Três semanas após show que terminou tragicamente, banda americana retorna à casa de espetáculos para homenagear vítimas dos atentados em Paris. Grupo se apresentava quando terroristas invadiram o local.
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A banda americana Eagles of Death Metal voltou nesta terça-feira (08/12) ao Bataclan, o local do maior ataque da série de atentados terroristas em Paris no dia 13 de novembro. Somente na casa de espetáculos, 89 pessoas morreram.
Com lágrimas nos olhos, os integrantes do grupo depositaram flores em frente ao Bataclan em homenagem às vítimas da tragédia. A banda foi aplaudida por pessoas que acompanhavam o momento da visita na Boulevard Voltaire.
A visita emocionou os presentes. A parisiense Corinne disse que a dor permanece em quem foi atingido pelos ataques. "Nos sentimos muito tristes. É muito desperdício, muitos jovens que apenas queriam se divertir morreram."
Já Bendjouaa Mansouri conta que perdeu dois colegas no ataque ao Bataclan. "É tocante, penso em todos que morreram aqui, e isso me choca horrivelmente."
Três semanas depois dos ataques, o Eagles of Death Metal retornou também aos palcos da capital francesa nesta segunda-feira para uma participação especial no show do U2, na AccorHotels Arena. "Não nos resta nada a não ser apresentar-lhes algumas pessoas cujas vidas serão parte de Paris para sempre", disse Bono Vox, vocalista do U2, ao anunciar a banda convidada.
O Eagles of Death Metal estava na sexta canção quando três terroristas invadiram o Bataclan atirando, deixando um saldo final de 89 mortos e dezenas de feridos, em 13 de novembro. O show estava esgotado e 1.500 pessoas encontravam-se no clube.
A banda afirmou que gostaria de tocar na reabertura do Bataclan. Os donos da casa de espetáculo disseram que esperam reabrir o local até o final do próximo ano.
CN/rtr/ap
Imagens do terror em Paris
Mais de 120 pessoas foram vítimas do terrorismo na noite de 13 de novembro de 2015 na capital francesa. Confira imagens de uma noite que vai mudar o mundo.
Foto: Reuters/Ch. Hartman
Primeiras notícias
O jogo amistoso entre Alemanha e França ainda estava em andamento quando as primeiras notícias de tiros e explosões apareceram na televisão.
Foto: picture-alliance/dpa
Medo nas ruas
As notícias espalharam o medo entre as pessoas que aproveitavam uma noite de temperatura agradável na capital francesa. Autoridades pediram à população para que não deixassem suas residências.
Foto: picture-alliance/dpa
Cenário da barbárie
A sala de espetáculos Bataclan foi invadida por forças de segurança, que libertaram reféns por volta da 1h. Cerca de 1.500 pessoas estavam reunidas para um show de rock.
Foto: Reuters/C. Hartmann
Reação imediata do presidente
François Hollande se dirigiu à população francesa ainda na noite dos atentados. Pouco antes, ele havia deixado o Stade de France, onde assistia ao amistoso entre França e Alemanha. Hollande falou em atentados terroristas sem precedentes.
Foto: Reuters
Torcedores no gramado
Os torcedores inicialmente não puderam deixar o Stade de France e se dirigiram para o gramado.
Foto: Getty Images/AFP/M. Alexandre
Atiradores estão mortos
Os atentados aconteceram simultaneamente em seis pontos de Paris e aparentemente foram executados por oito terroristas. Segundo a polícia, sete deles cometeram suicídio e um foi morto por policiais.
Foto: Getty Images/K. Tribouillard
O medo dos sobreviventes
O número de vítimas pode subir ainda mais, pois há um grande número de feridos. Nas ruas, o medo é visível nos rostos das pessoas.
Foto: Getty Images/AFP/M. Bureau
Segurança reforçada
A segurança foi reforçada em diversas instituições francesas pelo mundo, como no consulado de Nova York.
Foto: Getty Images/S. Platt
Solidariedade mundial
O One World Trade Center, em Nova York, coloriu a antena no alto do prédio com as cores nacionais da França. Em todo o mundo, líderes expressaram solidariedade.