Viagem pela rota do vinho numa das regiões mais belas da Alemanha é, sobretudo, relaxante. De Koblenz a Trier, você vai passar por castelos encantados e vilarejos idílicos, mas nem por isso tem que pagar muito.
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Com 544 quilômetros de extensão a partir de sua nascente na montanha dos Vosges, na França, o Mosela(Mosel, em alemão) é um dos principais afluentes do rio Reno e a segunda via de navegação mais importante da Alemanha.
Na parte alemã, os 243 quilômetros do vale do Mosela se caracterizam pelo forte curso sinuoso, com encostas muito íngremes, principalmente entre Trier e Koblenz. Além dos milhares de hectares de videiras, os castelos e ruínas medievais são uma atração à parte, encimando os vinhedos ao longo dos meandros.
Além de ser um rio, Mosel éuma região vinícola para Vinhos de Qualidade (Qualitätsweine) de certas áreas de cultivo às margens dos rios Mosela, Saar e Ruwer. Mais de 90% das parreiras do Vale do Mosela são de uvas brancas com forte predominância da casta Riesling(mais de 60%). Essa é a região com a maior área de cultivo desse tipo de uva no mundo, com mais de 5,3 mil hectares.
A região vinícola do Mosela se encontra numa das zonas climáticas mais quentes da Alemanha, com o calor armazenado pelo rio impedindo a ocorrência de geadas. Além disso, o Mosela funciona como um espelho, refletindo a luz solar para os vinhedos.
A viticultura local se beneficia assim da combinação ideal de encostas íngremes banhadas de Sol, do acúmulo de calor e da reflexão solar pelo solo de ardósia e da ótima quantidade de chuvas. Há poucas flutuações de temperatura. Em geral, o verão é quente e o frio do inverno é relativamente moderado.
Essa região romântica, onde celtas e romanos já cultivavam vinhos há mais de 2 mil anos, tem hoje mais de 100 cidades vinícolas, cerca de 5 mil viticultores e aproximadamente 9.300 hectares com cerca de 70 milhões de videiras. Durante o passeio, de vez em quando vale a pena trocar o carro pela bicicleta, lembrando que a região pode ser explorada também de ônibus, trem ou barco.
Visitar o vale do rio Mosela é um prazer não só para o paladar
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As principais cidades nessa rota são Koblenz, Cochem, Traben-Trarbach, Bernkastel-Kues e Trier, cidades e vilarejos históricos do Baixo e Médio Mosela (Untermosel ou Terrassenmosel e Mittelmosel) ao longo de castelos encantados, encostas de ardósia e dos vinhedos mais íngremes do mundo.
Como a maior parte dos brasileiros entra na Alemanha pelo aeroporto de Frankfurt, é mais prático iniciar a viagem por Koblenz, cidade do estado da Renânia-Palatinado (Rheinland-Pfalz) situada na confluência entre o Reno e o Mosela.
Vale a pena conhecer o centro histórico de Koblenz com o famoso Deutsches Eck, uma ponta artificial de terra instalada na confluência entre os rios Reno e Mosela. Com a imponente estátua equestre do imperador alemão e rei prussiano Guilherme 1°, o Deutsches Eck é o símbolo da cidade e faz parte do Vale do Alto Médio Reno como Patrimônio Mundial da Humanidade.
Traben-Trarbach é conhecida por suas termas e por suas adegas subterrâneas, que se espalham por diversos andares e por centenas de metros de vãos abobadados no subsolo da cidade. Com seus prédios em enxaimel, o visitante se sente catapultado para outra época em Bernkastel-Kues.
A viagem até Trier – cidade natal de Karl Marx, considerada a "segunda Roma" devido à quantidade de prédios da época de ocupação romana – vai ser acompanhada sempre por vinhedos, pois a peculiaridade do Mosela está em seus vinhos brancos,que muitos consideramos melhores do mundo.
Renânia-Palatinado, terra do vinho e trilhas
O estado da Renânia-Palatinado se destaca pelos encantos ao longo dos vales dos rios Reno, Mosela, Nahe e Ahr, onde o turista encontra bons vinhos e muitas trilhas para caminhadas nas florestas.
