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Rússia e Catar podem perder Copa 2018 e 2022

7 de junho de 2015

Domenico Scala, presidente da comissão de auditoria da Fifa, assegura à imprensa que, se houver provas de compra de votos, ambos os países podem perder o direito de sediar próximos Mundiais de futebol, em 2018 e 2022.

FIFA Rücktritt Blatter Domenico Scala
Domenico Scala preside comissão de auditoria da FifaFoto: Reuters/R. Sprich

Em entrevista ao jornal suíço SonntagsZeitung, o presidente da comissão de auditoria da Fifa, Domenico Scala, esclareceu mais uma vez neste domingo (07/06) as condições para que sejam revistas as concessões da Copa do Mundo de 2018 à Rússia e 2022 ao Catar.

"Caso haja provas de que a concessão só foi possível graças à compra de votos, então a escolha pode ser anulada. Até agora, estas provas não foram fornecidas", observou.

O suíço disse não ter conhecimento de investigações do Ministério Público contra o demissionário presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, no contexto das escolhas das sedes dos próximos Mundiais de Futebol ou do recente escândalo de corrupção.

"Não tenho nenhum conhecimento sobre investigações. Na condição de presidente da comissão de auditoria, a Fifa me informaria, caso soubesse de averiguações", explicou Scala.

Suas observações vêm em meio ao escândalo de corrupção envolvendo 14 dirigentes da Fifa e empresários do marketing esportivo, acusados pela Justiça dos EUA de participarem de um esquema de propinas que se estendeu pelos últimos 20 anos, totalizando 150 milhões de dólares em subornos.

O escândalo, que também envolve uma investigação suíça sobre as escolhas das sedes das Copas do Mundo em 2018 e 2022, na Rússia e no Catar, levou à renúncia de Blatter, na semana passada, somente quatro dias após sua reeleição para um quinto mandato.

Na última quinta-feira, o Reino Unido afirmou estar disposto a sediar a Copa do Mundo de 2022, caso a concessão venha a ser retirada do Catar, cuja escolha tem sido marca por constantes controvérsias.

Em abril, a Fifa descartara uma nova votação para as sedes dos Mundiais de 2018 e 2022, insistindo que os países-sede não seriam alterados.

CA/dpa/afp

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