Enquanto o drama do pleito presidencial americano avança para o terceiro dia, acusações e desinformação enchem as redes sociais, incluindo tuítes do presidente. Checagem de fatos da DW separa realidade de ficção.
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Boatos sobre o processo de apuração das urnas nos Estados Unidos ou supostos casos de irregularidades têm circulado freneticamente pelo Twitter. Alguns foram até tuitados e retuitados pelo presidente Donald Trump e seus familiares. A equipe de checagem de fatos da DW filtra os ruídos e mostra o que até agora se sabe – ou não –sobre esta apertada disputa eleitoral.
1- Observadores das apurações sendo barrados?
Boato:
Copiando uma manchete do veículo de mídia de extrema direita Breitbart, Trump tuitou que havia caos, janelas tapadas e observadores barrados no local de contagem dos votos postais em Detroit, Michigan. O artigo incluía vídeos de apuradores cobrindo janelas, enquanto transeuntes do lado de fora tentavam acompanhar a contagem.
Fato:
A polícia realmente repeliu multidões que batiam nas portas e janelas do local de contagem em Detroit, gritando: "Parem a contagem!"
O que o artigo do Breitbart não menciona, porém, é que as autoridades eleitorais determinaram que os cidadãos não podiam entrar na sala por questões de capacidade. Cada facção podia ter 134 observadores para monitorar e criticar o processo de apuração, mas esse número foi excedido quando os funcionários contavam os votos dos residentes de Detroit. Além do contingente limitado de observadores republicanos, democratas e apartidários, também estavam presentes jornalistas e advogados.
"A monitoração das eleições é regulada pela lei estatal, mas alguns estados entregam a decisão às autoridades eleitorais", explica o relatório preliminar da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) sobre as eleições de 2020 nos Estados Unidos, publicado em 4 de novembro, e prossegue: "Devido à pandemia de covid-19, autoridades eleitorais de diversas jurisdições limitaram o número de observadores permitidos."
O jornal Detroit Free Press cita diversos advogados segundo os quais os problemas começaram quando opositores republicanos intimidaram os funcionários, tirando suas máscaras, aproximando-se demasiado e agredindo-os verbalmente, inclusive instando-os a suspender a contagem porque a equipe de campanha trumpista haveria aberto um processo. A DW não pôde verificar se os advogados eram independentes ou representavam um partido político.
Às 17h56 (hora local, 19h56 em Brasília) da quarta-feira, a agência Associated Press declarou o candidato democrata, o ex-vice-presidente Joe Biden, vencedor no estado de Michigan.
2. Misteriosos 23.722
Boato:
Entre os adeptos de Trump circula o boato que Biden teria recebido 23.722 votos unânimes numa leva de votos da Filadélfia. O filho de Trump Donald Jr. também retuitou essa mensagem.
Fato:
Os votos da Pensilvânia ainda estão sendo contados, e no momento da presente publicação não apresentava um vencedor definido do pleito presidencial. A plausibilidade da afirmativa também é questionada por gente que não pertence nem ao Partido Democrata, nem ao Republicano.
A origem da cifra em questão parece ser um tuíte do site agregador de dados de jornalismo e pesquisas de opinião FiveThirtyEight, de propriedade da emissora ABC News. Por volta das 22h00 (na Europa Central, 16h00 em Brasília) de 4 de novembro, o serviço de notícias divulgou que uma leva de 23.722 votos contados de Filadélfia fora "toda para Biden". Portanto, o atual presidente republicano teria ficado com zero.
A checagem da DW examinou os resultados de todas as seções que haviam encerrado suas apurações até o momento desta publicação, totalizando 98% das cédulas. Em oito das 1.665 seções, Biden recebeu todos os votos, somando 1.286. Acrescentando os 426 das outras quatro seções em que Trump não recebeu nenhum voto, chega-se a 1.712 votos, bem abaixo dos 23.722 alegados.
Uma explicação possível é as cédulas terem sido agrupadas durante a contagem, e assim só foram relatados os votos para o candidato democrata. A FiveThirtyEight ainda não se manifestou à consulta da DW sobre a origem do polêmico número.
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3. "Sharpiegate"
Boato:
O filho de Trump Eric retuitou uma afirmativa de que nas áreas republicanas os votantes teriam recebido canetas hidrocor (Sharpie, nos EUA) para que seus votos fossem invalidados.
