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Dilma volta a cair em lista das 100 mulheres mais poderosas

27 de maio de 2015

Considerada a 2ª e 4ª mais poderosa em anos anteriores, a presidente ocupa a 7ª colocação na edição de 2015 do ranking da "Forbes". A chanceler federal alemã, Angela Merkel, lidera a listagem pelo quinto ano consecutivo.

Foto: picture-alliance/AP/E. Peres

A presidente Dilma Rousseff perdeu novamente posições no ranking das mulheres mais poderosas do mundo, elaborada anualmente pela revista americana Forbes. Na edição de 2015, apresentada nesta terça-feira (26/05), a presidente brasileira ocupa a sétima posição. No ano passado, porém, ela estava em quarto lugar e, em 2013, Dilma era considerada a segunda mulher mais poderosa do mundo.

No perfil de Dilma, a publicação americana cita as manifestações que reivindicaram a renúncia da presidente, os casos de corrupção na Petrobras, a queda de popularidade e o encolhimento da economia do país como fatores preponderantes para a queda no ranking.

"Eleita em 2010 como a primeira presidente feminina do Brasil, ela tinha a missão de acabar com a pobreza na sétima maior economia mundial. Mas as esperanças de seus seguidores despencaram nos últimos meses e a sua aprovação caiu para 13%. Além disso, a economia do país [...] pode encolher pelo segundo ano consecutivo", disse a Forbes.

Dilma é a única brasileira no ranking. A lista do ano passado contava com a presença da modelo Gisele Bündchen e com a ex-presidente da Petrobras Graça Foster, que figurou na 16º posição.

Merkel segue hegemonia no topo

Pelo quinto ano consecutivo e pela nona vez na história, a lista das cem mulheres mais poderosas do mundo é liderada pela chanceler federal alemã, Angela Merkel. No entanto, ela é seguida de perto pela candidata a presidência dos EUA, Hillary Clinton.

"Com as eleições americanas do ano que vem, Merkel pode perder seu título pela primeira vez desde 2010 para a única pessoa com a possibilidade credível e matemática de "liderar" o mundo", escreveu a Forbes. No entanto, mesmo que Clinton vença as prévias democratas, a eleição presidencial ocorrerá somente em novembro de 2016, ou seja, após a divulgação do ranking de 2016 das 100 mulheres mais poderosas do mundo.

Na sequência da lista, nas posições três a seis, vêm Melinda Gates, filantropista e fundadora da Fundação Bill & Melinda; a presidente do Banco Central do EUA (Federal Reserve), Janet Yellen; a executiva-chefe da General Motors, Mary Barra; e a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

Depois de Dilma, completam o Top 10 do ranking a diretora operacional do Facebook, Sheryl Sandberg; a executiva-chefe do YouTube, Susa Wojcicki; e a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.

EUA dominam ranking

A lista anual das 100 mulheres mais poderosas do mundo inclui líderes em oito categorias – tecnologia, política, negócios, finanças, mídia, entretenimento, filantropia e bilionárias. Geograficamente, os Estados Unidos dominam a lista com 59 mulheres – incluindo imigrantes.

Ainda há 18 mulheres da região da Ásia-Pacífico – encabeçada pela presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye, na 11ª colocação – 12 da Europa, quatro da América Latina e do Oriente Médio e três mulheres da África.

A metodologia utilizada pela Forbes para o ranking considera os quesitos dinheiro, presença na mídia e impacto, adequando essas variáveis às diferentes áreas de atuação. A lista de 2015 abrange oito chefes de Estado e uma rainha, que governam países com PIBs que somam 9,1 trilhões de dólares e possuem mais 600 milhões de habitantes.

Já as 24 CEOs presentes na lista comandam empresas que somam perto de 1 trilhão de dólares em receita anual. E as 15 bilionárias possuem uma fortuna de cerca de 75 bilhões de dólares.

PV/afp/ots/efe

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