1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW
Arquitetura

Egito reabre sinagoga do século 14 em Alexandria

11 de janeiro de 2020

Espaço passou por restauração. Obra faz parte de política de recuperação da herança cultural e religiosa do país para promover a indústria do turismo, além de ser um sinal de tolerância.

Interior da sinagoga Eliyahu Hanavi, em Alexandria.
Obra de revitalização custou 6,2 milhões de dólaresFoto: Reuters/M. Abd El Ghany

O Egito reabriu nesta sexta-feira (10/01) uma sinagoga do século 14 que foi restaurada em Alexandria. A restauração faz parte da política de recuperação de sua rica herança cultural e religiosa, além de ser um sinal de tolerância no país de maioria muçulmana.

A sinagoga é a maior das duas existentes em Alexandria. Eliyahu Hanavi possui vitrais verdes e violetas e imponentes colunas de mármore. A reforma começou em 2016, depois do colapso do telhado.

Construída em 1354, a sinagoga foi bombardeada durante a invasão francesa do Egito, por Napoleão Bonaparte em 1798, ficando fortemente danificada. Em 1850, um novo edifício foi construído sobre o original.

A obra de revitalização custou 6,2 milhões de dólares, cerca de 25,3 milhões de reais, segundo a imprensa egípcia. De acordo com autoridades a restauração incluiu a fachada, a decoração e o sistema de iluminação.

"A restauração da sinagoga envia uma mensagem ao mundo enfatizando que o Egito está interessado na sua herança islâmica, copta e judaica", afirmou o diretor do museu da Biblioteca de Alexandria, Hussein Abdel-Baseer.

Nos últimos anos, o Egito tem investido na reforma de muitas relíquias de diferentes períodos na busca por revitalizar a indústria do turismo, uma das principais fontes de renda do país.

A cidade de Alexandria chegou a abrigar no passado 40 mil judeus, mas atualmente restam poucos deles no país. O Egito foi o primeiro país árabe a assinar um tratado de paz com Israel em 1979.

CN/dpa/afp

______________

A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube 
App | Instagram | Newsletter

Pular a seção Mais sobre este assunto
Pular a seção Manchete

Manchete

Pular a seção Outros temas em destaque