Foto: picture-alliance/dpa/Frank Kleefeldt
Como na Idade Média
Os castelos e os bosques no vale do Mosela remontam à Idade Média. De burgos imponentes, como o Reichsburg, em Cochem, os cavaleiros antigamente observavam o movimento no rio. De cada embarcação era cobrada uma taxa-pedágio. Em Cochem ficam os vinhedos mais íngremes da Europa.
Foto: picture-alliance/dpa/Oliver Berg
Trilhas com vistas maravilhosas
A premiada trilha Rheinsteig acompanha o Reno por 320 quilômetros. Quem não quer caminhar tanto, pode optar pelas trilhas mais curtas, subindo e descendo montanhas por caminhos estreitos e vinhedos íngremes, pela margem do Rio ou pela crista das montanhas. E não se pode perder o famoso rochedo Loreley, em St. Goarshausen.
Foto: picture-alliance/dpa/Frank Kleefeldt
Ciclovias à vontade
O Vale do Médio Reno é tombado pela Unesco como patrimônio mundial. Nas margens, há castelos, ruínas e burgos. Praticantes de ciclismo e skate dispõem de 120 km de pistas só para eles. Todos os anos, no último domingo de junho, carros são proibidos no trecho que liga as cidades de Bingen a Koblenz . É quando 150 mil visitantes participam de uma grande festa nos dois lados das margens do Reno.
Foto: picture-alliance/dpa/Thomas Frey
Teleférico sobre o rio
O romantismo do Reno atrai turistas há mais de 200 anos. Barcos levam turistas à Loreley e a passeios pelos rios. Em Koblenz, fica o "Deutsches Eck", onde o rio Mosela deságua no Reno. Ele pode ser visto de cima, a 118 metros sobre o rio. O teleférico sai da fortaleza Ehrenbreitstein, em cujos jardins foi realizada em 2011 a Bundesgartenschau, a maior mostra de jardinagem e paisagismo da Alemanha.
Foto: picture-alliance/dpa/Thomas Frey
Worms, dos nibelungos e da catedral
A cidade de Worms, mais especificamente a catedral, é palco do Festival dos Nibelungos, do famoso épico da literatura alemã. A catedral de Worms forma, junto com as de Mainz e de Speyer, uma tríade de igrejas que são exemplo único da arquitetura românica no mundo.
Foto: Rudolf Uhrig
Mensagens da Idade da Pedra
Em 2014, foram descobertas por acaso ranhuras em rochas num mato em Gondershausen, na região do Hunsrück. Os arqueólogos ficaram maravilhados, pois esse tipo de gravuras em pedra só eram conhecidos de Portugal, Espanha e França e nunca tinham sido vistos tão ao norte na Europa. Acredita-se que os desenhos feitos há mais de 20 mil anos representem quatro cavalos.
Foto: picture-alliance/dpa/Thomas Frey
Um bosque de rochedos
A floresta Pfälzerwald é um parque natural. Junto com a cadeia de montanhas Vosges, da França, forma uma reservade biosfera transnacional que serve de proteção a vários animais ameaçados de extinção. Ali perto ficam os rochedos de Dahner, um dos locais preferidos para escaladas. Mais de 80 torres de arenito desafiam os alpinistas.
Foto: picture-alliance/ZB/Reinhard Kaufhold
Como os antigos romanos
Nas encostas íngremes do vale do Mosela são cultivadas uvas da casta Riesling. Os conquistadores romanos trouxeram as vinhas há 2 mil anos. Já naquela época o vinho dessa região era um produto valorizado . A embarcação Stella Noviomagi é uma réplica de navio daquela época e serve a fins turísticos.
Foto: picture-alliance/dpa/Harald Tittel
Porta Nigra, em Trier
Com esta construção, o Império Romano expressou seu tamanho e seu poder. A Porta Nigra, em Trier, tem quase 30 metros de altura. Pedras de até seis toneladas se sustentam sem argamassa. Trier é uma das cidades mais antigas da Alemanha. e a Porta Nigra é patrimônio mundial. As pedras, originalmente claras, escureceram ao longo dos séculos. .
Foto: picture-alliance/dpa/Db frm
Mainz e seu carnaval
Uma das atrações de Mainz, a capital da Renânia-Palatinado, é o carnaval, que já era comemorado nas ruas no século 16. O ponto alto dos dias de folia é o desfile na Segunda-feira das Rosas. Estes da foto são os tradicionais "Schwellköpp", dos quais há 30 figuras, com representantes de ambos os sexos. Uma cabeça destas pesa até 25 quilos.
