Elvira Nabiullina, a mulher forte de Putin no Banco Central
Ashutosh Pandey
29 de abril de 2022
Com experiência em crises, Nabiullina é considerada uma tecnocrata eficaz. Mas analistas apontam que ela manchou sua reputação ao permanecer na direção do BC russo e sustentar a máquina de guerra de Putin.
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Quando escolheu se vestir toda de preto para sua primeira aparição pública, poucos dias após a invasão da Ucrânia pela Rússia, Elvira Nabiullina provocou uma onda de especulações. A cor da roupa da presidente do Banco Central russo normalmente não teria sido motivo de discussão se não fosse a mulher que a vestia.
Nabiullina, uma aliada próxima do presidente russo, Vladimir Putin, é conhecida por exemplificar suas opiniões sobre a economia e a política do Banco Central por meio de roupas e broches, assim como fazia a ex-secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright. Um broche no formato de ave simbolizava a chegada do inverno e o congelamento das taxas de juros, um em forma de "V" significava que uma recuperação econômica estava em curso.
O traje da economista de 58 anos, foi amplamente interpretado como um gesto de luto. No entanto as opiniões estavam divididas sobre o motivo exato do luto: por causa da morte da economia russa devido a algumas das mais duras sanções ocidentais, da população da Ucrânia ou do fim da política monetária convencional que lhe trouxe aclamação global? Alguns viram a cor da vestimenta como uma maneira de expressar sua desaprovação à guerra de Putin, que desalojou milhões de habitantes e destruiu várias cidades ucranianas.
"Eu não vi nenhum broche. Então, não era hora para qualquer tipo de gestos lúdicos ou dicas para o mercado. Foi apenas muito sóbrio, um reflexo dos tempos trágicos", disse Tatiana Orlova, economista especializada em mercados emergentes na consultoria Oxford Economics.
Semanas depois, a respeitada presidente do Banco Central teria oferecido sua renúncia enquanto a guerra na Ucrânia se arrastava. Putin disse para ela continuar e a nomeou para um novo mandato de cinco anos. Ele precisava mais do que nunca das habilidades de "apagar incêndios" de sua assessora, para lidar com as consequências econômicas da guerra.
"Eu não gostaria de estar no lugar dela neste momento. Ela vai ter que limpar a bagunça", comentou Orlova em entrevista à DW. "A economia russa mergulhou numa recessão que provavelmente vai ser muito profunda. Ela será uma das principais responsáveis pelas decisões políticas dos próximos anos."
"Tecnocrata eficaz"
Nabiullina tem ampla experiência com crises. Ela é creditada por conduzir a economia russa através de uma série de choques, desde que assumiu a chefia do Banco Central da Rússia, em 2013. Entre os vários desafios estavam as sanções ocidentais contra Moscou após a anexação da Crimeia.
Ela foi elogiada por sua determinação firme em reprimir a corrupção no setor bancário russo: centenas de licenças foram retiradas, inclusive de instituições consideradas intocáveis até então, cortando quase pela metade o número de bancos russos, para cerca de 500.
Como o rublo despencou em relação ao dólar em 2014, em meio à queda dos preços do petróleo e às sanções ocidentais, Nabiullina elevou as taxas de juros para 17,5% e adotou o regime de câmbio flutuante para a moeda russa.
Sua política monetária conservadora, que ajudou o país a retomar o crescimento e reduzir a inflação, lhe rendeu elogios em todo o mundo. Periódicos ocidentais como Euromoney e The Banker a elogiaram como uma das melhores formuladoras de políticas monetárias do mundo.
"Acho que Elvira Nabiullina é uma tecnocrata eficaz, mas ainda faz parte do sistema de Putin", disse Maximilian Hess, um especialista em Rússia do Instituto de Pesquisa em Política Externa, de Londres. "E no sistema de Putin, o trabalho de um tecnocrata não é fazer o que é melhor para a população russa, mas fazer o que é melhor para o sistema do presidente russo."
O sistema bancário russo continua atormentado pela corrupção e empréstimos ruins. Várias instituições com baixo desempenho seguem bancadas pelo de financiamento estatal, que muitas vezes ainda é canalizado para outros lugares.
