1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Economia grega registra crescimento inesperado

13 de agosto de 2015

PIB da Grécia tem alta de 0,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Na comparação anual, crescimento é de 1,4%. Números mostram que Grécia não entrou em recessão, como previsto anteriormente.

Turistas na ilha de Creta, um dos principais destinos da Grécia. Turismo é um dos pilares da economia do paísFoto: picture-alliance/dpa/A. Lander

A economia grega inesperadamente cresceu 0,8% no segundo trimestre, afirmou a agência nacional de estatísticas da Grécia (Elstat) nesta quinta-feira (13/08). Na comparação anual, a alta foi de 1,4% em relação ao período compreendido entre abril e junho de 2014.

Ainda segundo a Elstat, a economia grega registrou uma estagnação plena – nem crescimento, nem queda – no primeiro trimestre deste ano, em vez da contração de 0,2% anunciada previamente. Os números mostram que o país não entrou em recessão em 2015, como se pensava anteriormente.

A Elstat não forneceu detalhes sobre quais setores impulsionaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), mas o economista Nikos Magginas, do Banco Nacional da Grécia, disse à agência de notícias Reuters que turismo, produção industrial e consumo mostraram "especial invulnerabilidade".

A economia grega emergiu de uma recessão de seis anos em 2014, mas a agitação política causou nova queda, de 0,2%, no último trimestre do ano passado.

No entanto, os efeitos potencialmente nocivos da imposição de controle de capitais e do fechamento dos bancos por três semanas, em fins de junho, não estão incluídos nos números apresentados nesta quinta-feira e podem muito bem ser uma razão para uma futura contração econômica.

Os números positivos sobre a economia grega vem num momento em que o parlamento grego se prepara para votar o terceiro pacote internacional de resgate financeiro, de aproximadamente 86 bilhões de euros. Atenas precisa urgentemente de dinheiro para evitar o calote de uma dívida de 3,4 bilhões de euros com o Banco Central Europeu, que vence em 20 de agosto.

A decisão parlamentar deve sair ainda nesta quinta-feira. Caso aprovado, o pacote será então analisado pelos ministros das Finanças da zona do euro nesta sexta-feira, em Bruxelas.

PV/rtr/afp

Pular a seção Mais sobre este assunto