Foto: picture-alliance/dpa/K. Lenz
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Melhor época para visitar
A melhor época para conhecer o Mosela depende muito das preferências pessoais. Para caminhadas e ciclismo, o período de primavera, do final de abril a meados de junho, é o ideal. Com temperaturas diurnas entre 15 e 19°C, as condições para atividades ao ar livre são excelentes.
O alto verão pode ser bastante úmido no Mosela. Por esse motivo, julho e agosto são adequados para excursões de navios ou passeios de barco. Lembre-se que as rotas de navios funcionam de abril a outubro entre Koblenz e Cochem. Entre localidades menores, há barcos entre março e novembro.
No outono europeu, tem início a colheita das uvas, sendo esta a melhor época para os enólogos. Mesmo em outubro, são comuns temperaturas diurnas de até 15°C. Além dos passeios pelos vinhedos com uma visita a uma tradicional adega caseira (Strausswirtschaft), as visitas aos castelos e museus também são uma atração.
No Mosela, os meses mais chuvosos vão de junho a agosto, enquanto março e abril são os mais secos. Julho e agosto são os meses mais quentes, com média de temperatura entre 22°C e 23°C durante o dia e por volta de 13°C no período da noite. Dezembro, janeiro e fevereiro são os meses mais frios, com médias entre 1°C e 3°C.
As regiões vinícolas da Alemanha
O outono é tempo de vinho. Nas 13 regiões vitivinícolas alemãs, chegou a hora da colheita, extração do mosto, vinificação, engarrafamento. Um passeio pelo mundo do riesling, spätburgunder, silvaner e companhia.
Foto: picture-alliance/dpa/F.v. Erichsen
Rheinhessen
Maior região vinícola alemã, Rheinhessen fica no oeste do país e se estende por 26 mil hectares, no triângulo entre as cidades de Mainz, Bingen e Worms. A tradição se iniciou no século 8º, e atualmente apenas cinco dos 136 municípios da região não produzem vinho. Rheinhessen é, por exemplo, a terra dos brancos riesling e rivaner, e do tinto dornfelder.
Foto: picture-alliance/dpa/F.v. Fredrik von Erichsen
Rheingau
Há seis diferentes regiões vitivinícolas ao longo do Rio Reno, entre elas Rheingau, conhecida pelo riesling, que ocupa quase 80% de suas terras, e o spätburgunder (ou pinot noir). Tudo começou no mosteiro de Eberbach, fundado por monges cistercienses da Borgonha, que trouxeram a arte da vitivinicultura para a região compreendida entre Hochheim e Lorch.
Foto: picture-alliance/dpa/B. Roessler
Mittelrhein
A partir da cidade de Bingen, onde o Reno desenha uma curva mais pronunciada, começa o Vale do Médio Reno (Mittelrhein). Aí o leito do rio fica mais estreito e penetra no espetacular Maciço Renano. A viticultura define a paisagem, com vinhedos em terraço que se estendem até as portas de Bonn. Em 2002, a região foi declarada Patrimônio Mundial pela Unesco.
Foto: picture-alliance/dpa/F. Kleefeldt
Pfalz
Uma região vinícola dos superlativos. O maior festival de vinho e o maior barril do mundo se encontram em Bad Dürkheim. E a primeira rota vinícola da Alemanha, a Deutsche Weinstrasse, atravessa o Palatinado (Pfalz). Seus 85 quilômetros interligam 130 vinícolas entre Bockenheim e Schweigen, na fronteira com a França. Todos os anos, a Rainha do Vinho alemã é eleita aqui, em Neustadt.
Foto: picture-alliance/dpa/U. Anspach
Franken
A garrafa abaulada, conhecida como "bocksbeutel" (saco de bode), é marca registrada do vinho da Francônia (Franken). Mas jovens vinicultores locais também tomam a direção contrária, deixando de lado todos os floreios românticos e apresentando seu produto em modernas vinotecas. Nessa região no centro-sul da Alemanha produz-se vinho há mais de 1.200 anos. Um dos preferidos é o branco rivaner.
