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Em mensagem de Ano Novo, Merkel diz que futuro da Alemanha depende do euro

31 de dezembro de 2013

Chanceler federal usa tradicional discurso para defender União Europeia, afirma que progresso em seu país só será alcançado com a superação da crise no bloco e pede que Estados-membros permaneçam unidos.

Foto: David Gannon/AFP/Getty Images

Em sua tradicional mensagem de Ano Novo, a chanceler federal alemã Angela Merkel aproveitou esta terça-feira (31/12) para fazer uma defesa ferrenha da União Europeia e disse que o futuro dos alemães está condicionado ao sucesso do bloco econômico.

Segundo Merkel, o destino da Alemanha está tão entrelaçado com o da União Europeia que é fundamental chegar a respostas sobre como resolver de forma permanente a crise da dívida soberana na zona do euro.

"Todos nós sabemos que o progresso do nosso país depende como nunca da realização de progressos na Europa e da superação permanente da crise da dívida soberana", afirmou Merkel, em discurso transmitido em rede nacional.

A chefe de governo lembrou que as eleições europeias, marcadas para maio, coincidirão com o centenário do início da Primeira Guerra; com os 75 anos do começo da Segunda Guerra e com o 25º aniversário da queda do Muro de Berlim – "o princípio do fim da divisão da Alemanha e da Europa", afirmou.

"Isso demonstra mais uma vez o quanto podemos conseguir se confiarmos um no outro e permanecemos juntos", completou Merkel.

Finanças e energia

Apesar da crise, a Alemanha, maior economia da União Europeia, desfrutou de um crescimento sustentado e uma tendência de baixa no desemprego nos últimos anos, em forte contraste frente a seus parceiros do euro. No entanto, muitos alemães questionam a ajuda financeira aos países endividados.

No campo interno, a chanceler federal, reeleita neste ano para um terceiro mandato, aproveitou para lembrar os desafios que a Alemanha enfrentará em 2014, entre eles, o de continuar trabalhando para melhorar o equilíbrio orçamentário e completar a transição da energia nuclear e de combustíveis fósseis para uma maior participação de energia renovável.

"O mais importante para mim é que colocamos nossas finanças em ordem para as gerações futuras e que triunfamos com a transformação energética", afirmou. "Há muito trabalho pela frente para que a Alemanha siga forte no futuro também."

A Alemanha se esforçou para reduzir o déficit orçamentário durante a última década. Espera-se que as contas do país estejam equilibradas entre 2013 e 2015, e que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha um superávit de 0,5% entre 2016 e 2017.

RPR/dpa/efe/rtr

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