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Empresas alemãs aplicaram 37 bilhões de euros em pesquisa

(ns)28 de março de 2002

A Alemanha já não está entre os líderes mundiais em gastos em pesquisa e desenvolvimento, mas vem recuperando terreno desde 1997.

Laboratório da Basf em LudwigshafenFoto: AP

Embora a situação econômica na Alemanha não fosse das melhores no ano passado, as empresas alemãs nunca investiram tanto em pesquisa e desenvolvimento. Seus gastos no setor aumentaram 4% para 37 bilhões de euros, expôs a ministra da Ciência e Tecnologia, Edelgard Bulmahn. Ela apresentou, quarta-feira (27), em Berlim, o relatório Sobre a capacidade tecnológica de concorrência da Alemanha em 2001.

O avanço ficou por conta dos grandes grupos com mais de 500 funcionários, principalmente nas áreas de farmacologia e biotecnologia, técnica de comunicações, eletrônica e indústria automobilística.

Suécia e Finlândia na frente - Na comparação internacional a Alemanha, que esteve entre os líderes nos anos 90, perdeu terreno. Hoje são a Suécia e Finlândia que investem a maior porcentagem do PIB em pesquisa e tecnologia. O Japão, Suíça e EUA também estão entre os primeiros. A Alemanha vem recuperando terreno desde 1997.

O que as firmas investem em tecnologia de ponta se faz notar no mercado de trabalho. Desde 1997, surgiram 90 mil empregos nos setores econômicos que mais recursos destinaram a pesquisa e desenvolvimento. A mola propulsora nesse processo foi a forte demanda de produtos alemães no exterior, principalmente da indústria farmacêutica. Um maior número ainda de empregos gerou a prestação de serviços que dependem de conhecimento de ponta: 400 mil, no período de 1998 a 2000.

No tocante a patentes, a Alemanha mantém a liderança na Europa. No ano passado, foram registradas 127 mil no país, o que corresponde a um aumento de 15%.

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