Foto: picture-alliance/dpa/D. Karmann
Mosel
Uma questão de ângulo: com 380 metros de altura e uma inclinação de até 68 graus, o Calmont é o vinhedo mais íngreme da Europa. A região vinícola de Mosel, às margens dos rios Mosela, Saar e Ruwer, é a mais antiga da Alemanha. Graças aos romanos, que levaram a vitinicultura para lá 2 mil anos atrás. O riesling feito na região é considerado um dos melhores da Alemanha.
Foto: picture-alliance/dpa/F. Rumpenhorst
Baden
Banhada pelo sol, a terceira maior vinícola do país segue pelo Reno desde o Lago de Constança, no sul, até a cidade de Mannheim. Baden é a região mais quente do país. Por isso, suas uvas alcançam a pontuação mais alta na escala Oechsle, que mede a concentração alcoólica natural. A área é a principal fornecedora no país da casta spätburgunder (pinot noir).
Foto: picture-alliance/dpa/R. Haid
Württemberg
Nessa região vinícola com centros em Stuttgart e Heilbronn, o vinho é uma espécie de bebida nacional: Württemberg ostenta o dobro do consumo per capita frente ao restante da Alemanha. No festival anual de enologia Stuttgarter Weindorf, uma das especialidades é o tinto trollinger. Não por acaso, a cidade é maior produtora da bebida em todo o país.
Foto: picture-alliance/dpa/F. Kraufmann
Ahr
Com apenas 560 hectares, a escarpada região vinícola do Vale do Ahr é uma das menores do país. Sua rota do vinho tinto se estende por 35 quilômetros ao longo do rio Ahr, de Bad Bodendorf a Altenahr. Para quem decide percorrê-la na época da vindima, não faltam incentivos ao longo do caminho, como as provas de vinhos e os "winzervesper" – jantares oferecidos após cada jornada da colheita.
A área vinícola mais setentrional da Alemanha acompanha os rios Saale e Unstrut, e vai até os 51 graus de latitude, o limite natural para a vinicultura. Graduações Oechsle como na ensolarada Baden são impensáveis: os vinhos regionais apresentam-se bem secos, as safras são modestas. Ainda assim, os vinicultores aprenderam a extrair o máximo da natureza, com resultados excelentes e grande demanda.
Foto: picture-alliance/dpa/H. Schmidt
Sachsen
Como Saale-Unstrut, a região vinícola da Saxônia (Sachsen) fica no antigo território da Alemanha comunista, e ganhou novo impulso com a Reunificação, em 1990. Uma de suas especialidades são espumantes como o da adega Schloss Wackerbarth, a segunda mais antiga do gênero no país. Em meados de agosto, dezenas de produtores da região abrem suas adegas e vinhedos para provas e visitas.
Foto: picture-alliance/dpa/D. Gammert
Nahe
A região do rio Nahe fica entre o Mosela e o Reno. De porte modesto, seus cerca de 4 mil hectares produzem castas como a riesling, silvaner e rivaner (também denominada Müller-Thurgau). Para conhecer a área, duas boas opções são a idílica Rota Vinícola do Nahe ou a ciclovia regional. Já os amigos das caminhadas longas têm como opção a belíssima Rota do Reno-Nahe, com 100 quilômetros de extensão.
Foto: picture-alliance/dpa/F.v. Erichsen
Hessische Bergstrasse
Ao norte de Heidelberg passa a Rota das Montanhas de Hesse (Hessische Bergstrasse). Uma particularidade dessa região vinícola é comportar, em seus meros 452 hectares, 233 tipos de solo diferentes. Consequentemente, os vinhos se distinguem de um local para outro. Nenhuma dessas raridades chega ao comércio, sendo todas vendidas – e consumidas – in loco.
Foto: picture-alliance/dpa/D. Reinhardt
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Onde se hospedar
Se preferir mais diversidade de atividades e opções gastronômicas, você pode se hospedar nos principais centros turísticos da região: Koblenz, Cochem, Traben-Trarbach, Bernkastel-Kues e Trier. A desvantagem está no preço, pois pernoitar ou fazer refeições em vilarejos vinícolas menores sai mais barato.
De forma geral, o Mosela é uma região de turismo relativamente em conta, com preço de pernoites em torno de 40 euros em hotel e 25 euros numa pensão (por pessoa, com café da manhã), ou seja, abaixo da média alemã.
Se você quiser conhecer o Mosela de forma bem pessoal, fique hospedado por alguns dias na propriedade de um produtor de vinho. Muitas vinícolas oferecem degustações de vinhos, bem como quartos de hóspedes.