Fato:
Segundo uma teoria de conspiração, as cédulas marcadas com canetas de ponta de feltro seriam inválidas, por não serem legíveis pelas máquinas de apuração. No entanto, os funcionários teriam especificamente fornecido marcadores hidrográficos aos eleitores de Trump.
As autoridades do Arizona asseguram tratar-se de uma alegação inteiramente falsa, e que os votos marcados com canetas hidrográficas também serão computados. Citada pelo jornal New York Times, a secretária de Estado do Arizona, Katie Hobbs, disse terem sido tomadas medidas para assegurar que manchas e tinta borrada não invalidassem os votos.
Segundo funcionários eleitorais, os marcadores de ponta fina foram expressamente escolhidos por serem a tinta que seca mais rápido, prevenindo borrões nas cédulas.
4. Giuliani vê fraudes postais
Boato:
Rudy Giuliani, advogado de Trump, declarou a uma multidão na Filadélfia, em 4 de novembro: "Nem um único republicano pôde ver nenhuma dessas cédulas postais. Se depender do que sabemos, elas poderiam ser enviadas de Marte. Ou poderiam ser do Comitê Nacional Democrata [DNC]. Joe Biden pode ter votado 50 vezes, até onde sabemos, ou 5 mil! Essas cédulas podem ser de Camden. A Filadélfia, infelizmente – e estou dizendo isso da minha própria cidade – tem reputação de fraudes eleitorais."
Fato:
Durante uma coletiva de imprensa, Giuliani afirmou, sem fornecer provas, que os observadores estavam sendo mantidos a 6 a 9 metros de distância das urnas. Segundo o site do governo da Pensilvânia, contudo, as normas de saúde e segurança ditadas pela covid-19 requerem que os voluntários se mantenham a 1,80 metro dos demais presentes.
Além disso, quem vota pelo correio, seja Biden ou qualquer outro cidadão, não pode apresentar um número ilimitado de cédulas, pois deve se registrar e só tem direito a um voto. Diversos estudos atestam que fraudes são raras nos pleitos americanos.
O professor Justin Levitt, da Escola de Direito Loyola, só computou 31 casos de fraude entre os anos 2000 e 2014, nos quais foram entregues um total de mais de 1 bilhão de votos. "Continuei procurando, e agora cheguei a uns 45 incidentes plausíveis em mais de 1,5 bilhão de cédulas, portanto a taxa ficou mais ou menos a mesma. É realmente muito, muito raro. É mais frequente americanos serem mortos por relâmpagos."
Observadores eleitorais independentes tampouco encontraram indícios de votos de Marte, do DNC, ou mesmo de eleitores mortos, como afirmou o advogado de Trump, sem apresentar quaisquer provas.
O mês de novembro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Michele Tantussi/REUTERS
Desmatamento anual na Amazônia bate novo recorde
O desmatamento na Amazônia entre agosto de 2019 e julho de 2020 atingiu o maior patamar em mais de uma década. Foram 11.088 km² de devastação, a maior taxa registrada desde 2008, segundo dados divulgados pelo Inpe. Os números superaram o já alto índice registrado no período anterior, que havia sido de 10.129 km², e representam um aumento de 9,5% em relação aos dados do ano passado. (30/11)
Foto: Marcelo Sayao/efe/epa/dpa/picture-alliance
"Elefante mais solitário do mundo" é transferido para santuário
Kaavan, o "elefante mais solitário do mundo", foi transferido de avião para um santuário no Camboja após anos de maus-tratos num jardim zoológico em Islamabad, no Paquistão, na sequência de uma campanha liderada pela cantora americana Cher. A cantora chegou a Islamabad na semana passada para ficar com o elefante de 35 anos, desencadeando uma campanha pela transferência do animal. (29/11)
Foto: Aamir Qureshi/AFP/Getty Images
Franceses contra violência policial
Milhares de franceses saíram às ruas contra um projeto de lei que pode criminalizar a divulgação de ações da polícia. A maioria dos manifestantes marchou pacificamente, com cartazes que denunciavam a brutalidade policial, após novo caso de violência contra homem negro. Em Paris, houve confrontos com forças de segurança, que chegaram a lançar gás lacrimogêneo contra os manifestantes. (28/11)
Foto: Olivier Corsan/MAXPPP/dpa/picture alliance
Alemanha supera 1 milhão de casos de covid-19