"Ela fez o que era fácil e nunca assumiu realmente interesses pessoais ou abordou os problemas da cleptocracia e dinheiro sujo, porque não podia e, obviamente, isso poderia ofender Putin", comentou Timothy Ash, estrategista de mercados emergentes da consultoria BlueBay Asset Management. "Portanto, de certa forma, era também apenas uma fachada para o regime."
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Uma liberal no círculo íntimo de Putin
Nabiullina é uma rara autoridade em Moscou. O pai era motorista, e a mãe trabalhava como gerente numa fábrica. Amante da poesia e da ópera francesas, ela se formou em economia pela Universidade Estatal de Moscou.
Ela se tornou a primeira mulher a chefiar o Banco Central de um país do G8 em 2013, antes da suspensão da Rússia do grupo de países ricos, devido à anexação da Crimeia. Antes, atuou como conselheira econômica de Putin, cargo que assumiu após um período como ministra da Economia e do Comércio.
"Até agora, acho que Putin se importava que ela fosse respeitada no Ocidente. Ele a via como não motivada pelo mesmo tipo de corrupção voraz e interesses partidários que existiam em grande parte dos círculos da elite russa", disse Hess. "Ele a via como alguém competente e que poderia nomear para fazer o melhor trabalho em prol de seu interesse."
Nabiullina é frequentemente elogiada como comunicadora eficaz, por sua capacidade de explicar conceitos macroeconômicos complexos com uma linguagem relativamente simples e compreensível até mesmo para os russos comuns.
"Os pequenos truques de guarda-roupa fazem parte do seu estilo de comunicação, apenas para tornar a mensagem mais compreensível não apenas para os analistas, mas também para o público em geral", contou Orlova.
No auge da pandemia, em 2020, quando o governo pediu que a população se autoisolasse, Nabiullina usou um broche em forma de casa. Ele foi seguido por um broche de pombo quando anunciou um corte na taxa de juros, para enfatizar sua postura conciliadora. Um broche no formato de um botão de pausa significou um congelamento dos cortes das taxas de juros, e um de falcão simbolizou taxas mais altas.
Com sua fala tranquila, Nabiullina tem sido vista como uma liberal no funcionalismo de Moscou e é frequentemente criticada por conselheiros e legisladores linha-dura por suas políticas. Mas, com a decisão de permanecer no cargo, as percepções estão mudando: ela foi alvo de sanções de Canadá e Austrália por suas ligações estreitas com o regime russo.
"A decisão de não desistir do cargo sugere que ela não é tão liberal quanto se pensava", disse Ash. "No fim das contas, ao permanecer, ela está ajudando Putin a sustentar a guerra na Ucrânia, e seu legado será prejudicado."
Tarefa desafiadora para Nabiullina
Nabiullina inicia em junho seu terceiro mandato de cinco anos, que promete ser o período mais desafiador de sua carreira no Banco Central. Atingida por várias rodadas de sanções, a economia russa deve encolher 8,5% em 2022, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI) – a contração mais acentuada em décadas. A inflação acelerou para o nível mais alto em quase 20 anos.
O Banco Central russo respondeu aumentando as taxas de juros e introduzindo controles de capital para sustentar artificialmente o rublo, que atingiu recordes negativos em relação ao dólar após o início da invasão da Ucrânia.
Nabiullina, que nos últimos anos ajudou a construir a estratégia apelidada de "Fortaleza Rússia", para atenuar o impacto das sanções ocidentais, tem que lidar agora com sanções que congelaram grande parte das reservas estrangeiras de 630 bilhões de dólares do Banco Central, o que limita severamente sua capacidade de lidar com a crise econômica.
Os problemas de Nabiullina poderão ser agravados ainda por novas restrições à energia russa, a maior fonte de receita do país – algo que está sendo debatido na União Europeia, de longe a maior compradora de energia russa.
"Ela é a melhor pessoa para lidar com a crise atual. Eu gostaria que a Rússia tivesse alguém tão competente quanto ela como presidente", frisou Orlova. "Ela terá muito trabalho pela frente. Será um período extremamente desafiador em sua carreira."
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.