Equipamentos móveis exigem mais memória de dados
19 de março de 2002Os cartões CompactFlash e SmartMedia dominam cerca de 80% do segmento de minimemórias. Os 20% restantes são partilhados pelo Sony Memory Stick, MultiMedia Cards e o Microdrive da IBM. Por pressão da indústria, futuramente, pelo menos na área de áudio, meios com mecanismos de proteção contra cópias ilegais ganharão mais significado.
As memórias de semicondutores baseadas em flash diferem em vários pontos das tradicionais memórias magnéticas. Elas permitem endereçar e ler bytes isolados. Os dados, porém, só podem ser gravados e apagados em bloco. Além disso, não é possível sobrescrevê-los. Em cada alteração, o bloco precisa ser completamente apagado e, em seguida, reescrito. O acesso aos dados é bem mais rápido do que nas memórias de semicondutores dinâmicos. As memórias flash chegam a desenvolver velocidades de 100 ns, mas a sua vida útil limita-se à cerca de 100 mil ciclos de gravação e apagamento. Suas principais vantagens são a capacidade de resistência contra choques e vibrações bem como o baixo consumo de energia.
As predominantes tecnologias CompactFlash e SmartMedia diferem profundamente na estrutura interna. Nos CompactFlash Cards, a eletrônica de comando está instalada no cartão; nos SmartMedia Cards ela está montada no interior da câmara ou no MP3-Player. A principal vantagem dos meios com circuitos de comando integrados é que a memória e o controle sempre combinam. Cartões de memórias com maior capacidade de armazenamento, posteriormente lançados no mercado, podem ser usados sem problemas em qualquer câmara. Já com os SmartMedia Cards, ocorrem problemas neste caso. O sistema operacional da câmara gerencia a memória e, com isso, freqüentemente a câmara não reconhece as novas capacidades do cartão. A única solução é providenciar um upgrade do software, junto ao fabricante do equipamento.