A Alemanha superou a marca de 1 milhão de casos de infecção pelo novo coronavírus, no mesmo dia em que mais um recorde de mortes por covid-19 foi estabelecido, com o registro de 426 óbitos. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Robert Koch (RKI), agência governamental alemã de controle e prevenção de doenças infecciosas, já foram contabilizadas 15.586 mortes causadas pela doença. (27/11)
Foto: Rupert Oberhäuser/picture alliance
Merkel defende medidas contra covid-19
A chanceler federal Angela Merkel afirmou, perante o Bundestag (Parlamento), que a taxa de infecção pelo novo coronavírus continua muito elevada na Alemanha e um afrouxamento das restrições impostas para conter a pandemia não seria uma atitude responsável. "Se formos esperar até as UTIs estarem cheias, aí seria tarde demais", afirmou. (26/11)
Foto: Tobias Schwarz/AFP
Maradona morre aos 60 anos
O ex-jogador argentino Diego Maradona, maior ídolo da história do futebol do país sul-americano, morreu aos 60 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa na cidade de Tigre, ao norte de Buenos Aires. Após um longo histórico de problemas de saúde, ele vinha se recuperando de uma cirurgia na cabeça. A Argentina declarou três dias de luto nacional por conta de sua morte. (25/11)
Foto: Carlo Fumagalli/AP Photo/picture alliance
ONU alerta contra racismo no Brasil
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos condenou o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, ocorrido num supermercado Carrefour em Porto Alegre, como "deplorável" e uma triste amostra do racismo estrutural que aflige o Brasil. A entidade pediu reformas urgentes para combater a discriminação racial persistente no país, e que o governo reconheça o problema do racismo. (24/11)
Foto: Diego Vara/Reuters
Perdão ao peru
O peru Corn se salvou do forno após receber "perdão" do presidente dos Estados Unidos, numa tradição que ocorre anualmente pelo Dia de Ação de Graças. "É um dia especial para os perus, não muito bom para a maioria", disse Donald Trump, durante cerimônia em que o mandatário "perdoa" uma dessas aves destinadas a serem consumidas como prato principal no feriado americano. (24/11)
Foto: Kevin Dietsch/UPI Photo/imago images
Trump autoriza transição de governo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, orientou seu governo a cooperar com a equipe de transição de Joe Biden, embora continue se recusando a reconhecer a derrota nas eleições. O republicano deu seu aval após a Administração de Serviços Gerais (GSA), agência governamental, confirmar Biden como "aparente vencedor" do pleito, abrindo caminho para o início da transição na Casa Branca. (23/11)
Foto: Susan Walsh/AP/picture alliance
Coloridos e distanciados
O kitesurf é classificado como um esporte "de pouco contato", e portanto permitido em tempos de coronavírus. Sorte para os surfistas de ambos os sexos em Sankt Ording, no Mar do Norte. E para os espectadores, cujos olhares podem vagar entre as ondas no mar e as coloridas pipas gigantes no céu. (22/11)
Foto: Georg Wendt/dpa/picture alliance
Bolsonaro refuta debate racial após morte em supermercado
Em meio à comoção provocada pela assassinato de um homem negro em um supermercado de Porto Alegre, Jair Bolsonaro usou uma linguagem típica de teóricos da conspiração para denunciar o que chamou de tentativa em curso de gerar tensões raciais artificiais no Brasil. No mesmo dia, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi enterrado. Parentes e amigos pediram justiça durante o funeral. (21/11)
Foto: Andre Borges/dpa/picture-alliance
Mourão diz que não existe racismo no Brasil
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou no Dia da Consciência Negra que não existe racismo no Brasil. A declaração foi dada quando ele comentou a morte de negro, que foi espancado por seguranças no estacionamento de um supermercado Carrefour. "Para mim no Brasil não existe racismo. Isso é uma coisa que querem importar, isso não existe aqui", ressaltou Mourão. (20/11)
Foto: Getty Images/AFP/N. Almeida
Pompeo visita colônia israelense na Cisjordânia ocupada
Mike Pompeo se tornou o primeiro secretário de Estado americano a visitar um assentamento israelense na Cisjordânia ocupada. Ele ainda visitou as Colinas de Golã, território sírio anexado por Israel. Ele não se reuniu com nenhum líder palestino nesta viagem. (19/11)