O panfleto Urlaub auf Winzer- und Bauernhöfen Rheinland-Pfalz/Saarland (Férias em vinícolas e fazendas na Renânia-Palatinado/Sarre), que você pode baixar da internet, fornece uma visão geral dessas hospedagens.
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Passeio ao longo do rio Mosela
Descubra algumas das paisagens mais bonitas da Alemanha, numa viagem que vai de Trier até Koblenz, descendo o sinuoso rio Mosela.
Foto: picture-alliance/dpa/Sebastian Zimmermann
Ao redor da curva
O Mosela é o maior afluente do Reno na Alemanha. Grandes navios de carga passam diariamente por ele – esta é, afinal, uma importante rota fluvial. Ao mesmo tempo, pequenos navios comerciais vão e voltam entre as muitas vilas pitorescas às suas margens, de Trier até Koblenz.
Foto: picture-alliance/dpa
Herança romana
Augusta Treverorum – ou Trier – orgulhosamente ostenta mais de 2 mil anos de vida urbana. Arqueólogos dataram a fundação de Trier examinando estacas do que um dia foi uma ponte do Mosela. Um importante ponto turístico é a Porta Nigra, um grande portão romano de pedra que remonta ao ano 180.
Foto: picture-alliance/dpa
Filho famoso
Bernkastel-Cues, na verdade, são duas cidades separadas pelo rio e unidas por uma ponte. Pontilhado com casas coloridas e ruas estreitas e sinuosas, o local é o berço de um renomado filósofo do século 15, o cientista, estudioso e cardeal Nikolaus von Kues – para alguns Nikolaus Cusanus ou Nicolau de Cusa.
Foto: picture-alliance/akg-images
Vinho do gato
Reza a lenda na cidade de Zell que, certa feita, um grupo de comerciantes optou por comprar um barril de vinho que parecia ser protegido por um gato, que, sentado sobre o barril, rosnava e mostrava suas garras. Os comerciantes acharam que o animal estava defendendo o que seria o melhor vinho do local e, então, decidiram comprar o barril.
Foto: picture-alliance/dpa
Mascote da cidade
Pelo jeito o gato entendia de vinho, já que os comerciantes voltaram para comprar mais. Desde então, o Zeller Schwarze Katz (gato preto de Zell) é um vinho popular na região, e o gato preto passou a ser o mascote do vilarejo.
Foto: picture-alliance/DUMONT Bildarchiv
Tempo da colheita
A época da colheita da uva é também a época das festas do vinho na região. O outono europeu atrai milhares de turistas para a degustação nos festivais das cidades espalhadas ao longo do rio. Os vinhos brancos Riesling são os mais populares. Seco, semi-seco ou doce, eles são melhor saboreados nas tavernas da região.
Foto: hagenvontroja/Fotolia
Vinhedo mais íngreme da Europa
Cultivar uvas numa encosta escarpada e montanhosa com uma inclinação de 65 graus tem lá suas dificuldades. O Calmont é o vinhedo mais íngreme da Europa e atrai turistas do mundo todo. As pessoas têm cultivado uvas aqui desde o século 6º. Visitantes escalam o Calmont em trilhas com vista de tirar o fôlego.
Foto: picture-alliance/dpa
Vilarejo pitoresco
Beilstein é a uma das principais atrações do Mosela. As pitorescas ruas estreitas e a praça central medieval estão repletas de turistas durante o dia, mas no início da manhã e no fim da noite os 160 moradores têm a sua pequena cidade apenas para si.
Foto: picture-alliance/DUMONT Bildarchiv
Residência de verão
O castelo de Cochem, construído por volta do ano 1000, foi cenário de intrigas e batalhas pelo poder durante séculos, antes de ter sido incendiado e destruído, em 1689. Reconstruído em estilo neogótico no final do século 19 como uma residência de verão, tornou-se uma famosa atração turística.
Foto: picture alliance/Arco Images GmbH
Deutsches Eck
Em Koblenz, o Deutsches Eck (canto alemão, em tradução livre) é adornado com as bandeiras dos estados alemães, da União Europeia e dos EUA. É neste ponto que os rios Reno e Mosela se encontram, sob a proteção de um monumento dedicado ao imperador Guilherme 1º.