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Dinamarca rejeita integração maior com UE

4 de dezembro de 2015

Em referendo, dinamarqueses se recusam a adotar algumas leis do bloco, incluindo legislação destinada a combate de crimes transnacionais. Premiê admite derrota. Não recebeu mais de 53% dos votos.

Cartaz da campanha do não em CopenhagueFoto: DW/M.Brabant

Em um referendo, os dinamarqueses rejeitaram nesta quinta-feira (03/12) propostas para adotar algumas leis vigentes na União Europeia (UE). A medida visava uma integração maior do país no bloco e incluía a permanência na Europol (agência policial europeia). O "não" recebeu 53,1% dos votos contra 46,9% do "sim".

"É um não claro. Respeito totalmente a decisão dos dinamarqueses", disse o primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, depois de fazer campanha pelo "sim". A votação contou com a participação de 72% dos eleitores.

A campanha pelo "não" foi liderada pelo eurocético Partido do Povo Dinamarquês, que possui a segunda maior bancada no Parlamento do país. "Os dinamarqueses estão dizendo sim para a cooperação, mas não para abdicar mais soberania para Bruxelas. Que noite fantástica", comemorou o líder do partido, Kristian Thulesen-Dahl.

No início da década de 1990, quando a União Europeia começou a transformação que resultaria em seu modelo atual, concessões foram feitas à Dinamarca, ao Reino Unido e à Irlanda para garantir suas participações no bloco. As isenções incluem leis específicas relativas à Justiça e a Assuntos Internos.

Em 1992, os dinamarqueses recusaram o tratado de Maastricht, que criou a UE nos moldes atuais, mas aprovaram um ano depois uma versão alternativa com exceções na política comum em quatro áreas, união monetária e econômica, defesa, cooperação policial e jurídica.

CN/rtr/afp/ap/lusa

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