Foto: Patrick Semansky/Pool/AP/picture alliance
EUA abrem caminho para retorno do Boeing 737 MAX aos céus
Reguladores dos EUA autorizaram o retorno do Boeing 737 MAX aos céus, quase dois anos depois de ordenarem que todos os modelos ficassem em terra, devido a dois acidentes que deixaram 346 mortos em cinco meses. O modelo, porém, não voltará a voar de forma imediata em todo o mundo, já que as autoridades do setor aéreo de outros países ainda devem realizar suas próprias certificações. (18/11)
Foto: Reuters/L. Wasson
Polícia detém suspeitos de roubo espetacular em museu alemão
A polícia alemã prendeu três suspeitos de participação no roubo do museu Grünes Gewölbe, em Dresden. As prisões aconteceram durante uma operação em grande escala com foco no bairro de Neukölln, em Berlim. O Grünes Gewölbe abriga uma das coleções mais importantes de joias antigas da Europa. Os itens furtados em 2019 eram de grande valor cultural e descritos como de importância inestimável. (17/11)
Foto: Robert Michael/dpa/picture alliance
Empresa anuncia vacina para covid com eficácia de 94,5%
A companhia americana de biotecnologia Moderna anunciou que sua vacina contra a covid-19, ainda em teste, mostrou ter 94,5% de eficácia, de acordo com os primeiros resultados de um ensaio com mais de 30 mil participantes. O estudo continua, e a Moderna reconhece que a taxa de proteção pode ainda mudar à medida que mais infecções por covid-19 vão sendo detectadas e adicionadas aos cálculos. (16/11)
Foto: H. Pennink/AP Photo/picture-alliance
Pressionado, presidente do Peru renuncia
Cinco dias após assumir o cargo, o presidente do Peru, Manuel Merino, anunciou sua renúncia, pressionado pelos maiores protestos em décadas no país. Mas ele disse que agiu dentro da lei quando foi empossado como chefe de Estado menos de uma semana antes, apesar de manifestantes sugerirem que o Congresso encenou um golpe parlamentar ao retirar do poder o então presidente Martín Vizcarra. (15/11)
Foto: Luka Gonzales/AFP/Getty Images
"Manda o vírus embora!"
A cidade alemã de Engelskirchen abre todos os anos uma filial dos correios de Natal, para responder às cartas enviadas ao Christkind (Menino Jesus), encarregado de realizar os desejos infantis em diversos países da Europa. Já chegaram milhares de cartas, muitas pedindo para que o coronavírus vá embora. Ou para poder passar as festas com os avós, como todos os anos. (14/11)
Foto: Oliver Berg/dpa/picture alliance
Cinco anos após massacre do Bataclan
Na noite de 13 novembro de 2015, homens armados mataram 130 pessoas a tiros e em ataques suicidas em Paris. Noventa delas foram assassinadas no Bataclan durante um show de uma banda de rock. Na capital francesa, homenagens marcaram os cinco anos da tragédia. Desde 2015, ataques jihadistas mataram mais de 250 pessoas no país e deixaram milhares com cicatrizes físicas e psicológicas. (13/11)
Foto: Christophe Archambault/REUTERS
UE apresenta estratégia em prol dos direitos LGBT+
A Comissão Europeia revelou um plano para melhorar a situação dos direitos dos gays, lésbicas, transgêneros, não binários, queer e intersexuais, após uma série de enfrentamentos com alguns países do bloco que adotam políticas contrárias a esses grupos. O plano para os próximos cinco anos prevê apoio legal e financeiro e medidas para apoiar o direito das famílias LGBT+ de terem filhos. (12/11)
Foto: imago/IPON
Itália supera 1 milhão de casos de covid-19
A Itália, um dos países europeus mais golpeados pela primeira onda da pandemia, acumula 1.028.424 de infecções pelo coronavírus Sars-Cov-2. Na luta contra a doença, o governo em Roma dividiu o país em três zonas de risco: amarelo, laranja e vermelho, e endureceu ainda mais as medidas preventivas em algumas das 20 regiões italianas. (11/11)
Foto: Antonio Calanni/dpa/picture alliance
UE acerta acordo para garantir vacina
A Comissão Europeia concluiu as negociações com a alemã BioNTech e a americana Pfizer para garantir à Europa doses da promissora vacina experimental contra o coronavírus elaborada em conjunto pelos dois laboratórios. Todos os 27 países terão acesso simultâneo às primeiras entregas, que devem ser distribuídas de acordo com o tamanho da população. Só a Alemanha receberá 100 milhões de doses. (10/11)
