mas elas foram permitidas já seis semanas após sua morte, ao preço de 2 marcos por pessoa. Em oito semanas, vieram 18 mil visitantes. Hoje, são 1,5 milhão por ano. Neuschwanstein é o mais famoso dos vários castelos de Ludwig 2º e um dos principais pontos turísticos da Alemanha. Há guias de áudio em 18 idiomas, incluindo coreano e tailandês.
Foto: picture-alliance/dpa/K.-J.Hildenbrand
Inspiração para o castelo da Disney
O castelo foi modelo para vários prédios em todo o mundo, especialmente o da Bela Adormecida no parque da Disney na Califórnia (foto).Também o castelo da Bela Adormecida na Disneyland Paris foi inspirado no "castelo de conto de fadas" da Baviera. O mesmo vale para o Excalibur Hotel & Casino em Las Vegas. Inaugurado em 1990, o complexo de 290 milhões de dólares tem semelhanças com Neuschwanstein.
Foto: picture-alliance/dpa/K. Nowottnick
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Melhor época para visitar
A melhor época para visitar a Rota Romântica são os meses mais quentes, de maio a outubro. Naturalmente, cada estação tem o seu charme. Em dezembro, as feirinhas de Natal nas cidades medievais são simplesmente um sonho, assim como o tapete branco dos campos cobertos de neve durante os meses de inverno.
No entanto, durante o inverno europeu, algumas atrações fecham ao longo da famosa estrada turística, vindo a abrir somente em março. Janeiro e fevereiro são os meses mais frios. Julho e agosto, os mais quentes, os mais procurados e também os mais caros. Mas vale a pena fazer reservas mesmo nas demais épocas.
Setembro, por exemplo, é um mês bastante procurado por aqueles que querem terminar seu passeio curtindo a Oktoberfest em Munique. Para quem quer economizar, uma dica é começar a viagem pela festa bávara, ficar alguns dias na cidade e seguir então para a Rota Romântica. Logo depois da Oktoberfest, tudo fica mais vazio e mais barato, sem falar do colorido do outono.
Os meses de verão são também os mais chuvosos, assim é bom sempre levar um guarda-chuva. E, como diz um ditado alemão, "abril faz o que quer", pode ser quente ou frio, pode chover ou nevar. De qualquer forma, sempre fique atento à previsão do tempo. Em 2018, por exemplo, o inverno teve cara de primavera até meados de janeiro, estendendo-se, no entanto, até fins de abril.
Como chegar e onde se hospedar
A Rota Romântica pode ser percorrida de norte a sul, ou seja, de Würzburg a Füssen. Esse é o trajeto normalmente feito por que chega pelo Aeroporto de Frankfurt e tem a vantagem de reservar o final do passeio para a bela visão dos Alpes. O retorno então pode ser feito pelo Aeroporto de Munique.
Para os que entram por Munique, é lógico que o trajeto se inicie em Füssen e termine em Würzburg, com partida de Frankfurt. Não esqueça que castelos reais, como o Neuschwanstein, fazem parte da Rota Romântica, não precisando visitá-los necessariamente durante a estada na capital bávara.
Devido aos diferentes percursos, atrações e cidades, a forma mais prática e mais confortável de percorrer a Rota Romântica é de carro. Basta seguir as placas metálicas marrons com o nome Romantische Strasse posicionadas ao longo da estrada que liga as diversas localidades.
Aos que optarem pelo trem, é possível fazer uma combinação com ônibus intermunicipais a partir de cidades maiores, geralmente interligadas à rede ferroviária alemã. Würzburg, Donauwörth e Augsburg também possuem ligação com a rede de trens de alta velocidade ICE.
Uma dica para economizar é comprar o Bayernticket, que vale por um dia e permite levar até cinco pessoas em todos os trens regionais e linhas de ônibus da Baviera – mas o Bayernticket não vale para o ICE.
Além dos ônibus de excursão, também se pode optar pelos ônibus do tipo hop-on, hop off. Há uma linha que funciona de abril a outubro, saindo de Frankfurt, Füssen ou Munique. Como o tíquete é válido por seis meses, é possível quebrar o trajeto em vários dias. O ônibus também permite levar bicicleta, mas é preciso avisar previamente.
Para quem quer pedalar, uma ciclovia de 460 quilômetros de extensão interliga todas as cidades do trajeto, basta seguir as placas verdescom o nome Romantische Strasse. Já os que pretendem fazer caminhadas devem acompanhar as placas azuis que marcamos 500 quilômetros da trilha romântica.
Como na Rota Romântica o destino é o próprio percurso, procure se hospedar em cidades de maior interesse e com melhor infraestrutura de restaurantes, bares e clubes, caso queira sair à noite.
Würzburg, Rothenburg ob der Tauber, Dinkelsbühl ou Nördlingen, Augsburg ou Landsberg am Lech e Füssen oferecem boas opções de pernoite.
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