1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Diretor-geral da AIEA chega a Teerã para negociar programa nuclear iraniano

21 de maio de 2012

Missão quer obter permissão para inspecionar a unidade militar de Parchin, suspeita de abrigar atividades nucleares. Visita ocorre às vésperas de nova rodada de negociações entre as potências ocidentais e o Irã.

Director General of the International Atomic Energy Agency, IAEA, Yukiya Amano of Japan speaks during a news conference after a meeting of the IAEA's board of governors at the International Center, in Vienna, Austria, on Monday, March 5, 2012. Amano spoke to the 35-nation IAEA board amid backdoor diplomatic maneuvering aimed at coming up with substantial joint pressure on Iran to end its nuclear defiance and address global concerns about its nuclear activities. (Foto:Ronald Zak/AP/dapd)
Yukiya Amano Generaldirektor Internationale Atomenergie-Organisation IAEOFoto: AP

Uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) chegou nesta segunda-feira (21/05) a Teerã para debater o polêmico programa nuclear do Irã.

O diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, e outros dois representantes da agência vão se encontrar com o negociador-chefe iraniano para assuntos nucleares, Said Jalili, e também com o ministro do Exterior, Ali Akbar Salehi.

A visita, a primeira ao Irã desde que Amano assumiu o cargo de diretor-geral da AIEA, em 2009, tem como finalidade chegar a um acordo com o Irã para a inspeção de lugares "suspeitos", incluindo o complexo militar de Parchin, no qual a agência relatou atividades suspeitas no passado.

O Irã não é obrigado a permitir a entrada de inspetores da AIEA em Parchin porque afirma que não há atividades nucleares no local. A permissão para inspecionar Parchin é um ponto central nas negociações. O Irã já negou a inspeção em visitas anteriores, apesar de ter permitido a entrada de inspetores internacionais em 2005.

AIEA e Irã já relataram progressos nas negociações em conversas preparatórias, na semana passada. Ao mesmo tempo em que expressa otimismo, Amano diz que não pode prever o que irá acontecer. "Estamos progredindo. Realmente acho que esta é a hora certa de chegar a um acordo."

A viagem de Amano, de apenas um dia, é significativa tanto para obter avanços na permissão de inspeção de Parchin como para as negociações que acontecerão nesta quarta-feira em Bagdá, entre Irã, Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha.

As seis potências mundiais vão tentar persuadir o Teerã a conter seu programa nuclear e, assim, aliviar as preocupações quanto ao uso de armas nucleares pelo governo iraniano. O Irã, por sua vez, quer acabar com as sanções dos Estados Unidos e da União Europeia às suas exportações de petróleo.

KR/ap/afp
Revisão: Alexandre Schossler

Pular a seção Mais sobre este assunto