Foto: SvenSimon/picture alliance
Morales volta à Bolívia
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales voltou ao país natal, após ficar cerca de um ano exilado na Argentina. Seu retorno ocorreu um dia depois da posse do esquerdista Luis Arce, que marcou a volta ao poder do Movimento ao Socialismo (MAS). Após renunciar no ano passado acusado de fraude eleitoral, Morales deixou o país. O ex-presidente sempre negou as acusações. (09/11)
Foto: Gianni Bulacio/AP Photo/picture alliance
Luis Arce toma posse na Bolívia
Luis Arce tomou posse como novo presidente da Bolívia, marcando o retorno do Movimento ao Socialismo (MAS), partido do ex-presidente Evo Morales, ao poder. Em seu discurso, o novo presidente adotou um tom conciliador, disse que governará para todos e se absteve de mencionar seu mentor político, Morales, que, pressionado por militares, deixou a presidência boliviana há um ano. (08/11)
Foto: AFP
Vitória de Biden
Após uma das campanhas eleitorais mais tensas e tumultuadas das últimas décadas, o democrata Joe Biden venceu a disputa pelo cargo mais poderoso do mundo. Após quatro dias consecutivos de contagem de votos, ele superou a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral dos Estados Unidos, depois de conquistar a vitória na Pensilvânia, segundo projeções da imprensa americana. (07/11)
Foto: Drew Angerer/Getty Images
Mutação do coronavírus na Dinamarca
Uma mutação do coronavírus originada em visons infectou 214 pessoas na Dinamarca, segundo o Statens Serum Institut (SSI), centro de referência para doenças infecciosas no país. Para tentar conter o avanço da mutação, o governo anunciou um lockdown de quatro semanas que afeta os cerca de 280 mil habitantes da região da Jutlândia do Norte. Além disso, até 17 milhões de visons serão abatidos. (06/11)
Apuração nos EUA continua, ainda sem um vencedor claro
A contagem de votos nos Estados Unidos seguiu por mais um dia, com disputas acirradas nos estados da Geórgia, Nevada e Pensilvânia. O democrata Joe Biden continuou à frente na contagem de votos no colégio eleitoral, ficando próximo de conquistar a Presidência. Acuado, Donald Trump repetiu acusações infundadas de fraude eleitoral. (05/11)
Foto: Joe skipper/REUTERS
Suspense na apuração de votos nos EUA
A apuração da eleição presidencial americana seguiu sem um vencedor definido um dia após o pleito. O dia terminou com o democrata Joe Biden com vantagem na quantidade de votos. O presidente Donald Trump, acuado, partiu para a via da judicialização, pedindo que a contagem fosse barrada em três estados e pedindo recontagens. (04/11)
Foto: Kevin Lamarque/Reuters
Americanos escolhem seu próximo presidente
Os Estados Unidos chegaram ao fim de uma campanha à Presidência com uma pandemia como pano de fundo, uma votação antecipada sem precedentes e o temor de que a polarização possa escalar em violência. Ao longo do dia, o republicano Donald Trump e o desafiante democrata Joe Biden fizeram seus últimos esforços para conquistar eleitores. (03/11)
Foto: Karen Harrigan/The NEWS and SENTINEL/Xinhua News Agency/picture alliance
Alunos franceses prestam homenagem a professor decapitado
Alunos e professores de escolas de toda a França fizeram um minuto de silêncio em memória de Samuel Paty, o professor que foi decapitado em meados de outubro após mostrar uma caricatura do profeta islâmico Maomé em sala de aula. Os alunos franceses ficaram em silêncio exatamente às 11h. Estudantes e professores refletiram ainda sobre direitos e deveres em uma democracia. (02/11)
Foto: Lionel Bonaventure/AFP/Getty Images
Donald Trump vai para o lixo
O museu de cera Madame Tussauds de Berlim colocou a estátua do presidente dos Estados Unidos dentro de uma lixeira a poucos dias das eleições presidenciais nos EUA, em 3 de novembro. Foto publicada pelo museu no Instagram mostra o boneco de cera rodeado de sacos de lixo e tuítes ficcionais em papelão, com as frases "Você está demitido", "Fake News!" e "Eu amo Berlim". (01/11)